segunda-feira, 30 de março de 2009

UMA PEDRA; UM DILEMA: AVANÇAR OU RECUAR

Havia uma pedra no caminho. Não uma pedra comum, mas uma pedra especial. E Jesus aproveita, mesmo com o coração apertado pela momentânea perda, diz: "Tirai a pedra". Às vezes, as pedras ou obstáculos são para o nosso crescimento espiritual. Quando Jesus deu a ordem, em João 11.39, Ele estava nos dizendo que para alcançarmos as bênçãos de Deus, primeiro teríamos de fazer a nossa parte, com nosso esforço pessoal então quando nossa força não bastar o Senhor estará ali, pronto a nos ajudar a superar nossos limites.

É muito fácil para nós, simples mortais, atribuir a Deus todas as tarefas a nós destinadas. Não abrimos mão de iniciar um projeto com nosso próprio esforço, sem primeiro querer que o Senhor dê o primeiro passo.Consultar o Senhor antes de agirmos é primordial, mas querer que Ele resolva tudo para nós está fora de cogitação. Esquecemo-nos que o Senhor exalta aquele que vai, onde Ele enviar, confiando somente na fé: Sabendoque cada passo que der, estará sendo guardado debaixo de sua Sombra. Não foi assim com Abraão? Por uma ordem do Senhor, saiu do meio do seu povo e foi a um lugar que não conhecia.

Tirar a pedra significa muito mais que uma decisão. Significa renuncia. Significa deixar para trás todos os nossos desejos pessoais e já que somos nova criatura, não temos que deixar que o velho homem reine em nós.O inimigo de nossas almas ronda ao derredor em busca de uma oportunidade para nos derrubar. E nós, temos de estar alertas para não dar munição ao adversário.

Tirar a pedra é limpar o terreno espiritual e se apresentar diante do Senhor de cara limpa. Será que chegaremos lá? Porque não é só uma pedra: É uma pedreira! Vejam: Pedra da malícia, pedra da indiferença, pedra da inveja, pedra da fofoca, pedra do adultério, pedra da gula, pedra da imoralidade, pedra do falso pudor, pedra da mentira, pedra do falso testemunho, pedra de injúria, pedra da desconfiança, pedra da falta de amor, pedra do ciúme, pedra, pedra, pedra... E por aí vai. São tantas que na primeira pedra, desistimos de continuar e voltamos ao ponto de partida. É dificil escolher fazer o bem. Está na nossa natureza querer fazer o mal. O apóstolo Paulo nos fala sobre isso em sua carta, Rm 7.15-25

Porque o que faço, não o aprovo, pois o que quero, isso não faço; mas o que aborreço, isso faço. E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. De maneira que, agora, já não sou eu que faço isso, mas o pecado que habita em mim. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e, com efeito, o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem. Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, esse faço. Ora, se eu faço o que não quero já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim. Acho, então, essa lei em mim: que, quando quero fazer o bem, o mal está comigo. Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus. Mas vejo nos meus membros outra lei que batalha no meu entendimento e me prende debaixo da lei do pecado que está nos meus membros. Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo dessa morte? Dou graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. Assim que eu mesmo, com o entendimento, sirvo à lei de Deus, mas com a carne, à lei do pecado.”

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