domingo, 5 de junho de 2016

Guarda o teu pé, quando entrares na Casa de deus; e inclina-te mais a ouvir do que a oferecer sacrifícios de tolos, pois não sabem que fazem mal. (Ecl. 5. 1)-05/06/2016

 No Velho Testamento, havia uma reverência tremenda quando o povo se aproximava da Tenda da congregação... Só em se aproximar já havia reverência. O povo se apresentava com o coração contrito, pois sabia que o Senhor iria falar. E estava pronto para ouvir. Guardar o pé... Diz respeito à postura, o respeito, o modo como vamos nos apresentar ao Senhor, como vamos nos comportar no interior do Templo. Hoje, é comum, enquanto os trabalhos são realizados, observarmos pessoas andando, crianças correndo, brincadeiras de jogar papéis uns nos outros, conversas paralelas e o pior, ou melhor, para completar: Celulares tocando aqui e acolá, pessoas navegando nas redes sociais durante o culto... Sem contar as vestes, que são um verdadeiro carnaval, não se prima pela elegância da compostura cristã. Vez ou outra alguém chama a atenção, mas depois, vai deixando “rolar” até não sei quando. Aí eu pergunto: Em casa é do mesmo jeito? O comportamento, quando visitamos amigos é assim? Deixamos as coisas bagunçadas do mesmo jeito? Porque, o comportamento fora de casa demonstra o comportamento restrito ao lar. A igreja é uma extensão do lar ou o lar é uma extensão da igreja? Se igreja significa “chamados para fora”, quer dizer que é uma reunião de pessoas que têm  famílias distintas e, portanto, se reúnem para adorar a Deus, sendo então o lar uma extensão da igreja. Agora, imagine você convidado para uma entrevista de emprego: Qual o seu comportamento diante da situação ansiosamente esperada? Hummm? Certamente vai se cuidar, na roupa, no asseio corporal, a postura correta no falar, ouvir muito e falar pouco, chegar no horário estipulado, tudo com a máxima reverência possível. Isso tudo para se apresentar diante de um mortal que tem uma certa ascensão sobre você. E diante de um Juiz? Não prestamos também reverência? Nas duas situações sabemos nos apresentar e nos comportar com temor. E diante de Deus? Não sabe se comportar na presença do Senhor, Criador de todas as coisas, inclusive você? No Velho testamento, por muito menos, milhares de israelitas morreram no deserto por não saber entrar diante do Seu Deus. Caíram no deserto por murmurar diante do Senhor. Mas, como estamos na dispensação da graça, achamos que podemos agir de qualquer maneira. O nosso Deus não mudou de maneira alguma. Ele continua o mesmo, hoje e sempre eternamente, nós é que “achamos” que podemos fazer o que bem quisermos. Achamos que ao apontar o nosso nariz em determinada direção, é ali que devemos ir e estar. À medida que avançamos no tempo, perdemos um pouco da nossa intimidade e reverência para com o Senhor. A ciência, isto é, o conhecimento se multiplica e o amor se esfria cada vez mais (Mt 24.12). Estamos perdendo de vista aquilo que aprendemos com os apóstolos do Senhor. Parece vivermos noutros tempos, onde cada um faz do jeito que bem entender sem prestar contas a quem quer que seja, como no tempo dos Juízes: Cada período sem juiz, a decadência espiritual tomava conta do Arraial Israelita. Tomara Deus que as coisas mudem, senão cairemos na mesmice daqueles tempos ou então, sei lá... Do jeito que está não pode ficar.
Que o Senhor os abençoe abundantemente.

Amém!!!

sábado, 4 de junho de 2016

Louvai ao Senhor, porque ele é bom, porque a sua benignidade é para sempre (Sl 107)- 18/04/2015.


