quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

SANTIFICAÇÃO OU PROFANAÇÃO


A normalidade que aparente vivemos, para alguns de nós é terrivel. Em quase 50 anos a sociedade brasileira mudou drásticamente.No fim da década de 60 aquela geração estava em uma encruzilhada.

Nunca falou-se tanto em sexo, drogas e liberdade de ideias. Para muitos, os anos 60 foram o inicío da liberdade social, moral e emocional. Para outros o começo do fim; o fim de tudo o que era bom, do senso de moral mais puro, do pudor e da ética.

A geração de 60 contribuiu com a criação de uma geração desculturalizada e letárgica das décadas posteriores ( a outra parte coube a ditadura). Os jovens daquela época criaram uma cultura que influênciou e influência ainda hoje. Não há valores éticos a serem definidos ou defendidos. Virtudes como o amor se resumiu ao sexo livre e casual, o respeito aos pais, avós, tios e irmãos sumiram do mapa.

As reuniões familiares acontece entorno das novelas, filmes e seriados.Nossa geração cultua pessoas destrutivas e imorais (idolos como Cazuza, Cassia Eller entre outros).Os relacionamentos são agressivos e possessivos.O romance entre casais acabou; pois demonstrá-lo é careta, fidelidade virou utopia.

Amamos nossos amigos e irmãos em Cristos, enquanto há reciprocidade. Não perdoamos um deslize, um vacilo. Gostaria apenas de saber, se voce cortaria o seu pé quando ele tropeça e lhe faz cair? Não. Voce não faria isso. Mas com aquele ser humano, cheio de falhas assim como todos nós somos, não existe misericórdia de nossa parte, muito menos compreensão.

Santidade se exerce quando amamos quem nós fere, quem era, quem vacila, sem abandona-los no erro. Não é aceitar seu erro, mas corrigir a ponto de fazê-lo detestar a possibilidade de novo erro. Deus, o Santo Todo Poderoso, sabe de nossas fraquezas (Sl 103.4), mas ele é santo, quer nós restaurar ao estado original quando éramos semelhantes a Ele, quanto tinhamos o caráter Divino em nossas vidas.

A profanação que se vive hoje, nos transforma em homens mesquinhos que esquecem da realidade e da potencia divina em nossas vidas. Assim é chegada a hora da geração que busca ao Senhor ( Sl 24.6) se levantar e fazer distinção daquilo que realmente é santo do que é profano, ajudar a sociedade a resgatar valores. Minha oração é que deixemos de ser muletas para carregar feridos e nós tornarmos homens e mulheres que ministram a cura e tornam doentes e pessoas sãs.

Até mais

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