“Com o passar dos séculos, o
ensinamento judaico foi colocando o homem como figura mais importante na
sociedade, eliminando a prática da mensagem inicial de Deus. Essa distorção
somente foi quebrada através de Jesus, que passou a dar à mulher um tratamento mais
igualitário, de amor e carinho, de perdão e reconhecimento”. Ele soube como
ninguém o fizera antes, tratar a mulher com o respeito e a dignidade merecidas
por todo ser humano. As mulheres foram e são imprescindíveis na obra do Mestre.
Desde o Seu nascimento, elas estiveram presentes em sua caminhada: A profetisa
Ana; Maria que lhe enxugou os pés com os cabelos, após ungi-los com nardo; Joana
esposa do procurador de Herodes; madalena, da qual saíram sete demônios; Suzana
(não sabemos qual era o seu problema), mulher devota, que passou a seguir a
Jesus e o servia. Todas essas mulheres estavam ao lado do Mestre para ajudá-lo
e servi-lo, trazendo às vezes alimentos para Ele e os discípulos e ajudá-lo com
os seus recursos financeiros. Mas, uma das cenas mais marcantes da Bíblia foi o
encontro de Jesus com a samaritana no poço de Jacó, em Sicar. Uma mulher vista
com maus olhos, dada a sua condição de rejeitada, pois vivia de modo
desregrado. Ali, Jesus demonstrou para
nós porque não fazer acepção de pessoas. Ao acolhê-la, Ele abraçou todas as
outras que viviam na mesma condição e não tinham coragem para aparecer. Aquela
mulher tornou-se uma propagadora do evangelho, falando para o seu povo as
maravilhas que o Senhor lhe tinha revelado. Ela, como tantas outras, devotou
sua vida à obra evangelizadora iniciada por Jesus. Ao longo do tempo, o
ministério feminino cresceu de forma tremenda, graças, sobretudo ao trabalho
iniciado por aquelas mulheres no passado. O toque feminino está presente em todos os setores da
igreja, mas, mesmo assim, hoje, passados dois mil anos, elas ainda são discriminadas
dentro de algumas, por causa de uma palavra de Paulo em 1 Coríntios 14:33-35. O contexto da igreja coríntia é
diferente do nosso. Alguns obreiros tentam trazer o contexto do passado ao
presente e opinam que a mulher não deve ter nenhuma responsabilidade à frente
da igreja. Vejam bem: Assim como em alguns lares as mulheres tomam a frente da
administração do lar, pois o marido perdeu o pulso, na igreja faz necessário em
muitos casos a mão feminina. Muitos
obreiros não querem ir a determinados campos ou região para pregar ou mesmo
tomar a direção de alguma congregação e o Pastor presidente não pode ficar de
mãos atadas esperando a boa vontade desses tais. Quem tiver o chamado do Senhor
ocupa a brecha. Alguns questionam Deus, pois se Ele qualificou alguém para
exercer autoridade porque restringir essa qualificação? Se Ele escolheu algumas
para pastorear, porque impedir? Quem somos nós para contender com o Senhor? Se
o Reino de Deus está se expandindo vamos ajudar a alargar as tendas e não encurtá-las
e o Senhor os abençoe em Cristo Jesus.
Blog voltado para o público com desejo latente de servir com total desprendimento ao cordeiro imaculado e santo e a autoridade do Leão da Tribo de Judá
domingo, 3 de maio de 2015
domingo, 19 de abril de 2015
Jesus escolhe seus discípulos-03/05/2015
Um discípulo... Uma cruz... Um destino. O discípulo de um Rabi, não era qualquer
pessoa. Ele deveria conhecer as Escrituras Hebraicas, memorizar as leis e ser o
aluno mais promissor do sistema de educação judaica para poder seguir a um
Mestre. Mas, Jesus vai contra os estereótipos da época e convida homens simples
e, de certa maneira com alguma aceitação na sociedade da época. Uma preocupação
d’Ele foi vislumbrar dentre as pessoas do meio em que pregava e separar alguns para
um aprendizado mais profundo. Antes de receberem qualquer incumbência ministerial, os
discípulos foram chamados para estar com o Mestre. Ele sabia que precisava
investir em suas vidas para transmitir-lhes princípios de retidão, fé e amor.
