terça-feira, 2 de maio de 2017

O pecado-04/04/2015 Pois o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor. Rm. 6. 26

 O nosso relacionamento com o Senhor deve ser de tal maneira excelente que não nos faça olhar para o outro lado. Porque o inimigo de nossas vidas luta, torce e usa de artifícios pra nos afastar de Deus. Com isso nos induz ao pecado. O que é o pecado? Em grego é hamartia, em hebraico existem três ramificações: Chatta´ah ou chatta´th. Significa a separação entre o homem e Deus. O pecado torna a pessoa feia, sem atrativos que possa chamar a atenção do Senhor. Num primeiro momento, ele aparece bonito, chamativo, atraente, desejável... Assim como Eva no Jardim do Éden, nós também somos facilmente dominados pelo pecado. Uns mais outros menos, mas nem por isso menos perigoso. Ele age do mesmo jeito, destruindo as bases cristãs e tirando a pessoa da presença de Deus. O pecado destrói relacionamentos importantes em nossa sociedade. Casamentos, amizades, empregos... Todo tipo de relações são traídas pela proximidade do pecado. Muitas pessoas acreditam e, até afirmam que certas situações não as atingem, eu mesmo sou assim, ledo engano. Nem todas as áreas da nossa vida estão protegidas contra o pecado. Jesus disse para que vigiássemos. A constante vigilância é primordial para não sermos apanhados de surpresa, mas mesmo assim, mesmo vigiando, escorregamos. A vigilância às vezes se torna uma armadilha, nos levando pra longe do Senhor, pois nos tornamos refém de nós mesmos. Mesmo vigiando, o mal pode nos pregar uma peça e entrar em nosso íntimo através dos nossos olhos e pensamentos. Mesmo buscando ao Senhor, podemos nos desviar repentinamente e manter em nossos pensamentos coisas que não agradam. Dos pensamentos aos olhos, ouvidos, boca mãos e pés.  De que maneira? Fixamos em nossas mentes imagens e os olhos insistem em querer ver coisas que não nos convém ver, ouvimos o que não devemos e, muitas vezes é a voz do próprio diabo sussurrando em nossos ouvidos “conselhos” malignos iguais aos conselhos dado a Eva no Jardim do Éden. A nossa boca é para cantar salmos e hinos ao nosso Deus, mas na maioria das vezes só conseguimos falar asneiras. Uma vez que os olhos e ouvidos não conseguiram manterem-se castos, o corpo inteiro padece e nos levam para o buraco. Nossas mãos ao invés de adorar ao Senhor são usadas para outros fins nada condizentes, praticando coisas abomináveis. Nossos pés, se não os controlarmos, nos carregam pra lugares nefastos e nada condizentes com a vontade do Senhor. E quando estivermos lá, nada nos fará voltar. Muitos tentam, com esforços pessoais a deixar as coisas mundanas para trás, mas é humanamente impossível alguém voltar com suas próprias forças. O Espírito Santo está sempre atento esperando um clamor, como o filho pródigo, para ajudar. Jesus disse que sem Ele nada poderíamos fazer. Não podemos nos livrar do pecado sem a ajuda do Senhor. Quando deixamos a Casa do Pai, o pecado e suas ramificações nos circundam de tal maneira que não temos forças pra sair de suas garras. A nossa caminhada para o alvo, Cristo, deve ser com a esperança de que fomos perdoados e agora estamos numa posição privilegiada, pois cada um de nós temos ou fizemos coisas da qual nos envergonhamos e vivemos tensionados pelo que fomos e devemos ou queremos ser.  E somente o Senhor pode nos livrar de cometê-los novamente. Temos de esquecer as culpas passadas e viver unicamente pra frente olhando para o alvo que é Jesus. Só assim os resquícios de pecado serão tirados de nós. Se buscarmos ao Senhor com convicção as arestas serão aparadas. Se lutarmos por algo e não conseguir, não é motivo pra querer voltar atrás. Não é motivo pra abandonar a fé. Paulo sentiu isso na carne. Ele achava que tinha perdido os gálatas para o mundo. Só achava. Mas, com fé e perseverança os alcançou para Cristo. Ele foi honrado pelo Senhor porque tinha convicção de que conseguiria atingir a meta. E conseguiu. Nós também conseguiremos.
O Senhor os abençoe abundantemente
Amém!



