domingo, 25 de outubro de 2009

A mulher do fluxo de sangue e a filha de Jairo (Lc 8.40§).

Às vezes estamos alegres e pensamos que nunca vamos esbarrar com a tristeza ou, estamos tristes e não vamos sorrir outra vez. Querem ver?
Quando olhamos para o Evangelho de Lucas no capitulo 8.40, vemos: Uma mulher com uma enfermidade e um homem desesperado por ver a sua única filha doente. Duas histórias, uma única solução. E, por estarem no mesmo contexto, por certo é para nos dar um ensinamento. Vejamos:
Na casa da mulher, havia alegria: Boa mãe, ótima esposa, os vizinhos a tinham por excelente. Era uma pessoa “chique”. De repente, um problema: o semblante caiu, a cor da pele desbotou, o sorriso amarelou... Faltou o chão. A tristeza entrou, cumprimentou a todos e se acomodou na poltrona da sala de estar. Às vezes deixamos uma nuvem embaçar a nossa vida. Às vezes, e são muitas vezes, não vigiamos como deveríamos e acontece o pior. Mas é preciso ter fé.
Na casa de Jairo, uma benção esta a caminho. A esposa de Jairo está grávida e dentro de alguns meses trará à luz uma criança. Que festa será quando acontecer o nascimento!!! Os preparativos para a chegada do bebê começam: compras, projetos, sonhos... Tudo é felicidade.
Na casa da mulher, gastos de consultas com médicos e remédios. Noites e noites sem dormir, rolando na cama de um lado a outro, talvez com o corpo dolorido, deixando todos preocupados. Ah. Ela é uma mulher de oração, uma mulher cheia de fé e esperança. Só que, como a sua enfermidade se agrava, ela tem
que sair de casa e ficar fora do convívio dos seus familiares. Era assim que ensinava a lei: Se uma pessoa tivesse uma enfermidade que a tornasse imunda, teria de ficar isolada (Lev. 15.18,19 20...). Mas a sua fé é inabalável.
É possível ser crente nos momentos de aflição? É possível ter fé nos momentos de crise? “Os mais belos hinos e poesias foram escritos em tribulação. E do céu, as lindas melodias. Se ouviram na escuridão...” É um trecho do hino da harpa cristã nº 126 (de autoria da nossa irmã Frida Vingren). E é verdade. Deus ouve as nossas orações quando estamos em aflição tambem. Ele nos ouve em qualquer momento. E tenho a impressão de que nos ouve mais rápido quando estamos aflitos até a alma...
. Agora a filha de Jairo é uma linda adolescente. A casa do principal da sinagoga é uma constante alegria, pois a menina esbanja saúde. Obediente aos pais, aluna da Escola Dominical, uma pequena serva do Senhor. Ali não existe espaço para a tristeza, só alegria e fé. Sim, Jairo é um homem religioso. “Na sinagoga, o líder era o responsável pela administração e manutenção do Templo e pela educação e supervisão da adoração.” (Extraído da Bíblia de Estudo e Aplicação Pessoal, no Evangelho de Lucas, nota 8.41). Ele, como todo líder da igreja, zela pelos bons costumes. Mas... Aconteceu: Ficou enferma. Falta de fé? Não. A fé de Jairo teria de ser posta à prova. E foi.
Saiu de casa. Esqueceu da importância do seu cargo na sinagoga. Em alguns casos, um cargo nas nossas vidas se torna uma aboboreira de Jonas (Jn 4.6,7, 8): Damos mais importância ao cargo e deixamos as coisas que realmente interessam na obra de Deus, em 2º plano. Mas Jairo pegou a estrada e foi à procura de solução. Ouviu falar de um homem simples, de voz potente que andava pelas redondezas pregando algo denominado de “Boas Novas”.
