sábado, 2 de novembro de 2013

O comportamento dos salvos em Cristo


Andar com Cristo e em Cristo para muitos é difícil...! Alguns não suportam as tribulações que acompanham a trajetória cristã, por isso, aproveitam e levam a vida numa boa sem se preocupar com o futuro de sua alma. O crente deveria procurar  portar-se como manda a Palavra de Deus, mas o que vemos por aí, imaginamos que estamos vivenciando um evangelho de fachada. Sofrer por Cristo tornou-se coisa do passado, coisa dos primeiros anos de conversão... Hoje, o perfil cristão é outro: Vivemos no faz-de-conta-que-sou-crente. Poucos são os que assumem a cruz e vão seguindo o caminho em direção ao céu. A culpa é nossa, pastores do rebanho de Cristo, que estamos deixando a desejar. Paulo se preocupava com a vida espiritual dos filipenses: Tanto que se doava ao Senhor em ação de graças por amor a eles. E nós? Estamos nos derramando diante do Senhor, em lágrimas, pelos filipenses de hoje? Estamos nos oferecendo em sacrifício de cheiro suave por amor a eles? Seguramente não. Não estamos. Hoje, tanto quanto na época de Paulo, os falsos mestres deturpam a palavra de Deus em proveito próprio.  Brincam com as palavras da Bíblia, como se fosse um simples conto de estórias da carochinha. Com isso, estão levando milhares de cristãos para a longa fila do inferno, pois estão ensinando-os a buscar, não a Deus, mas ao dinheiro. O comportamento do crente está aquém. E isso é perigoso. Nós vivemos sob ataques constantes e, por isso, aderimos às coisas mundanas com tanta facilidade... É necessário que haja alguém verdadeiramente preocupado com a saúde espiritual do cristão. É preciso obreiros conscientes de salvar almas e não o próprio bolso! Obreiros da estirpe de Paulo, que não tenha sede de lucros financeiros. Porque, se não houver um lucro financeiro à frente... Altruísmo significa: Abnegação, desambição, desapego, desprendimento, renúncia, desinteresse, beneficência... Essas palavras parecem não fazer parte do dicionário cristão... São qualidades que fazem muita falta nos dias atuais... Paulo tinha tudo isso sobrando. Mas, Paulo era Paulo e não... Muitos querem ser como ele, sem ter cacife para isso. Muitos querem ser missionários, mas, ao chegar a campo, as pequenas ervas daninhas conseguem afugentá-los. A coragem dilui-se e voltam ao antigo aprisco cabisbaixos. Não tristes, pois agora serão chamados “missionários” (mesmo que sejam de araque)...  Na atualidade, o que mais se vê, são pregadores vendendo o seu peixe em forma de livretos, cds e dvds  de mensagens, que na maioria das vezes são páginas e mais páginas repetitivas e não trazem nenhum proveito espiritual. E tudo sob os auspícios dos pastores dirigentes... Foi-se o tempo em que os pregadores iam para os cultos cheios da unção de Deus, pregavam um evangelho simples e genuíno e os crentes ávidos por ouvir a Palavra de Deus, iam com espírito de adoração. Hoje, as igrejas enchem, pois o povo quer ver os “megasstars” de púlpito, pregando um evangelho fictício e que lhes afagam o ego. Estamos perdendo de goleada para Satanás... Estamos perdendo o alvo. Estamos na época do salve-se quem puder, pois o individualismo tomou conta da grande maioria. Quando lemos Fl. 2,4: “Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros”, vemos que o amor ao próximo foi esquecido. Estamos perdidos em meio a um tiroteio interminável e sem chance de refúgio. Precisamos com urgência voltar ao início de tudo. Precisamos com urgência deixar de sonhar e acordar para a realidade e voltarmos a ser exemplos de conduta para os que nos veêm, pois nos momentos atuais, estamos cooperando para que os objetivos dos falsos mestres se concretizem. Mas, graças a Deus, ainda existe um remanescente fiel que não dobrou os joelhos diante de Baal. E Deus, por misericórdia para com estes continua operando milagres e maravilhas no meio do povo.
Amém!!!
Que o Senhor  os abençoe abundantemente.
 

Quem é este, que até o vento e o mar lhe obedecem? Marcos 4.41(21/05/2013).


