sábado, 10 de agosto de 2013

Efésios 4.17-“E digo isto e testifico no Senhor, para que não andeis mais como andam também os outros gentios, na vaidade do seu sentido, entenebrecidos no entendimento, separados da vida de Deus, pela ignorância que há neles, pela dureza do seu coração”.


O mundo nos oferece muitos atrativos. Atrativos que, mesmo após recebermos a Cristo como nosso Senhor e Salvador, ainda ficam em nós. E quando optamos por Cristo ainda ficam alguns resquícios.  São arestas que devemos aplainar para não tornarem-se vícios cristãos. E se não tomarmos cuidado elas tomam conta do nosso entendimento, cauterizam nossa mente e, daqui a pouco deixam de ser pecados em nossa concepção. Muitos cristãos vivem na ilusão da riqueza imediata e prazeres carnais, como os gentios e esquecem-se da condição que vivem agora: Em novidade de vida. O pecado tem muitas facetas que conseguem nortear a nossa vida cristã. Não podemos permitir que hajam brechas em nós  a ponto de nos levar para o abismo.  A teologia da prosperidade é uma dessas brechas e, seguramente é um dos maiores impedimentos para o cristão viver em comunhão com Deus. Porque? O olho grande na riqueza ou na posse de bens tiram o foco do alvo principal. Deixa-nos inquietos e até oprimidos. A nossa terra não é aqui! O nosso futuro está em Cristo! Para que juntar tesouros? Vamos juntar tesouros espirituais...   Deixar os prazeres momentâneos... O homem mundano se apega a isso com todas as forças e não as deixa de forma alguma. Até na hora da morte fica penalizado, não por deixar a família, mas por deixar os bens materiais. O apóstolo Paulo nos alerta do perigo. O viver em Cristo é o maior ganho que podemos alcançar. É a maior riqueza... Se aprendermos boas coisas com Ele, vamos viver o que aprendemos e deixar de lado os desejos mundanos. Os sentimentos de outrora foram transformados em sentimentos puros. Fomos renovados em nosso entendimento e em novas criaturas.  O trato com os nossos irmãos na fé, não devem ser como o trato do mundo. Não deve haver mentiras, dissoluções, invejas...  Não deve haver entre nós nada que deixe dúvidas quanto a nossa condição cristã e o amor que dizemos sentir. Do contrário, estaremos vivendo uma fé falsa, uma vida cristã de mentira.  A nossa unicidade nos torna um em Cristo! “Trata-se de uma experiência única que nos leva à eternidade e uma união ilimitada com o Criador e toda a criação”.   A unicidade nos torna capaz de, com nossas ações, influenciar os que ainda não conhecem a Cristo para que recebam também a dádiva da Graça de Deus. E isso não pode ser imposto. Ninguém pode forçar ninguém a coisa alguma. Ela deve ser colocada de tal modo e forma que os induza a buscar de todo coração, com toda a força do seu ser... Com todas as forças de sua alma. Jesus disse isso em Mc 12. 30: “Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma...” Houve uma época que... Ser cristão era sinônimo de suicídio. Éééé...  Não acreditam? Eram poucos os que se aventuravam com a Bíblia nas mãos pelas ruas. Hoje não... Hoje é chic! Hoje ser crente dá status. O crente chega na igreja com ar de superioridade: “Eu sou ‘o Bom’...  Não existe mais ninguém... Crente de gogó... São poucos os que realmente se importam com o testemunho cristão e andam dignamente na presença do Mestre. “Não andeis como  andam os gentios... Cheios de vaidade, cheios de...  Desinteresse pela vida cristã. (Grifo nosso) O que acho triste nisso tudo, é que esses mesmos não ganham uma alma para o Reino dos Céus. O que é uma pena... Ser cristão é abandonar o velho homem e se revestir do que é novo: Novo homem, nova mulher. Na maioria das vezes nós nos esquecemos de onde viemos e tentamos fazer que   outros tenham  uma postura que não temos.  Como disse Jesus? Pomos carga nos ombros do próximo e nós mesmos não carregamos. Por que será? O nosso coração muitas vezes se torna um granito em nosso peito. Assim são alguns dos gentios. O coração não se constrange em ser amável. Às vezes usamos até de mentiras para conseguir o que queremos. Às vezes mentimos até no púlpito, que é o lugar de verdades divinas e... E deixamos a igreja sem saciar a sua fome da palavra. Vivemos de mentiras, cheios de vaidades... Sentimentos que turbam o nosso entendimento e nos separa de Deus. Tornamo-nos ignorantes e arrogantes. Nós somos A Igreja do Senhor. E como tal, devemos andar no caminho do mestre. Sem mentiras, sem falsidades, sem vaidades... limpos de toda maldade.


