Blog voltado para o público com desejo latente de servir com total desprendimento ao cordeiro imaculado e santo e a autoridade do Leão da Tribo de Judá
sábado, 13 de fevereiro de 2010
Os Filhos de Deus e os filhos dos homens. (Jr.35.1ss)
Existe uma enorme diferença entre os filhos de Deus e os filhos de Belial. Mas infelizmente, muito infelizmente mesmo, às vezes os filhos da luz se comportam de maneira um pouco duvidosa. Apesar de vermos e presenciarmos as maravilhas que Deus realiza diante dos nossos olhos, nós agimos como aqueles que não têm um Deus e Senhor de suas vidas.
Em Jeremias 35.1ss, o Senhor fala ao profeta para oferecer vinho aos recabitas. Jeremias os leva a uma das câmaras do templo e ali, sob o mandado de Deus, põe taças de vinho diante dos seus olhos. Prontamente é recusado. Explicação: Jonadabe, filho de Recabe, lhes ordenou a não beber vinho, não construir casas, não plantar sementes, não possuir vinhas... Eram ordenanças temporais, mesmo assim, há 200 anos obedeciam sem questionamento.
Certa vez, ouvi de um servo do Senhor que era difícil obedecer a Bíblia. Confesso que fiquei assustado com essa palavra nos primeiros minutos, depois ponderei e cheguei à conclusão que há uma dose de verdade nisso. Obedecer por obedecer não faz sentido. É preciso conhecer para obedecer. Em Oséias 6.3 diz o seguinte: “Conheçamos e prossigamos em conhecer o Senhor...” e somente estudando a Palavra passaremos a conhecê-LO e obedecê-LO.
Em todas as épocas existiram cristãos rebeldes. Não importando o grau de espiritualidade, nós estamos sempre pondo um ponto de reticências (...) em Deus, achando que Ele pode fazer um pouco mais do que está fazendo naquele momento. No deserto, o povo se rebelava com uma freqüência frenética. O senhor agia e, no minuto seguinte o povo esquecia ou fingia esquecer. É muito comum em nós esquecer o que Deus faz e está fazendo. O cristão pode ter as mais incríveis experiências, ele sempre vai esquecer que foi a mão de Deus que agiu. O seu “eu” sempre se posicionará na frente: peito empinado, cabeça suspensa e olhar altivo. Deus faz e ele questiona Deus: “Deus me deu isso, poderia me dar aquilo tambem...” Ex: Uma pessoa acha uma nota de R$10.00. Imediatamente vai pensar: Pôxa, bem que poderia ser R$ 50.00 ou R$ 100.00... Dê graças pelos R$ 10.00...ô amigão
A questão era: qual o grau de obediência que aquele povo, os recabitas, tinha na visão do profeta? Sim, porque Deus sabia de sua obediência. Sabia que eles não faltariam com o voto feito há 200 anos atrás, quando Jonadabe os fez jurar que observariam aquele mandamento. E quantos mandamentos de Deus nós estamos passando por cima? Quantos votos fizemos e não cumprimos? Jonadabe era apenas um homem, mesmo assim eles obedeciam mesmo com o passar do tempo enquanto que o nosso Deus é Eterno, faz maravilhas e... Ao invés de acatar o agir de Deus e tomar posse das bênçãos advindas do Seu poder, preferimos andar em direção contrária. E não aceitamos a correção do Senhor!!!
Durante muitos anos, 40 para serem mais exatos, os israelitas perambularam pelo deserto, um espaço de alguns quilômetros por causa da desobediência. Hoje, nós os chamados pela graça de Deus, passamos por percalços tambem por causa da desobediência. Só que não aceitamos que somos desobedientes, no máximo, “esquecidos”. Nós não cometemos pecado, “tropeçamos”. Somos melhores que eles, os israelitas? Servimos um Deus diferente do Deus de Israel? Acaso Jesus não morreu por nós tambem para, vivermos debaixo da graça? Se Cristo morreu por mim e por você é lícito que obedeçamos aos seus mandamentos. Se fingirmos viver o evangelho já não seremos filhos da luz. Se temos em nós um evangelho de aparência não merecemos carregar o nome de cristão. Porque cristão é aquele que segue a Cristo. E Cristo morreu crucificado numa cruz em meu, seu, nosso lugar. É fato verídico.
Essa era a diferença entre israelitas e recabitas. Um povo que conhecia Deus testemunhou o Seu agir no deserto, recebeu bênçãos, promessas cumpridas... E andava como se Ele não existisse. Enquanto que os recabitas seguiam um homem: mortal, limitado e falho... E guardavam a sua palavra. Queira Deus que possamos abrir os nossos olhos e olhar para o alto, vislumbrar a cruz, tão esquecida das nossas pregações, enxergar o Cristo de Deus e aprender a andar em santidade. Queira Deus...
