sábado, 12 de novembro de 2016

Mariana - Rio Doce - Agonia-26-10-16

 Mais uma vez estamos à beira de outra tragédia. O estouro da barragem de Fundão em Mariana, que matou 19 pessoas, destruiu várias cidades e dizimou o Rio doce, novamente ameaça. Enquanto todos ficam de braços cruzados, a tragédia se anuncia como um fantasma permanente na vida das pessoas. Não apenas os ribeirinhos foram afetados, mas toda a nação sofre com esse sinistro que foi o maior acontecido no mundo, com respeito às mineradoras.  O desastre mexeu com uma das economias mais rentáveis e imprescindíveis dos municípios por onde passa o rio. Centenas de pessoas que dependem do pescado foram prejudicadas e, não só os pescadores, mas o comércio também foi afetado.
Destruir um rio é destruir vidas. Quando olhamos para o rio doce, chegamos à triste conclusão de que ele não se recuperará nessa geração e nem na próxima, isso na opinião dos mais otimistas. O quadro é trágico, mas todos agem como se não tivesse a menor importância e nem ligam para o sofrimento alheio. Afinal, não é o bolso deles que está em perigo... A cena de um rio, outrora vivo e esplendoroso, com centenas de peixes mortos boiando em meio à lama, chocou, não só  a nós os capixabas, mas todo o país e também o mundo. Hoje assistimos espantados que nenhuma ação concreta está sendo feita para estancar a ganância. O que vemos é decretação e mais decretação de multas que parecem não surtir nenhum efeito conclusivo. Daqui a pouco a mineradora volta a operar, trazendo mais riscos à população que está sendo alocada em outro assentamento.
Se empresas que cometem crimes ambientais fossem embargadas e impedidas de funcionar, outras não iriam pelo mesmo caminho destruindo a natureza e destruindo vidas. O que impede essa ação é o assédio do dinheiro que antes de cegar o entendimento, enchem os olhos cobiçosos. Até parece que ficam torcendo para acontecer tais coisas para encher os cofres públicos de money: Dinheiro no bolso, dane-se os outros.

A barragem de Fundão ainda está escoando lama e prestes a estourar novamente. Basta apenas uma chuva torrencial na região. Se isso acontecer, todos os planos à longo prazo estarão perdidos e o rio doce... Nunca mais.

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Lágrimas de amor - Jesus chorou-João 11.35

 Algumas pessoas imaginam um Jesus austero, um Jesus sisudo, um Jesus sempre pronto a castigar, distante...  O nosso Jesus é sim rígido no que diz respeito à santidade e ao pecado, mas acima de tudo, carrega em si a nossa humanidade, pois carregando as nossas dores e fraquezas, sentiu na pele o nosso sofrimento, sentiu na pele o nosso horror e se colocou numa cruz por nossos pecados. O nosso amado Mestre está sempre perto, bem do nosso lado prestando atenção em todos os detalhes, vendo as nossas ansiedades, nos confortando nos momentos em que pensamos até em desistir... E quão triste Ele fica quando deixamos a Casa do Pai... Por isso, quando chorou estava antevendo como seríamos, qual seria o nosso comportamento com nossos irmãos da fé, quando o clima fica um pouco conturbado. Muitas vezes, não suportando a dor, vem a tristeza e o choro. E Ele está sempre perto escutando as nossas lágrimas e colhendo-as... Quando alguém chora, o coração está se derretendo de tanta tristeza... A alma está de tal maneira triste que se desmancha em lágrimas... Tantas coisas deixaram o coração do mestre pesaroso, por isso chorou. Chorou de tristeza por Jerusalém, pois ao entrar na cidade “viu” o seu cerco e a sua destruição anos depois e pelas almas que pereceriam, (no ano 70 da era cristã, no cerco da cidade pelos soldados romanos). Chorou também pelo sacrifício que estava prestes a passar pela humanidade, para livrar do cativeiro do pecado o homem pecador e, selar definitivamente na cruz a nossa dívida (Cl. 2.14). Chorou por aqueles que ali estavam bajulando-O nos dias bons e que na hora do perigo O abandonariam. Ele sabia que O abandonariam. Chorou silenciosamente pelos que o negariam... Chorou com a alma. As lágrimas caíram sorrateiras, silenciosas... E o Pai escutou. Ouviu aquelas gotas silenciosas e o confortou. Não passou D’Ele o cálice, mas o confortou. Uma lágrima, por mais silenciosa que seja Ele ouve. E pega essas gotículas minúsculas e transforma em diamantes preciosos. Jesus chorou por Lázaro, seu amigo de longa data, por mim, por você... Chorou, ao olhar pelos séculos adiante, e ver-nos rebeldes e relutantes em aceitá-lo. Chorou porque, sendo enfermos espirituais, esnobamos a sua presença em nós. Chorou por nós que O aceitariam e O negariam no primeiro momento de aflição.  Derramou as lágrimas no passado por um povo para quem estendera as mãos constantemente e esse povo lhe virou as costas. Um povo tirado da escravidão, pequeno, pobre e sem perspectiva de nada, se não fora o Senhor, não existiria. (Mas, mesmo assim ainda existe uma esperança para eles). Chorou pelas vidas futuras que o trocariam, não por trinta dinheiros, mas por um prato de lentilhas, a saber, as drogas e seus derivados, a prostituição e suas mazelas, os vícios e suas doenças... Tudo isso O fizeram entristecer. Tudo isso tocou o Seu coração fazendo-O derramar as lágrimas, pois as lágrimas traduzem o que vai à alma. Jesus sentiu o nosso coração, as nossas dores e angústias e se desmanchou.  Foram lágrimas benditas, as lágrimas de Jesus.
Que o Senhor os abençoe abundantemente
Amém!!!


quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego-Rm 1.16-04-06-2016


O evangelho de Nosso senhor Jesus Cristo é poderoso, pois através dele muitas almas alcançam a salvação e muitas enfermidades são curadas, muitas vezes até durante a pregação da palavra.  O mundo está imerso no pecado e, por isso, carente de ouvir as boas novas do evangelho. Creio que se todos os crentes se juntassem numa só força e propósito muitas almas se salvariam, mas muitos se acovardam. Falta-lhes a cosmovisão que tinha o apóstolo Paulo. Falta mais fé, pois bastava apenas um clamor sincero e o inimigo de nossas almas cairia por terra. Na guerra têm os que vão e os que ficam atrás. Nenhum é mais importante que o outro. Os que estão à frente da batalha correm tanto perigo quantos os que ficam na retaguarda. O ataque inimigo é feroz do mesmo jeito e intensidade.  Não podemos ir todos e, os que ficam que fiquem em oração, vigilantes em todo o tempo que os outros estiverem no campo de batalha. Lembram-se de Moisés na batalha contra os amalequitas? Enquanto Israel lutava, onde estava o líder dos hebreus? Porventura não estava no cimo do Monte com os braços erguidos ao céu clamando ao Senhor? Quando ele cansava e deixava os braços cairem, Israel era suplantado. Quando erguia novamente, o povo de Deus ganhava alento. Foi preciso Hur e Aarão suster seus braços levantados pra que o povo do Senhor ganhasse a guerra. Que isso quer dizer?  Quer dizer que a união no clamor, na intercessão faz um efeito tremendo.  Não fosse a ajuda providencial de Hur e Aarão a história do povo de Deus seria outra. Se imaginássemos o que éramos antes de conhecer essas boas novas, correríamos a levá-las aos que necessitam de cura, conforto e salvação. O homem estava perdido, num mundo devastado pelo pecado, mas o Senhor teve misericórdia e o levantou do pó da terra e fez nova criatura.  A busca de Deus pelo homem pecador começou com o envio de Abraão, tirando-o do meio do seu povo para levá-lo a uma terra desconhecida. Com esse gesto, o nosso Deus nos fez vislumbrar, através do patriarca, um mundo novo. Um mundo diferente. Mas, com a indiferença de Israel o Senhor voltou os olhos para nós os gentios. E o evangelho, regado com muitas lágrimas, sendo a expressão da graça de Deus manifestada em Jesus Cristo, nos alcançou através dos apóstolos. E o apóstolo Paulo, enviado pelo Espírito Santo, não sentiu vergonha desse evangelho e o expandiu pelos quatro cantos do mundo antigo. Mas, muitos cristãos, diferentes dele, tinham e têm vergonha do evangelho. Alguns se escondem nele para alcançar vantagens. Mas, por esse mesmo evangelho, o amado servo do Senhor foi açoitado, humilhado, passou fome, frio, acusações, privações... E nem assim calou a sua voz. Levou-a por muitos lugares distantes, bem longe, para tirar da escravidão vidas preciosas, mesmo que para isso, tivesse que ser preso. E, através de sua prisão, ganhou muitas almas para o Reino de Deus, creio até que muito mais do que quando estava livre.  Muitos ainda se esquivam de ouvir os sermões e o apóstolo disse bem em suas palavras, inspiradas pelo Espírito Santo: “O deus deste século cegou o seu entendimento...” Cegando-lhes o entendimento, tira também o discernimento espiritual com filosofias descabidas e falsos ensinamentos fazendo-os crer que podem tudo. O antagonismo entre a fé e a razão é imenso. A fé diz para crer somente, independente das circunstâncias. Já a razão, questiona e põe milhares de obstáculos entre uma questão e outra, preferindo ficar do lado da ciência. O evangelho de Cristo tem o poder de deitar no chão todas as razões e as retóricas dos que se dizem inteligentes, dos que se dizem sábios, pois a visão dos que se dizem especiais nada é senão pura ilusão. Pois a visão abre a mente para o entendimento. Satanás sabendo disso e, o sabe muito bem, cegou o entendimento dos homens para que eles não enxergassem as verdades do evangelho, pois sabendo a verdade alcançam a liberdade de espírito. Assim como Paulo, não devemos ter vergonha do evangelho, pois esse mesmo evangelho penetrou em nossas entranhas como lanças embravecidas, espadas frementes, flechas ensandecidas, serrotes furiosos e outras ferramentas empunhadas por mãos de loucos endemoniados. Ceifaram a vida dos mártires que levaram as mensagens divinas por lugares distantes, sem ter a certeza que voltariam. E muitos não voltaram, pois foram covardemente martirizados. Nós fazemos parte de um povo vitorioso, pois o nosso Deus é Vitorioso. Cada um de nós tem uma tarefa no corpo de Cristo. Cada membro do nosso corpo tem uma função, mas todos em conjunto transformam a obra do Senhor em uma máquina maravilhosa. Um braço sozinho pode alguma coisa? Ou a mão, o pé, os olhos, os rins, o fígado... ? O conjunto de órgãos faz o corpo funcionar e a união dos crentes faz a noiva de Cristo triunfar. E cada um, desempenhando o papel que lhe couber na obra, fará a diferença.
Que o Senhor os abençoe abundantemente,
Amém!!!


