sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Lágrimas de amor - Jesus chorou-João 11.35

 Algumas pessoas imaginam um Jesus austero, um Jesus sisudo, um Jesus sempre pronto a castigar, distante...  O nosso Jesus é sim rígido no que diz respeito à santidade e ao pecado, mas acima de tudo, carrega em si a nossa humanidade, pois carregando as nossas dores e fraquezas, sentiu na pele o nosso sofrimento, sentiu na pele o nosso horror e se colocou numa cruz por nossos pecados. O nosso amado Mestre está sempre perto, bem do nosso lado prestando atenção em todos os detalhes, vendo as nossas ansiedades, nos confortando nos momentos em que pensamos até em desistir... E quão triste Ele fica quando deixamos a Casa do Pai... Por isso, quando chorou estava antevendo como seríamos, qual seria o nosso comportamento com nossos irmãos da fé, quando o clima fica um pouco conturbado. Muitas vezes, não suportando a dor, vem a tristeza e o choro. E Ele está sempre perto escutando as nossas lágrimas e colhendo-as... Quando alguém chora, o coração está se derretendo de tanta tristeza... A alma está de tal maneira triste que se desmancha em lágrimas... Tantas coisas deixaram o coração do mestre pesaroso, por isso chorou. Chorou de tristeza por Jerusalém, pois ao entrar na cidade “viu” o seu cerco e a sua destruição anos depois e pelas almas que pereceriam, (no ano 70 da era cristã, no cerco da cidade pelos soldados romanos). Chorou também pelo sacrifício que estava prestes a passar pela humanidade, para livrar do cativeiro do pecado o homem pecador e, selar definitivamente na cruz a nossa dívida (Cl. 2.14). Chorou por aqueles que ali estavam bajulando-O nos dias bons e que na hora do perigo O abandonariam. Ele sabia que O abandonariam. Chorou silenciosamente pelos que o negariam... Chorou com a alma. As lágrimas caíram sorrateiras, silenciosas... E o Pai escutou. Ouviu aquelas gotas silenciosas e o confortou. Não passou D’Ele o cálice, mas o confortou. Uma lágrima, por mais silenciosa que seja Ele ouve. E pega essas gotículas minúsculas e transforma em diamantes preciosos. Jesus chorou por Lázaro, seu amigo de longa data, por mim, por você... Chorou, ao olhar pelos séculos adiante, e ver-nos rebeldes e relutantes em aceitá-lo. Chorou porque, sendo enfermos espirituais, esnobamos a sua presença em nós. Chorou por nós que O aceitariam e O negariam no primeiro momento de aflição.  Derramou as lágrimas no passado por um povo para quem estendera as mãos constantemente e esse povo lhe virou as costas. Um povo tirado da escravidão, pequeno, pobre e sem perspectiva de nada, se não fora o Senhor, não existiria. (Mas, mesmo assim ainda existe uma esperança para eles). Chorou pelas vidas futuras que o trocariam, não por trinta dinheiros, mas por um prato de lentilhas, a saber, as drogas e seus derivados, a prostituição e suas mazelas, os vícios e suas doenças... Tudo isso O fizeram entristecer. Tudo isso tocou o Seu coração fazendo-O derramar as lágrimas, pois as lágrimas traduzem o que vai à alma. Jesus sentiu o nosso coração, as nossas dores e angústias e se desmanchou.  Foram lágrimas benditas, as lágrimas de Jesus.
Que o Senhor os abençoe abundantemente
Amém!!!


quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego-Rm 1.16-04-06-2016


O evangelho de Nosso senhor Jesus Cristo é poderoso, pois através dele muitas almas alcançam a salvação e muitas enfermidades são curadas, muitas vezes até durante a pregação da palavra.  O mundo está imerso no pecado e, por isso, carente de ouvir as boas novas do evangelho. Creio que se todos os crentes se juntassem numa só força e propósito muitas almas se salvariam, mas muitos se acovardam. Falta-lhes a cosmovisão que tinha o apóstolo Paulo. Falta mais fé, pois bastava apenas um clamor sincero e o inimigo de nossas almas cairia por terra. Na guerra têm os que vão e os que ficam atrás. Nenhum é mais importante que o outro. Os que estão à frente da batalha correm tanto perigo quantos os que ficam na retaguarda. O ataque inimigo é feroz do mesmo jeito e intensidade.  Não podemos ir todos e, os que ficam que fiquem em oração, vigilantes em todo o tempo que os outros estiverem no campo de batalha. Lembram-se de Moisés na batalha contra os amalequitas? Enquanto Israel lutava, onde estava o líder dos hebreus? Porventura não estava no cimo do Monte com os braços erguidos ao céu clamando ao Senhor? Quando ele cansava e deixava os braços cairem, Israel era suplantado. Quando erguia novamente, o povo de Deus ganhava alento. Foi preciso Hur e Aarão suster seus braços levantados pra que o povo do Senhor ganhasse a guerra. Que isso quer dizer?  Quer dizer que a união no clamor, na intercessão faz um efeito tremendo.  Não fosse a ajuda providencial de Hur e Aarão a história do povo de Deus seria outra. Se imaginássemos o que éramos antes de conhecer essas boas novas, correríamos a levá-las aos que necessitam de cura, conforto e salvação. O homem estava perdido, num mundo devastado pelo pecado, mas o Senhor teve misericórdia e o levantou do pó da terra e fez nova criatura.  A busca de Deus pelo homem pecador começou com o envio de Abraão, tirando-o do meio do seu povo para levá-lo a uma terra desconhecida. Com esse gesto, o nosso Deus nos fez vislumbrar, através do patriarca, um mundo novo. Um mundo diferente. Mas, com a indiferença de Israel o Senhor voltou os olhos para nós os gentios. E o evangelho, regado com muitas lágrimas, sendo a expressão da graça de Deus manifestada em Jesus Cristo, nos alcançou através dos apóstolos. E o apóstolo Paulo, enviado pelo Espírito Santo, não sentiu vergonha desse evangelho e o expandiu pelos quatro cantos do mundo antigo. Mas, muitos cristãos, diferentes dele, tinham e têm vergonha do evangelho. Alguns se escondem nele para alcançar vantagens. Mas, por esse mesmo evangelho, o amado servo do Senhor foi açoitado, humilhado, passou fome, frio, acusações, privações... E nem assim calou a sua voz. Levou-a por muitos lugares distantes, bem longe, para tirar da escravidão vidas preciosas, mesmo que para isso, tivesse que ser preso. E, através de sua prisão, ganhou muitas almas para o Reino de Deus, creio até que muito mais do que quando estava livre.  Muitos ainda se esquivam de ouvir os sermões e o apóstolo disse bem em suas palavras, inspiradas pelo Espírito Santo: “O deus deste século cegou o seu entendimento...” Cegando-lhes o entendimento, tira também o discernimento espiritual com filosofias descabidas e falsos ensinamentos fazendo-os crer que podem tudo. O antagonismo entre a fé e a razão é imenso. A fé diz para crer somente, independente das circunstâncias. Já a razão, questiona e põe milhares de obstáculos entre uma questão e outra, preferindo ficar do lado da ciência. O evangelho de Cristo tem o poder de deitar no chão todas as razões e as retóricas dos que se dizem inteligentes, dos que se dizem sábios, pois a visão dos que se dizem especiais nada é senão pura ilusão. Pois a visão abre a mente para o entendimento. Satanás sabendo disso e, o sabe muito bem, cegou o entendimento dos homens para que eles não enxergassem as verdades do evangelho, pois sabendo a verdade alcançam a liberdade de espírito. Assim como Paulo, não devemos ter vergonha do evangelho, pois esse mesmo evangelho penetrou em nossas entranhas como lanças embravecidas, espadas frementes, flechas ensandecidas, serrotes furiosos e outras ferramentas empunhadas por mãos de loucos endemoniados. Ceifaram a vida dos mártires que levaram as mensagens divinas por lugares distantes, sem ter a certeza que voltariam. E muitos não voltaram, pois foram covardemente martirizados. Nós fazemos parte de um povo vitorioso, pois o nosso Deus é Vitorioso. Cada um de nós tem uma tarefa no corpo de Cristo. Cada membro do nosso corpo tem uma função, mas todos em conjunto transformam a obra do Senhor em uma máquina maravilhosa. Um braço sozinho pode alguma coisa? Ou a mão, o pé, os olhos, os rins, o fígado... ? O conjunto de órgãos faz o corpo funcionar e a união dos crentes faz a noiva de Cristo triunfar. E cada um, desempenhando o papel que lhe couber na obra, fará a diferença.
Que o Senhor os abençoe abundantemente,
Amém!!!


