quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego-Rm 1.16-04-06-2016


O evangelho de Nosso senhor Jesus Cristo é poderoso, pois através dele muitas almas alcançam a salvação e muitas enfermidades são curadas, muitas vezes até durante a pregação da palavra.  O mundo está imerso no pecado e, por isso, carente de ouvir as boas novas do evangelho. Creio que se todos os crentes se juntassem numa só força e propósito muitas almas se salvariam, mas muitos se acovardam. Falta-lhes a cosmovisão que tinha o apóstolo Paulo. Falta mais fé, pois bastava apenas um clamor sincero e o inimigo de nossas almas cairia por terra. Na guerra têm os que vão e os que ficam atrás. Nenhum é mais importante que o outro. Os que estão à frente da batalha correm tanto perigo quantos os que ficam na retaguarda. O ataque inimigo é feroz do mesmo jeito e intensidade.  Não podemos ir todos e, os que ficam que fiquem em oração, vigilantes em todo o tempo que os outros estiverem no campo de batalha. Lembram-se de Moisés na batalha contra os amalequitas? Enquanto Israel lutava, onde estava o líder dos hebreus? Porventura não estava no cimo do Monte com os braços erguidos ao céu clamando ao Senhor? Quando ele cansava e deixava os braços cairem, Israel era suplantado. Quando erguia novamente, o povo de Deus ganhava alento. Foi preciso Hur e Aarão suster seus braços levantados pra que o povo do Senhor ganhasse a guerra. Que isso quer dizer?  Quer dizer que a união no clamor, na intercessão faz um efeito tremendo.  Não fosse a ajuda providencial de Hur e Aarão a história do povo de Deus seria outra. Se imaginássemos o que éramos antes de conhecer essas boas novas, correríamos a levá-las aos que necessitam de cura, conforto e salvação. O homem estava perdido, num mundo devastado pelo pecado, mas o Senhor teve misericórdia e o levantou do pó da terra e fez nova criatura.  A busca de Deus pelo homem pecador começou com o envio de Abraão, tirando-o do meio do seu povo para levá-lo a uma terra desconhecida. Com esse gesto, o nosso Deus nos fez vislumbrar, através do patriarca, um mundo novo. Um mundo diferente. Mas, com a indiferença de Israel o Senhor voltou os olhos para nós os gentios. E o evangelho, regado com muitas lágrimas, sendo a expressão da graça de Deus manifestada em Jesus Cristo, nos alcançou através dos apóstolos. E o apóstolo Paulo, enviado pelo Espírito Santo, não sentiu vergonha desse evangelho e o expandiu pelos quatro cantos do mundo antigo. Mas, muitos cristãos, diferentes dele, tinham e têm vergonha do evangelho. Alguns se escondem nele para alcançar vantagens. Mas, por esse mesmo evangelho, o amado servo do Senhor foi açoitado, humilhado, passou fome, frio, acusações, privações... E nem assim calou a sua voz. Levou-a por muitos lugares distantes, bem longe, para tirar da escravidão vidas preciosas, mesmo que para isso, tivesse que ser preso. E, através de sua prisão, ganhou muitas almas para o Reino de Deus, creio até que muito mais do que quando estava livre.  Muitos ainda se esquivam de ouvir os sermões e o apóstolo disse bem em suas palavras, inspiradas pelo Espírito Santo: “O deus deste século cegou o seu entendimento...” Cegando-lhes o entendimento, tira também o discernimento espiritual com filosofias descabidas e falsos ensinamentos fazendo-os crer que podem tudo. O antagonismo entre a fé e a razão é imenso. A fé diz para crer somente, independente das circunstâncias. Já a razão, questiona e põe milhares de obstáculos entre uma questão e outra, preferindo ficar do lado da ciência. O evangelho de Cristo tem o poder de deitar no chão todas as razões e as retóricas dos que se dizem inteligentes, dos que se dizem sábios, pois a visão dos que se dizem especiais nada é senão pura ilusão. Pois a visão abre a mente para o entendimento. Satanás sabendo disso e, o sabe muito bem, cegou o entendimento dos homens para que eles não enxergassem as verdades do evangelho, pois sabendo a verdade alcançam a liberdade de espírito. Assim como Paulo, não devemos ter vergonha do evangelho, pois esse mesmo evangelho penetrou em nossas entranhas como lanças embravecidas, espadas frementes, flechas ensandecidas, serrotes furiosos e outras ferramentas empunhadas por mãos de loucos endemoniados. Ceifaram a vida dos mártires que levaram as mensagens divinas por lugares distantes, sem ter a certeza que voltariam. E muitos não voltaram, pois foram covardemente martirizados. Nós fazemos parte de um povo vitorioso, pois o nosso Deus é Vitorioso. Cada um de nós tem uma tarefa no corpo de Cristo. Cada membro do nosso corpo tem uma função, mas todos em conjunto transformam a obra do Senhor em uma máquina maravilhosa. Um braço sozinho pode alguma coisa? Ou a mão, o pé, os olhos, os rins, o fígado... ? O conjunto de órgãos faz o corpo funcionar e a união dos crentes faz a noiva de Cristo triunfar. E cada um, desempenhando o papel que lhe couber na obra, fará a diferença.
Que o Senhor os abençoe abundantemente,
Amém!!!


