Temos, no livro de Jó
um grande ensinamento: Ali, o Senhor nos mostra como devemos nos comportar com
referência aos bens terrenos. Jó era riquíssimo, mas, não deixava o seu coração
ser corrompido pelos bens materiais. Tinha uma família linda, mas, punha todos aos
cuidados do Senhor. Ele sabia que tudo o que possuía era proveniente do
Senhor... Hoje, mais que nunca, está em
voga o ter em contraposição ao ser. As pessoas correm de um lado
a outro em busca de coisas, desnecessárias e não perguntam ao Espírito Santo se
é da Sua Soberana vontade ou não. Se Deus ‘proveu o cordeiro para Abraão nos
proverá também. Paulo estava preocupado com algo que o incomodava: Clamou ao
Senhor e, qual foi a resposta? “A minha graça te basta...” (II Cor 12.9). O amor de Deus é
grande e poderoso para preencher o vazio e a solidão que tentar invadir a nossa
alma e a Sua graça é infinita e incomensurável. O homem natural se desespera diante
de uma perda financeira, um emprego, oportunidades de carreira, etc. Já o homem
espiritual não permite que nada disso interfira no seu relacionamento com o
Altíssimo. Novamente Jó: “Nu saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá;
o Senhor deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor (Jo 1. 21)”. É
difícil perder alguma coisa? Lógico que é. Mesmo nós cristãos, não gostamos de
perder. Nem aceitamos. Mas, não devemos nos esquecer de que Deus está no
controle de nossas vidas. Eu posso falar disso com propriedade. Eu senti na
pele a perda, mas, sabia também que Deus estava bem próximo de mim e não me
abandonaria como não me abandonou. Glória à Deus! Tudo posso naquele que me
fortalece. Como, às vezes nos esquecemos disso! À primeira intempérie,
desmontamo-nos como um castelo de areia. Ficamos como geleia... Devemos lançar
sobre o Senhor todas as nossas angústias e ansiedades. Não desista, insista. Ele
cuida de você em todo o tempo e não se esquece dos seus. Porventura pode uma
mulher esquecer-se tanto de seu filho que cria, que não se compadeça dele, do
filho de seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse dele, contudo eu não me
esquecei de ti (Is.49.15).
Amém.
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