A mulher tambem saiu. Ouviu falar de um homem que peregrinava por aquelas paragens. Um homem diferente, simples, que pregava acerca de um tal Reino de Deus. Um Reino de paz, amor, alegria. Esse homem era Jesus que também realizava grandes milagres. Não se preocupou com o asco que provocava nas pessoas ditas “sadias”. Ela queria uma benção e foi em busca dessa benção.
Nós focamos as nossas mentes em coisas perecíveis e deixamos Jesus de lado. Precisamos tornar aos pés da cruz. Precisamos deixar Jesus nascer em nossos corações todos os dias. Precisamos fazer como aquela mulher: Sair em busca de Jesus. Não importa o que falem, devemos ir.
Jesus vinha caminhando a passos lentos. Andava e parava, dava atenção aos que o cercava. Jairo chegou. Interpelou a Jesus. O Mestre ouviu a Jairo. Se pararmos para atender o Mestre, Ele nos ouvirá. E nos dará o que necessitamos. Mas nós estamos ocupados demais, perdidos demais em nossos problemas e não temos tempo para o Nosso Senhor Jesus Cristo.
A mulher tambem chegou perto de Jesus. E mais, tocou em suas vestes. Jesus voltou sobre seus pés e indagou: Quem me tocou? Naquele momento, aconteceu algo que ninguém imaginara: A fé de Jairo encontrou-se com a fé daquela mulher e ambas foram ao encontro de Jesus. Porque Ele e somente Ele “é o autor e consumador da nossa fé” (Hb. 12.2). E onde havia tristeza, Jesus transformou em alegria, dando a cura pela fé. Onde havia choro, transformou em sorrisos. Nós nos esquecemos que Jesus continua curando, tirando o fardo da enfermidade e dando saúde. “Quem me tocou?” Perguntou Jesus. Voce está tocando no Mestre? Voce está ligado no céu? Ou está ligado nas coisas do mundo?
Jairo viu aquilo. Presenciou a concretização da fé daquela mulher. Teve certeza que o seu caso tambem teria solução. Nós precisamos disso. Precisamos dessa continuidade, dessa confirmação da fé, para podermos andar de fé em fé. E Jesus se lembrou de Jairo, ou melhor, Jesus se ocupou do problema de Jairo. Na Bíblia, quando nos deparamos com a citação “... E Deus se lembrou...”, não quer dizer que Ele tenha se esquecido. Deus nunca se esquece. Quer dizer que naquele momento Deus se ocupara com exclusividade daquele problema. E foram para a casa de Jairo. Alguém se aproxima e fala a Jairo: Não incomode o Mestre, sua filha está morta. Com certeza o mundo daquele homem desabou, seu coração bateu mais desritimado, saiu do controle. Mas Cristo estava ali. Nada a temer. Jesus põe a mão no seu ombro e diz: “Não temas. Crê somente e será salva.” Quantos de nós gostaríamos de ouvir alguém dizer: “Não se preocupe fulano (a), tudo está bem.” Jesus é o consolo do aflito. O bálsamo do enfermo.
Jesus chega à casa de Jairo. Chama a Pedro, Tiago e João e os pais da menina e sobe ao aposento onde ela está... Às vezes, quando nos afligimos por alguma coisa, esquecemo-nos de chamar o Senhor Jesus para ficar do nosso lado. E se Ele chega, não seguimos os seus passos. Teimamos em seguir a ponta dos nossos narizes e quebramos a cara.
O milagre acontece. A menina ressuscita pelo poder de Nosso Mestre. Seus pais ficam maravilhados e, se não eram seguidores de Jesus, com toda certeza passaram a ser. A alegria volta à casa de Jairo e talvez, de lá dá para “ouvir” o som da festa na casa da mulher que tinha o fluxo. Porque, com Jesus, tudo acaba em felicidade. Tudo acaba em festa. Ponha Jesus em sua vida. Você vai gostar!
O Senhor te abençoe e te guarde.
Amém!!!