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terça-feira, 14 de junho de 2016

Digo, pois: porventura, rejeitou Deus o seu povo? De modo nenhum! Porque também sou israelita, da descendência de Abraão, da tribo de Benjamim. Rm. 11. 1 (07/12/2014

  Durante muitos anos o Senhor guiou o povo de Israel como um pai leva o seu filho pela mão direita, livrando-o dos perigos que porventura aparecessem no caminho.  Não poucas vezes, interferiu na história do povo para preservá-los. Ao sair do cativeiro egípcio, abriu o Mar Vermelho, para que Faraó não o aniquilasse e conseguiram atravessar o mar em seco chegando do outro lado. Ainda que o Senhor não houvesse dado a lei, eles tinham os ensinamentos orais de Abraão e Jacó, pois, naquela época a condição primordial para a salvação era a fé e através das escrituras orais, pois antes de Moisés não havia nada escrito, o povo cria pelo ouvir as histórias contadas pelos seus anciãos. Apesar da rebeldia, e tantos judeus rebeldes pelo mundo, Deus continua levando o seu povo no coração e a própria Palavra afirma que ele e somente ele, o povo de Israel, é a menina dos Seus olhos e nada e nem ninguém pode destruí-lo.  Olhando para a história vemos que muitos tentaram lançar mão de Israel, mas, Deus, com braço forte o fez ficar de pé, mesmo no cativeiro. Israel é um povo formado por Deus, e assim que acontecer o arrebatamento da igreja de Cristo, Deus se voltará para Israel e os judeus se voltarão para Deus e muitos serão redimidos e se reconciliarão com Ele. E todo aquele que se voltar contra o Seu povo amado será aniquilado, pois Ele mesmo afirmou: “Eu farei de ti uma grande nação; abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome; e tu, sê uma bênção. Abençoarei aos que te abençoarem, e amaldiçoarei àquele que te amaldiçoar; e em ti serão benditas todas as famílias da terra” GÊNESIS 12:2-3. Essas palavras foram proferidas para Abraão, o primeiro judeu na face da terra.  Mas, por extensão a todos os que vieram após ele. E hoje, apesar das perseguições, apesar das maldições proferidas por alguns governantes que desconhecem as Escrituras, o povo de Israel continua debaixo das mãos do Senhor dos Exércitos. É um povo pequeno, insignificante aos olhos do mundo, mas que venceu guerras impossíveis e de modo inacreditável: A Guerra dos 6 dias, contra Egito, Síria, Jordânia, apoiados por Kuwait, Arábia, Argélia e Sudão é uma dessas   e foi vencida em 132 horas. Ocorreu entre 05 e 10 de junho de 1967, e foi a mais consistente resposta árabe à fundação do Estado de Israel, apesar do estado sionista ter saído como grande vencedor. A mão de Deus sustenta Israel e o defende de todas as articulações que os seus inimigos arquitetam. Independente do número de integrantes, Israel vence os seus adversários como um homem.  Ele não rejeitou e nunca rejeitará o Seu povo tirado do Egito com braço forte. Desde a destruição de Jerusalém pelo General Tito, Israel não teve sossego. Foram dispersos pelo mundo, perseguidos, aprisionados, acusados de crimes que não cometeram, queimados em fogueira e, uma leva aniquilada nos campos de concentração nazistas. É um povo que sofre, agoniza, dobra, mas não se quebra. E no devido tempo, o próprio Senhor o restaurará.
Que o Senhor os abençoe abundantemente
Amém!!!