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terça-feira, 14 de junho de 2016

Digo, pois: porventura, rejeitou Deus o seu povo? De modo nenhum! Porque também sou israelita, da descendência de Abraão, da tribo de Benjamim. Rm. 11. 1 (07/12/2014

  Durante muitos anos o Senhor guiou o povo de Israel como um pai leva o seu filho pela mão direita, livrando-o dos perigos que porventura aparecessem no caminho.  Não poucas vezes, interferiu na história do povo para preservá-los. Ao sair do cativeiro egípcio, abriu o Mar Vermelho, para que Faraó não o aniquilasse e conseguiram atravessar o mar em seco chegando do outro lado. Ainda que o Senhor não houvesse dado a lei, eles tinham os ensinamentos orais de Abraão e Jacó, pois, naquela época a condição primordial para a salvação era a fé e através das escrituras orais, pois antes de Moisés não havia nada escrito, o povo cria pelo ouvir as histórias contadas pelos seus anciãos. Apesar da rebeldia, e tantos judeus rebeldes pelo mundo, Deus continua levando o seu povo no coração e a própria Palavra afirma que ele e somente ele, o povo de Israel, é a menina dos Seus olhos e nada e nem ninguém pode destruí-lo.  Olhando para a história vemos que muitos tentaram lançar mão de Israel, mas, Deus, com braço forte o fez ficar de pé, mesmo no cativeiro. Israel é um povo formado por Deus, e assim que acontecer o arrebatamento da igreja de Cristo, Deus se voltará para Israel e os judeus se voltarão para Deus e muitos serão redimidos e se reconciliarão com Ele. E todo aquele que se voltar contra o Seu povo amado será aniquilado, pois Ele mesmo afirmou: “Eu farei de ti uma grande nação; abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome; e tu, sê uma bênção. Abençoarei aos que te abençoarem, e amaldiçoarei àquele que te amaldiçoar; e em ti serão benditas todas as famílias da terra” GÊNESIS 12:2-3. Essas palavras foram proferidas para Abraão, o primeiro judeu na face da terra.  Mas, por extensão a todos os que vieram após ele. E hoje, apesar das perseguições, apesar das maldições proferidas por alguns governantes que desconhecem as Escrituras, o povo de Israel continua debaixo das mãos do Senhor dos Exércitos. É um povo pequeno, insignificante aos olhos do mundo, mas que venceu guerras impossíveis e de modo inacreditável: A Guerra dos 6 dias, contra Egito, Síria, Jordânia, apoiados por Kuwait, Arábia, Argélia e Sudão é uma dessas   e foi vencida em 132 horas. Ocorreu entre 05 e 10 de junho de 1967, e foi a mais consistente resposta árabe à fundação do Estado de Israel, apesar do estado sionista ter saído como grande vencedor. A mão de Deus sustenta Israel e o defende de todas as articulações que os seus inimigos arquitetam. Independente do número de integrantes, Israel vence os seus adversários como um homem.  Ele não rejeitou e nunca rejeitará o Seu povo tirado do Egito com braço forte. Desde a destruição de Jerusalém pelo General Tito, Israel não teve sossego. Foram dispersos pelo mundo, perseguidos, aprisionados, acusados de crimes que não cometeram, queimados em fogueira e, uma leva aniquilada nos campos de concentração nazistas. É um povo que sofre, agoniza, dobra, mas não se quebra. E no devido tempo, o próprio Senhor o restaurará.
Que o Senhor os abençoe abundantemente
Amém!!!