Louvar ao Senhor significa adorá-lO em todos os momentos, render graças, estar em adoração constante. É um momento único. É um momento de intimidade com o Senhor. É o momento que deixamos o Senhor sentir o nosso coração, pois tocamos o Seu coração com o nosso louvor, com a nossa adoração. Muitas vezes durante uma oração, que não deixa de ser uma adoração, o servo (a) de Deus começa a se derramar em lágrimas, pois sente o tocar de Deus. É uma entrega total, sem comparação.  Mas o corre-corre da vida, que não é nenhuma desculpa para adorar ao Senhor, nos tira esse momento especial. Deixamos as coisas mundanas preencher o espaço que de direito pertence ao Senhor. Só lembramos-nos de adorá-lo quando a situação se inverte e ficamos à deriva. Quando vacilamos e começamos a esfriar e os problemas começam a aparecer. Esquecemos-nos de adorar, de louvar... Mesmo os pássaros quando cantam estão adorando, assim como a natureza. Já observaram o mar? Desde a criação até hoje, ele continua fazendo a vontade do Senhor.  Só o homem se esquece de louvar. Os salmos, lindos salmos, nos ensinam o caminho do louvor e a maneira de melhor O adorarmos: Com danças, cânticos, com palmas, instrumentos diversos... Tudo com muita alegria. Não existe só uma maneira especifica. Todas, com reverência, são válidas. Perdemos muito tempo escolhendo essa ou aquela maneira, se assim é melhor ou não... Louvar a Deus é a todo o momento: Adoramos com a nossa fala, nossos movimentos, nossos relacionamentos com os amigos, conhecido e irmãos, cantando, pregando, ensinando, absorvendo o aprendizado, estudando, trabalhando, orando... E até derramando lágrimas. Não podemos perder o alvo. O salmista nos instiga a louvar ao Senhor. Pela manhã, pelo dia, pela noite, na madrugada, pela semana, mês e anos prósperos de louvor em sua presença.  Por tudo o que nos fez e faz, pelas maravilhas que nos cercam... No caminho do trabalho, da escola, da reunião com os amigos, da praia... Enfim, não faltam oportunidades para se derramar diante do Senhor em adoração.  Tudo foi criado perfeitamente por Ele para que nós nos rendêssemos tão somente a Ele. E custa tão pouco diante do grande sacrifício da cruz!  Desde o início, Deus planejou tudo pensando no homem. Ele criou tudo para que o homem usufruísse da sua criação, pois Ele mesmo não precisava dela. Criou o universo, o sol e a lua, as estrelas e planetas.  Deu forma a terra e a encheu de árvores e animais... Para quem? Para Ele?  Não!!!  A nossa parte na criação é louvar e adorar ao Senhor, agradecendo a Ele o beneplácito do Seu amor.

Que o Senhor os abençoe abundantemente

Amém!!!