domingo, 5 de junho de 2016

Guarda o teu pé, quando entrares na Casa de deus; e inclina-te mais a ouvir do que a oferecer sacrifícios de tolos, pois não sabem que fazem mal. (Ecl. 5. 1)-05/06/2016

 No Velho Testamento, havia uma reverência tremenda quando o povo se aproximava da Tenda da congregação... Só em se aproximar já havia reverência. O povo se apresentava com o coração contrito, pois sabia que o Senhor iria falar. E estava pronto para ouvir. Guardar o pé... Diz respeito à postura, o respeito, o modo como vamos nos apresentar ao Senhor, como vamos nos comportar no interior do Templo. Hoje, é comum, enquanto os trabalhos são realizados, observarmos pessoas andando, crianças correndo, brincadeiras de jogar papéis uns nos outros, conversas paralelas e o pior, ou melhor, para completar: Celulares tocando aqui e acolá, pessoas navegando nas redes sociais durante o culto... Sem contar as vestes, que são um verdadeiro carnaval, não se prima pela elegância da compostura cristã. Vez ou outra alguém chama a atenção, mas depois, vai deixando “rolar” até não sei quando. Aí eu pergunto: Em casa é do mesmo jeito? O comportamento, quando visitamos amigos é assim? Deixamos as coisas bagunçadas do mesmo jeito? Porque, o comportamento fora de casa demonstra o comportamento restrito ao lar. A igreja é uma extensão do lar ou o lar é uma extensão da igreja? Se igreja significa “chamados para fora”, quer dizer que é uma reunião de pessoas que têm  famílias distintas e, portanto, se reúnem para adorar a Deus, sendo então o lar uma extensão da igreja. Agora, imagine você convidado para uma entrevista de emprego: Qual o seu comportamento diante da situação ansiosamente esperada? Hummm? Certamente vai se cuidar, na roupa, no asseio corporal, a postura correta no falar, ouvir muito e falar pouco, chegar no horário estipulado, tudo com a máxima reverência possível. Isso tudo para se apresentar diante de um mortal que tem uma certa ascensão sobre você. E diante de um Juiz? Não prestamos também reverência? Nas duas situações sabemos nos apresentar e nos comportar com temor. E diante de Deus? Não sabe se comportar na presença do Senhor, Criador de todas as coisas, inclusive você? No Velho testamento, por muito menos, milhares de israelitas morreram no deserto por não saber entrar diante do Seu Deus. Caíram no deserto por murmurar diante do Senhor. Mas, como estamos na dispensação da graça, achamos que podemos agir de qualquer maneira. O nosso Deus não mudou de maneira alguma. Ele continua o mesmo, hoje e sempre eternamente, nós é que “achamos” que podemos fazer o que bem quisermos. Achamos que ao apontar o nosso nariz em determinada direção, é ali que devemos ir e estar. À medida que avançamos no tempo, perdemos um pouco da nossa intimidade e reverência para com o Senhor. A ciência, isto é, o conhecimento se multiplica e o amor se esfria cada vez mais (Mt 24.12). Estamos perdendo de vista aquilo que aprendemos com os apóstolos do Senhor. Parece vivermos noutros tempos, onde cada um faz do jeito que bem entender sem prestar contas a quem quer que seja, como no tempo dos Juízes: Cada período sem juiz, a decadência espiritual tomava conta do Arraial Israelita. Tomara Deus que as coisas mudem, senão cairemos na mesmice daqueles tempos ou então, sei lá... Do jeito que está não pode ficar.
Que o Senhor os abençoe abundantemente.

