O mundo nos oferece muitos atrativos. Atrativos que,
mesmo após recebermos a Cristo como nosso Senhor e Salvador, ainda ficam em
nós. E quando optamos por Cristo ainda ficam alguns resquícios. São arestas que devemos aplainar para não tornarem-se
vícios cristãos. E se não tomarmos cuidado elas tomam conta do nosso
entendimento, cauterizam nossa mente e, daqui a pouco deixam de ser pecados em
nossa concepção. Muitos cristãos vivem na ilusão da riqueza imediata e prazeres
carnais, como os gentios e esquecem-se da condição que vivem agora: Em novidade
de vida. O pecado tem muitas facetas que conseguem nortear a nossa vida cristã.
Não podemos permitir que hajam brechas em nós
a ponto de nos levar para o abismo.
A teologia da prosperidade é uma dessas brechas e, seguramente é um dos
maiores impedimentos para o cristão viver em comunhão com Deus. Porque? O olho
grande na riqueza ou na posse de bens tiram o foco do alvo principal. Deixa-nos
inquietos e até oprimidos. A nossa terra não é aqui! O nosso futuro está em
Cristo! Para que juntar tesouros? Vamos juntar tesouros espirituais... Deixar
os prazeres momentâneos... O homem mundano se apega a isso com todas as forças
e não as deixa de forma alguma. Até na hora da morte fica penalizado, não por
deixar a família, mas por deixar os bens materiais. O apóstolo Paulo nos alerta
do perigo. O viver em Cristo é o maior ganho que podemos alcançar. É a maior
riqueza... Se aprendermos boas coisas com Ele, vamos viver o que aprendemos e
deixar de lado os desejos mundanos. Os sentimentos de outrora foram
transformados em sentimentos puros. Fomos renovados em nosso entendimento e em
novas criaturas. O trato com os nossos
irmãos na fé, não devem ser como o trato do mundo. Não deve haver mentiras,
dissoluções, invejas... Não deve haver
entre nós nada que deixe dúvidas quanto a nossa condição cristã e o amor que
dizemos sentir. Do contrário, estaremos vivendo uma fé falsa, uma vida cristã de
mentira. A nossa unicidade nos torna um
em Cristo! “Trata-se de uma
experiência única que nos leva à eternidade e uma união ilimitada com o Criador
e toda a criação”. A unicidade nos torna capaz de, com nossas
ações, influenciar os que ainda não conhecem a Cristo para que recebam também a
dádiva da Graça de Deus. E isso não pode ser imposto. Ninguém pode forçar
ninguém a coisa alguma. Ela deve ser colocada de tal modo e forma que os induza
a buscar de todo coração, com toda a força do seu ser... Com todas as forças de
sua alma. Jesus disse isso em Mc 12. 30: “Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de
todo o teu coração, e de toda a tua alma...” Houve uma época que... Ser cristão
era sinônimo de suicídio. Éééé... Não
acreditam? Eram poucos os que se aventuravam com a Bíblia nas mãos pelas ruas.
Hoje não... Hoje é chic! Hoje ser crente dá status. O crente chega na igreja
com ar de superioridade: “Eu sou ‘o Bom’...
Não existe mais ninguém... Crente de gogó... São poucos os que realmente
se importam com o testemunho cristão e andam dignamente na presença do Mestre.
“Não andeis como andam os gentios... Cheios
de vaidade, cheios de... Desinteresse
pela vida cristã. (Grifo nosso) O que acho triste nisso tudo, é que esses
mesmos não ganham uma alma para o Reino dos Céus. O que é uma pena... Ser
cristão é abandonar o velho homem e se revestir do que é novo: Novo homem, nova
mulher. Na maioria das vezes nós nos esquecemos de onde viemos e tentamos fazer
que outros tenham uma postura que não temos. Como disse Jesus? Pomos carga nos ombros do
próximo e nós mesmos não carregamos. Por que será? O nosso coração muitas vezes
se torna um granito em nosso peito. Assim são alguns dos gentios. O coração não
se constrange em ser amável. Às vezes usamos até de mentiras para conseguir o
que queremos. Às vezes mentimos até no púlpito, que é o lugar de verdades
divinas e... E deixamos a igreja sem saciar a sua fome da palavra. Vivemos de
mentiras, cheios de vaidades... Sentimentos que turbam o nosso entendimento e
nos separa de Deus. Tornamo-nos ignorantes e arrogantes. Nós somos A Igreja do
Senhor. E como tal, devemos andar no caminho do mestre. Sem mentiras, sem
falsidades, sem vaidades... limpos de toda maldade.
