domingo, 17 de maio de 2015

A questão do perdão/ Então, Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete? Mt.18.21 (17/05/2015)

 O perdão está para nós como um bálsamo benigno. Ninguém vive sem. Todos esperam essa graça especial de outrem.  Quando Jesus nos abraçou com seus braços de amor, Ele nos concedeu perdão dos pecados oriundos da falta praticada no Éden. Não questionou o que fizemos, não cobrou nada. Apenas nos amou. E esse amor veio cheiinho de perdão... Uma aceitação que até ainda há pouco não entendemos. Deus se fez homem/humano, para sentir na pele as nossas dores, fraquezas e mazelas e nos mostrar o caminho do perdão. Quem não libera o perdão vive completamente solitário, desprezado pelos cantos, sem satisfação pessoal. Porque o perdão é uma dádiva divina e tem poder de cura. Acalma o espírito, fazendo com que os fluidos positivos percorram todo o nosso corpo. Quantas pessoas foram curadas de suas enfermidades ao liberar o perdão contido em seu peito? E quantos estão nesse momento sufocados na ânsia de perdoar, mas têm medo de não serem aceitos? O perdão concedido abre portas inimagináveis: Porta da esperança, do amor, da fé, da alegria, oportunidades nunca vistas antes de liberá-lo. Até porta de emprego! Verdade! Pessoas secas, frias, tornam-se pessoas viçosas e dispostas a lutar por seus ideais, e com isso alcançam vitórias. Quando alguém nos pede perdão é porque não consegue mais se conter em si de arrependimento e, mesmo que ela erre novamente, o perdão deve ser concedido sempre e sempre à despeito de quantas vezes cometeu a falta contra nós. Pedro, ao inquirir o Mestre, já sabia da resposta divina. Porque ele afirma até sete se o costume dos rabinos era três? Porque ele sabia que Jesus ia contra todos os parâmetros da época. Jesus não ficava preso a nenhuma convenção, a nenhum conceito. Não sete, mas setenta vezes sete, foi a resposta de Jesus. Não é uma resposta definitiva. É uma resposta que fala para o infinito. Até mil, dez mil, um milhão de vezes Pedro, o perdão é possível se estivermos dispostos a perdoar. Se quisermos ser curados dos nossos problemas, se somos novas criaturas, se temos as marcas de Cristo... Da mesma forma que não existe problema que não tenha uma solução, não existe cura sem perdão. O texto em Hb 12.14,15 diz: Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor, tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem. A raiz de amargura deve se evitada, pois uma erva daninha, se não for tirada, mata a planta principal. Porque a amargura de uma decepção se transforme em ressentimento e gera rancores de mágoas passadas. Mas o Espírito Santo pode curar a mágoa que causa a amargura através do perdão.
Que o Senhor os abençoe abundantemente.
Amém!!!

