segunda-feira, 20 de outubro de 2014

O segredo do 10-12/10/2014


O nº 10 é mágico. Nas escolas fundamentais, médias e universitárias, nos esportes, na vida... Todos buscam tirar uma nota 10. É o Máximo. Significa que o aluno estudou com afinco, se entregou até as últimas consequências, deixando de lado os divertimentos, o prazer de um fim de semana, em busca dessa nota mágica. Nos esportes então? Significa que o atleta se esmerou, deixando de lado coisas consideradas simples como uma reunião familiar de fim de semana. A nota máxima é o vislumbramento de uma medalha de ouro. É a suprema coroação do perfeito. Em todos os segmentos da sociedade, o reconhecimento por um trabalho ou qualquer ação bem feita, nos vem a convicção de que aquele ato merece  uma nota 10. Mas, a nota 10 provoca  estagnação.  A controvérsia é o 9,5. Ninguém quer tirar 9,5. Ninguém quer ficar em segundo lugar. Ninguém quer a medalha de prata e ficar na sombra. Todos querem a medalha de ouro. Todos querem aparecer. Mas, há um mistério com a nota 9,5. Quando o aluno pega a sua prova com um 9,5, seus olhos percorrem toda a página procurando ver em que errou para merecer aquela nota. Às vezes pela falta de um ponto ou uma vírgula, questiona o professor. E o mestre, olhando com atenção lhe diz: “Se eu te der um dez, você ficará satisfeito, mas não se aprimorará, não ficará motivado a estudar mais um pouco. E principalmente, não terá a atenção devida para fazer um bom, um ótimo trabalho. E o 9,5 fará com você procure se superar cada vez mais e ir um pouco além  nas pesquisas”. Qualquer um de nós tem que ter um incentivo em buscar a perfeição naquilo que estamos realizando. Se recebermos o prêmio supremo não nos animamos em buscar melhorar a nossa performance. Não é assim na vida cristã? Se tudo fosse um mar de rosas seria uma chatice só! Mas, não. Deus deu a Adão e Eva a oportunidade de escolha. Por escolher errado, deu no que deu. Mas o Senhor nos deu um escape. Deus, em sua suprema sabedoria nos dá momentos de alegria alternando com a tristeza. Tribulações? Glórias à Deus que as temos. Por elas, procuramos nos aperfeiçoar até atingirmos a estatura de um varão perfeito. Elas servem para o nosso crescimento espiritual. Se existem alguns profissionais medíocres é porque receberam incentivos por um serviço imperfeito, quando deveriam ser chamados a atenção para melhorarem um pouco mais. 9,5 incentiva a ir alem das expectativas, à buscar sempre algo mais, outras possibilidades... A nota 10 não. A nota 10 provoca isso: Mostra a satisfação, o prazer de acabado, pronto, preparado, quando não é assim. A vida é um constante aprimoramento, um constante aprendizado. Ninguém sabe tudo. Aprender sempre é uma condição do ser humano.
O Senhor os abençoe abundantemente.

Amém

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Planejar com sabedoria “Eia, agora, vós que dizeis: Hoje ou amanhã, iremos a tal cidade, e lá passaremos um ano, e contrataremos, e ganharemos” Tiago 4.13. 27/09/2014

   
Em nossa vida aprendemos com os nossos pais e passamos, praticamente a planejar mil coisas ao mesmo tempo. Planejar é bom. É sadio, mas existem alguns critérios: Os pés devem estar no chão e o foco permanente nas possíveis dificuldades que advirão no meio do planejamento e, imprescindível: Não começar nada se não tiver dinheiro suficiente, senão o projeto fica pela metade. E isso não queremos que aconteça... Mas, olhando a carta de Tiago, as primeiras sílabas do versículo e a repreensão do apóstolo nos dão a impressão de que Deus não aprova o planejamento. Não é assim. Se houve um plano que Deus não tenha abençoado, não é porque ele negligenciou você nem porque Ele não o ama, mas porque não era a Sua perfeita vontade e aceitável para a sua vida. A vontade e os planos de Deus são perfeitos. Planejamento é algo que vale, inclusive, para a nossa relação com Deus, para o nosso relacionamento com a nossa família e em outras situações...  Com os nossos amigos e conhecidos. O homem espiritual planeja diferente do homem carnal: O carnal não considera Deus e confia somente em sua força, confia somente no seu potencial. Já o espiritual começa os seus planos entregando a direção deles ao Senhor. Ele considera-se frágil o suficiente pra saber que sem Deus nada é possível fazer. Planejar com sabedoria é um passo para conseguir o intento e tendo Deus na orientação, cem por cento do projeto já é sucesso. Todos os personagens bíblicos que entregaram seus caminhos e planos ao Senhor, tiveram sucessos nos seus intentos. Mas, o grande problema da humanidade é a autoconfiança. Não sabemos o que nos acontecerá daqui a pouco e, por muito menos muitos já quebraram e abraçaram grandes prejuízos financeiros por falta de um planejamento estratégico e por afastarem o Senhor de suas vidas e negócios. E o que é planejamento estratégico? Simplesmente a formulação de objetivos para programas de ação para a sua execução levando em conta as condições internas e externas da empresa/negócio e a sua esperada evolução. Os grandes e médios empresários gostam de delegar poderes às vezes a pessoas sem preparo técnico para desempenhar determinadas funções de comando dentro de uma empresa e, por isso, acabam enfiando os pés pelas mãos e levando tudo para o fundo do poço. Isso acontece também com a Igreja. Se não houver um planejamento sucessório acontece do mesmo jeito. É como uma empresa familiar: Os filhos devem ser preparados desde cedo para suceder o fundador. Porque se não... Com isso não só a empresa perde. Perde a comunidade como um todo. Tudo que estiver no entorno daquele empreendimento sai perdendo. Sendo assim, é primordial o planejamento consciente. A Palavra de Deus tem todos os subsídios necessários para o homem obter sucesso sem precisar usar de subterfúgios para conseguir o “sucesso” a qualquer preço. Ele sabe o que é bom para nós e não nos deixará “quebrar a cara” na primeira esquina da vida.
O Senhor os abençoe abundantemente.
Amém!!!