Blog voltado para o público com desejo latente de servir com total desprendimento ao cordeiro imaculado e santo e a autoridade do Leão da Tribo de Judá
sábado, 10 de agosto de 2013
sábado, 15 de junho de 2013
O verdadeiro viver em Cristo
Tiago 4.1,2, 3 “Donde vêm às guerras e pelejas entre vós? Porventura, não vêm disto, a
saber, dos vossos deleites, que nos vossos membros guerreiam? Cobiçais e nada
tendes; sois invejosos e cobiçosos e não podeis alcançar, combateis e guerreais
e nada tendes, porque não pedis”. 25/05/2013
Os bancos das igrejas estão cheios de guerras,
pelejas, cobiças, invejas, etc... Ninguém vê, mas estão ali escondidos debaixo
de semblantes às vezes, carregado de consternação. Não conhecemos os nossos
irmãos nem o que passa em seus pensamentos, por isso, às vezes, há um
distanciamento na comunhão entre si. Muitos estão ali procurando uma
aproximação verdadeira, outros, buscam satisfação própria e outros ainda, estão
ali apenas como curiosos. O Espírito Santo nos mostra, através do apóstolo
Tiago, o que realmente estava acontecendo na igreja de Jerusalém. Às vezes, as
brigas, guerras e contendas não são contra ninguém mais que nós mesmos.
Guerreamos em nosso interior por muitos dilemas: Uma hora é a falta de emprego;
outra é a desunião em família; outra é o salário curto; outras vezes um irmão
recém-chegado na igreja, oriundo do submundo, aceita a Cristo e, logo depois
recebe uma oportunidade e estando lá na frente cantando, ficamos com inveja ou
até mesmo contra quem lhe deu a tal da chance de estar ali. Esquecemo-nos que
quem dá as oportunidades é o Espírito Santo de Deus. Ele sonda os nossos
corações e sabe quem é quem nos bancos da igreja. Às vezes também, são questões
que, naquela época eram culturais. Judeus e gentios discutiam costumes. Costumes
esses definitivamente elucidados no Concilio de Jerusalém. Como o apóstolo
enuncia em sua epístola, vêm de nós mesmos, do nosso interior. Como somos
cobiçosos e invejosos! Não alcançamos de Deus as graças porque estamos com o
coração cheio de imundícias do mundo lá fora. Esquecemo-nos também (e é o
principal): Há uma batalha espiritual tremenda a nossa volta. Se pudessem ver
com os olhos espirituais, muitos não se susteriam de pé ou até enlouqueceriam
ante a visão tremendamente fora da nossa compreensão humana: São anjos e
demônios numa luta eterna para proteger cada um de nós, servos do Deus
Altíssimo. Eu vi! Fiquei uma semana de boca aberta tentando entender a visão. Não
conseguia dormir direito, pois acordava sobressaltado! Eu era novo convertido e
essa experiência muito me valeu... A vida cristã não é brinquedo novo de
criança. É coisa seriíssima e dessa seriedade depende a nossa salvação. Os
crentes de Jerusalém, como já disse, disputavam muitas coisas entre si, pois
havia pessoas de costumes diferentes no rol de membros... Havia diferenças de
cultura, o modo de vida, etc. Hoje não é diferente. Hoje temos muitos
questionamentos. Ainda hoje, não aceitamos os diferentes modos de pensar de um
e outro. Mas, ao invés de deixar o culto fluir em nós, ficamos observando os
nossos irmãos: Como vivem, como se comportam... E nos esquecemos de nós mesmos.
