Blog voltado para o público com desejo latente de servir com total desprendimento ao cordeiro imaculado e santo e a autoridade do Leão da Tribo de Judá
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Às vezes não damos a devida atenção às coisas mais importantes da nossa vida secular e deixamos sempre para depois: depois do café da manhã, do almoço, do jantar, depois, depois, depois... E nos esquecemos que O Senhor nos colocou como mordomos sobre tudo que Ele criou. E, por causa disso, esse pequeno esquecimento pode nos custar muito caro, pois daremos conta de tudo. Ai de nós se não soubermos lidar com todos esses bens que o Senhor colocou em nossas mãos. Aí, não há como deixar para depois, daqui a pouco... Sim. Por que por agora, o Senhor é nosso Advogado, mas, daqui a pouco nosso Juiz. E para não sermos julgados pelo Juiz, temos de defender os espaços, isto é, os bens. Para isso devemos ser valentes. Sim, valentes. Para abdicar de todo um passado, renunciar a uma vida inteira de mandos e desmandos é imprescindível ser um valente. Devemos abrir mão do nosso “eu” interior e se entregar a causa do Mestre: Administrando os bens, como José no Egito nos negócios de Potifar para sermos achados dignos de receber algo das mãos do Senhor.
Mas, o que significa ser um valente?
• Segundo a Bíblia, um valente significa alguém dotado de características especiais. Que não se deixa abater por quaisquer circunstâncias. Mesmo em aparente desvantagem, vai em frente, vai à luta. O rei Davi possuía duas tropas de elite: uma composta por 30 valentes e outra composta por 3 valentes. Nesta tropa de 3, havia um valente chamado Sama. Neste versículo (11), temos a façanha de Sama: Quando os filisteus se ajuntaram numa multidão, num pedaço de terra cheio de lentilhas, ele se posicionou no meio do terreno e o defendeu, e o Senhor operou um grande livramento. Este versículo nos dá um grande ensino. Um despertamento...
Talvez nós estejamos dormindo em certas ocasiões. E, por negligencia ou medo, deixamos o inimigo se fortalecer e tomar posse dos bens que o Senhor nos delegou. E em algumas áreas ele tem feito verdadeiro estrago com a nossa ajuda. Por exemplo:
O casamento: Alguns casamentos têm sido alvos constantes do Inimigo de nossas vidas. O casamento é uma instituição sagrada. Foi instituída pelo próprio Deus e, por isso a sanha insana contra ele.
E nesse quesito, alguns casais colaboram dando oportunidade para que as forças espirituais da maldade ajam e promovam a sua dissolução. É necessário fechar as brechas, é imprescindível... (Continua)
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Tirai a pedra. Uma pedra, um dilema: avançar ou recuar (2ª parte)
Todos nós enfrentamos lutas interiores para vivermos corretamente na presença do Senhor. São as chamadas “batalhas espirituais”. Sabemos o que é o certo e o que é o errado, mas, invariavelmente fazemos o errado. Jesus disse que sem Ele, nada seríamos ou faríamos e muitas vezes queremos andar sozinhos... E a pedra está bem ali do lado ou na frente: a pedra da desobediência. Como é fácil não obedecer! Como é fácil andar na mão de direção! Sim! Porque o cristão anda na contramão da vida: o rio corre para baixo, o cristão corre para cima. É o contrário de tudo isso que está ai. Alguém já disse certa vez: querer é poder. Se você quer, você pode, conquanto que seja no Senhor. Mas existem aqueles que voltam atrás, não resistem às investidas do inimigo e caem no laço. Aí, meu amigo (a), meu irmão (ã), o jeito é sentar e por os pensamentos em ordem. Alguns sentam e choram, mas o crente ajoelha e ora. E pede, implora o perdão do Pai. Tira as arestas, os ramos e raízes que estão impedindo a caminhada, levanta o queixo e segue em frente... As pedras atrapalham. E com as pedras aparecem os musgos, limos, lacraias e toda sorte de insetos nocivos à vida. Tirar a pedra é gritar: liberdade!Liberdade! Sabendo que o Senhor está ali, ao lado. Sempre pronto a nos livrar do mal. A liberdade de escolha está em nós: se escolhermos mal, o peso da culpa ficará em nosso subconsciente por um bom tempo. Até que o arrependimento entre em nosso coração e nos deixe em estado de graça, a graça do perdão. Perdão que nos foi concedido lá no Calvário e nos reconciliou com o Pai. Perdão que nos abriu as portas do céu e nos permitiu entrar no Santo dos Santos, morada do Altíssimo. Isso é de uma importância enorme... Fomos justificados pelo sangue do Cordeiro e, essa justificação fala mais alto se lembrarmo-nos que éramos inimigos de Deus, não tínhamos chance alguma para sermos perdoados, pois a Bíblia afirma que “todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus.” Mas agora temos um Sumo-Sacerdote que intercede por nós. Podemos ir a Ele sem intermediação, sem receio, pois sempre nos ouvirá (se tirarmos a pedra): com pedra é impossível entrar no Santuário do Altíssimo. Com o corpo sujo é impossível subir na cama para dormir enrolado em cobertas limpas; assim como é impossível sentar a mesa para almoçar com o corpo suado, pegajoso... E isso tudo no plano material, quanto mais no plano espiritual, onde nossas vestes devem estar limpas, alvas como a neve. Não existe a chance de chegarmos de qualquer maneira e sermos atendidos. É preciso mudar... Tomar um banho de santidade nas águas espirituais da fé (Ez. 47. 3, 4, 5).
