O perdão está para nós como um bálsamo benigno. Ninguém vive
sem. Todos esperam essa graça especial de outrem. Quando Jesus nos abraçou com seus braços de
amor, Ele nos concedeu perdão dos pecados oriundos da falta praticada no Éden. Não
questionou o que fizemos, não cobrou nada. Apenas nos amou. E esse amor veio
cheiinho de perdão... Uma aceitação que até ainda há pouco não entendemos. Deus
se fez homem/humano, para sentir na pele as nossas dores, fraquezas e mazelas e
nos mostrar o caminho do perdão. Quem não libera o perdão vive completamente solitário,
desprezado pelos cantos, sem satisfação pessoal. Porque o perdão é uma dádiva
divina e tem poder de cura. Acalma o espírito, fazendo com que os fluidos
positivos percorram todo o nosso corpo. Quantas pessoas foram curadas de suas
enfermidades ao liberar o perdão contido em seu peito? E quantos estão nesse
momento sufocados na ânsia de perdoar, mas têm medo de não serem aceitos? O
perdão concedido abre portas inimagináveis: Porta da esperança, do amor, da fé,
da alegria, oportunidades nunca vistas antes de liberá-lo. Até porta de
emprego! Verdade! Pessoas secas, frias, tornam-se pessoas viçosas e dispostas a
lutar por seus ideais, e com isso alcançam vitórias. Quando alguém nos pede
perdão é porque não consegue mais se conter em si de arrependimento e, mesmo
que ela erre novamente, o perdão deve ser concedido sempre e sempre à despeito
de quantas vezes cometeu a falta contra nós. Pedro, ao inquirir o Mestre, já
sabia da resposta divina. Porque ele afirma até sete se o costume dos rabinos
era três? Porque ele sabia que Jesus ia contra todos os parâmetros da época.
Jesus não ficava preso a nenhuma convenção, a nenhum conceito. Não sete, mas
setenta vezes sete, foi a resposta de Jesus. Não é uma resposta definitiva. É
uma resposta que fala para o infinito. Até mil, dez mil, um milhão de vezes
Pedro, o perdão é possível se estivermos dispostos a perdoar. Se quisermos ser
curados dos nossos problemas, se somos novas criaturas, se temos as marcas de
Cristo... Da mesma forma que não existe problema que não tenha uma solução, não
existe cura sem perdão. O texto em Hb 12.14,15 diz: Segui a paz com todos e a
santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor, tendo cuidado de que ninguém se
prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos
perturbe, e por ela muitos se contaminem. A raiz de amargura deve se evitada,
pois uma erva daninha, se não for tirada, mata a planta principal. Porque a
amargura de uma decepção se transforme em ressentimento e gera rancores de mágoas
passadas. Mas o Espírito Santo pode curar a mágoa que causa a amargura através do
perdão.
Que o Senhor os abençoe abundantemente.
Amém!!!