domingo, 3 de abril de 2016

A SABEDORIA DE DEUS PARA A SUA VIDA

Tu sempre mostraste grande amor por Davi, meu pai, teu servo, e ele era bom, fiel e honesto para contigo. Tu continuaste a mostrar a ele o teu grande e constante amor e lhe deste um filho que hoje governa no lugar dele.  Ó Senhor Deus, tu deixaste que eu ficasse como rei no lugar do meu pai, embora eu seja muito jovem e não saiba governar. Aqui estou eu no meio do povo que escolheste para ser teu, um povo que é tão numeroso, que nem pode ser contado. Portanto, dá-me sabedoria para que eu possa governar o teu povo com justiça e saber a diferença entre o bem e o mal. Se não for assim, como é que eu poderei governar este teu grande povo?  Deus gostou de Salomão ter pedido isso e disse: — Já que você pediu sabedoria para governar com justiça, em vez de pedir vida longa, ou riquezas, ou a morte dos seus inimigos, eu darei o que você pediu. Darei a você sabedoria e inteligência, como ninguém teve antes de você, nem terá depois. 1Rs 3,6-12-05/05/2015
Quando Salomão pediu sabedoria ao Senhor não estava pensando em si próprio. Salomão pensava no povo e em como poderia governá-los e consequentemente, ajudá-los. Em nenhum momento, Salomão se engrandeceu diante de Deus. Foi sincero e objetivo, primeiro enaltecendo o seu pai, Davi e o amor que o Senhor devotara a ele. O egoísmo não tinha lugar no coração de Salomão. Ali, o jovem Salomão buscava auxilio para o povo e não para si próprio. E o Senhor que sonda os nossos corações, viu que o seu coração era sincero, puro e lhe concedeu não só apenas uma sabedoria incomum, mas, também riqueza a qual não se viu jamais em qualquer homem na face da terra. O que vemos hoje nos cultos de oração são pessoas pedindo ao senhor sabedoria, mas em seu íntimo estão desejosos de outra coisa: Dinheiro, riqueza... “Senhor, dai-me a sabedoria de Salomão...” como se o Senhor não conhecesse os nossos corações... Quem é que estamos tentando enganar? Deus? Ah, meus amados, o Senhor não se submete ao homem. Ainda mais para lhe conceder de tal asneira! Nunca, nesses anos de crente, vi alguém pedir ao Senhor sabedoria, discernimento para dirigir o Seu povo... Nunca ouvi um crente interessado em ajudar o próximo sem interesse. Ajuda sim, mas com os olhos voltados para os seus bens materiais.  A mão do Senhor está cheiinha de bênçãos para nos dar. Basta pedir. Mas, peçamos com sabedoria. Peçamos pensando no bem comum do povo de Deus e não em seu próprio benefício.  Salomão usufruiu das bênçãos como Rei de Israel, porque era diferente dos seus irmãos. Era um homem de paz, diplomata como nunca houve, pois sabia como evitar um distúrbio internacional. Um verdadeiro pastor de Israel. Notemos que a Bíblia afirma que Deus gostou do pedido de Salomão. Deus se agrada quando pedimos coisas para abençoar outros e não a nós mesmos e o jovem rei, que poderia pedir o que quisesse para o seu próprio beneficio, não se apropriou dessa cortesia. Pediu apenas benção para abençoar. O povo era numeroso e ele sabia que simplesmente com algumas palavras inseguras de um jovem inseguro o efeito seria catastrófico. Todo o trabalho idealizado por seu pai estaria fadado ao fracasso. Todos os planos seriam nulos. Mas ele pediu uma coisa valiosa, um tesouro. Bem-aventurado o homem que acha a sabedoria, e a pessoa que encontra o entendimento, pois, a sabedoria é muito mais proveitosa que a prata, e o lucro que ela proporciona é maior que o acúmulo de ouro fino.…” (Pv 3. 13, 14). E olhando Deus para o seu coração e achando graça nele, concedeu não só o seu pedido, mas também riqueza tamanha que não houve e nem haverá outro igual. A igreja do Senhor, a igreja local, precisa com urgência que seus ministros e dirigentes clamem ao Senhor por sabedoria para que as apostasias não tomem conta dos corações das ovelhas. Assim como Salomão se preocupou com aquele povo no passado, o povo cristão da atualidade necessita de um pedido mais veemente por parte dos seus interlocutores. Mas, um pedido sem interesses embutidos no íntimo de suas almas. Um pedido vindo do fundo do coração. O povo cristão esta sendo enredado por ciladas armadas pelo inimigo de nossas almas e muitos pseudopastores não veem isso. Salomão se despojou de seu ego interior e... Quantos de nós estamos dispostos a nos despojar dos nossos...?  Ele, ao invés de pedir coisas de seu interesse, pediu para o povo. O mais importante de tudo ali não era o seu reino ou sua saúde, alimentação ou qualquer coisa, mas o bem estar e conhecimento do povo acerca do Senhor. Salomão é um exemplo a ser seguido, hoje mais que nunca.
Que o Senhor os abençoe abundantemente
Amém!!!