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terça-feira, 14 de junho de 2016

Digo, pois: porventura, rejeitou Deus o seu povo? De modo nenhum! Porque também sou israelita, da descendência de Abraão, da tribo de Benjamim. Rm. 11. 1 (07/12/2014

  Durante muitos anos o Senhor guiou o povo de Israel como um pai leva o seu filho pela mão direita, livrando-o dos perigos que porventura aparecessem no caminho.  Não poucas vezes, interferiu na história do povo para preservá-los. Ao sair do cativeiro egípcio, abriu o Mar Vermelho, para que Faraó não o aniquilasse e conseguiram atravessar o mar em seco chegando do outro lado. Ainda que o Senhor não houvesse dado a lei, eles tinham os ensinamentos orais de Abraão e Jacó, pois, naquela época a condição primordial para a salvação era a fé e através das escrituras orais, pois antes de Moisés não havia nada escrito, o povo cria pelo ouvir as histórias contadas pelos seus anciãos. Apesar da rebeldia, e tantos judeus rebeldes pelo mundo, Deus continua levando o seu povo no coração e a própria Palavra afirma que ele e somente ele, o povo de Israel, é a menina dos Seus olhos e nada e nem ninguém pode destruí-lo.  Olhando para a história vemos que muitos tentaram lançar mão de Israel, mas, Deus, com braço forte o fez ficar de pé, mesmo no cativeiro. Israel é um povo formado por Deus, e assim que acontecer o arrebatamento da igreja de Cristo, Deus se voltará para Israel e os judeus se voltarão para Deus e muitos serão redimidos e se reconciliarão com Ele. E todo aquele que se voltar contra o Seu povo amado será aniquilado, pois Ele mesmo afirmou: “Eu farei de ti uma grande nação; abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome; e tu, sê uma bênção. Abençoarei aos que te abençoarem, e amaldiçoarei àquele que te amaldiçoar; e em ti serão benditas todas as famílias da terra” GÊNESIS 12:2-3. Essas palavras foram proferidas para Abraão, o primeiro judeu na face da terra.  Mas, por extensão a todos os que vieram após ele. E hoje, apesar das perseguições, apesar das maldições proferidas por alguns governantes que desconhecem as Escrituras, o povo de Israel continua debaixo das mãos do Senhor dos Exércitos. É um povo pequeno, insignificante aos olhos do mundo, mas que venceu guerras impossíveis e de modo inacreditável: A Guerra dos 6 dias, contra Egito, Síria, Jordânia, apoiados por Kuwait, Arábia, Argélia e Sudão é uma dessas   e foi vencida em 132 horas. Ocorreu entre 05 e 10 de junho de 1967, e foi a mais consistente resposta árabe à fundação do Estado de Israel, apesar do estado sionista ter saído como grande vencedor. A mão de Deus sustenta Israel e o defende de todas as articulações que os seus inimigos arquitetam. Independente do número de integrantes, Israel vence os seus adversários como um homem.  Ele não rejeitou e nunca rejeitará o Seu povo tirado do Egito com braço forte. Desde a destruição de Jerusalém pelo General Tito, Israel não teve sossego. Foram dispersos pelo mundo, perseguidos, aprisionados, acusados de crimes que não cometeram, queimados em fogueira e, uma leva aniquilada nos campos de concentração nazistas. É um povo que sofre, agoniza, dobra, mas não se quebra. E no devido tempo, o próprio Senhor o restaurará.
Que o Senhor os abençoe abundantemente
Amém!!!