sexta-feira, 5 de junho de 2015

A última ceia-14/05/2015

 Última refeição de Jesus com seus discípulos. Para eles foi uma reunião alegre. Mais uma oportunidade de ouvir as palavras do Mestre.  A reunião em si já era importante pela Sua presença, logo, todos estavam felizes e prontos a festejar com o Mestre aquela refeição. Guardavam ainda em suas mentes os últimos aconselhamentos D’Ele, mas, esperavam mais. E Jesus os brindou com ricos ensinamentos. Falou sobre amor, humildade, servidão, mas principalmente queria lhes mostrar algo mais e como participar dessa cerimônia: Com comunhão e alegria. Estavam reunidos ali, uns pensando no outro e não divididos como Judas ou como muitos no seio da igreja. Enquanto os discípulos estavam eufóricos, Jesus com certeza não estava. Ele sabia e conhecia o seu algoz. Ao fazer a pergunta, estava triste. Não pela sua morte, mas pela alma do traidor. Todos se perguntam, mas, Judas se aproxima do Mestre e... “Sou eu, Rabi”? Jesus responde: “Tu o disseste”... Ao oferecer o pão e o vinho estava na verdade entregando-se a Si mesmo. Ele desejou ardentemente estar ali com eles, pois sendo cem por cento homem e cem por cento Deus, sabia que no dia seguinte já não estaria com eles. O tempo era precioso e tinha muito que lhes falar... A santa ceia é um momento muito especial na vida do crente.  E quando a Bíblia diz que aquele “que come e bebe indignamente come e bebe para sua própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor”, ela é clara em dizer que, depois que a pessoa examinar-se interiormente, poderá participar da cerimônia; portanto, o “comer ou beber indignamente” é comer sem examinar-se interiormente, reconhecendo que é um pecador e que está verdadeiramente arrependido.  No caso dos ricos da época e também na nossa situação presente fica a ideia de que é desculpável o nosso proceder sem se importar se a celebração é santa ou não. Alguns de nós participam da cerimônia de cara limpa e nariz em pé como se fosse o rei da cocada preta e acima de qualquer suspeita fingindo uma santidade longe de possuir. Esquecem que Deus sonda os nossos corações e rins.
O Senhor os abençoe abundantemente
Amém!!!

domingo, 17 de maio de 2015

A questão do perdão/ Então, Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete? Mt.18.21 (17/05/2015)

 O perdão está para nós como um bálsamo benigno. Ninguém vive sem. Todos esperam essa graça especial de outrem.  Quando Jesus nos abraçou com seus braços de amor, Ele nos concedeu perdão dos pecados oriundos da falta praticada no Éden. Não questionou o que fizemos, não cobrou nada. Apenas nos amou. E esse amor veio cheiinho de perdão... Uma aceitação que até ainda há pouco não entendemos. Deus se fez homem/humano, para sentir na pele as nossas dores, fraquezas e mazelas e nos mostrar o caminho do perdão. Quem não libera o perdão vive completamente solitário, desprezado pelos cantos, sem satisfação pessoal. Porque o perdão é uma dádiva divina e tem poder de cura. Acalma o espírito, fazendo com que os fluidos positivos percorram todo o nosso corpo. Quantas pessoas foram curadas de suas enfermidades ao liberar o perdão contido em seu peito? E quantos estão nesse momento sufocados na ânsia de perdoar, mas têm medo de não serem aceitos? O perdão concedido abre portas inimagináveis: Porta da esperança, do amor, da fé, da alegria, oportunidades nunca vistas antes de liberá-lo. Até porta de emprego! Verdade! Pessoas secas, frias, tornam-se pessoas viçosas e dispostas a lutar por seus ideais, e com isso alcançam vitórias. Quando alguém nos pede perdão é porque não consegue mais se conter em si de arrependimento e, mesmo que ela erre novamente, o perdão deve ser concedido sempre e sempre à despeito de quantas vezes cometeu a falta contra nós. Pedro, ao inquirir o Mestre, já sabia da resposta divina. Porque ele afirma até sete se o costume dos rabinos era três? Porque ele sabia que Jesus ia contra todos os parâmetros da época. Jesus não ficava preso a nenhuma convenção, a nenhum conceito. Não sete, mas setenta vezes sete, foi a resposta de Jesus. Não é uma resposta definitiva. É uma resposta que fala para o infinito. Até mil, dez mil, um milhão de vezes Pedro, o perdão é possível se estivermos dispostos a perdoar. Se quisermos ser curados dos nossos problemas, se somos novas criaturas, se temos as marcas de Cristo... Da mesma forma que não existe problema que não tenha uma solução, não existe cura sem perdão. O texto em Hb 12.14,15 diz: Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor, tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem. A raiz de amargura deve se evitada, pois uma erva daninha, se não for tirada, mata a planta principal. Porque a amargura de uma decepção se transforme em ressentimento e gera rancores de mágoas passadas. Mas o Espírito Santo pode curar a mágoa que causa a amargura através do perdão.
Que o Senhor os abençoe abundantemente.
Amém!!!