Apesar da convivência, os discípulos de Jesus ainda não O conheciam na intimidade. Um homem aparentemente comum aparece fazendo milagres, curas e expulsando demônios... As suas atitudes são completamente diferentes das de uma pessoa normal. Quem era ele?   Ele era Jesus, o Filho de Deus. Alguns se aproximavam dele por curiosidade, outros por necessidades alimentícias e outros, em busca de bênçãos. Tudo isso, muito comum nos dias atuais, pois as pessoas de dois mil e poucos anos atrás, não procuravam Jesus pelo que Ele era, mas, pelo que Ele podia fazer. Tanto lá como aqui acontecia o mesmo. O templo se esvazia se não houver milagres ou alguma manifestação do Espírito Santo. Resta aos dirigentes buscar pregadores de fora para encher as congregações, pois a prata da casa não enche templos e por isso, não tem nenhum valor...   (E dizem que não fazem acepção...) Jesus andou com os seus discípulos ensinando e orientando como agir no mundo tomado pelo pecado, mas também longe do costume totalmente contrário ao modús-vivendi da época. Só que Jesus não separava as pessoas: Recebeu pobres, ricos, autoridades das sinagogas, etc. Ainda hoje, em meio a tantas mensagens veiculadas pela mídia, alguns céticos não acreditam no Cristo e em seus milagres.  “Quem é este, que até o vento e o mar lhe obedecem”? Jesus operou milagres e milagres sob os olhares dos seus discípulos, mas mesmo assim ainda se perguntavam assombrados. Mesmo na sua condição de Mestre, Jesus se portou com humildade, sempre se colocando na posição de servo, coisa que hoje ninguém quer. E mesmo assim, perguntavam assombrados... Se fizermos uma analogia entre o ser humano e a natureza, veremos quem obedece a voz do Mestre: As árvores continuam dando os seus frutos e suas sementes no tempo certo como foi ordenado na criação, o mar continua chegando à praia, não ultrapassando os seus termos... Se em alguns lugares ele ultrapassa, a culpa é do homem que tira os seus limites.  O vento sopra do mesmo jeito e intensidade que antes. Mas..., e o homem? A desobediência, mesmo acreditando, mesmo com toda a fé do mundo, continua desobedecendo ao Senhor. Jesus veio a esse mundo unicamente para reconciliar o homem com o seu Criador. Deixou tudo por amor a mim e a você. E a nós Ele só pede uma coisa, como diz Lucas em Atos: Crê no Senhor Jesus e serás salvo tu e tua família. Atos 16.31. Nós cremos por fé. Cremos em milagres. Cremos no Senhor Jesus e no seu poder.   Hoje e sempre. Ele continua no meio de nós, em nossas reuniões, festas, na família... Onde nós permitirmos que Ele esteja. “Quem é este, que até o vento e o mar lhe obedecem”? Ele o Cristo, Filho de Deus que veio para nos dar vida e vida em abundância. 
Amém!!!
Que o Senhor os abençoe abundantemente.                                                                                          

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

O verdadeiro viver em Cristo - Tiago 4.1,2, 3 “Donde vêm às guerras e pelejas entre vós? Porventura, não vêm disto, a saber, dos vossos deleites, que nos vossos membros guerreiam? Cobiçais e nada tendes; sois invejosos e cobiçosos e não podeis alcançar, combateis e guerreais e nada tendes, porque não pedis”.

