Família,
criação de Deus
A família, como criação de
Deus, tem sido um alvo constante do inimigo de nossas vidas. O casamento é uma
instituição sagrada. Mas, os casais se
esquecem disso e já não se fortalecem na oração e no jejum como faziam nossos
pais espirituais da fé. Querem copiar os casamentos mundanos, os casamentos
longe da vontade de Deus. Ao invés de defender o campo de lentilhas, entregam
de mão beijada àquele que se opõe ao Senhor. O casamento não é um laboratório
de pesquisas onde podemos experimentar se vai dar ou não certo. Para isso
existe o namoro, em que os casais aprendem a se conhecer, a conviver com as
diferenças. Nós nos esquecemos de que temos cada um, histórias de vida
diferentes uma da outra e que levamos para o casamento a nossa história
particular. Durante a convivência matrimonial estamos escrevendo a história de
amor a dois e, aquela história do passado vai ficar guardada na memória de cada
um. Sem desconfianças e ciúmes... Devem, os casais, respeitar a história do seu
cônjuge e não deixar que ela influa na história presente que estão a construir.
Isso é um casamento. De outra forma, se não houver esse respeito, deixa de ser
um casamento e passa a ser um ajuntamento... Enquanto existir amor, (e esse
deve durar “enquanto a morte não os separe”) deve haver respeito mútuo. Para
que o amor cresça e se fortaleça, Jesus tem de estar presente. E com Jesus,
Inimigo nenhum terá força para derrotar-nos. Nada... Ninguém pode invadir o
nosso campo de lentilhas... Se Jesus estiver presente.
O casamento bíblico
O casamento bíblico constitui o tripé: namoro, noivado e
casamento. Tudo dentro dos princípios e padrões que regem a Bíblia. Mas, neste
presente século, nem no meio cristão estamos vivenciando essa regra. O
casamento é uma ideia de Deus, e vindo de Deus é uma benção. É um compromisso
essencial para uma união bem sucedida, onde os casais se respeitam mutuamente
e, assim fazendo, respeitam também a comunidade cristã em que está inserida.
Quando os limites são respeitados, as barreiras não são ultrapassadas. Quando
são ultrapassados os limites, quebradas as regras e derrubadas as barreiras, os
protagonistas dão a nítida impressão de que não estão ligando para os padrões
morais que nos trouxeram até aqui e, para isso,
o inimigo luta de várias maneiras tentando derrubar essa instituição
divina. A palavra de Deus não é um compêndio cheio de letras e palavras que
podem ser jogadas ao vento e que podemos reinventá-la ao nosso bel prazer. O
que foi escrito ali é para o nosso bem estar espiritual, mas, também, para o nosso
bem estar físico e moral. A entrega física de um para o outro só deve ser feita
no âmbito do casamento: Os dois revestidos de pureza. Homem e mulher, segundo o
olhar de Deus, um não pode viver sem o outro, pois, juntos são mais excelentes
do que cada um pode ser separadamente. E juntos escrevem a mais linda e sublime
história de amor.
As bases do casamento cristão
Amor.
Respeito. Diálogo. Responsabilidade. Fidelidade. Santidade. Eis as bases do
casamento cristão. Aí temos: O amor que os proponentes ao casamento devem ter
um pelo outro. Sem amor as possibilidades de felicidade chegam à zero. Depois
vem o respeito que devem dispensar mutuamente. Sem esse respeito, seria bom nem
começar um relacionamento. O diálogo é primordial em todas as fases do matrimônio.
Aquela conversa franca do início do namoro deve acompanhá-los por toda a vida a
dois. Sobre responsabilidade, a mais frequente deficiência nos casamentos não é na área de “afinação
sexual”, nem nas áreas badaladas pelos intelectuais, mas sim na de um
assumir o outro como se estivesse assumindo a si próprio na direção do
Espírito Santo: Responsabilidade em todos os sentidos. Quanto à fidelidade e
santidade, Na epístola aos Hebreus: Venerado seja entre todos o matrimônio e o
leito sem mácula... (HB. 13.4). O casal deve ser fiel um ao outro e manter a
santidade no (e do) casamento. Porventura andarão dois juntos, se não estiverem
de acordo?(Am. 3.3)
A família sob ataque
Jardim do Éden... Ali começou a sanha de Satanás contra a
família. Hoje, ela sofre diversos ataques de ângulos diferentes, mas, todos
focados em destruí-la. Satanás continua usando de todos os meios para isso.
Vejamos: “A Televisão: Os
programas que tratam da matéria são feitos com a intenção de escarnecer dos
valores morais que sempre regeram a família e exaltar a prática homossexual,
que a Escritura chama de um erro, uma torpeza, uma abominação, uma disposição
mental reprovável, uma paixão infame, algo contrário à natureza (Rm 1.24-28). A suprema corte brasileira, o Supremo Tribunal Federal, por unanimidade, legitimou os direitos da
relação homoafetiva. A nação brasileira já colocou o pé na estrada do
relativismo moral. O Ministério da educação: Com os
recursos suados dos trabalhadores brasileiros que, com dignidade lutam para o
progresso da nação, o ministério da educação está lançando um kit gay, para ser
distribuído nas escolas públicas, cuja finalidade, mais uma vez, não é
esclarecer crianças e adolescentes sobre a sexualidade, mas induzi-los à
prática homossexual. Querem tirar das famílias o privilégio de orientar seus
filhos. O Congresso Nacional: Está na pauta do congresso nacional um
projeto de lei que visa criminalizar aqueles que se manifestarem contra a
prática homossexual, contrariando, assim, a constituição federal, que nos
faculta a liberdade de consciência e de expressão”. E nós, ao invés de orarmos
e lutarmos na defesa da nossa família, aplaudimos de pé aqueles que nos atacam.
Conflitos na família
Desde que o homem separou-se de Deus os conflitos familiares
passaram a fazer parte da família. Se Adão olhava para Eva e não enxergava
defeitos, agora tudo nela era motivo para desestabilizar a união. Por sua vez,
Eva fazia o mesmo. Hoje, os desentendimentos,
a falta de confiança, dívidas, infidelidade e até o trabalho da mulher são
motivos para conflitos. A influência sobre os filhos é inevitável. A ausência
dos pais na educação das crianças acarreta transtornos futuros (vide o rei Davi
na falta da relação com os filhos...). Na atualidade, os pais deixam a
orientação dos filhos nas mãos de babás, psicólogos, educadores mau preparados
na educação infantil e por aí vai... Achando possível que esses substitutos
podem fazer a parte que Deus lhes outorgou. Os conflitos começam na mente e não
são babás, médicos e pedagogos que vão curar isso. Ao aflorar, os conflitos desencadeiam uma
multidão de problemas difíceis de serem sanados. Por esse motivo, deve existir
na família uma estrutura firme o bastante para extirpar ou pelo menos amenizar
os conflitos que aparecerem. Os pais
devem desde cedo, educar os filhos no caminho do Senhor. Tendo a presença do
Espírito Santo os conflitos deixariam de existir. Neste quesito, dou graças ao
bom Deus: Os conflitos ficaram longe do meu lar... E que fiquem bem longe, em
nome do Senhor.
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