quinta-feira, 1 de novembro de 2012

A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com vós todos. Amém (2ª cor 13.13).



Com a benção da Trindade, o apóstolo Paulo nos ensinou como devemos conviver. Na sociedade, como na igreja, somos diferentes: Na cultura, na cor da pele, na situação financeira, nos gostos, nos pontos de vista...  E temos de conviver com essas diferenças, pois se não fosse assim, o mundo seria um verdadeiro campo de batalha. Um verdadeiro cabo de guerra. Do outro lado do planeta, as guerras se sucedem porque um não quer dar razão ao outro. As opiniões se divergem, mas a vontade de alguns poucos, querem descê-las garganta abaixo da maioria sem dar chance de escolha. A democracia dá o exemplo: Milhões de pessoas, diferentes uma da outra, convivem juntas, namoram e se casam sem conflitos, pois entendem que, se alimentarem os conflitos vão acabar sozinhos. E ninguém quer ficar só... Conflitos existirão por muitos anos, se Jesus não vier buscar a sua igreja. E o amor, onde fica no meio de tudo isso? Amar é confrontar ideias, voltar atrás, corrigir rotas e chegar a um lugar comum, pedir desculpas, mesmo que o outro não aceite.  E aí está a graça. A graça do Senhor Jesus Cristo é a nossa aceitação da parte dele. Assim como Ele nos aceitou, sem reservas, sem perguntas, sem cobranças, devemos também estender essa graça para com os nossos semelhantes. Nós temos o grande defeito de separar pessoas. Os que agradam, ficam do lado de cá. Os que não agradam, ficam do outro lado e assim vamos vivendo e fingindo que estamos com a salvação garantida. Graça é um presente de Deus em Jesus Cristo para nós. Quem somos nós que amamos uns e aniquilamos outros? Que graça do Senhor está em mim se não aceito meu semelhante do jeito que ele é? Com seus defeitos, porque eu também tenho os meus; com suas manias, eu também tenho as minhas; com suas fraquezas, como sou fraco! Mas, eu tenho em mim uma falsa santidade e quero que meu irmão seja santo a qualquer custo não importa as lágrimas que, por ventura ele venha derramar. A benção apostólica atinge um universo cristão enorme.  Quando entendermos a mensagem, vamos agir diferente... Vamos deixar os egoísmos e aceitar as diferenças dos nossos irmãos porque um dia nós fomos eles. Lembram-se? Quantos de nós não se sentiram acuados dentro da igreja com vontade de sair correndo sem olhar pra trás? Hein? O que nos segurou na presença de Deus foi o Seu grande amor que não nos deixou desamparados. E esse amor imensurável supera todas as barreiras, cura todas as feridas, ameniza todos os sofrimentos, enxuga toda lágrima e nos dá a certeza de termos paz com Ele. E a comunhão? Comunhão é confraternização. É o ato de tomar parte, aceitar, participar, estar de acordo... Quando isso acontece em nosso meio? Será que quando estamos reunidos, verdadeiramente estamos em comunhão com nossos irmãos? O apostolo Paulo em sua carta aos Efésios 4. 1-6, diz: Rogo-vos, pois eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, procurando guardar a unidade do Espírito pelo vinculo da paz; há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos, e em todos. Formamos um único corpo. Ao invés de nos concentrarmos naquilo que nos divide, devemos nos lembrar daquilo que nos une: Um corpo, um Espírito, um Senhor, uma fé, um batismo, um Deus. Nós, somos capazes de nos complementar uns aos outros através do amor de Cristo.
Que o Senhor os abençoe abundantemente.

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