sábado, 2 de novembro de 2013

Quem é este, que até o vento e o mar lhe obedecem? Marcos 4.41(21/05/2013).


Apesar da convivência, os discípulos de Jesus ainda não O conheciam na intimidade. Um homem aparentemente comum aparece fazendo milagres, curas e expulsando demônios... As suas atitudes são completamente diferentes das de uma pessoa normal. Quem era ele?   Ele era Jesus, o Filho de Deus. Alguns se aproximavam dele por curiosidade, outros por necessidades alimentícias e outros, em busca de bênçãos. Tudo isso, muito comum nos dias atuais, pois as pessoas de dois mil e poucos anos atrás, não procuravam Jesus pelo que Ele era, mas, pelo que Ele podia fazer. Tanto lá como aqui acontecia o mesmo. O templo se esvazia se não houver milagres ou alguma manifestação do Espírito Santo. Resta aos dirigentes buscar pregadores de fora para encher as congregações, pois a prata da casa não enche templos e por isso, não tem nenhum valor...   (E dizem que não fazem acepção...) Jesus andou com os seus discípulos ensinando e orientando como agir no mundo tomado pelo pecado, mas também longe do costume totalmente contrário ao modús-vivendi da época. Só que Jesus não separava as pessoas: Recebeu pobres, ricos, autoridades das sinagogas, etc. Ainda hoje, em meio a tantas mensagens veiculadas pela mídia, alguns céticos não acreditam no Cristo e em seus milagres.  “Quem é este, que até o vento e o mar lhe obedecem”? Jesus operou milagres e milagres sob os olhares dos seus discípulos, mas mesmo assim ainda se perguntavam assombrados. Mesmo na sua condição de Mestre, Jesus se portou com humildade, sempre se colocando na posição de servo, coisa que hoje ninguém quer. E mesmo assim, perguntavam assombrados... Se fizermos uma analogia entre o ser humano e a natureza, veremos quem obedece a voz do Mestre: As árvores continuam dando os seus frutos e suas sementes no tempo certo como foi ordenado na criação, o mar continua chegando à praia, não ultrapassando os seus termos... Se em alguns lugares ele ultrapassa, a culpa é do homem que tira os seus limites.  O vento sopra do mesmo jeito e intensidade que antes. Mas..., e o homem? A desobediência, mesmo acreditando, mesmo com toda a fé do mundo, continua desobedecendo ao Senhor. Jesus veio a esse mundo unicamente para reconciliar o homem com o seu Criador. Deixou tudo por amor a mim e a você. E a nós Ele só pede uma coisa, como diz Lucas em Atos: Crê no Senhor Jesus e serás salvo tu e tua família. Atos 16.31. Nós cremos por fé. Cremos em milagres. Cremos no Senhor Jesus e no seu poder.   Hoje e sempre. Ele continua no meio de nós, em nossas reuniões, festas, na família... Onde nós permitirmos que Ele esteja. “Quem é este, que até o vento e o mar lhe obedecem”? Ele o Cristo, Filho de Deus que veio para nos dar vida e vida em abundância. 
Amém!!!
Que o Senhor os abençoe abundantemente.                                                                                          

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

O verdadeiro viver em Cristo - Tiago 4.1,2, 3 “Donde vêm às guerras e pelejas entre vós? Porventura, não vêm disto, a saber, dos vossos deleites, que nos vossos membros guerreiam? Cobiçais e nada tendes; sois invejosos e cobiçosos e não podeis alcançar, combateis e guerreais e nada tendes, porque não pedis”.