Amém!!!

sábado, 4 de junho de 2016

Louvai ao Senhor, porque ele é bom, porque a sua benignidade é para sempre (Sl 107)- 18/04/2015.


Louvar ao Senhor significa adorá-lO em todos os momentos, render graças, estar em adoração constante. É um momento único. É um momento de intimidade com o Senhor. É o momento que deixamos o Senhor sentir o nosso coração, pois tocamos o Seu coração com o nosso louvor, com a nossa adoração. Muitas vezes durante uma oração, que não deixa de ser uma adoração, o servo (a) de Deus começa a se derramar em lágrimas, pois sente o tocar de Deus. É uma entrega total, sem comparação.  Mas o corre-corre da vida, que não é nenhuma desculpa para adorar ao Senhor, nos tira esse momento especial. Deixamos as coisas mundanas preencher o espaço que de direito pertence ao Senhor. Só lembramos-nos de adorá-lo quando a situação se inverte e ficamos à deriva. Quando vacilamos e começamos a esfriar e os problemas começam a aparecer. Esquecemos-nos de adorar, de louvar... Mesmo os pássaros quando cantam estão adorando, assim como a natureza. Já observaram o mar? Desde a criação até hoje, ele continua fazendo a vontade do Senhor.  Só o homem se esquece de louvar. Os salmos, lindos salmos, nos ensinam o caminho do louvor e a maneira de melhor O adorarmos: Com danças, cânticos, com palmas, instrumentos diversos... Tudo com muita alegria. Não existe só uma maneira especifica. Todas, com reverência, são válidas. Perdemos muito tempo escolhendo essa ou aquela maneira, se assim é melhor ou não... Louvar a Deus é a todo o momento: Adoramos com a nossa fala, nossos movimentos, nossos relacionamentos com os amigos, conhecido e irmãos, cantando, pregando, ensinando, absorvendo o aprendizado, estudando, trabalhando, orando... E até derramando lágrimas. Não podemos perder o alvo. O salmista nos instiga a louvar ao Senhor. Pela manhã, pelo dia, pela noite, na madrugada, pela semana, mês e anos prósperos de louvor em sua presença.  Por tudo o que nos fez e faz, pelas maravilhas que nos cercam... No caminho do trabalho, da escola, da reunião com os amigos, da praia... Enfim, não faltam oportunidades para se derramar diante do Senhor em adoração.  Tudo foi criado perfeitamente por Ele para que nós nos rendêssemos tão somente a Ele. E custa tão pouco diante do grande sacrifício da cruz!  Desde o início, Deus planejou tudo pensando no homem. Ele criou tudo para que o homem usufruísse da sua criação, pois Ele mesmo não precisava dela. Criou o universo, o sol e a lua, as estrelas e planetas.  Deu forma a terra e a encheu de árvores e animais... Para quem? Para Ele?  Não!!!  A nossa parte na criação é louvar e adorar ao Senhor, agradecendo a Ele o beneplácito do Seu amor.

Que o Senhor os abençoe abundantemente

Amém!!!