sábado, 15 de junho de 2013

O verdadeiro viver em Cristo

  Tiago 4.1,2, 3 “Donde vêm às guerras e pelejas entre vós? Porventura, não vêm disto, a saber, dos vossos deleites, que nos vossos membros guerreiam? Cobiçais e nada tendes; sois invejosos e cobiçosos e não podeis alcançar, combateis e guerreais e nada tendes, porque não pedis”. 25/05/2013
Os bancos das igrejas estão cheios de guerras, pelejas, cobiças, invejas, etc... Ninguém vê, mas estão ali escondidos debaixo de semblantes às vezes, carregado de consternação. Não conhecemos os nossos irmãos nem o que passa em seus pensamentos, por isso, às vezes, há um distanciamento na comunhão entre si. Muitos estão ali procurando uma aproximação verdadeira, outros, buscam satisfação própria e outros ainda, estão ali apenas como curiosos. O Espírito Santo nos mostra, através do apóstolo Tiago, o que realmente estava acontecendo na igreja de Jerusalém. Às vezes, as brigas, guerras e contendas não são contra ninguém mais que nós mesmos. Guerreamos em nosso interior por muitos dilemas: Uma hora é a falta de emprego; outra é a desunião em família; outra é o salário curto; outras vezes um irmão recém-chegado na igreja, oriundo do submundo, aceita a Cristo e, logo depois recebe uma oportunidade e estando lá na frente cantando, ficamos com inveja ou até mesmo contra quem lhe deu a tal da chance de estar ali. Esquecemo-nos que quem dá as oportunidades é o Espírito Santo de Deus. Ele sonda os nossos corações e sabe quem é quem nos bancos da igreja. Às vezes também, são questões que, naquela época eram culturais. Judeus e gentios discutiam costumes. Costumes esses definitivamente elucidados no Concilio de Jerusalém. Como o apóstolo enuncia em sua epístola, vêm de nós mesmos, do nosso interior. Como somos cobiçosos e invejosos! Não alcançamos de Deus as graças porque estamos com o coração cheio de imundícias do mundo lá fora. Esquecemo-nos também (e é o principal): Há uma batalha espiritual tremenda a nossa volta. Se pudessem ver com os olhos espirituais, muitos não se susteriam de pé ou até enlouqueceriam ante a visão tremendamente fora da nossa compreensão humana: São anjos e demônios numa luta eterna para proteger cada um de nós, servos do Deus Altíssimo. Eu vi! Fiquei uma semana de boca aberta tentando entender a visão. Não conseguia dormir direito, pois acordava sobressaltado! Eu era novo convertido e essa experiência muito me valeu... A vida cristã não é brinquedo novo de criança. É coisa seriíssima e dessa seriedade depende a nossa salvação. Os crentes de Jerusalém, como já disse, disputavam muitas coisas entre si, pois havia pessoas de costumes diferentes no rol de membros... Havia diferenças de cultura, o modo de vida, etc. Hoje não é diferente. Hoje temos muitos questionamentos. Ainda hoje, não aceitamos os diferentes modos de pensar de um e outro. Mas, ao invés de deixar o culto fluir em nós, ficamos observando os nossos irmãos: Como vivem, como se comportam... E nos esquecemos de nós mesmos. Por falta do que fazer, metemos o nariz na vida do próximo e não cuidamos da nossa.  Estamos nos esquecendo de que somos a igreja da última hora e que podemos perder tudo em poucos segundos. Quando provados mostramos realmente quem somos. As provações servem para nos fazer crescer, mas não as aceitamos de pronto. Ficamos questionando o tempo todo e perdendo as oportunidades que Deus nos coloca à frente. O tempo que perdemos guerreando contra nós mesmos e contra os nossos irmãos é o tempo em que deveríamos estar de joelhos em oração por nós e por eles. Que benção, pedir e receber! Só que estamos tão embevecidos em criticar, em observar, em fazer julgamentos vazios que esquecemos o principal: Saber pedir e pedir com o coração entregue ao Senhor.  Mas os nossos olhos estão fechados... Fechados para Deus. Se abríssemos os nossos olhos veríamos coisas inefáveis, como diria o amado irmão Paulo, de Tarso. Mas, as coisas do mundo são por demais fascinantes e não nos deixam perceber a presença de Cristo, o Seu perfume, a Sua voz... Porque? A televisão com suas novelas, filmes e programas são levados para o culto nos pensamentos dos membros. A internet anda em nossas mãos, nos celulares, tablets e smartphones. Sem contar que esses aparelhos são levados para o culto e com seus sons estridentes, ao chamar em pleno culto, tiram a atenção de todos... Tudo isso, misturados a outros problemas, transformam uma reunião gospel numa batalha espiritual interna e sem limites. E aí, começam as guerras, começam as pelejas. O nosso eu quer sair e ir embora, fugir dali não sei pra onde, mas o Espírito Santo ainda nos dá uma chance... Chance de recomeçar. Chance de voltar aos primeiros rudimentos da fé. Será que conseguiremos? Ou será que abandonaremos tudo o que passamos por amor a Cristo e voltar atrás? Nós somos humanos e como humanos temos as nossas dificuldades de aceitação no primeiro momento. Mas, que tal sermos crianças? A Bíblia nos exorta a ser como elas. Elas aceitam-nos de coração aberto sem reservas, sem julgamentos... Vamos tentar imitá-las? Só assim acabam-se as pelejas e guerras, as disputas em nosso meio: Quem prega melhor, quem canta e ensina melhor, quem dirige melhor o culto... Tudo isso esvazia a nossa ânsia de chegarmos a Deus. Onde vamos parar? Aceitamos a Cristo para vivermos em Cristo ou para disputar posições? O nosso alvo é o céu ou não temos alvo algum? Como crentes em Cristo temos deveres e o principal deles é um mandamento do Senhor: Amar ao próximo como a si mesmo...
O Senhor os abençoe abundantemente,

