quinta-feira, 28 de junho de 2012

A nova vida debaixo da graça, segundo o espírito de santidade e de adoção.



Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito. (Rm. 8.1)
Às vezes, nós ficamos com aquela sensação de que nada vai dar certo... Uma apreensão sem motivos aparentes. Por mais certinhos que agirmos tudo vai dar errado... Esses pensamentos tomam de assalto as nossas mentes e nos deixa com a guarda arriada. Certamente esses também eram os sentimentos de quem se aproximava do local dos sacrifícios no AT. Se aproximava sem ter certeza se a sua oferta seria aceita ou não. Ia para o sacrifício tanto quanto a sua oferta. Esta, para ser sacrificada. Aquela, para ser perdoada ou não. A fé estava por um fio... O coração tremendo... Quando recebia o veredicto sentia-se aliviado... Mas, graças! Hoje alcançamos uma coisa excelente: a graça. E mesmo assim brincamos de crentes no seio da igreja, isto porque do lado de fora não estamos dando testemunho de crentes. É sinal dos tempos? É o cumprimento das Escrituras Sagradas? O amor está esfriando nos corações e mentes e, o pecado, pegando carona nesse esfriamento espiritual, coloca diante dos nossos olhos verdadeiros banquetes lindamente ornados para nos derrotar de uma vez por todas.
Cristo se esvaziou de Sua glória e nasceu Jesus homem para sofrer conosco as nossas dores, sofrimentos e privações. Tudo isso para nos presentear com a chance de sermos unidos novamente com o Pai. Ele recebeu em seu corpo: chicotadas, chutes, tapas no rosto, cuspe e muito mais... É pouco? Depois vieram os pregos, a coroa e o ferimento por lança do lado desferido por um centurião... E por fim... O desprezo! Tudo isso Jesus suportou por mim e por você. Por que nós merecíamos o castigo, mas, Ele não. E se Ele desistisse... Ai de nós. Mas, agora nós estamos guardados debaixo da mão de Deus e podemos andar livres dos grilhões do pecado, mas, presos pelo amor de Jesus Cristo. Tudo isso. E nos solicita só uma coisa: Que sejamos santos porque Ele é Santo (Lev. 11.45).
 Mas, para não sermos condenados com o mundo é necessário que andemos no amor de Cristo. Ser santo é abandonar o velho homem com seus defeitos e se revestir do novo, procurando a perfeição que há em Cristo. Não mais ter de pensar que antes vivíamos no mundo sem esperança, como náufragos sem uma tábua de salvação. Ser santo é andar em espírito em meio ao pecado sem se contaminar por ele. Andar no espírito é estar em outra dimensão: Acima das coisas mundanas. Na dimensão do espírito... É esquecer-se das coisas passadas e olhar para as coisas futuras (Não olhar para o amanha, pois basta a cada dia o seu mal, mas olhar para o alto para Cristo, vislumbrando aí a Sua volta). Mas são poucos os que se lembram do sacrifício de Cristo. São poucos os que anseiam a volta do Rei. Alguns até negam ou questionam o Seu martírio. Mas, nós cremos que Jesus morreu um dia por todos os pecadores e, assim como ascendeu aos céus, Ele voltará para nos buscar. Glória a Deus!
Para andar segundo o Espírito de Deus é necessário andar em comunhão com Deus, separado das imundícies do mundo, separado do pecado... E, se andarmos assim, nesse mesmo espírito, nenhuma condenação poderá nos alcançar: Nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor! (Rm. 8.38,39). Eis a promessa bíblica. Nada poderá nos separar desse amor, pois Ele mesmo se entregou na cruz por nós. Ele nos provou o Seu amor quando se entregou naquela cruz. E agora, nenhuma condenação nos alcançará, se andarmos segundo a palavra do Senhor. Pense nisso.
Que o Senhor os abençoe abundantemente.
Amém!!!

sexta-feira, 4 de maio de 2012

A loja de Deus

 Entrei numa loja e vi um Senhor no balcão. Maravilhado com a beleza da loja, perguntei: -Senhor, o que vendes aqui? -Todos os dons de Deus. -E custa muito? Voltei a perguntar. -Não custa nada, aqui tudo é de graça. Contemplei a loja e vi que havia jarros de amor, vidros de fé, pacotes de esperança, caixinha de salvação, muita sabedoria, saúde, fardos de perdão, pacotes grandes de paz e muitos outros dons de Deus. Tomei coragem e pedi: -Por favor, quero o maior jarro de amor de Deus, todos os fardos de perdão, um vidro grande de fé, muita saúde, sabedoria, esperança, bastante felicidade e salvação eterna para mim e toda a minha família. Então o Senhor preparou tudo e entregou-me um pequenino embrulho que cabia na palma da minha mão. Incrédulo, disse: -Mas, como é possível estar tudo que pedi aqui? Sorrindo, o Senhor me respondeu: -Meu querido irmão, na loja de Deus não vendemos frutos, só as sementes. Plante-as! Plante essas sementes, cultive-as no coração e distribua-as gratuitamente ao próximo.
 Autor Desconhecido
 Que o Senhor os abençoe abundantemente

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Um sonho que causa inquietação