domingo, 3 de abril de 2016

A SABEDORIA DE DEUS PARA A SUA VIDA

Tu sempre mostraste grande amor por Davi, meu pai, teu servo, e ele era bom, fiel e honesto para contigo. Tu continuaste a mostrar a ele o teu grande e constante amor e lhe deste um filho que hoje governa no lugar dele.  Ó Senhor Deus, tu deixaste que eu ficasse como rei no lugar do meu pai, embora eu seja muito jovem e não saiba governar. Aqui estou eu no meio do povo que escolheste para ser teu, um povo que é tão numeroso, que nem pode ser contado. Portanto, dá-me sabedoria para que eu possa governar o teu povo com justiça e saber a diferença entre o bem e o mal. Se não for assim, como é que eu poderei governar este teu grande povo?  Deus gostou de Salomão ter pedido isso e disse: — Já que você pediu sabedoria para governar com justiça, em vez de pedir vida longa, ou riquezas, ou a morte dos seus inimigos, eu darei o que você pediu. Darei a você sabedoria e inteligência, como ninguém teve antes de você, nem terá depois. 1Rs 3,6-12-05/05/2015
Quando Salomão pediu sabedoria ao Senhor não estava pensando em si próprio. Salomão pensava no povo e em como poderia governá-los e consequentemente, ajudá-los. Em nenhum momento, Salomão se engrandeceu diante de Deus. Foi sincero e objetivo, primeiro enaltecendo o seu pai, Davi e o amor que o Senhor devotara a ele. O egoísmo não tinha lugar no coração de Salomão. Ali, o jovem Salomão buscava auxilio para o povo e não para si próprio. E o Senhor que sonda os nossos corações, viu que o seu coração era sincero, puro e lhe concedeu não só apenas uma sabedoria incomum, mas, também riqueza a qual não se viu jamais em qualquer homem na face da terra. O que vemos hoje nos cultos de oração são pessoas pedindo ao senhor sabedoria, mas em seu íntimo estão desejosos de outra coisa: Dinheiro, riqueza... “Senhor, dai-me a sabedoria de Salomão...” como se o Senhor não conhecesse os nossos corações... Quem é que estamos tentando enganar? Deus? Ah, meus amados, o Senhor não se submete ao homem. Ainda mais para lhe conceder de tal asneira! Nunca, nesses anos de crente, vi alguém pedir ao Senhor sabedoria, discernimento para dirigir o Seu povo... Nunca ouvi um crente interessado em ajudar o próximo sem interesse. Ajuda sim, mas com os olhos voltados para os seus bens materiais.  A mão do Senhor está cheiinha de bênçãos para nos dar. Basta pedir. Mas, peçamos com sabedoria. Peçamos pensando no bem comum do povo de Deus e não em seu próprio benefício.  Salomão usufruiu das bênçãos como Rei de Israel, porque era diferente dos seus irmãos. Era um homem de paz, diplomata como nunca houve, pois sabia como evitar um distúrbio internacional. Um verdadeiro pastor de Israel. Notemos que a Bíblia afirma que Deus gostou do pedido de Salomão. Deus se agrada quando pedimos coisas para abençoar outros e não a nós mesmos e o jovem rei, que poderia pedir o que quisesse para o seu próprio beneficio, não se apropriou dessa cortesia. Pediu apenas benção para abençoar. O povo era numeroso e ele sabia que simplesmente com algumas palavras inseguras de um jovem inseguro o efeito seria catastrófico. Todo o trabalho idealizado por seu pai estaria fadado ao fracasso. Todos os planos seriam nulos. Mas ele pediu uma coisa valiosa, um tesouro. Bem-aventurado o homem que acha a sabedoria, e a pessoa que encontra o entendimento, pois, a sabedoria é muito mais proveitosa que a prata, e o lucro que ela proporciona é maior que o acúmulo de ouro fino.…” (Pv 3. 13, 14). E olhando Deus para o seu coração e achando graça nele, concedeu não só o seu pedido, mas também riqueza tamanha que não houve e nem haverá outro igual. A igreja do Senhor, a igreja local, precisa com urgência que seus ministros e dirigentes clamem ao Senhor por sabedoria para que as apostasias não tomem conta dos corações das ovelhas. Assim como Salomão se preocupou com aquele povo no passado, o povo cristão da atualidade necessita de um pedido mais veemente por parte dos seus interlocutores. Mas, um pedido sem interesses embutidos no íntimo de suas almas. Um pedido vindo do fundo do coração. O povo cristão esta sendo enredado por ciladas armadas pelo inimigo de nossas almas e muitos pseudopastores não veem isso. Salomão se despojou de seu ego interior e... Quantos de nós estamos dispostos a nos despojar dos nossos...?  Ele, ao invés de pedir coisas de seu interesse, pediu para o povo. O mais importante de tudo ali não era o seu reino ou sua saúde, alimentação ou qualquer coisa, mas o bem estar e conhecimento do povo acerca do Senhor. Salomão é um exemplo a ser seguido, hoje mais que nunca.
Que o Senhor os abençoe abundantemente
Amém!!!