Os bancos das igrejas estão cheios de guerras, pelejas, cobiças, invejas, etc... Ninguém vê, mas estão ali escondidos debaixo de semblantes às vezes, carregado de consternação. Não conhecemos os nossos irmãos nem o que passa em seus pensamentos, por isso, às vezes, há um distanciamento na comunhão entre si. Muitos estão ali procurando uma aproximação verdadeira, outros, buscam satisfação própria e outros ainda, estão ali apenas como curiosos. O Espírito Santo nos mostra, através do apóstolo Tiago, o que realmente estava acontecendo na igreja de Jerusalém. Às vezes, as brigas, guerras e contendas não são contra ninguém mais que nós mesmos. Guerreamos em nosso interior por muitos dilemas: Uma hora é a falta de emprego; outra é a desunião em família; outra é o salário curto; outras vezes um irmão recém-chegado na igreja, oriundo do submundo, aceita a Cristo e, logo depois recebe uma oportunidade e estando lá na frente cantando, ficamos com inveja ou até mesmo contra quem lhe deu a tal da chance de estar ali. Esquecemo-nos que quem dá as oportunidades é o Espírito Santo de Deus. Ele sonda os nossos corações e sabe quem é quem nos bancos da igreja. Às vezes também, são questões que, naquela época eram culturais. Judeus e gentios discutiam costumes. Costumes esses definitivamente elucidados no Concilio de Jerusalém. Como o apóstolo enuncia em sua epístola, vêm de nós mesmos, do nosso interior. Como somos cobiçosos e invejosos! Não alcançamos de Deus as graças porque estamos com o coração cheio de imundícias do mundo lá fora. Esquecemo-nos também (e é o principal): Há uma batalha espiritual tremenda a nossa volta. Se pudessem ver com os olhos espirituais, muitos não se susteriam de pé ou até enlouqueceriam ante a visão tremendamente fora da nossa compreensão humana: São anjos e demônios numa luta eterna para proteger cada um de nós, servos do Deus Altíssimo. Eu vi! Fiquei uma semana de boca aberta tentando entender a visão. Não conseguia dormir direito, pois acordava sobressaltado! Eu era novo convertido e essa experiência muito me valeu... A vida cristã não é brinquedo novo de criança. É coisa seriíssima e dessa seriedade depende a nossa salvação. Os crentes de Jerusalém, como já disse, disputavam muitas coisas entre si, pois havia pessoas de costumes diferentes no rol de membros... Havia diferenças de cultura, o modo de vida, etc. Hoje não é diferente. Hoje temos muitos questionamentos. Ainda hoje, não aceitamos os diferentes modos de pensar de um e outro. Mas, ao invés de deixar o culto fluir em nós, ficamos observando os nossos irmãos: Como vivem, como se comportam... E nos esquecemos de nós mesmos. Por falta do que fazer, metemos o nariz na vida do próximo e não cuidamos da nossa.  Estamos nos esquecendo de que somos a igreja da última hora e que podemos perder tudo em poucos segundos. Quando provados mostramos realmente quem somos. As provações servem para nos fazer crescer, mas não as aceitamos de pronto. Ficamos questionando o tempo todo e perdendo as oportunidades que Deus nos coloca à frente. O tempo que perdemos guerreando contra nós mesmos e contra os nossos irmãos é o tempo em que deveríamos estar de joelhos em oração por nós e por eles. Que benção, pedir e receber! Só que estamos tão embevecidos em criticar, em observar, em fazer julgamentos vazios que esquecemos o principal: Saber pedir e pedir com o coração entregue ao Senhor.  Mas os nossos olhos estão fechados... Fechados para Deus. Se abríssemos os nossos olhos veríamos coisas inefáveis, como diria o amado irmão Paulo, de Tarso. Mas, as coisas do mundo são por demais fascinantes e não nos deixam perceber a presença de Cristo, o Seu perfume, a Sua voz... Porque? A televisão com suas novelas, filmes e programas são levados para o culto nos pensamentos dos membros. A internet anda em nossas mãos, nos celulares, tablets e smartphones. Sem contar que esses aparelhos são levados para o culto e com seus sons estridentes, ao chamar em plena pregação, tiram a atenção de todos. Tudo isso, misturados a outros problemas, transformam uma reunião gospel numa batalha espiritual interna e sem limites. E aí, começam as guerras, começam as pelejas. O nosso eu quer sair e ir embora, fugir dali não sei pra onde, mas o Espírito Santo ainda nos dá uma chance... Chance de recomeçar. Chance de voltar aos primeiros rudimentos da fé. Será que conseguiremos? Ou será que abandonaremos tudo o que passamos por amor a Cristo e voltar atrás? Nós somos humanos e como humanos temos as nossas dificuldades de aceitação no primeiro momento. Mas, que tal sermos crianças? A Bíblia nos exorta a ser como elas. Elas aceitam-nos de coração aberto sem reservas, sem julgamentos... Vamos tentar imitá-las? Só assim acabam-se as pelejas e guerras, as disputas em nosso meio: Quem prega melhor, quem canta e ensina melhor, quem dirige melhor o culto... Tudo isso esvazia a nossa ânsia de chegarmos a Deus. Onde vamos parar? Aceitamos a Cristo para vivermos em Cristo ou para disputar posições? O nosso alvo é o céu ou não temos alvo algum? Como crentes em Cristo temos deveres e o principal deles é um mandamento do Senhor: Amar ao próximo como a si mesmo...
O Senhor os abençoe abundantemente,

Amém!!!