Os bancos das igrejas estão cheios de guerras, pelejas, cobiças, invejas, etc... Ninguém vê, mas estão ali escondidos debaixo de semblantes às vezes, carregado de consternação. Não conhecemos os nossos irmãos nem o que passa em seus pensamentos, por isso, às vezes, há um distanciamento na comunhão entre si. Muitos estão ali procurando uma aproximação verdadeira, outros, buscam satisfação própria e outros ainda, estão ali apenas como curiosos. O Espírito Santo nos mostra, através do apóstolo Tiago, o que realmente estava acontecendo na igreja de Jerusalém. Às vezes, as brigas, guerras e contendas não são contra ninguém mais que nós mesmos. Guerreamos em nosso interior por muitos dilemas: Uma hora é a falta de emprego; outra é a desunião em família; outra é o salário curto; outras vezes um irmão recém-chegado na igreja, oriundo do submundo, aceita a Cristo e, logo depois recebe uma oportunidade e estando lá na frente cantando, ficamos com inveja ou até mesmo contra quem lhe deu a tal da chance de estar ali. Esquecemo-nos que quem dá as oportunidades é o Espírito Santo de Deus. Ele sonda os nossos corações e sabe quem é quem nos bancos da igreja. Às vezes também, são questões que, naquela época eram culturais. Judeus e gentios discutiam costumes. Costumes esses definitivamente elucidados no Concilio de Jerusalém. Como o apóstolo enuncia em sua epístola, vêm de nós mesmos, do nosso interior. Como somos cobiçosos e invejosos! Não alcançamos de Deus as graças porque estamos com o coração cheio de imundícias do mundo lá fora. Esquecemo-nos também (e é o principal): Há uma batalha espiritual tremenda a nossa volta. Se pudessem ver com os olhos espirituais, muitos não se susteriam de pé ou até enlouqueceriam ante a visão tremendamente fora da nossa compreensão humana: São anjos e demônios numa luta eterna para proteger cada um de nós, servos do Deus Altíssimo. Eu vi! Fiquei uma semana de boca aberta tentando entender a visão. Não conseguia dormir direito, pois acordava sobressaltado! Eu era novo convertido e essa experiência muito me valeu... A vida cristã não é brinquedo novo de criança. É coisa seriíssima e dessa seriedade depende a nossa salvação. Os crentes de Jerusalém, como já disse, disputavam muitas coisas entre si, pois havia pessoas de costumes diferentes no rol de membros... Havia diferenças de cultura, o modo de vida, etc. Hoje não é diferente. Hoje temos muitos questionamentos. Ainda hoje, não aceitamos os diferentes modos de pensar de um e outro. Mas, ao invés de deixar o culto fluir em nós, ficamos observando os nossos irmãos: Como vivem, como se comportam... E nos esquecemos de nós mesmos. Por falta do que fazer, metemos o nariz na vida do próximo e não cuidamos da nossa.  Estamos nos esquecendo de que somos a igreja da última hora e que podemos perder tudo em poucos segundos. Quando provados mostramos realmente quem somos. As provações servem para nos fazer crescer, mas não as aceitamos de pronto. Ficamos questionando o tempo todo e perdendo as oportunidades que Deus nos coloca à frente. O tempo que perdemos guerreando contra nós mesmos e contra os nossos irmãos é o tempo em que deveríamos estar de joelhos em oração por nós e por eles. Que benção, pedir e receber! Só que estamos tão embevecidos em criticar, em observar, em fazer julgamentos vazios que esquecemos o principal: Saber pedir e pedir com o coração entregue ao Senhor.  Mas os nossos olhos estão fechados... Fechados para Deus. Se abríssemos os nossos olhos veríamos coisas inefáveis, como diria o amado irmão Paulo, de Tarso. Mas, as coisas do mundo são por demais fascinantes e não nos deixam perceber a presença de Cristo, o Seu perfume, a Sua voz... Porque? A televisão com suas novelas, filmes e programas são levados para o culto nos pensamentos dos membros. A internet anda em nossas mãos, nos celulares, tablets e smartphones. Sem contar que esses aparelhos são levados para o culto e com seus sons estridentes, ao chamar em plena pregação, tiram a atenção de todos. Tudo isso, misturados a outros problemas, transformam uma reunião gospel numa batalha espiritual interna e sem limites. E aí, começam as guerras, começam as pelejas. O nosso eu quer sair e ir embora, fugir dali não sei pra onde, mas o Espírito Santo ainda nos dá uma chance... Chance de recomeçar. Chance de voltar aos primeiros rudimentos da fé. Será que conseguiremos? Ou será que abandonaremos tudo o que passamos por amor a Cristo e voltar atrás? Nós somos humanos e como humanos temos as nossas dificuldades de aceitação no primeiro momento. Mas, que tal sermos crianças? A Bíblia nos exorta a ser como elas. Elas aceitam-nos de coração aberto sem reservas, sem julgamentos... Vamos tentar imitá-las? Só assim acabam-se as pelejas e guerras, as disputas em nosso meio: Quem prega melhor, quem canta e ensina melhor, quem dirige melhor o culto... Tudo isso esvazia a nossa ânsia de chegarmos a Deus. Onde vamos parar? Aceitamos a Cristo para vivermos em Cristo ou para disputar posições? O nosso alvo é o céu ou não temos alvo algum? Como crentes em Cristo temos deveres e o principal deles é um mandamento do Senhor: Amar ao próximo como a si mesmo...
O Senhor os abençoe abundantemente,