sábado, 29 de abril de 2017

O Filho pródigo-27-04-17


 E disse Jesus: Um certo homem tinha dois filhos. E o mais moço deles disse ao pai: Pai dá-me a parte da fazenda que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda. Lucas 15.11 e 12
Fugir: Essa é a opção daqueles que não querem enfrentar a realidade das responsabilidades. Aquele jovem estava com os olhos fitos no mundo, como muitos na comunidade cristã e não têm mais o vigor cristão dos primeiros tempos. O jovem da parábola estava enfastiado da vida na roça e queria algo mais. Queria conhecer outras situações. Queria sentir-se livre e ser olhado de forma diferente. Talvez aquele pai só tivesse olhos para os negócios e não olhava para os filhos. Talvez...  O jovem pediu e prontamente foi atendido sem questionamentos. Com certeza doeu no coração daquele pai. Sentiu-se alijado da vida do seu filho ao vê-lo querer ir pra longe das suas asas. Jesus também fica triste quando um dos seus filhos deixa a congregação dos justos e sai perambulando pelo mundo em buscas de desejos e suas concupiscências. Mal sabem eles que as consequências são terríveis. O jovem foi pra cidade e lá, embevecido pelas novidades, gastou todo o dinheiro da herança. De repente viu-se despido, sem nenhuma cobertura financeira. Com a falta de dinheiro, acabaram-se as amizades, pois todos lhes deram as costas. Por sua vez, agora sozinho, o nariz, que outrora vivia empinado, aponta para o chão. Saiu de casa abastado e com a certeza que ia se dar bem, ter sucesso, bebidas,  mulheres, carrões, mordomos e tudo o mais. Pura ilusão. Assim também acontece com muitos desavisados que, em busca de prazeres, se perdem nas sarjetas de um mundo que não tem piedade de ninguém. Um mundo que jaz no maligno. E se dentro da congregação e nos braços do Mestre é cercado por tribulações, imaginem fora da presença do Mestre? Não demorou muito e aquele jovem estava pedindo esmolas. Só que ele não era um coitadinho. Era orgulhoso, se considerava melhor que os outros que trabalhavam com ele, não tinha respeito nem por si próprio e nem por ninguém. Era um rebelde sem causa. Na fazenda, não suportava ser diminuído e achava o trabalho estafante. Lá no mundo, os trabalhos são pesados e cansativos, mas pensando no “lazer” mundano, os diversos filhos pródigos não vem o perigo que correm. Não enxergam as armadilhas e só veem benesses. Após o deslumbre, o jovem da parábola, foi até o nível mais baixo e, desejando comer a comida dos porcos, lembrou-se da sua casa e de seu pai e, quase morto, arrependeu-se e desejou voltar. Muitos não têm a chance de voltar.  Outros, se arrependem e demoram a voltar  e, quando voltam, chegam maltrapilhos, doentes, sentindo-se um lixo. Assim estava o jovem da parábola. Desejou e voltou imediatamente para participar da mesa farta do seu pai, onde o alimento é sempre sadio e fortificante. Ali ele teria o abrigo que lhe faltou no mundo, o aconchego do lar. Ali, lembraria que no mundo só tem “amigos” os que têm dinheiro. Faltou o dinheiro, faltaram os “amigos”.
Que o Senhor os abençoe abundantemente

Amém

quinta-feira, 23 de março de 2017

Deus é fiel Sei estar abatido e sei também a ter abundância; em toda a maneira e em todas as coisas, estou instruído, tanto a ter fartura como a ter fome, tanto a ter abundância como a padecer necessidade. Fl 4. 12- 26-10-16

