O nosso relacionamento com o Senhor deve ser de tal maneira
excelente que não nos faça olhar para o outro lado. Porque o inimigo de nossas
vidas luta, torce e usa de artifícios pra nos afastar de Deus. Com isso nos
induz ao pecado. O que é o pecado? Em grego é hamartia, em hebraico existem
três ramificações: Chatta´ah ou chatta´th. Significa a separação entre o homem
e Deus. O pecado torna a pessoa feia, sem atrativos que possa chamar a atenção
do Senhor. Num primeiro momento, ele aparece bonito, chamativo, atraente,
desejável... Assim como Eva no Jardim do Éden, nós também somos facilmente
dominados pelo pecado. Uns mais outros menos, mas nem por isso menos perigoso.
Ele age do mesmo jeito, destruindo as bases cristãs e tirando a pessoa da
presença de Deus. O pecado destrói relacionamentos importantes em nossa
sociedade. Casamentos, amizades, empregos... Todo tipo de relações são traídas
pela proximidade do pecado. Muitas pessoas acreditam e, até afirmam que certas
situações não as atingem, eu mesmo sou assim, ledo engano. Nem todas as áreas
da nossa vida estão protegidas contra o pecado. Jesus disse para que vigiássemos.
A constante vigilância é primordial para não sermos apanhados de surpresa, mas
mesmo assim, mesmo vigiando, escorregamos. A vigilância às vezes se torna uma
armadilha, nos levando pra longe do Senhor, pois nos tornamos refém de nós
mesmos. Mesmo vigiando, o mal pode nos pregar uma peça e entrar em nosso íntimo
através dos nossos olhos e pensamentos. Mesmo buscando ao Senhor, podemos nos
desviar repentinamente e manter em nossos pensamentos coisas que não agradam.
Dos pensamentos aos olhos, ouvidos, boca mãos e pés. De que maneira? Fixamos em nossas mentes
imagens e os olhos insistem em querer ver coisas que não nos convém ver,
ouvimos o que não devemos e, muitas vezes é a voz do próprio diabo sussurrando
em nossos ouvidos “conselhos” malignos iguais aos conselhos dado a Eva no
Jardim do Éden. A nossa boca é para cantar salmos e hinos ao nosso Deus, mas na
maioria das vezes só conseguimos falar asneiras. Uma vez que os olhos e ouvidos
não conseguiram manterem-se castos, o corpo inteiro padece e nos levam para o
buraco. Nossas mãos ao invés de adorar ao Senhor são usadas para outros fins
nada condizentes, praticando coisas abomináveis. Nossos pés, se não os
controlarmos, nos carregam pra lugares nefastos e nada condizentes com a
vontade do Senhor. E quando estivermos lá, nada nos fará voltar. Muitos tentam,
com esforços pessoais a deixar as coisas mundanas para trás, mas é humanamente
impossível alguém voltar com suas próprias forças. O Espírito Santo está sempre
atento esperando um clamor, como o filho pródigo, para ajudar. Jesus disse que
sem Ele nada poderíamos fazer. Não podemos nos livrar do pecado sem a ajuda do
Senhor. Quando deixamos a Casa do Pai, o pecado e suas ramificações nos
circundam de tal maneira que não temos forças pra sair de suas garras. A nossa
caminhada para o alvo, Cristo, deve ser com a esperança de que fomos perdoados
e agora estamos numa posição privilegiada, pois cada um de nós temos ou fizemos
coisas da qual nos envergonhamos e vivemos tensionados pelo que fomos e devemos
ou queremos ser. E somente o Senhor pode
nos livrar de cometê-los novamente. Temos de esquecer as culpas passadas e
viver unicamente pra frente olhando para o alvo que é Jesus. Só assim os
resquícios de pecado serão tirados de nós. Se buscarmos ao Senhor com convicção
as arestas serão aparadas. Se lutarmos por algo e não conseguir, não é motivo
pra querer voltar atrás. Não é motivo pra abandonar a fé. Paulo sentiu isso na
carne. Ele achava que tinha perdido os gálatas para o mundo. Só achava. Mas,
com fé e perseverança os alcançou para Cristo. Ele foi honrado pelo Senhor
porque tinha convicção de que conseguiria atingir a meta. E conseguiu. Nós também
conseguiremos.
O Senhor os abençoe abundantemente
Amém!
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