sábado, 1 de agosto de 2009

Lev. 6.13 “O fogo arderá contínuamente sobre o altar e não se apagará”.


Comumente achamos que o fogo citado nesse versículo, diz respeito aos ministros da tribuna: Pastores, evangelistas, presbíteros... Alguns até dizem: O fogo tem que vir lá de cima!!! Não estão errados. Mas não é bem assim. Se fosse, somente os ilustres irmãos seriam batizados com o Espírito Santo e poderiam profetizar na igreja. E somente eles seriam alcançados pela graça. Não foi esse o pensamento do Senhor.

Em Lev. 9, Moises fala com Arão e seus filhos para oferecerem sacrifícios por si e pelo povo. Após a preparação, saiu fogo de diante do Senhor e consumiu o holocausto e a gordura. Aquele fogo representava o zelo do Senhor para com o seu povo, e aceitação da oferta e em retribuição a esse zelo, deveriam estar em contínua adoração. Essa adoração, essa entrega total deve ser diária e não por momentos, por algumas horas de culto que depois colocamos no armário do esquecimento e não lembramos mais.

Assim como o sacerdote que após aquele evento, não deveria deixar o fogo se apagar e a cada manhã o alimentava, nós devemos proceder da mesma forma. O nosso culto, a nossa intimidade com o nosso Deus devem ser intermitentes, isto é, sem interrupção. Ao levantarmos do leito, de manhã, começamos a cultuar ao Senhor em oração e ação de graças e essa adoração tem de ser contínua. Pois é a presença do Senhor em nossas vidas que nos move sempre para a sua direção. É o fogo do Espírito que está aceso em nosso interior que nos dá a força necessária para prosseguir em meio às tribulações da vida cotidiana. E, ai de nós se não fosse o Sacrifício de Nosso Senhor Jesus Cristo: Seríamos como ovelha sem pastor (Mt 9.36). Preparamos as nossas ofertas, os nossos sacrifícios e, quando chega a noite, depositamos aos pés do Senhor ali no altar, as nossas ofertas preparadas durante o dia. Com amor e humildade nos rendemos ao Senhor, prostrados em completa adoração.

O fogo deve arder em nosso coração assim como os dois discípulos no caminho de Emaús que, ao perceberem o Mestre disseram: “Porventura não ardia em nós e em nosso coração quando nos falava e nos abria as Escrituras?” (Lucas 24.32). Esse fogo continua aceso em nós e em nossos corações hoje e vai continuar aceso até o Senhor vir buscar a Sua Igreja. Arderá continuamente e não se apagará se vivermos na unidade do Espírito Santo.

Que o Senhor te abençoe e te guarde!!!

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