domingo, 27 de março de 2016

O Destino final dos mortos-19-03-2016



Os crentes salvos desde Abel, que dormiram no Senhor, ressuscitarão no momento do arrebatamento da Igreja e irão participar do Tribunal de Cristo para receber o galardão e das Bodas do Cordeiro. Essa é a primeira ressurreição, que começou com Cristo e terminará com os salvos mortos na Grande Tribulação e que entrarão no Milênio para reinar com Cristo. Esses estarão livres do julgamento do Trono Branco e serão reis e sacerdotes do Senhor. Os mortos de todos os tempos, desde Caim e o mortos durante o Milênio ressuscitarão e todos os que foram tentados por Satanás quando foi solto, após o Milênio, e não resistiram, serão julgados pelos anciãos do Trono Branco, juntamente com os que estiverem vivos (João não diz porque Deus libertou Satanás mais uma vez, porém faz parte do plano divino para julgar o mundo. Talvez a intenção seja expor aqueles que se rebelaram contra Deus em seu coração e confirmar aqueles que são verdadeiramente fiéis a Ele. Qualquer que seja a razão, a libertação de Satanás resultará na destruição final de todo mal(Ap. 20.12-15).  Para isso serão abertos os livros onde estão todos os seus feitos, bons e maus e serão julgados por suas más ações descritas nesses livros. Quem presidirá o Julgamento será o próprio Jesus Cristo, não mais como Advogado, mas como Juiz. Todos os incrédulos serão julgados e punidos de acordo com as obras que praticaram, pois durante a sua passagem pela terra, não demonstraram amor e compaixão pelo próximo. São os perversos de natureza, sem amor no coração, que vivem a vida com o objetivo único de fazer o mal e a perversidade para o outro e não atentaram para a salvação de suas almas. Todos, sem exceção terão de se apresentar diante do Senhor e receber D’Ele o veredicto final: “Apartai-vos de mim, que não vos conheço”. Esses serão jogados no Sheol onde permanecerão por toda a eternidade.  "A visão de João não permite áreas duvidosas no julgamento divino. Se, através da fé, não nos identificamos com Cristo e não o confessamos como Senhor, não haverá qualquer esperança, nenhuma segunda chance e nenhum outro apelo" (extraído da Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal).

sábado, 5 de março de 2016

Tudo fica nu e descoberto aos olhos de Dele. Hb 4. 13-17/08/2015


Diante de Deus somos frágeis, pequenos e sedentos da Sua graça. Ele nos conhece mesmo antes de nascermos e traçou os nossos passos segundo a Sua Soberana Vontade. Ainda que andemos desgarrados e soltos, Ele nos olha de perto e, como um pastor cuidando de suas ovelhas, nos busca com laços de amor e em nenhum momento desvia os Seus olhos de nós, por isso devemos andar diante D’Ele com temor e tremor. Quando estamos no interior do templo ficamos contristados, sentimo-nos no céu, e é assim que devemos continuar no nosso cotidiano. Às vezes somos rebeldes, às vezes santos...  Temos atitudes dúbias: Quando estamos fora do templo nos desnudamos da nossa falsa santidade e esquecemo-nos de tudo o que aprendemos na Casa de Deus. Lá do alto o Senhor nos observa. Ele conhece o nosso interior: O seu povo continua rebelde tanto quanto nos dias dos patriarcas. Será que vivendo assim alcançaremos a graça da salvação? Será que fingindo santidade alcançaremos misericórdia?  As situações são por demais estressantes e se não orarmos uns pelos outros nunca nos firmaremos de verdade, pois as orações alem de nos fortalecer, também dá forças     aquele que é o alvo da oração.  Diante de Deus estamos descobertos e nada que fizermos vai nos tornar mais aceitos por Ele do que já somos, por isso é de veraz importância que vivamos uma vida de honestidade diante D’Ele e dos homens. Nós andamos nessa vida de qualquer jeito e maneira, esquecendo-se que nós estamos aqui na terra, rastejando nossas dores e lamentações e, se não fôra as misericórdias do Senhor não viveríamos um segundo além. O escritor de Aos Hebreus coloca em nossos corações palavras de alerta, lembrando-nos do povo de Israel e da sua jornada no deserto. Na sua rebeldia, muitos caíram no deserto e não entraram no descanso do Senhor. Logo adiante, essa mesma rebeldia os levou ao cativeiro babilônico. E nós... ? O risco que corremos por nossa rebeldia não é um cativeiro em terras estranhas, com ídolos estranhos, mas a morte eterna longe de Deus e, consequentemente, lançados no inferno, que, diga-se de passagem, não foi criado para nós. Mas, nós, com o jeito que andamos vacilando nessa vida, com certeza estamos indo pra lá. E com nossos próprios pés!
 O Senhor os abençoe abundantemente.

Amém!!!