domingo, 3 de abril de 2016

A SABEDORIA DE DEUS PARA A SUA VIDA

Tu sempre mostraste grande amor por Davi, meu pai, teu servo, e ele era bom, fiel e honesto para contigo. Tu continuaste a mostrar a ele o teu grande e constante amor e lhe deste um filho que hoje governa no lugar dele.  Ó Senhor Deus, tu deixaste que eu ficasse como rei no lugar do meu pai, embora eu seja muito jovem e não saiba governar. Aqui estou eu no meio do povo que escolheste para ser teu, um povo que é tão numeroso, que nem pode ser contado. Portanto, dá-me sabedoria para que eu possa governar o teu povo com justiça e saber a diferença entre o bem e o mal. Se não for assim, como é que eu poderei governar este teu grande povo?  Deus gostou de Salomão ter pedido isso e disse: — Já que você pediu sabedoria para governar com justiça, em vez de pedir vida longa, ou riquezas, ou a morte dos seus inimigos, eu darei o que você pediu. Darei a você sabedoria e inteligência, como ninguém teve antes de você, nem terá depois. 1Rs 3,6-12-05/05/2015
Quando Salomão pediu sabedoria ao Senhor não estava pensando em si próprio. Salomão pensava no povo e em como poderia governá-los e consequentemente, ajudá-los. Em nenhum momento, Salomão se engrandeceu diante de Deus. Foi sincero e objetivo, primeiro enaltecendo o seu pai, Davi e o amor que o Senhor devotara a ele. O egoísmo não tinha lugar no coração de Salomão. Ali, o jovem Salomão buscava auxilio para o povo e não para si próprio. E o Senhor que sonda os nossos corações, viu que o seu coração era sincero, puro e lhe concedeu não só apenas uma sabedoria incomum, mas, também riqueza a qual não se viu jamais em qualquer homem na face da terra. O que vemos hoje nos cultos de oração são pessoas pedindo ao senhor sabedoria, mas em seu íntimo estão desejosos de outra coisa: Dinheiro, riqueza... “Senhor, dai-me a sabedoria de Salomão...” como se o Senhor não conhecesse os nossos corações... Quem é que estamos tentando enganar? Deus? Ah, meus amados, o Senhor não se submete ao homem. Ainda mais para lhe conceder de tal asneira! Nunca, nesses anos de crente, vi alguém pedir ao Senhor sabedoria, discernimento para dirigir o Seu povo... Nunca ouvi um crente interessado em ajudar o próximo sem interesse. Ajuda sim, mas com os olhos voltados para os seus bens materiais.  A mão do Senhor está cheiinha de bênçãos para nos dar. Basta pedir. Mas, peçamos com sabedoria. Peçamos pensando no bem comum do povo de Deus e não em seu próprio benefício.  Salomão usufruiu das bênçãos como Rei de Israel, porque era diferente dos seus irmãos. Era um homem de paz, diplomata como nunca houve, pois sabia como evitar um distúrbio internacional. Um verdadeiro pastor de Israel. Notemos que a Bíblia afirma que Deus gostou do pedido de Salomão. Deus se agrada quando pedimos coisas para abençoar outros e não a nós mesmos e o jovem rei, que poderia pedir o que quisesse para o seu próprio beneficio, não se apropriou dessa cortesia. Pediu apenas benção para abençoar. O povo era numeroso e ele sabia que simplesmente com algumas palavras inseguras de um jovem inseguro o efeito seria catastrófico. Todo o trabalho idealizado por seu pai estaria fadado ao fracasso. Todos os planos seriam nulos. Mas ele pediu uma coisa valiosa, um tesouro. Bem-aventurado o homem que acha a sabedoria, e a pessoa que encontra o entendimento, pois, a sabedoria é muito mais proveitosa que a prata, e o lucro que ela proporciona é maior que o acúmulo de ouro fino.…” (Pv 3. 13, 14). E olhando Deus para o seu coração e achando graça nele, concedeu não só o seu pedido, mas também riqueza tamanha que não houve e nem haverá outro igual. A igreja do Senhor, a igreja local, precisa com urgência que seus ministros e dirigentes clamem ao Senhor por sabedoria para que as apostasias não tomem conta dos corações das ovelhas. Assim como Salomão se preocupou com aquele povo no passado, o povo cristão da atualidade necessita de um pedido mais veemente por parte dos seus interlocutores. Mas, um pedido sem interesses embutidos no íntimo de suas almas. Um pedido vindo do fundo do coração. O povo cristão esta sendo enredado por ciladas armadas pelo inimigo de nossas almas e muitos pseudopastores não veem isso. Salomão se despojou de seu ego interior e... Quantos de nós estamos dispostos a nos despojar dos nossos...?  Ele, ao invés de pedir coisas de seu interesse, pediu para o povo. O mais importante de tudo ali não era o seu reino ou sua saúde, alimentação ou qualquer coisa, mas o bem estar e conhecimento do povo acerca do Senhor. Salomão é um exemplo a ser seguido, hoje mais que nunca.
Que o Senhor os abençoe abundantemente
Amém!!!