quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Planejar com sabedoria “Eia, agora, vós que dizeis: Hoje ou amanhã, iremos a tal cidade, e lá passaremos um ano, e contrataremos, e ganharemos” Tiago 4.13. 27/09/2014

   
Em nossa vida aprendemos com os nossos pais e passamos, praticamente a planejar mil coisas ao mesmo tempo. Planejar é bom. É sadio, mas existem alguns critérios: Os pés devem estar no chão e o foco permanente nas possíveis dificuldades que advirão no meio do planejamento e, imprescindível: Não começar nada se não tiver dinheiro suficiente, senão o projeto fica pela metade. E isso não queremos que aconteça... Mas, olhando a carta de Tiago, as primeiras sílabas do versículo e a repreensão do apóstolo nos dão a impressão de que Deus não aprova o planejamento. Não é assim. Se houve um plano que Deus não tenha abençoado, não é porque ele negligenciou você nem porque Ele não o ama, mas porque não era a Sua perfeita vontade e aceitável para a sua vida. A vontade e os planos de Deus são perfeitos. Planejamento é algo que vale, inclusive, para a nossa relação com Deus, para o nosso relacionamento com a nossa família e em outras situações...  Com os nossos amigos e conhecidos. O homem espiritual planeja diferente do homem carnal: O carnal não considera Deus e confia somente em sua força, confia somente no seu potencial. Já o espiritual começa os seus planos entregando a direção deles ao Senhor. Ele considera-se frágil o suficiente pra saber que sem Deus nada é possível fazer. Planejar com sabedoria é um passo para conseguir o intento e tendo Deus na orientação, cem por cento do projeto já é sucesso. Todos os personagens bíblicos que entregaram seus caminhos e planos ao Senhor, tiveram sucessos nos seus intentos. Mas, o grande problema da humanidade é a autoconfiança. Não sabemos o que nos acontecerá daqui a pouco e, por muito menos muitos já quebraram e abraçaram grandes prejuízos financeiros por falta de um planejamento estratégico e por afastarem o Senhor de suas vidas e negócios. E o que é planejamento estratégico? Simplesmente a formulação de objetivos para programas de ação para a sua execução levando em conta as condições internas e externas da empresa/negócio e a sua esperada evolução. Os grandes e médios empresários gostam de delegar poderes às vezes a pessoas sem preparo técnico para desempenhar determinadas funções de comando dentro de uma empresa e, por isso, acabam enfiando os pés pelas mãos e levando tudo para o fundo do poço. Isso acontece também com a Igreja. Se não houver um planejamento sucessório acontece do mesmo jeito. É como uma empresa familiar: Os filhos devem ser preparados desde cedo para suceder o fundador. Porque se não... Com isso não só a empresa perde. Perde a comunidade como um todo. Tudo que estiver no entorno daquele empreendimento sai perdendo. Sendo assim, é primordial o planejamento consciente. A Palavra de Deus tem todos os subsídios necessários para o homem obter sucesso sem precisar usar de subterfúgios para conseguir o “sucesso” a qualquer preço. Ele sabe o que é bom para nós e não nos deixará “quebrar a cara” na primeira esquina da vida.
O Senhor os abençoe abundantemente.
Amém!!!

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

A cura-14/05/2014 Há em Jerusalém, perto da porta das Ovelhas, um tanque que, em aramaico, é chamado Betesda, tendo cinco entradas em volta. Ali costumava ficar grande número de pessoas doentes e inválidas: cegos, mancos e paralíticos. Eles esperavam um movimento nas águas. De vez em quando descia um anjo do Senhor e agitava as águas. O primeiro que entrasse no tanque, depois de agitadas as águas, era curado de qualquer doença que tivesse. Um dos que estavam ali era paralítico fazia trinta e oito anos. Quando o viu deitado e soube que ele vivia naquele estado durante tanto tempo, Jesus lhe perguntou: “Você quer ser curado?” Disse o paralítico: “Senhor, não tenho ninguém que me ajude a entrar no tanque quando a água é agitada. Enquanto estou tentando entrar, outro chega antes de mim”. Então Jesus lhe disse: “Levante-se! Pegue a sua maca e ande”. João 5.2-8