Cantares 5.2-7
Eu dormia, mas, o meu coração velava; eis a voz do meu amado, que estava batendo: Abre-me, irmã minha, amiga minha, pomba minha, minha imaculada, porque a minha cabeça está cheia de orvalho, os meus cabelos, das gotas da noite. Já despi as minhas vestes; como as tornarei a vestir? Já lavei os meus pés; como os tornarei a sujar? O meu amado meteu a sua mão pela fresta da porta e o meu coração estremeceu por amor dele. Eu me levantei para abrir ao meu amado, e as minhas mãos destilavam mirra, e os meus dedos gotejavam mirra sobre as aldravas da fechadura. Eu abri ao meu amado, mas já o meu amado se tinha retirado e se tinha ido; a minha alma tinha-se derretido quando ele falara; busquei-o e não o achei; chamei-o, e não me respondeu. Acharam-me os guardas que rondavam a cidade, espancaram-me e feriram-me; tiraram o meu manto os guardas dos muros. (Ct. 5.2-7)

“O livro de Cantares é bastante peculiar: conta a história do amor entre o Rei Salomão e uma donzela judia (a Sulamita). Um romance espetacular visto do ponto de vista humano como alguns historiadores gostam de situá-lo. A bem da verdade, além de ser um belo romance de amor entre um homem e uma mulher é, também, uma alegoria do amor de Deus e Israel e, por extensão, a Sua Igreja. Aprendemos aqui sobre o amor, o casamento e o sexo, e vemos como a intimidade e a unicidade do relacionamento entre marido e mulher refletem o amor de Deus por seu povo (Ef. 5.22-33). Ao ler Cantares, lembre-se de que você é amado por Deus, e comprometa-se a olhar a vida, o sexo e o casamento do ponto de vista do Senhor.” (Bíblia de Estudo e Aplicação Pessoal)

Às vezes, quando estamos no melhor sono de nossas vidas, o Senhor nos dá um toque. Ele quer uma intimidade conosco... Quer conversar conosco, nos ouvir, nos aconselhar... Até sentimos Ele nos tocando... E chamando: Dá-me, filho meu, o teu coração, e os teus olhos observem os meus caminhos (Pv. 23.26). Mas... “Ah, Senhor. O sono tá tão gostoso... O sonho tá tão bom... Depois eu levanto e oro”. Salomão chamou, chamou... E a Sulamita não o atendeu. A desculpa? Já despi as minhas vestes; como as tornarei a vestir? Já lavei os meus pés; como os tornarei a sujar? Assim também agimos nós quando o Senhor nos desperta para a oração (Agora, Senhor? Eu estou tão cansado... Não pode ser outra hora?) e quando nos damos conta e despertamos do sono ou do sonho, o Senhor já se afastou, sentimos o Seu perfume, mas, Ele já não está ali. Assim também aconteceu com a donzela. Quando se deu conta do descaso, se levantou cheia de desejo: Eu me levantei para abrir ao meu amado, e as minhas mãos destilavam mirra, e os meus dedos gotejavam mirra sobre as aldravas da fechadura. Eu abri ao meu amado, mas já o meu amado se tinha retirado e se tinha ido; a minha alma tinha-se derretido quando ele falara. O nosso coração fica em pedaços. Fica como que um buraco no lugar do estomago. Um vazio imenso... Choramos em silencio a oportunidade perdida e ficamos pasmados diante do espaço do quarto que repentinamente fica frio. Onde está o Amado de minha alma? Onde? Ele se esquivou de mim por não buscá-lo no tempo oportuno...! Quando terei outra chance? E a preocupação vai aumentando, aumentando... Torna-se insustentável.

A Sulamita sai pelas ruas buscando e chamando o seu amor. Não o encontra. É espancada e ferida pelos guardas que faziam a ronda noturna e tiram o seu manto. Se ela tivesse aberto a porta para o seu amado poderia sair a qualquer hora que ninguém a importunaria. Porque? Ela estaria impregnada do perfume de Salomão e, os guardas, ao sentir o tal perfume... Epa! Não toquem nessa mulher! Ela pertence ao Rei...! Quando nós não buscamos ao Senhor e não temos intimidade com Ele, o Teu perfume não exala de nós. Somos confundidos com o mundo, espancados e feridos e até a nossa capa é tirada: Ela representa a nossa identidade, nossa semelhança, a nossa unção, a nossa comunhão... Perdemos tudo por não nos aproximarmos de Nosso Deus intermitentemente. Teu conselho? Guarda o que tens, para que ninguém roube a tua coroa. Ap. 3.11b. Não façamos como a Sulamita. Busquemos ao Senhor enquanto há tempo, enquanto temos fôlego para clamar. Quando Ele chamar, levantemos e abramos as nossas mentes, corações e braços e corramos ao encontro D’Ele. Achegemo-nos a Deus e Ele nos fortalecerá para prosseguirmos adiante. A Sulamita, no decorrer da história bíblica e em meio a provas e tribulações consegue o tão sonhado amor do seu amado. A igreja sofre reveses, baixas, perseguições e é até caluniada, mas o nosso Deus, o Amado de nossas almas está sempre por perto e, como a donzela, até num suspiro de alma, Ele entende o que estamos sentindo e nos concede além do que pensamos ou pedimos. Ef. 3.20

Quando você olhar para o livro de Cantares, lembre-se que Deus está ali. Em cada vírgula, ponto, reticências... Com o Seu olhar de amor esperando você. Não o deixe esperando... Corra para Ele, abrace-o, apaixone-se, morra de amor...

Que o Senhor os abençoe abundantemente
Amém!!!