Por falta do que fazer, metemos o nariz na vida do próximo e não cuidamos da
nossa. Estamos nos esquecendo de que
somos a igreja da última hora e que podemos perder tudo em poucos segundos. Quando
provados mostramos realmente quem somos. As provações servem para nos fazer
crescer, mas não as aceitamos de pronto. Ficamos questionando o tempo todo e
perdendo as oportunidades que Deus nos coloca à frente. O tempo que perdemos
guerreando contra nós mesmos e contra os nossos irmãos é o tempo em que
deveríamos estar de joelhos em oração por nós e por eles. Que benção, pedir e
receber! Só que estamos tão embevecidos em criticar, em observar, em fazer
julgamentos vazios que esquecemos o principal: Saber pedir e pedir com o
coração entregue ao Senhor. Mas os
nossos olhos estão fechados... Fechados para Deus. Se abríssemos os nossos
olhos veríamos coisas inefáveis, como diria o amado irmão Paulo, de Tarso. Mas,
as coisas do mundo são por demais fascinantes e não nos deixam perceber a
presença de Cristo, o Seu perfume, a Sua voz... Porque? A televisão com suas
novelas, filmes e programas são levados para o culto nos pensamentos dos membros.
A internet anda em nossas mãos, nos celulares, tablets e smartphones. Sem
contar que esses aparelhos são levados para o culto e com seus sons estridentes,
ao chamar em pleno culto, tiram a atenção de todos... Tudo isso, misturados a
outros problemas, transformam uma reunião gospel numa batalha espiritual interna
e sem limites. E aí, começam as guerras, começam as pelejas. O nosso eu quer
sair e ir embora, fugir dali não sei pra onde, mas o Espírito Santo ainda nos
dá uma chance... Chance de recomeçar. Chance de voltar aos primeiros rudimentos
da fé. Será que conseguiremos? Ou será que abandonaremos tudo o que passamos
por amor a Cristo e voltar atrás? Nós somos humanos e como humanos temos as
nossas dificuldades de aceitação no primeiro momento. Mas, que tal sermos
crianças? A Bíblia nos exorta a ser como elas. Elas aceitam-nos de coração
aberto sem reservas, sem julgamentos... Vamos tentar imitá-las? Só assim
acabam-se as pelejas e guerras, as disputas em nosso meio: Quem prega melhor,
quem canta e ensina melhor, quem dirige melhor o culto... Tudo isso esvazia a
nossa ânsia de chegarmos a Deus. Onde vamos parar? Aceitamos a Cristo para
vivermos em Cristo ou para disputar posições? O nosso alvo é o céu ou não temos
alvo algum? Como crentes em Cristo temos deveres e o principal deles é um
mandamento do Senhor: Amar ao próximo como a si mesmo...
O Senhor os abençoe abundantemente,
Amém!!!
quarta-feira, 12 de junho de 2013
A família e a Escola Dominical
A Escola Dominical é a melhor instituição para formar líderes. No lar e na igreja. E nesse particular, quero louvar as irmãs que tomaram para si essa incumbência. É tarefa difícil, mas fazer discípulos não é fácil. As crianças devem aprender, no lar e na igreja, para que cresçam sadias no Senhor. Se imaginarmos quão difícil foi o início da implantação da EBD, primeiro na Inglaterra, pelo jornalista Robert Raikes e, no Brasil pelo casal escocês, Robert e Sarah Kalley, hoje a Escola Dominical é um sucesso em termos de abrangência. Em quase todos os países onde se tem o estudo das Sagradas Escrituras, existe uma escola especial para um ensino diferenciado. E essa escola é a Escola Bíblica Dominical. Esse ensino é muito importante e nós devemos olhar para trás, para Raikes, e nos orgulharmos desse abnegado homem de Deus, que faleceu em 1811, deixando 400.000 alunos inscritos. Os alunos da EBD são ávidos por saber e, nós professores temos de trazer para eles o conhecimento correto da Palavra de Deus. Mas, o que me entristece é que alguns pais não se interessam em trazer o filho para frequentar a EBD. Se todos esses se juntassem aos pais que já estão na luta, o resultado seria 1000%. Eu creio. A EBD além de formar discípulos, lá na Inglaterra, diminuiu a criminalidade: “Em 1792 não houve um só caso julgado pela comarca de Gloucester”. Devemos incentivar o ensino cristão, mesmo que todas as circunstancias sejam contrárias. Esse ensinamento só trás benefícios: Para a família, a igreja, a comunidade... A Nação.
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