Amém!!!

quarta-feira, 12 de junho de 2013

A família e a Escola Dominical

 

A Escola Dominical é a melhor instituição para formar líderes. No lar e na igreja. E nesse particular, quero louvar as irmãs que tomaram para si essa incumbência. É tarefa difícil, mas fazer discípulos não é fácil. As crianças devem aprender, no lar e na igreja, para que cresçam sadias no Senhor. Se imaginarmos quão difícil foi o início da implantação da EBD, primeiro na Inglaterra, pelo jornalista Robert Raikes e, no Brasil pelo casal escocês, Robert e Sarah Kalley, hoje a Escola Dominical é um sucesso em termos de abrangência. Em quase todos os países onde se tem o estudo das Sagradas Escrituras, existe uma escola especial para um ensino diferenciado. E essa escola é a Escola Bíblica Dominical. Esse ensino é muito importante e nós devemos olhar para trás, para Raikes, e nos orgulharmos desse abnegado homem de Deus, que faleceu em 1811, deixando 400.000 alunos inscritos. Os alunos da EBD são ávidos por saber e, nós professores temos de trazer para eles o conhecimento correto da Palavra de Deus. Mas, o que me entristece é que alguns pais não se interessam em trazer o filho para frequentar a EBD. Se todos esses se juntassem aos pais que já estão na luta, o resultado seria 1000%. Eu creio. A EBD além de formar discípulos, lá na Inglaterra, diminuiu a criminalidade: “Em 1792 não houve um só caso julgado pela comarca de Gloucester”. Devemos incentivar o ensino cristão, mesmo que todas as circunstancias sejam contrárias. Esse ensinamento só trás benefícios: Para a família, a igreja, a comunidade... A Nação.