quinta-feira, 13 de setembro de 2012

A perda dos bens terrenos



Temos, no livro de Jó um grande ensinamento: Ali, o Senhor nos mostra como devemos nos comportar com referência aos bens terrenos. Jó era riquíssimo, mas, não deixava o seu coração ser corrompido pelos bens materiais. Tinha uma família linda, mas, punha todos aos cuidados do Senhor. Ele sabia que tudo o que possuía era proveniente do Senhor...  Hoje, mais que nunca, está em voga o ter em contraposição ao ser. As pessoas correm de um lado a outro em busca de coisas, desnecessárias e não perguntam ao Espírito Santo se é da Sua Soberana vontade ou não. Se Deus ‘proveu o cordeiro para Abraão nos proverá também. Paulo estava preocupado com algo que o incomodava: Clamou ao Senhor e, qual foi a resposta? “A minha graça te basta...” (II Cor 12.9). O amor de Deus é grande e poderoso para preencher o vazio e a solidão que tentar invadir a nossa alma e a Sua graça é infinita e incomensurável. O homem natural se desespera diante de uma perda financeira, um emprego, oportunidades de carreira, etc. Já o homem espiritual não permite que nada disso interfira no seu relacionamento com o Altíssimo. Novamente Jó: “Nu saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá; o Senhor deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor (Jo 1. 21)”. É difícil perder alguma coisa? Lógico que é. Mesmo nós cristãos, não gostamos de perder. Nem aceitamos. Mas, não devemos nos esquecer de que Deus está no controle de nossas vidas. Eu posso falar disso com propriedade. Eu senti na pele a perda, mas, sabia também que Deus estava bem próximo de mim e não me abandonaria como não me abandonou. Glória à Deus! Tudo posso naquele que me fortalece. Como, às vezes nos esquecemos disso! À primeira intempérie, desmontamo-nos como um castelo de areia. Ficamos como geleia... Devemos lançar sobre o Senhor todas as nossas angústias e ansiedades. Não desista, insista. Ele cuida de você em todo o tempo e não se esquece dos seus. Porventura pode uma mulher esquecer-se tanto de seu filho que cria, que não se compadeça dele, do filho de seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse dele, contudo eu não me esquecei de ti (Is.49.15).
Amém.

domingo, 9 de setembro de 2012

A angústia das dívidas



Dívidas! Um tormento na vida do ser humano e, na maioria das vezes, o culpado é o próprio. O consumismo desenfreado tomou conta do povo por conta das incontáveis novidades que são despejadas no mercado. Mil novidades! Agora, esse mesmo consumismo, adentrou a igreja e são poucos os cristãos que agem com moderação. É preciso ter controle sobre os nossos gastos. Nós mais ainda! Por causa do mau testemunho diante dos não crentes. Nada de comprar por impulso ou porque “meu irmão tem, eu quero também”. Deus não se agrada da cobiça, da inveja e tudo que se correlacione com esse assunto. É preciso, é necessário viver uma vida em santificação também nessa área. É preciso ter disciplina e bom senso ao adquirir os bens de consumo. Cuidado com os cartões de credito, com cheques pré-datados para não ficar depois correndo atrás do pastor para ajudá-lo em oração “porque estou numa tribulação tremenda”. Tribulação essa que você mesmo procurou. Famílias são destroçadas por conta das dividas, casamentos destruídos, filhos se rebelam, etc. Tudo isso por não ter um orçamento financeiro para controlar os gastos. Para não ficar por aí gastando o que não pode gastar. Vamos parar de querer imitar os outros! Vamos viver a nossa própria vida! É tão simples fazer uma planilha de consumo mensal... É tão simples viver... Porque complicar?
Amém.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

A rebeldia dos filhos



Como herança do Senhor, os filhos são bênçãos em qualquer lar, quer seus pais sejam crentes ou não. A Bíblia nos insta a todo o momento dar aos filhos a devida orientação cristã: “Não retires a disciplina da criança” (Pv 23.13). A disciplina, aplicada na hora certa, forma o caráter. E essa formação moral, ativada no momento certo, vai acompanhá-los pelo resto de suas vidas. É no lar que se educa a criança, não com pancadas e violências e sim, com exemplos e diálogos coerentes com a idade delas. A falta de uma conversa franca acarreta em muitos males que poderiam ser evitados se o problema ou dificuldade momentânea fossem abordados no inicio. A falta de exemplo transtorna muitos lares. Temos na narrativa bíblica vários exemplos de rebeldia: Hofni e Fineias, por falta de uma ação por parte do seu pai Eli, morreram drasticamente; Caim, mesmo tendo uma boa educação moral, não seguiu os ensinamentos de seus pais Adão e Eva; Absalão tentou usurpar o trono de Davi, que nunca foi um pai presente. E sem contar os próprios Hebreus que varias vezes se rebelaram contra o Senhor, teu Deus, e tiveram como consequência: O cativeiro Assírio e Babilônico. A responsabilidade final recai sobre os pais. Somos nós os principais atores nesse enredo maravilhoso que Deus nos confiou. E Ele vai cobrar de nós se formos negligentes. Se aos filhos Ele aconselha: “Honra a teu pai e a tua mãe, como o Senhor, teu Deus, te ordenou...” (Dt 5.16). Aos pais, Ele dá um mandamento: “E estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração; e as intimaras a teus filhos e delas falaras assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te” (Dt 6. 6 e 7).
Amém.