Somente um investimento bem planejado poderia fazer com que eles frutificassem
de forma satisfatória. Esses homens eram operários do dia a dia e
não desocupados ou rejeitados pela sociedade, como o rei Davi com os seus 400
valentes. Jesus conhecia de antemão a índole daqueles homens, mas eles também
sabiam que, ao seguir aquele homem, estavam colocando as suas vidas em perigo. Para
ser um discípulo há um preço à pagar, pois um discípulo é diferente de um
aluno. O discípulo passa a conviver com
o Mestre, andar com ele, seguir seus passos e, no caso de Jesus, mudança de
destino, de rumo, de vida. Seguir com Jesus é seguir para a morte, morte para o
mundo. É perder a liberdade. Seguir com Jesus é ter sempre a cruz diante dos
olhos. O verdadeiro discípulo é aquele que aprende para ensinar e pregar,
trazendo cura e libertação para as almas oprimidas pelo pecado. A escolha dos
doze prefigura a restauração do povo de Deus agora em torno de Jesus. Israel
havia se afastado de Deus e foi preciso o exílio para que enxergassem onde
estava a sua salvação. O povo de Judá foi escravizado na babilônia e, quando
retornaram procuraram por certo tempo seguir ao Senhor, mas logo o abandonaram
e rejeitaram. E o Senhor os espalhou entre as nações. As outras dez tribos
foram levadas para a Assíria. Perderam-se para os registros da humanidade.
Obviamente que não estão perdidas para Deus. No devido tempo o Senhor as
restauraram.
O Senhor os abençoe e guarde.
Amém
sábado, 18 de abril de 2015
A excelência do amor “Ainda que eu falasse as línguas dos homens e a dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine”. (I Cor. 13. 1)-15-04-2015
A excelência do amor “Outro dia me veio uma questão trazida por uma irmã: Uma
jovem, antes de sua conversão, morou com um jovem por três anos. Ao se separar
dele, aconteceu a sua conversão a Cristo. Passados alguns anos, conheceu outro
jovem na igreja e se apaixonou. Namoraram, noivaram... Fizeram todos os
preparativos para o casamento e, quando chegaram ao pastor para abençoá-los
presidindo a cerimônia, o mesmo não aceitou e proibiu a jovem alegando-a impura
para se casar, pois já não era virgem. A jovem saiu da igreja envergonhada e
nunca mais foi vista”... Nós pregamos o amor em todos os momentos de nossas
vidas. E vivemos com o peito estufado dizendo-nos cheios do mesmo amor para com
todos. Mas não demonstramos esse sentimento no cotidiano. Às
vezes nos esquecemos de que os relacionamentos são movidos pelo amor. Os
relacionamentos solitários são destrutivos. É mais um egoísmo social que deve
ser trabalhado para ser banido do nosso meio. É tão simples amar! Aceitar o
outro sem interesse... Sem olhar se é bonito, feio, gordo, magro, branco,
negro, amarelo... Deus, quando fez o homem, colocou no coração dele o afeto
para ser espalhado por todos indistintamente. Primeiro para com os animais e
depois, com o ser igual. O amor possui uma mágica incrível para curar tristezas,
angústias, ressentimentos, ódio... Uma história, um filme, um livro, enfim,
qualquer periódico não se sustenta sem o tema maior: Amor. Não o amor que mata,
pois esse não é amor. Mas, o amor que constrói, que alimenta e vivifica. O amor
de Deus por nós! O versículo acima citado fala desse amor. Um amor que não
cobra. Ama simplesmente. Se não fosse o amor de Deus não estaríamos aqui. Um
amor que entregou o próprio Filho pela humanidade... E esse amor altruísta levou
homens e mulheres a deixar famílias, cidades, países, somente com o intuito de
salvar vidas. De se entregarem por amar outras pessoas diferentes no idioma, na
cultura, nos gostos e costumes... Amar vai alem do falar. É sentimento. Se eu
falar de amor sem senti-lo na essência de nada vai me valer. Vai ficar como um
vazio no ar. O amor move as pessoas para o bem, para o altruísmo, para algo bem
maior: A atenção com os idosos, crianças, deficientes... As boas maneiras no
trato de uns com outros... Como seria se ao lidar com pessoas de diferentes
culturas, não tivéssemos um mínimo de amor por elas? Como nos receberiam se
partíssemos para cima delas com paus e pedras? Jesus, quando conversava com as
pessoas (e olhe que eram difíceis de lidar com elas), Ele sempre as tratava de
um jeito especial. Até com Pilatos, Jesus tratou-o com educação. O fato de
Jesus ficar mudo diante do governador deixou-o admirado e, por isso, tentou
libertá-lo. Se seguíssemos os ensinamentos de Cristo, o mundo seria bem melhor.
Mas, somos egoístas o bastante para não aceitar, pois a sociedade confunde amor
com luxúria. Amor com libertinagem. E não
é assim. O amor visa a felicidade do outro sem egoísmos. O amor continua sendo a razão de viver.
Que o Senhor os abençoe e guarde.
Amém!!!
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