Ah. O Senhor recompensou os recabitas: Jr. 35.18 e19 diz: E à casa dos recabitas disse Jeremias: Assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: Visto que obedecestes ao mandamento de Jonadabe, vosso pai, e guardaste todos os seus mandamentos, e fizestes conforme tudo quanto vos ordenou, assim diz o Senhor dos Exércitos, Deus de Israel: Nunca faltará varão a Jonadabe, filho de Recabe, que assista perante a minha face todos os dias.
Que o Senhor te abençoe e te guarde.
Amém!!!
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
A abundante graça do Senhor
“Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça seja mais abundante? (Rm. 6.1)”
O apóstolo do Senhor, nosso irmão Paulo, faz uma pergunta inquisidora... Uma pergunta que mexe com aquele cristão que não aceita nenhuma agressão à santidade cristã. Porque é muito comum esquecermos que fomos sarados, reconstituídos, transformados e conduzidos a presença do Todo Poderoso, Senhor dos céus e da terra e, não mais pertencemos ao mundo pecaminoso. E, para que isso fosse possível, foi necessário um sacrifício: Um homem foi imolado na cruz. Foi derramado sangue humano e não mais sangue de animais, que não apagava pecados, apenas os encobria. Esse homem, Jesus Cristo, veio para cumprir a lei e, após cumpri-la integralmente com a sua morte na cruz, encerrou de uma vez todas as exigências (da lei) com seus rituais de sangue, que apenas colocava um véu sobre o pecado cometido. E, muitos daqueles que ofereciam suas ofertas, novilhas, cordeiros, pombas ou rolinhas, acabavam não alcançando a salvação por conta de futuros pecados. Alguns morreram debaixo de pedradas (Js. 7.24,25), outros foram engolidos pela terra (Num. 16.1-13) e outros ainda, dilacerados por animais (1º Rs 13.11-26). Todos esses, iam ao seu tempo, oferecer seus sacrifícios diante do sacerdote para perdão dos pecados. A lei tinha cheiro de pecado...
Sim, porque a lei opera em nós a morte através do pecado, pois, com a lei vem ao nosso conhecimento o pecado e com o pecado a morte, que é o salário do pecado (Rm. 6.23). Mas, a graça de Deus tem cheiro de vida. A graça de Deus é o presente dado ao homem por sua entrega ao Senhor Jesus.
Porque tantos teimam em virar as costas para essa verdade? Porque tantos trocam a salvação por um guisado de lentilhas? O apóstolo continua: “De modo nenhum! Nós que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele? (Rm. 6.2)”
É outra pergunta. O Apóstolo nos encosta na parede: Como desvalorizar um ato tão significativo para nossas vidas? Fomos justificados no sangue de Cristo. Fomos aceitos no Santuário do Altíssimo, passamos do átrio para o interior. Chegamos à presença do Deus vivo. Como conciliar graça e pecado? Como viver uma vida abundante em graça e ao mesmo tempo num mar de pecados? Não dá para imaginar, não cabe na imaginação de nenhum cristão. Mas mesmo assim...
... Algumas pessoas não se deixaram envolver pelo Espírito de Deus para viver em novidade de vida. Foram crucificados com Cristo, assim como você e eu, mas continuam vivendo como no passado, ainda que dentro da igreja em plena comunhão com os santos. É necessário um novo nascimento. É necessário uma mudança de direção. Jesus se entregou na cruz para nos libertar da lei. Ele quebrou o jugo que nos colocava de olhos voltados para o chão, como se estivéssemos encostados numa parede, de cabeça baixa, com vergonha de erguer os olhos para o alto.
Mas hoje, somos novas criaturas. Fomos lavados no sangue do cordeiro e, recebemos das mãos de Deus, um lindo presente: A graça. Que recebemos quando aceitamos a Cristo como nosso suficiente Salvador. Essa é a graça especial. Porque a graça comum que Deus, o Senhor, concede a todos os homens são as coisas naturais: a água, o vento, o fogo, a natureza, enfim tudo para que o homem reconheça o poder e o senhorio do Criador. Se depois que O aceitarmos e continuarmos a agradar-LO com uma vida em santidade, receberemos mais graça que é a certeza de estarmos em Cristo e Ele em nós isto é, graça sobre graça. E, cada vez mais respondendo afirmativamente ao favor imerecido de Deus, receberemos a justificação, a regeneração, a santificação e a segurança Nele. Com isso seremos transbordados de graça. E, olhe só: Sem a graça do Senhor, ninguém será salvo. Pois a salvação que recebemos é dom do Senhor, derramada sobre nós quando aceitamos a Cristo. Lindo, isso. Fantástico...
Só um Amor imensurável é capaz de fazer isso pelo pecador: Éramos inimigos de Deus, agora somos filhos por adoção. Fomos recebidos de braços abertos na cruz. “Sim, se com Cristo fomos crucificados, fomos sepultados com Ele pelo batismo na morte. Seremos ressuscitados como Ele ressuscitou pela glória do Pai (Rm. 6.3e4)”.
Que o Senhor te abençoe e te guarde.
Amém!!!
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Será que estamos em falta diante de Deus?