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

ll Samuel 23 11- O Campo de Lentilhas 2ª Parte

Os casais já não se fortalecem na oração e no jejum como faziam nossos pais espirituais da fé. Querem copiar os casamentos mundanos, os casamentos longe da vontade de Deus. Ao invés de defender o campo de lentilhas, entregam de mão beijada Àquele que se opõe ao Senhor. O casamento não é um laboratório de pesquisas onde podemos experimentar se vai dar ou não certo. Para isso existe o namoro, em que os casais aprendem a se conhecer, a conviver com as diferenças. Nós nos esquecemos que temos, cada um, histórias de vida diferentes uma da outra e que levamos para o casamento a nossa história particular. Durante a convivência matrimonial estamos escrevendo a nossa história de amor a dois e, aquela história do passado vai ficar guardada na memória de cada um de nós. Sem desconfianças e ciúmes. Devem, os casais, respeitar a história do seu cônjuge e não deixar que ela influa na história presente que estão a construir. Isso é um casamento, de outra forma se não houver esse respeito, deixa de ser. Enquanto existir amor, e esse deve durar enquanto a morte não os separe, deve haver respeito mútuo, com Jesus presente.
Para que o amor cresça e se fortaleça, Jesus tem de estar no meio. E com Jesus, Inimigo nenhum terá força para derrotar-nos. Nada. Ninguém pode invadir o nosso campo de lentilhas se Jesus estiver presente.
A família: Atualmente o conceito de família está aquém daquele modelo que Deus planejou no Jardim do Éden. A humanidade não aprendeu com os erros do passado. É outro campo de lentilhas que devemos defender a todo custo. O casal deve planejar a educação dos filhos com anos de antecedência, nos mínimos detalhes para não deixar brechas por onde o nosso adversário possa lançar algum dardo venenoso. Enquanto os nossos filhos estão nos planos de Deus para nós lá atrás, no namoro, devemos planeja a sua chegada. Sim, para que não sejamos apanhados despreparados. Os meus, por exemplo, já pensava neles na adolescência, 16 ou 17 anos. Só casei-me aos 24, com a minha primeira namorada, que tinha conhecido 18 meses antes. E hoje, tenho um certo prazer em vê-los crescidos e dignos diante de Deus e dos homens.
Para que uma família tenha uma base firme, é necessário que o casal esteja firmado na doutrina cristã. Ser exemplo e não tomar os outros como exemplo. A Bíblia nos ensina: os filhos devem ser criados no temor do Senhor (Deut. 6. 1ao 9 e13). É uma ordenança que serve tambem para nós e não só o povo de Israel.
Hoje nós presenciamos jovens e até crianças que não chegaram à adolescência, entupidos de drogas e outros vícios nada benignos à saúde. Culpa de quem? Do diabo? Quem delegou poderes a ele para agir na vida dos jovens? Das crianças recém saídas das fraldas? Não fomos nós os homens? Então é nossa obrigação tirá-los das garras dele. Como? Cuidando melhor dos filhos, orientando, incentivando... orando por eles, intercedendo porque, apesar de ser uma operação maligna é tambem permissiva de nossa parte. Demos liberdade demais e prematuramente, pois não souberam aproveitar a liberdade recebida. Eu soube aproveitar a liberdade que meus pais me concederam. Meus filhos souberam aproveitar. E os outros? Saberão? Temos que defender o nosso Campo de lentilhas. Com a ajuda do Senhor Jesus Cristo e a orientação do Espírito Santo.
Que o Senhor te abençoe e guarde.
Amém!!!

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

. II Samuel 23.11- O Campo de Lentilhas (11/08/09)
Às vezes não damos a devida atenção às coisas mais importantes da nossa vida secular e deixamos sempre para depois: depois do café da manhã, do almoço, do jantar, depois, depois, depois... E nos esquecemos que O Senhor nos colocou como mordomos sobre tudo que Ele criou. E, por causa disso, esse pequeno esquecimento pode nos custar muito caro, pois daremos conta de tudo. Ai de nós se não soubermos lidar com todos esses bens que o Senhor colocou em nossas mãos. Aí, não há como deixar para depois, daqui a pouco... Sim. Por que por agora, o Senhor é nosso Advogado, mas, daqui a pouco nosso Juiz. E para não sermos julgados pelo Juiz, temos de defender os espaços, isto é, os bens. Para isso devemos ser valentes. Sim, valentes. Para abdicar de todo um passado, renunciar a uma vida inteira de mandos e desmandos é imprescindível ser um valente. Devemos abrir mão do nosso “eu” interior e se entregar a causa do Mestre: Administrando os bens, como José no Egito nos negócios de Potifar para sermos achados dignos de receber algo das mãos do Senhor.
Mas, o que significa ser um valente?
• Segundo a Bíblia, um valente significa alguém dotado de características especiais. Que não se deixa abater por quaisquer circunstâncias. Mesmo em aparente desvantagem, vai em frente, vai à luta. O rei Davi possuía duas tropas de elite: uma composta por 30 valentes e outra composta por 3 valentes. Nesta tropa de 3, havia um valente chamado Sama. Neste versículo (11), temos a façanha de Sama: Quando os filisteus se ajuntaram numa multidão, num pedaço de terra cheio de lentilhas, ele se posicionou no meio do terreno e o defendeu, e o Senhor operou um grande livramento. Este versículo nos dá um grande ensino. Um despertamento...
Talvez nós estejamos dormindo em certas ocasiões. E, por negligencia ou medo, deixamos o inimigo se fortalecer e tomar posse dos bens que o Senhor nos delegou. E em algumas áreas ele tem feito verdadeiro estrago com a nossa ajuda. Por exemplo:
O casamento: Alguns casamentos têm sido alvos constantes do Inimigo de nossas vidas. O casamento é uma instituição sagrada. Foi instituída pelo próprio Deus e, por isso a sanha insana contra ele.
E nesse quesito, alguns casais colaboram dando oportunidade para que as forças espirituais da maldade ajam e promovam a sua dissolução. É necessário fechar as brechas, é imprescindível... (Continua)