Amém!!!

terça-feira, 27 de agosto de 2013

1ª Tm 6.17. Manda aos ricos desse mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos;


Nós cristãos, temos o costume de dizer e até acreditar que os ricos não herdarão o reino dos céus. Jesus disse: É mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha que um rico entrar no Reino de Deus.  Até aí tudo bem.   Um camelo nunca passaria pelo fundo de uma agulha, mas se olharmos essa questão bem de perto vamos ver duas coisas importantes: A agulha não era nada mais que uma alusão a um pórtico que ficava ao lado da porta principal de Jerusalém, em que um camelo só passaria arrastando-se ou sendo empurrado e sem a sua carga.  E o que Jesus estava querendo era fixar na mente dos seus ouvintes uma verdade divina com um exagero de linguagem... As parábolas que o digam... A riqueza tanto pode jogar um rico ou um pobre abastado no inferno, pois a salvação está posta para todo aquele que crer no Senhor Jesus independente de ser ou não rico. Aqui, o apóstolo Paulo dá uma admoestação a Timóteo: “Fale aos ricos desse mundo... Aconselhe para eles mudarem de atitude”. Sim... Deus, na sua infinita bondade quer que todos se salvem: Ricos ou pobres, altos, magros, brancos, negros, enfim: De toda língua, tribo ou nação. A riqueza em si não é pecado. O pecado está em tê-la como razão de vida. Quantos ricos na Bíblia alcançaram a salvação? Quantos aceitaram a Jesus?  Quantos usaram seus bens para a manutenção dos apóstolos e progresso do evangelho? Hoje, muitos ricos usam seus bens da mesma forma e, alguns direcionam uma parte dos seus bens para subsistência dos missionários e, os que assim fazem, e se entregam ao Senhor de coração, não ligam para a importância que estão disponibilizando para a obra de Deus.   Outros tocam trombetas (não são propriamente servos de Deus), são altivos sim, cheios de orgulho de uma coisa que não levarão para a outra vida. O Senhor também se preocupa com esses. O conselho de Paulo a Timóteo era o desejo de alcançá-los para o Reino.  Nós somos egoístas ao extremo de querer o céu só para nós, escolhendo quem vai ou não, como se fôramos o senhor de todos. Paulo está aconselhando a Timóteo para dizer aos ricos não deixarem o coração nas riquezas do mundo por que isso leva a perdição. Mas, muitos crentes que nada têm também sonham com riquezas para ficarem na farra. Vide a Teologia da prosperidade... Ao invés de buscar a prosperidade através do trabalho honesto e metódico, querem enricar de forma sobrenatural e com isso renegam a fé no Deus que tudo pode. Os ricos desse mundo têm carência de Deus e quem somos nós para barrar-lhes o caminho da salvação? O grande problema é que nos furtamos a buscá-los com a desculpa que “é mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha que um rico entrar no reino dos céus”. Aí eu pergunto: Se amanhã alguns desses crentes ficarem ricos perderão a salvação? Se acreditam nisso, porque correm atrás da riqueza a todo custo? Estão trocando a salvação pela riqueza? Se pensarmos assim, que os ricos não herdarão o reino dos céus, e logo após corremos atrás de riquezas, somos um bando de hipócritas!
Que o Senhor os abençoe abundantemente.

Amém!!!