domingo, 28 de abril de 2013

Família


 Família, criação de Deus
A família, como criação de Deus, tem sido um alvo constante do inimigo de nossas vidas. O casamento é uma instituição sagrada.  Mas, os casais se esquecem disso e já não se fortalecem na oração e no jejum como faziam nossos pais espirituais da fé. Querem copiar os casamentos mundanos, os casamentos longe da vontade de Deus. Ao invés de defender o campo de lentilhas, entregam de mão beijada àquele que se opõe ao Senhor. O casamento não é um laboratório de pesquisas onde podemos experimentar se vai dar ou não certo. Para isso existe o namoro, em que os casais aprendem a se conhecer, a conviver com as diferenças. Nós nos esquecemos de que temos cada um, histórias de vida diferentes uma da outra e que levamos para o casamento a nossa história particular. Durante a convivência matrimonial estamos escrevendo a história de amor a dois e, aquela história do passado vai ficar guardada na memória de cada um. Sem desconfianças e ciúmes... Devem, os casais, respeitar a história do seu cônjuge e não deixar que ela influa na história presente que estão a construir. Isso é um casamento. De outra forma, se não houver esse respeito, deixa de ser um casamento e passa a ser um ajuntamento... Enquanto existir amor, (e esse deve durar “enquanto a morte não os separe”) deve haver respeito mútuo. Para que o amor cresça e se fortaleça, Jesus tem de estar presente. E com Jesus, Inimigo nenhum terá força para derrotar-nos. Nada... Ninguém pode invadir o nosso campo de lentilhas... Se Jesus estiver presente.   

 O casamento bíblico
O casamento bíblico constitui o tripé: namoro, noivado e casamento. Tudo dentro dos princípios e padrões que regem a Bíblia. Mas, neste presente século, nem no meio cristão estamos vivenciando essa regra. O casamento é uma ideia de Deus, e vindo de Deus é uma benção. É um compromisso essencial para uma união bem sucedida, onde os casais se respeitam mutuamente e, assim fazendo, respeitam também a comunidade cristã em que está inserida. Quando os limites são respeitados, as barreiras não são ultrapassadas. Quando são ultrapassados os limites, quebradas as regras e derrubadas as barreiras, os protagonistas dão a nítida impressão de que não estão ligando para os padrões morais que nos trouxeram até aqui e, para isso,  o inimigo luta de várias maneiras tentando derrubar essa instituição divina. A palavra de Deus não é um compêndio cheio de letras e palavras que podem ser jogadas ao vento e que podemos reinventá-la ao nosso bel prazer. O que foi escrito ali é para o nosso bem estar espiritual, mas, também, para o nosso bem estar físico e moral. A entrega física de um para o outro só deve ser feita no âmbito do casamento: Os dois revestidos de pureza. Homem e mulher, segundo o olhar de Deus, um não pode viver sem o outro, pois, juntos são mais excelentes do que cada um pode ser separadamente. E juntos escrevem a mais linda e sublime história de amor.  

 As bases do casamento cristão
Amor. Respeito. Diálogo. Responsabilidade. Fidelidade. Santidade. Eis as bases do casamento cristão. Aí temos: O amor que os proponentes ao casamento devem ter um pelo outro. Sem amor as possibilidades de felicidade chegam à zero. Depois vem o respeito que devem dispensar mutuamente. Sem esse respeito, seria bom nem começar um relacionamento. O diálogo é primordial em todas as fases do matrimônio. Aquela conversa franca do início do namoro deve acompanhá-los por toda a vida a dois. Sobre responsabilidade, a mais frequente deficiência nos casamentos não é na área de “afinação sexual”, nem nas áreas badaladas pelos intelectuais, mas sim na de um assumir o outro como se estivesse assumindo a si próprio na direção do Espírito Santo: Responsabilidade em todos os sentidos. Quanto à fidelidade e santidade, Na epístola aos Hebreus: Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula... (HB. 13.4). O casal deve ser fiel um ao outro e manter a santidade no (e do) casamento. Porventura andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?(Am. 3.3)  

 A família sob ataque
Jardim do Éden... Ali começou a sanha de Satanás contra a família. Hoje, ela sofre diversos ataques de ângulos diferentes, mas, todos focados em destruí-la. Satanás continua usando de todos os meios para isso. Vejamos: “A Televisão: Os programas que tratam da matéria são feitos com a intenção de escarnecer dos valores morais que sempre regeram a família e exaltar a prática homossexual, que a Escritura chama de um erro, uma torpeza, uma abominação, uma disposição mental reprovável, uma paixão infame, algo contrário à natureza (Rm 1.24-28). A suprema corte brasileira, o Supremo Tribunal Federal, por unanimidade, legitimou os direitos da relação homoafetiva. A nação brasileira já colocou o pé na estrada do relativismo moral. O Ministério da educação: Com os recursos suados dos trabalhadores brasileiros que, com dignidade lutam para o progresso da nação, o ministério da educação está lançando um kit gay, para ser distribuído nas escolas públicas, cuja finalidade, mais uma vez, não é esclarecer crianças e adolescentes sobre a sexualidade, mas induzi-los à prática homossexual. Querem tirar das famílias o privilégio de orientar seus filhos. O Congresso Nacional: Está na pauta do congresso nacional um projeto de lei que visa criminalizar aqueles que se manifestarem contra a prática homossexual, contrariando, assim, a constituição federal, que nos faculta a liberdade de consciência e de expressão”. E nós, ao invés de orarmos e lutarmos na defesa da nossa família, aplaudimos de pé aqueles que nos atacam.  

 Conflitos na família  
Desde que o homem separou-se de Deus os conflitos familiares passaram a fazer parte da família. Se Adão olhava para Eva e não enxergava defeitos, agora tudo nela era motivo para desestabilizar a união. Por sua vez, Eva fazia o mesmo.  Hoje, os desentendimentos, a falta de confiança, dívidas, infidelidade e até o trabalho da mulher são motivos para conflitos. A influência sobre os filhos é inevitável. A ausência dos pais na educação das crianças acarreta transtornos futuros (vide o rei Davi na falta da relação com os filhos...). Na atualidade, os pais deixam a orientação dos filhos nas mãos de babás, psicólogos, educadores mau preparados na educação infantil e por aí vai... Achando possível que esses substitutos podem fazer a parte que Deus lhes outorgou. Os conflitos começam na mente e não são babás, médicos e pedagogos que vão curar isso.  Ao aflorar, os conflitos desencadeiam uma multidão de problemas difíceis de serem sanados. Por esse motivo, deve existir na família uma estrutura firme o bastante para extirpar ou pelo menos amenizar os conflitos que aparecerem.   Os pais devem desde cedo, educar os filhos no caminho do Senhor. Tendo a presença do Espírito Santo os conflitos deixariam de existir. Neste quesito, dou graças ao bom Deus: Os conflitos ficaram longe do meu lar... E que fiquem bem longe, em nome do Senhor.




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