domingo, 27 de março de 2016

O Destino final dos mortos-19-03-2016



Os crentes salvos desde Abel, que dormiram no Senhor, ressuscitarão no momento do arrebatamento da Igreja e irão participar do Tribunal de Cristo para receber o galardão e das Bodas do Cordeiro. Essa é a primeira ressurreição, que começou com Cristo e terminará com os salvos mortos na Grande Tribulação e que entrarão no Milênio para reinar com Cristo. Esses estarão livres do julgamento do Trono Branco e serão reis e sacerdotes do Senhor. Os mortos de todos os tempos, desde Caim e o mortos durante o Milênio ressuscitarão e todos os que foram tentados por Satanás quando foi solto, após o Milênio, e não resistiram, serão julgados pelos anciãos do Trono Branco, juntamente com os que estiverem vivos (João não diz porque Deus libertou Satanás mais uma vez, porém faz parte do plano divino para julgar o mundo. Talvez a intenção seja expor aqueles que se rebelaram contra Deus em seu coração e confirmar aqueles que são verdadeiramente fiéis a Ele. Qualquer que seja a razão, a libertação de Satanás resultará na destruição final de todo mal(Ap. 20.12-15).  Para isso serão abertos os livros onde estão todos os seus feitos, bons e maus e serão julgados por suas más ações descritas nesses livros. Quem presidirá o Julgamento será o próprio Jesus Cristo, não mais como Advogado, mas como Juiz. Todos os incrédulos serão julgados e punidos de acordo com as obras que praticaram, pois durante a sua passagem pela terra, não demonstraram amor e compaixão pelo próximo. São os perversos de natureza, sem amor no coração, que vivem a vida com o objetivo único de fazer o mal e a perversidade para o outro e não atentaram para a salvação de suas almas. Todos, sem exceção terão de se apresentar diante do Senhor e receber D’Ele o veredicto final: “Apartai-vos de mim, que não vos conheço”. Esses serão jogados no Sheol onde permanecerão por toda a eternidade.  "A visão de João não permite áreas duvidosas no julgamento divino. Se, através da fé, não nos identificamos com Cristo e não o confessamos como Senhor, não haverá qualquer esperança, nenhuma segunda chance e nenhum outro apelo" (extraído da Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal).

sábado, 5 de março de 2016

Tudo fica nu e descoberto aos olhos de Dele. Hb 4. 13-17/08/2015


Diante de Deus somos frágeis, pequenos e sedentos da Sua graça. Ele nos conhece mesmo antes de nascermos e traçou os nossos passos segundo a Sua Soberana Vontade. Ainda que andemos desgarrados e soltos, Ele nos olha de perto e, como um pastor cuidando de suas ovelhas, nos busca com laços de amor e em nenhum momento desvia os Seus olhos de nós, por isso devemos andar diante D’Ele com temor e tremor. Quando estamos no interior do templo ficamos contristados, sentimo-nos no céu, e é assim que devemos continuar no nosso cotidiano. Às vezes somos rebeldes, às vezes santos...  Temos atitudes dúbias: Quando estamos fora do templo nos desnudamos da nossa falsa santidade e esquecemo-nos de tudo o que aprendemos na Casa de Deus. Lá do alto o Senhor nos observa. Ele conhece o nosso interior: O seu povo continua rebelde tanto quanto nos dias dos patriarcas. Será que vivendo assim alcançaremos a graça da salvação? Será que fingindo santidade alcançaremos misericórdia?  As situações são por demais estressantes e se não orarmos uns pelos outros nunca nos firmaremos de verdade, pois as orações alem de nos fortalecer, também dá forças     aquele que é o alvo da oração.  Diante de Deus estamos descobertos e nada que fizermos vai nos tornar mais aceitos por Ele do que já somos, por isso é de veraz importância que vivamos uma vida de honestidade diante D’Ele e dos homens. Nós andamos nessa vida de qualquer jeito e maneira, esquecendo-se que nós estamos aqui na terra, rastejando nossas dores e lamentações e, se não fôra as misericórdias do Senhor não viveríamos um segundo além. O escritor de Aos Hebreus coloca em nossos corações palavras de alerta, lembrando-nos do povo de Israel e da sua jornada no deserto. Na sua rebeldia, muitos caíram no deserto e não entraram no descanso do Senhor. Logo adiante, essa mesma rebeldia os levou ao cativeiro babilônico. E nós... ? O risco que corremos por nossa rebeldia não é um cativeiro em terras estranhas, com ídolos estranhos, mas a morte eterna longe de Deus e, consequentemente, lançados no inferno, que, diga-se de passagem, não foi criado para nós. Mas, nós, com o jeito que andamos vacilando nessa vida, com certeza estamos indo pra lá. E com nossos próprios pés!
 O Senhor os abençoe abundantemente.