 Trinta e oito anos! Trinta e oito anos sob a dependência de alguém! Trinta e oito anos na esperança de alcançar a benção! Geralmente não temos paciência de esperar pela resposta de Deus. Ao pedirmos uma benção queremos o retorno imediato. Mas, esse homem esperou, pois não havia ninguém que o ajudasse a entrar no tanque. Talvez tivesse falta de uma família. Talvez... Mas, a questão é que ele estava ali, à espera de um milagre. E o milagre acontecia sempre que o anjo agitava as águas e alguém entrava no tanque: O milagre acontecia e a pessoa era curada de sua enfermidade.  Alguns teólogos aventam a possibilidade de não haver nenhum anjo que movimentava as águas. Mas, a Bíblia diz que havia um anjo! Porque discutir isso? Se a Palavra de Deus diz, não há controvérsias. E mesmo Jesus não contestou a multidão, logo... A questão é que o homem ficou todo esse tempo à mercê da vontade de alguém ajudar. E ninguém se dignou a isso. Ninguém estendeu a mão... E          se diziam seguidores da lei. Nós temos as nossas dificuldades, nossos problemas... E necessitamos, às vezes, de ajuda. Olhamos para um lado e outro e ninguém se dispõe a ajudar.  Ninguém. Estamos caídos no chão e nenhuma mão se estende para nos levantar. Cada qual preocupado com o próprio espaço, não olha para o próximo que está no chão. E todos eram crentes, ou melhor, pertenciam a uma comunidade conhecida como povo de Deus.  Mas Cristo viu aquele homem.  Diferente de Bartimeu que não enxergava, mas, “viu” Jesus, Filho de Davi, o paralítico de Betesda não deixa transparecer que conhecia Jesus. A emoção de andar, dar os primeiros passos em trinta e oito anos é incontida. Mas, não só aquele homem necessitava dessa benção. Aquela multidão também estava doente e tinha uma necessidade enorme de cura. Buscavam a benção com ansiedade e ficavam ali em volta do poço por horas, dias e anos seguidos, sem atentar que o dono da cura estava bem próximo, a um passo deles. Assim, também o povo hoje, de maneira geral, percorrem longos caminhos em busca de curas de doenças incuráveis num desespero de alma incalculável à beira de poços imaginários, sem atentar que Ele está ali, bem juntinho, esperando apenas um toque...  A mulher que tinha um fluxo de sangue provou isso... Provou que tinha fé. E foi curada. Jesus está bem perto, ao alcance da fé, mas a humanidade incrédula não atenta para o fato de que Ele veio para nos dar vida e vida em abundância. Aquele homem me representa ou mesmo você. Nós temos as nossas atrofias e, ao invés de ir a Cristo, buscamos alternativas vãs que levam anos para serem curadas, como o paralítico de Berseba. Mas, como ele foi persistente recebeu a cura. De tanto ele insistir, de confiar na misericórdia de Deus, um dia a própria misericórdia viva, Jesus Cristo, veio e o encontrou! Glórias a Deus! Como é maravilhoso quando Jesus toca no seu problema, na sua dor. Assim como o homem paralítico do tanque de Berseba, espera no Deus da Providência. Ele se comove com a sua persistência. E mesmo que não haja alguém disposto a ajudar a chegar ao tanque, não desista. Ele sabe das nossas necessidades e, no tempo determinado Ele decreta a vitória.
Que o Senhor os abençoe abundantemente...

Amém!!!

segunda-feira, 19 de maio de 2014

A grande Redenção- “Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o seu filho Unigênito para que todo aquele que N’Ele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16). 17/04/2014