O mundo jaz no maligno, mas nós não pertencemos ao mundo. Pertencemos a Cristo. Isso, se Cristo nos aceitou e temos uma nova vida... Aqueles que estão em Cristo são vencedores. Já não carregam pedras. Largaram suas cargas com Cristo, pois Ele nos prometeu tomá-las e trocar pelo seu jugo que é leve e suave (Mateus 11.29). Mas, e aqueles que não foram aceitos? Jesus os rejeitou? De modo algum. Jesus não rejeita ninguém. Recebe todo aquele que se achegar a Ele. Existem os que O rejeitam. Não aceitam o Evangelho nem atentam para as Suas palavras. O coração está carregado de pecados, manchas negras o encobrem, rochas enormes fazem barreira para a entrada do evangelho. Tirai a pedra, continua a clamar o Mestre: tirai a pedra. Talvez fique difícil tirar a pedra, talvez seja quase impossível. Mas é necessário. Exerça um pouco de misericórdia, talvez ajude. Incremente uma pitada de justiça, abra o coração e deixe o Mestre falar suave e manso à sua alma. Não perder tempo é o que importa. Não deixar passar a oportunidade é o dilema. Tirai a pedra, ordena o Cristo de Deus: tirai a pedra, ecoa a Sua voz. A rebeldia insiste em povoar os corações, os olhos teimam em não enxergar, os ouvidos se cobrem para não ouvir. Como fazer? Como mudar isso? Só o Mestre amado pode mudar a situação. Mas o Senhor é delicado, não força a entrada. Só fica esperando o rebelde tomar uma atitude e decidir-se pelo caminho bom. Tomada a decisão, vem a parte mais complicada: limpar as arestas, podar os ramos secos, tirar o velho homem e fazer uma nova criatura; tirar o coração de pedra e por um coração de carne. Isso leva certo tempo, mas dizem que a água tanto bate até que fura... Assim também é a Palavra, pois ela é água pura, cristalina, que limpa e purifica aquele que crê e... Tira a pedra.
Que o Senhor te abençoe e te guarde.
Amém!!!
sábado, 1 de agosto de 2009
Lev. 6.13 “O fogo arderá contínuamente sobre o altar e não se apagará”.
Comumente achamos que o fogo citado nesse versículo, diz respeito aos ministros da tribuna: Pastores, evangelistas, presbíteros... Alguns até dizem: O fogo tem que vir lá de cima!!! Não estão errados. Mas não é bem assim. Se fosse, somente os ilustres irmãos seriam batizados com o Espírito Santo e poderiam profetizar na igreja. E somente eles seriam alcançados pela graça. Não foi esse o pensamento do Senhor.
Em Lev. 9, Moises fala com Arão e seus filhos para oferecerem sacrifícios por si e pelo povo. Após a preparação, saiu fogo de diante do Senhor e consumiu o holocausto e a gordura. Aquele fogo representava o zelo do Senhor para com o seu povo, e aceitação da oferta e em retribuição a esse zelo, deveriam estar em contínua adoração. Essa adoração, essa entrega total deve ser diária e não por momentos, por algumas horas de culto que depois colocamos no armário do esquecimento e não lembramos mais.
Assim como o sacerdote que após aquele evento, não deveria deixar o fogo se apagar e a cada manhã o alimentava, nós devemos proceder da mesma forma. O nosso culto, a nossa intimidade com o nosso Deus devem ser intermitentes, isto é, sem interrupção. Ao levantarmos do leito, de manhã, começamos a cultuar ao Senhor em oração e ação de graças e essa adoração tem de ser contínua. Pois é a presença do Senhor em nossas vidas que nos move sempre para a sua direção. É o fogo do Espírito que está aceso em nosso interior que nos dá a força necessária para prosseguir em meio às tribulações da vida cotidiana. E, ai de nós se não fosse o Sacrifício de Nosso Senhor Jesus Cristo: Seríamos como ovelha sem pastor (Mt 9.36). Preparamos as nossas ofertas, os nossos sacrifícios e, quando chega a noite, depositamos aos pés do Senhor ali no altar, as nossas ofertas preparadas durante o dia. Com amor e humildade nos rendemos ao Senhor, prostrados em completa adoração.
O fogo deve arder em nosso coração assim como os dois discípulos no caminho de Emaús que, ao perceberem o Mestre disseram: “Porventura não ardia em nós e em nosso coração quando nos falava e nos abria as Escrituras?” (Lucas 24.32). Esse fogo continua aceso em nós e em nossos corações hoje e vai continuar aceso até o Senhor vir buscar a Sua Igreja. Arderá continuamente e não se apagará se vivermos na unidade do Espírito Santo.
Que o Senhor te abençoe e te guarde!!!