Amém!!!

domingo, 24 de janeiro de 2016

A função do cajado e da vara-24/01/2016


Muito se fala sobre o cajado, mas muito cristão pouco ou quase nada sabe a respeito desse instrumento muito usado pelos pastores na Palestina. O cajado é um instrumento especial: Uma vara com um lado curvo igual a um gancho. Esse instrumento não é para espancar a ovelha. A função dele é, com o lado reto, conduzir a ovelha mansamente tocando-lhes nas patas de leve para que elas retornem ao seu caminho não se desviando e, com a outra extremidade, curva numa espécie de gancho, tirá-la de algum buraco ou vala que ela vier a cair.  Ele tem também a função de contenção dos ovinos, proporcionando bem estar animal, pois o cajado "estende" o braço do pastor em aproximadamente 1,5 metros, a mesma distância de zona de fuga dos ovinos, ou seja, quando o animal menos espera, o pastor já o conteve, diminuindo o estresse.
Por essa razão, a contenção do rebanho ovino jamais deve ser feita com laço ou similares, pois ocasiona grande estresse no rebanho e os animais ficarão mais ariscos. Alguns ministros, não sabendo discernir entre a vara e o cajado, optam por dar ao mesmo uma função que não existe. Na igreja, o pastor contemporâneo, tal qual o pastor de ovelhas, deve usar a vara com grande cuidado, mas nunca vacilar em defender a congregação ou hesitar em alertar os membros da aproximação do perigo.  Deve saber manejar o seu cajado com destreza: Tanto para socorrer um membro caído, fraco na fé, na disciplina e orientação pastoral, deve ser usado com suavidade para não ferir. A vara e o cajado são a Palavra e os dons que o capacitarão a apascentar o rebanho do Senhor. O Pr. que assim age verá a sua igreja fortalecida. Quanto a vara, os pastores de ovelhas a usam para verificar alguns parasitas ou espinho que porventura aderirem nos pelos dos animais. À tarde quando elas entram no aprisco, o pastor fica na entrada e, uma a uma pára perto dele e este verifica, passando a vara em seu pelo enquanto a mão mansamente vai deslizando para ver se há alguma ferida na pele do animal. É um trabalho meticuloso e paciente de todos os dias, ao cair a tarde. Ao ser analisada, e se tudo estiver normal, o animal segue tranquilamente para o seu lugar. Mas, se houver alguma anormalidade, o pastor coloca unguento nas feridas. Para isso, uma maleta com primeiros socorros é equipamento essencial do pastor. Elas o conhecem e sabem que perto dele estão bem guardadas e fora de perigo. O pastor da congregação não deve agir diferente na hora que a ovelha aparecer “ferida”, com algo no coração interferindo a comunhão com os demais membros e até mesmo com o próprio. Deve ter o discernimento, sabedoria e amor necessários para aconselhá-la não deixando que raízes de amargura finquem ramificações que viriam destruir interiormente a si mesmo e a outrem. O perigo são alguns pseudopregadores que não conhecem a diferença nem o uso, tanto do cajado quanto a vara e saem disparando sermões pesados e sem conteúdo. Que o Senhor Jesus os ajude e o Espírito Santo lhes dê entendimento e sabedoria para que muitos irmãos não saiam do templo magoados e tristes.
Que o Senhor os abençoe abundantemente.
Amém!!!


terça-feira, 12 de janeiro de 2016

  Lição 4 - Esteja Alerta e Vigilante, Jesus Voltará-24/01/2016 
 A vinda do Senhor será repentina. Num piscar de olhos e muitos irmãos que estão vivendo despreocupadamente como se não houvesse um final para as suas existências com certeza se arrependerão. Seus planejamentos são feitos visando um futuro à perder de vista. Não é pecado planejar. Jesus mesmo foi um grande organizador e estrategista e nos deixou ensinamentos de como planejar e se organizar e, mesmo quando Ele ensinava sobre a Sua vinda, estava nos ensinando a nos organizar como cristãos. A estória do ladrão que chega repentinamente e pega todos de surpresa era um desses ensinos. Se o cidadão não usar de estratégia tudo vai por água abaixo. Mas, hoje os estudos e as pregações atuais não atingem o âmago do ouvinte. As mensagens de púlpito estão mais preocupadas com o bem material deixando o lado espiritual sem proteção. E nós, deixamos as oportunidades de salvação que estão bem debaixo de nossos narizes e olhando para coisas que passam que nem fumaça. Nosso coração deve estar comprometido com as coisas do alto e descompromissado com o mundanismo, pois, o prazer carnal e visual tem deixado muitas almas na fila do inferno, porque não conseguem resistir ao Diabo e às suas ciladas. Hoje, muitos não oram nem vigiam. É sinal de que a principal meta na vida do crente está desprezada. E as escrituras nos alertam: "Orai sem cessar" (l Tess. 5.17).