O amor de Deus é infinitamente além do que podemos imaginar. É um amor tão maravilhoso que não achamos explicação para isso. Ele não ama só a nós, teus filhos que um dia aceitaram a Cristo como seu suficiente Salvador, mas a toda a humanidade, apesar de seus pecados. Isto porque Deus abomina o pecado, mas ama o pecador... E é um amor sem fronteiras raciais, linguísticas ou étnicas. Um amor imenso, cheio de calor e ternura, buscando um relacionamento com o homem. Buscando uma aproximação com a sua criação. Um relacionamento quebrado no Jardim do Éden. Imagine a dor profunda no coração de Deus ao abrir mão do Seu Filho por amor a um povo... Rebelde. Por amor a todos nós. O homem comum não vislumbra esse amor e nem imagina o porquê de estar aqui. O homem comum nem sequer pensa nisso. E nós cristãos? Imaginamos a imensidão desse amor?  Retribuímos o mesmo por nossos irmãos? Dedicamos aos nossos semelhantes o mesmo amor recebido da parte de Deus? Compartilhamos com eles a mesma graça? A mesma comunhão? Fomos criados à imagem e semelhança de Deus, mas não demonstramos essa semelhança em relação a eles. Ser chamado de filhos de Deus é uma coisa muito especial. Ser herdeiros do céu... Melhor ainda. A Bíblia diz que “nós somos filhos, somos logo herdeiros também, herdeiros de Deus, e co-herdeiros de Cristo...” Rm 8.17. Durante muito tempo ficamos afastados do Senhor, sem chances de nos aproximarmos D’Ele, mas na plenitude dos tempos nos enviou Jesus para ser o elo entre nós e o Pai. E como Ele queria essa aproximação! Como Ele desejava isso! O nosso Deus sempre esteve perto de nós. Nunca nos abandonou. Nunca abandonou o seu povo escolhido do meio de tantas nações mais prósperas e mais numerosas. No entanto escolheu um povinho mixuruca e os trouxe com mão forte durante quarenta anos pelo deserto. E o estabeleceu em Canaã! Nunca o deixou só. (Mesmo no período inter-bíblico Ele não desamparou o Seu povo. Sempre deu um escape para o povo judeu não perecer até completarem-se os dias da sua redenção). E com isso, a graça chegou até nós, os gentios, no tempo determinado. Jesus veio para nos dar a liberdade de estar com o Pai. Para sermos um com o Pai, assim como Cristo é um com Ele. E Ele não pede nada em troca e nem cobrança faz, apenas que o sirvamos e o adoremos em espírito e em verdade. Apenas que nos coloquemos na posição de servos e a-d-o-r-a-d-o-res. Se colocarmos na mente a imagem do inferno, que está reservada para o diabo e seus anjos, vamos ver que grande livramento nos veio da parte do Senhor! O nosso Deus nos abraçou com laços de um amor imenso.  Esse mesmo amor nós devemos demonstrar pelos nossos semelhantes... No mesmo grau e intensidade. Pois, se Deus me amou de forma incondicional, sem me cobrar nada e ainda enviou Seu Filho para morrer em meu lugar, como posso não amar meu semelhante, o meu próximo? Como posso não aceitá-lo e ter comunhão com ele? O meu relacionamento com Deus começa com os meus semelhantes. O meu aceitar por parte de Deus começa aqui. O texto da benção apostólica fala disso. Fala de união... De confraternização... A nossa salvação depende disso. A nossa eternidade com Deus passa por isso em primeiro lugar. Que adianta ficarmos anos a fio na igreja sem demonstrarmos amor e comunhão com aqueles que estão sentados do nosso lado, servindo ao mesmo Deus? Não serviu de nada o sacrifício da cruz? Jesus nos deu a sua vida em vão? A morte de Cristo foi muito significante para nós. Estávamos completamente soltos no mundo como náufragos a deriva.  E quando nos veio a redenção, nos colocamos como seres superiores, acima de qualquer suspeita. Nos achando as criaturas mais poderosas do universo. Como se nada fosse nos atingir. Mas, Jesus veio com a missão de nos reconciliar com o Pai e não nos dar boa vida. Uma de suas mensagens para nós é: “... No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo: Eu venci o mundo” (Jo.16. 33). Precisamos com urgência rever os nossos conceitos. Se Deus amou o mundo de tal maneira... Porque não retribuirmos essa dádiva? Deus não ama mais a mim que ao meu irmão descrente... O amor do Pai transcende a tudo e nós, mortais, não somos nada sem esse amor. Mas nossos olhos continuam fechados. Nossos olhos ainda não conseguem vislumbrar a imensidão desse amor. Precisamos entender para poder amar?  Crianças nada entendem, mas amam assim mesmo... Será que depois que deixamos de ser crianças... “Emburrecemos”? Só pode ser...
O Senhor os abençoe abundantemente.

Amém!!!