 


 Andar com Deus é uma jornada difícil, tão difícil a ponto de muitos desistirem ao primeiro sinal de sofrimento. Muitos se esquecem de que escolher Deus é virar as costas pra tudo aquilo que fazia parte do nosso modo de viver. É mudança de atitudes para sermos melhores do que somos e essa mudança é bastante dolorida.  Deus quer nos transformar em pessoas melhores, mas não queremos a mudança e resistimos. Ele quer nos forjar no fogo, como o oleiro forjando o barro. O oleiro amassa o barro, quebra a massa e amassa de novo e vai forjando até sair do jeito e forma que ele sonhou. E nós, quando somos quebrados e amassados pelo Oleiro, dói e dói demais. E quem suporta a dor, transforma-se numa pessoa melhor, mais preparada para enfrentar os vaivéns da vida. A semente, ao romper a casca em que está envolta, sofre uma violência altíssima e, quando irrompe é uma grata surpresa. Daí em diante, ela cresce exuberante e sem ligar para as condições desfavoráveis do que a cerca. Nós fomos feitos á imagem do Senhor e, como imagem d’Ele devemos enfrentar o mundo e vencê-lo. Somos ou não somos herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo (Rm. 8.17)? Se nós somos herdeiros do céu, porque nos abater diante da circunstancias infelizes? O apóstolo Paulo passou por situações difíceis, mas manteve a fé e venceu. Não se entregou ao primeiro movimento contrario do vento. Nós, por qualquer ventinho damos socos no ar e blasfemamos contra os céus. Devemos seguir os ensinamentos do Mestre e firmamo-nos nas suas palavras para termos ânimo para ir em frente. É melhor ter um pouquinho com fé do que muito sem fé alguma. Olhando para a carta aos Felipenses, vemos um homem que tinha tudo pra viver nababescamente, mas por amor a Cristo, se despojou dos bens materiais para levar o evangelho alem terras. Na cosmovisão de Paulo, ele via muitos pecadores precisando de redenção e, para levar essa redenção era necessário libertar-se das amarras que o prendiam ao passado no farisaísmo, quando perseguia os cristãos e tinha uma vida abastada. O interessante nele é que deixou de lado o seu conhecimento escolar para receber sabedoria de Deus, e assim, conseguir vencer. Passou duras provas, sofreu, passou dificuldades, fome, frio, nudez, chorou aos pés do Mestre, mas mesmo assim não deixou que a sua fé fosse abalada. Nós cristãos, não sabemos suportar as provações, não sabemos enfrentar as dificuldades, não suportamos privações, só sabemos ter abundância, saúde, dinheiro, alegrias e, quando falta tudo isso, nos sentimos nus, nos sentimos abandonados por Deus. Não temos a estirpe do apóstolo Paulo ou de outros servos da antiguidade. Quando nossas orações não são atendidas nos revoltamos e dizemos que Deus “não existe” ou nos esqueceu. Que era melhor ter continuado lá no mundo e não ter vindo para a presença d’Ele, igualzinho ao povo hebreu no deserto do Sinai, quando dizia ser melhor voltar e morrer no Egito. Estamos quase despreparados pra ser crentes, pois não importa apenas aceitar a Cristo como Seu Suficiente Salvador, mas também seguir Seus passos e aprender a suportar tudo o que Ele suportou, pra podermos chegar lá na frente e podermos dizer como o amado apóstolo: “Posso tudo naquele que me fortalece (Fl. 4.13)”. E também encher o peito e o coração e bradar: “Sei estar abatido e sei também a ter abundância; em toda a maneira e em todas as coisas, estou instruído, tanto a ter fartura como a ter fome, tanto a ter abundância como a padecer necessidade” (Fl 4. 12- 26-10-16). Só assim poderemos dizer que somos realmente cristãos forjados no fogo do Espírito Santo.
Que o Senhor os abençoe abundantemente,
Amém!!!