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

A cura-14/05/2014 Há em Jerusalém, perto da porta das Ovelhas, um tanque que, em aramaico, é chamado Betesda, tendo cinco entradas em volta. Ali costumava ficar grande número de pessoas doentes e inválidas: cegos, mancos e paralíticos. Eles esperavam um movimento nas águas. De vez em quando descia um anjo do Senhor e agitava as águas. O primeiro que entrasse no tanque, depois de agitadas as águas, era curado de qualquer doença que tivesse. Um dos que estavam ali era paralítico fazia trinta e oito anos. Quando o viu deitado e soube que ele vivia naquele estado durante tanto tempo, Jesus lhe perguntou: “Você quer ser curado?” Disse o paralítico: “Senhor, não tenho ninguém que me ajude a entrar no tanque quando a água é agitada. Enquanto estou tentando entrar, outro chega antes de mim”. Então Jesus lhe disse: “Levante-se! Pegue a sua maca e ande”. João 5.2-8

 Trinta e oito anos! Trinta e oito anos sob a dependência de alguém! Trinta e oito anos na esperança de alcançar a benção! Geralmente não temos paciência de esperar pela resposta de Deus. Ao pedirmos uma benção queremos o retorno imediato. Mas, esse homem esperou, pois não havia ninguém que o ajudasse a entrar no tanque. Talvez tivesse falta de uma família. Talvez... Mas, a questão é que ele estava ali, à espera de um milagre. E o milagre acontecia sempre que o anjo agitava as águas e alguém entrava no tanque: O milagre acontecia e a pessoa era curada de sua enfermidade.  Alguns teólogos aventam a possibilidade de não haver nenhum anjo que movimentava as águas. Mas, a Bíblia diz que havia um anjo! Porque discutir isso? Se a Palavra de Deus diz, não há controvérsias. E mesmo Jesus não contestou a multidão, logo... A questão é que o homem ficou todo esse tempo à mercê da vontade de alguém ajudar. E ninguém se dignou a isso. Ninguém estendeu a mão... E          se diziam seguidores da lei. Nós temos as nossas dificuldades, nossos problemas... E necessitamos, às vezes, de ajuda. Olhamos para um lado e outro e ninguém se dispõe a ajudar.  Ninguém. Estamos caídos no chão e nenhuma mão se estende para nos levantar. Cada qual preocupado com o próprio espaço, não olha para o próximo que está no chão. E todos eram crentes, ou melhor, pertenciam a uma comunidade conhecida como povo de Deus.  Mas Cristo viu aquele homem.  Diferente de Bartimeu que não enxergava, mas, “viu” Jesus, Filho de Davi, o paralítico de Betesda não deixa transparecer que conhecia Jesus. A emoção de andar, dar os primeiros passos em trinta e oito anos é incontida. Mas, não só aquele homem necessitava dessa benção. Aquela multidão também estava doente e tinha uma necessidade enorme de cura. Buscavam a benção com ansiedade e ficavam ali em volta do poço por horas, dias e anos seguidos, sem atentar que o dono da cura estava bem próximo, a um passo deles. Assim, também o povo hoje, de maneira geral, percorrem longos caminhos em busca de curas de doenças incuráveis num desespero de alma incalculável à beira de poços imaginários, sem atentar que Ele está ali, bem juntinho, esperando apenas um toque...  A mulher que tinha um fluxo de sangue provou isso... Provou que tinha fé. E foi curada. Jesus está bem perto, ao alcance da fé, mas a humanidade incrédula não atenta para o fato de que Ele veio para nos dar vida e vida em abundância. Aquele homem me representa ou mesmo você. Nós temos as nossas atrofias e, ao invés de ir a Cristo, buscamos alternativas vãs que levam anos para serem curadas, como o paralítico de Berseba. Mas, como ele foi persistente recebeu a cura. De tanto ele insistir, de confiar na misericórdia de Deus, um dia a própria misericórdia viva, Jesus Cristo, veio e o encontrou! Glórias a Deus! Como é maravilhoso quando Jesus toca no seu problema, na sua dor. Assim como o homem paralítico do tanque de Berseba, espera no Deus da Providência. Ele se comove com a sua persistência. E mesmo que não haja alguém disposto a ajudar a chegar ao tanque, não desista. Ele sabe das nossas necessidades e, no tempo determinado Ele decreta a vitória.
Que o Senhor os abençoe abundantemente...

Amém!!!