domingo, 3 de maio de 2015

O toque feminino/ Mulheres que ajudaram Jesus-10/05/2015

 “Com o passar dos séculos, o ensinamento judaico foi colocando o homem como figura mais importante na sociedade, eliminando a prática da mensagem inicial de Deus. Essa distorção somente foi quebrada através de Jesus, que passou a dar à mulher um tratamento mais igualitário, de amor e carinho, de perdão e reconhecimento”. Ele soube como ninguém o fizera antes, tratar a mulher com o respeito e a dignidade merecidas por todo ser humano. As mulheres foram e são imprescindíveis na obra do Mestre. Desde o Seu nascimento, elas estiveram presentes em sua caminhada: A profetisa Ana; Maria que lhe enxugou os pés com os cabelos, após ungi-los com nardo; Joana esposa do procurador de Herodes; madalena, da qual saíram sete demônios; Suzana (não sabemos qual era o seu problema), mulher devota, que passou a seguir a Jesus e o servia. Todas essas mulheres estavam ao lado do Mestre para ajudá-lo e servi-lo, trazendo às vezes alimentos para Ele e os discípulos e ajudá-lo com os seus recursos financeiros. Mas, uma das cenas mais marcantes da Bíblia foi o encontro de Jesus com a samaritana no poço de Jacó, em Sicar. Uma mulher vista com maus olhos, dada a sua condição de rejeitada, pois vivia de modo desregrado.  Ali, Jesus demonstrou para nós porque não fazer acepção de pessoas. Ao acolhê-la, Ele abraçou todas as outras que viviam na mesma condição e não tinham coragem para aparecer. Aquela mulher tornou-se uma propagadora do evangelho, falando para o seu povo as maravilhas que o Senhor lhe tinha revelado. Ela, como tantas outras, devotou sua vida à obra evangelizadora iniciada por Jesus. Ao longo do tempo, o ministério feminino cresceu de forma tremenda, graças, sobretudo ao trabalho iniciado por aquelas mulheres no passado. O toque feminino está presente em todos os setores da igreja, mas, mesmo assim, hoje, passados dois mil anos, elas ainda são discriminadas dentro de algumas, por causa de uma palavra de Paulo em 1 Coríntios 14:33-35. O contexto da igreja coríntia é diferente do nosso. Alguns obreiros tentam trazer o contexto do passado ao presente e opinam que a mulher não deve ter nenhuma responsabilidade à frente da igreja. Vejam bem: Assim como em alguns lares as mulheres tomam a frente da administração do lar, pois o marido perdeu o pulso, na igreja faz necessário em muitos  casos a mão feminina. Muitos obreiros não querem ir a determinados campos ou região para pregar ou mesmo tomar a direção de alguma congregação e o Pastor presidente não pode ficar de mãos atadas esperando a boa vontade desses tais. Quem tiver o chamado do Senhor ocupa a brecha. Alguns questionam Deus, pois se Ele qualificou alguém para exercer autoridade porque restringir essa qualificação? Se Ele escolheu algumas para pastorear, porque impedir? Quem somos nós para contender com o Senhor? Se o Reino de Deus está se expandindo vamos ajudar a alargar as tendas e não encurtá-las  e o Senhor os abençoe em Cristo Jesus.