1º Capítulo
“Esta, pois, é a escritura que se escreveu: Mene, Mene, Tequel e Parsim. Esta é a interpretação daquilo: Mene: Contou Deus o teu reino e o acabou. Tequel: Pesado foste na balança e foste achado em falta. Peres: Dividido foi o teu reino e deu-se aos medos e aos persas. (Dn.5.25,26,27,28)”.
Uma breve explicação a respeito do uso da palavra Peres no lugar de Parsim ou Ufarsim que aparece em algumas versões bíblicas: “Na escritura da parede apareceu o plural Parsim, mas na interpretação Daniel usou o singular Peres. Em algumas versões da Bíblia têm Ufarsim (O “u” corresponde a nossa conjunção “e”, Farsim é uma variante de Parsim). São palavras da língua aramaica, muito próxima da língua hebraica. Literalmente, Mene, Tequel e Peres, quando isoladas, significam: contado, pesado, dividido. Ninguém sabia o significado delas isoladamente. Mas, Daniel, pelo Espírito de Deus interpretou a mensagem divina”. Extraído do livro “Daniel e Apocalipse” da EETAD. Muito bem...
Às vezes pensamos ser melhores que o próximo: Empinamos o nariz e seguimos em frente pisando nas pessoas como se fôssemos um rolo compressor. Esquecemos que somos um monte de nada sem Jesus. Belsazar (filho de Nabonido e neto de Nabucodonozor) pensava assim. Ele, assim como seu avô Nabucodonosor eram orgulhosos e achavam que estavam acima de todos. Mas o nosso Deus não se deixa escarnecer (Gl. 6.7) e ensinou a Nabucodonosor. E estava prestes a ensinar ao seu neto que havia utilizado os utensílios do Templo para suas orgias (Dn. 5.1-4).
2º Capítulo
É muito comum hoje, esquecermos os preceitos de Deus e fazermos coisas que às vezes extrapolam todos os ensinamentos que recebemos dos nossos pais da fé. Tudo que aprendemos é para ser guardado nos arquivos de nossas mentes e ser aplicados no cotidiano de nossas vidas. Verdade!!! Mas...
No Evangelho de Marcos 16.15, Jesus disse: “Ide por tudo o mundo e pregai...” Será que deixamos escapar alguma coisa? Quantos pregam essa mensagem, mas esquecem de vivê-la? Estamos nos distanciando da Bíblia em vários aspectos. Estamos exatamente onde Jesus diz em Mateus 25.41,42, 43. “Então, dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparados para o diabo e seus anjos; porque tive fome, e não me destes de comer, tive sede, e não me destes de beber; sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e estando enfermo e na prisão, não me visitastes.”... Falta muita coisa em nós. Principalmente em mim... Principalmente. Se Jesus nos perguntasse nesse exato instante: “O que tens em vossas mãos?” Qual a nossa resposta? Que desculpas daríamos ao Mestre? “Ah! Senhor. Estou me preparando para um concurso e não tenho tempo... Estou cansado de um dia de trabalho e preciso descansar... Tenho de dar atenção a minha família... Tenho que assistir a uma peça que meu filho vai encenar...” E outras desculpas. A resposta do Mestre com certeza seria: Pesado fostes na balança e foste achado em falta. Só que Jesus não nos fala dessa maneira. Ele nos dá uma ordem: Ide e pregai o evangelho a toda criatura...
3º Capítulo
É tempo de correr atrás do prejuízo. Está na hora de dizer como Isaias 6.8c: Eis-me aqui, Senhor! Mas, são poucos os que se dispõem e, por isso, estamos em falta diante de Deus... Nenhum de nós quer ser achado em falta pelo Senhor. Queremos sim, estar entre os que estarão com o Senhor, na glória. Mas, para isso devemos ser combatentes e agressivos na tarefa de buscar as almas. E isso é urgente! Enganam-se os que pensam que o fim virá só depois que o evangelho for pregado a toda criatura. Longe disso... Jesus nos deixou uma tarefa para cumprir: Aqueles que estiverem na lavoura, no trabalho, receberão o galardão; os que estiverem preguiçosamente em suas cadeiras de balanço ou nas redes ou sei lá onde, sem estar cometendo pecado, receberão a salvação, porém, sem galardão. Olhem as parábolas acerca dos trabalhadores na seara: O servo fiel e prudente; o servo vigilante e etc... Os que estão no labor recebem incentivos do seu Senhor. Os preguiçosos são castigados. E nós? Que nos acontecerá? Estamos fazendo a coisa certa? Jesus está voltando e é tempo de despertar. Acorde, povo de Deus! O evangelho está sendo pregado em todo o mundo. Não falta nada para o Senhor vir buscar a Sua igreja. Ele quer ver a Sua igreja, Sua Noiva trabalhando. As parábolas de Jesus querem nos dizer muito mais além do que pensamos entender. E não queremos que nos aconteça como Nabucodonosor, que passou um espaço de tempo comendo erva, transformado em um animal do campo; ou Belsazar, que naquela mesma noite teve um fim trágico ( Dn.5.30 ). Pense nisso.
Que o Senhor te abençoe e te guarde.
Amém!!!