domingo, 3 de maio de 2015

O toque feminino/ Mulheres que ajudaram Jesus-10/05/2015

 “Com o passar dos séculos, o ensinamento judaico foi colocando o homem como figura mais importante na sociedade, eliminando a prática da mensagem inicial de Deus. Essa distorção somente foi quebrada através de Jesus, que passou a dar à mulher um tratamento mais igualitário, de amor e carinho, de perdão e reconhecimento”. Ele soube como ninguém o fizera antes, tratar a mulher com o respeito e a dignidade merecidas por todo ser humano. As mulheres foram e são imprescindíveis na obra do Mestre. Desde o Seu nascimento, elas estiveram presentes em sua caminhada: A profetisa Ana; Maria que lhe enxugou os pés com os cabelos, após ungi-los com nardo; Joana esposa do procurador de Herodes; madalena, da qual saíram sete demônios; Suzana (não sabemos qual era o seu problema), mulher devota, que passou a seguir a Jesus e o servia. Todas essas mulheres estavam ao lado do Mestre para ajudá-lo e servi-lo, trazendo às vezes alimentos para Ele e os discípulos e ajudá-lo com os seus recursos financeiros. Mas, uma das cenas mais marcantes da Bíblia foi o encontro de Jesus com a samaritana no poço de Jacó, em Sicar. Uma mulher vista com maus olhos, dada a sua condição de rejeitada, pois vivia de modo desregrado.  Ali, Jesus demonstrou para nós porque não fazer acepção de pessoas. Ao acolhê-la, Ele abraçou todas as outras que viviam na mesma condição e não tinham coragem para aparecer. Aquela mulher tornou-se uma propagadora do evangelho, falando para o seu povo as maravilhas que o Senhor lhe tinha revelado. Ela, como tantas outras, devotou sua vida à obra evangelizadora iniciada por Jesus. Ao longo do tempo, o ministério feminino cresceu de forma tremenda, graças, sobretudo ao trabalho iniciado por aquelas mulheres no passado. O toque feminino está presente em todos os setores da igreja, mas, mesmo assim, hoje, passados dois mil anos, elas ainda são discriminadas dentro de algumas, por causa de uma palavra de Paulo em 1 Coríntios 14:33-35. O contexto da igreja coríntia é diferente do nosso. Alguns obreiros tentam trazer o contexto do passado ao presente e opinam que a mulher não deve ter nenhuma responsabilidade à frente da igreja. Vejam bem: Assim como em alguns lares as mulheres tomam a frente da administração do lar, pois o marido perdeu o pulso, na igreja faz necessário em muitos  casos a mão feminina. Muitos obreiros não querem ir a determinados campos ou região para pregar ou mesmo tomar a direção de alguma congregação e o Pastor presidente não pode ficar de mãos atadas esperando a boa vontade desses tais. Quem tiver o chamado do Senhor ocupa a brecha. Alguns questionam Deus, pois se Ele qualificou alguém para exercer autoridade porque restringir essa qualificação? Se Ele escolheu algumas para pastorear, porque impedir? Quem somos nós para contender com o Senhor? Se o Reino de Deus está se expandindo vamos ajudar a alargar as tendas e não encurtá-las  e o Senhor os abençoe em Cristo Jesus.









domingo, 19 de abril de 2015

Jesus escolhe seus discípulos-03/05/2015

  Um discípulo... Uma cruz... Um destino.  O discípulo de um Rabi, não era qualquer pessoa. Ele deveria conhecer as Escrituras Hebraicas, memorizar as leis e ser o aluno mais promissor do sistema de educação judaica para poder seguir a um Mestre. Mas, Jesus vai contra os estereótipos da época e convida homens simples e, de certa maneira com alguma aceitação na sociedade da época. Uma preocupação d’Ele foi vislumbrar dentre as pessoas do meio em que pregava e separar alguns para um aprendizado mais profundo. Antes de receberem qualquer incumbência ministerial, os discípulos foram chamados para estar com o Mestre. Ele sabia que precisava investir em suas vidas para transmitir-lhes princípios de retidão, fé e amor. Somente um investimento bem planejado poderia fazer com que eles frutificassem de forma satisfatória. Esses homens eram operários do dia a dia e não desocupados ou rejeitados pela sociedade, como o rei Davi com os seus 400 valentes. Jesus conhecia de antemão a índole daqueles homens, mas eles também sabiam que, ao seguir aquele homem, estavam colocando as suas vidas em perigo. Para ser um discípulo há um preço à pagar, pois um discípulo é diferente de um aluno.  O discípulo passa a conviver com o Mestre, andar com ele, seguir seus passos e, no caso de Jesus, mudança de destino, de rumo, de vida. Seguir com Jesus é seguir para a morte, morte para o mundo. É perder a liberdade. Seguir com Jesus é ter sempre a cruz diante dos olhos. O verdadeiro discípulo é aquele que aprende para ensinar e pregar, trazendo cura e libertação para as almas oprimidas pelo pecado. A escolha dos doze prefigura a restauração do povo de Deus agora em torno de Jesus. Israel havia se afastado de Deus e foi preciso o exílio para que enxergassem onde estava a sua salvação. O povo de Judá foi escravizado na babilônia e, quando retornaram procuraram por certo tempo seguir ao Senhor, mas logo o abandonaram e rejeitaram. E o Senhor os espalhou entre as nações. As outras dez tribos foram levadas para a Assíria. Perderam-se para os registros da humanidade. Obviamente que não estão perdidas para Deus. No devido tempo o Senhor as restauraram.
O Senhor os abençoe e guarde.
Amém