domingo, 5 de junho de 2016

Guarda o teu pé, quando entrares na Casa de deus; e inclina-te mais a ouvir do que a oferecer sacrifícios de tolos, pois não sabem que fazem mal. (Ecl. 5. 1)-05/06/2016

 No Velho Testamento, havia uma reverência tremenda quando o povo se aproximava da Tenda da congregação... Só em se aproximar já havia reverência. O povo se apresentava com o coração contrito, pois sabia que o Senhor iria falar. E estava pronto para ouvir. Guardar o pé... Diz respeito à postura, o respeito, o modo como vamos nos apresentar ao Senhor, como vamos nos comportar no interior do Templo. Hoje, é comum, enquanto os trabalhos são realizados, observarmos pessoas andando, crianças correndo, brincadeiras de jogar papéis uns nos outros, conversas paralelas e o pior, ou melhor, para completar: Celulares tocando aqui e acolá, pessoas navegando nas redes sociais durante o culto... Sem contar as vestes, que são um verdadeiro carnaval, não se prima pela elegância da compostura cristã. Vez ou outra alguém chama a atenção, mas depois, vai deixando “rolar” até não sei quando. Aí eu pergunto: Em casa é do mesmo jeito? O comportamento, quando visitamos amigos é assim? Deixamos as coisas bagunçadas do mesmo jeito? Porque, o comportamento fora de casa demonstra o comportamento restrito ao lar. A igreja é uma extensão do lar ou o lar é uma extensão da igreja? Se igreja significa “chamados para fora”, quer dizer que é uma reunião de pessoas que têm  famílias distintas e, portanto, se reúnem para adorar a Deus, sendo então o lar uma extensão da igreja. Agora, imagine você convidado para uma entrevista de emprego: Qual o seu comportamento diante da situação ansiosamente esperada? Hummm? Certamente vai se cuidar, na roupa, no asseio corporal, a postura correta no falar, ouvir muito e falar pouco, chegar no horário estipulado, tudo com a máxima reverência possível. Isso tudo para se apresentar diante de um mortal que tem uma certa ascensão sobre você. E diante de um Juiz? Não prestamos também reverência? Nas duas situações sabemos nos apresentar e nos comportar com temor. E diante de Deus? Não sabe se comportar na presença do Senhor, Criador de todas as coisas, inclusive você? No Velho testamento, por muito menos, milhares de israelitas morreram no deserto por não saber entrar diante do Seu Deus. Caíram no deserto por murmurar diante do Senhor. Mas, como estamos na dispensação da graça, achamos que podemos agir de qualquer maneira. O nosso Deus não mudou de maneira alguma. Ele continua o mesmo, hoje e sempre eternamente, nós é que “achamos” que podemos fazer o que bem quisermos. Achamos que ao apontar o nosso nariz em determinada direção, é ali que devemos ir e estar. À medida que avançamos no tempo, perdemos um pouco da nossa intimidade e reverência para com o Senhor. A ciência, isto é, o conhecimento se multiplica e o amor se esfria cada vez mais (Mt 24.12). Estamos perdendo de vista aquilo que aprendemos com os apóstolos do Senhor. Parece vivermos noutros tempos, onde cada um faz do jeito que bem entender sem prestar contas a quem quer que seja, como no tempo dos Juízes: Cada período sem juiz, a decadência espiritual tomava conta do Arraial Israelita. Tomara Deus que as coisas mudem, senão cairemos na mesmice daqueles tempos ou então, sei lá... Do jeito que está não pode ficar.
Que o Senhor os abençoe abundantemente.

Amém!!!