quarta-feira, 25 de novembro de 2015

 Bênção e Maldição na Família de Noé-29/11/2015
O patriarca de uma família deve ser comedido e, sobretudo, vigilante. Não sabemos a hora que o inimigo de nossas vidas vai atacar por isso, devemos anos abster de tudo aquilo que abrirá brecha para o ataque. Noé foi um caso parecido. Plantou uma vinha, embriagou-se e se desnudou num lugar onde havia, não só seus filhos e sua esposa, mas também suas noras que são como suas filhas. Faltou respeito ao lar. Se o seu filho errou ao abordá-lo, ele errou primeiro. E assim, lançou uma maldição sobre o seu neto. O pecado sempre acha lugar em nós. Tanto Noé, como seu filho, Cam deixaram arestas sem lapidação em suas vidas, coisa muito comum nos dias atuais, e o desastre aconteceu.  A família de Noé era abençoada. Seus filhos e noras conheciam os bons princípios. Mas, bastou uma mancha para enfumaçar o quadro. Sem e Jafé agiram com sabedoria e não abordaram seu pai de frente. Puseram-se de costas e cobriram a sua nudez. Isso lhes valeu benção sem fim, mas Cam... Recebeu uma palavra pesada. Seria Canaã seu filho servo de Sem e servo de Jafé. Tudo por causa do vinho. Tudo por um deslize.





quarta-feira, 26 de agosto de 2015

 Uma mensagem à igreja local e a liderança-05/07/2015  

Atualmente a igreja passa por momentos um pouco conturbados, mas, nem por isso os seus membros têm as suas forças enfraquecidas. A igreja local passa por mudanças, pois o mundanismo está entrando com mais vigor portas adentro, mas, apesar disso, procura cada vez mais aprimorar os passos no caminho do evangelismo e missões. Mas falta muito. Falta acabarmos com os exclusivismos e bairrismos que cercam o povo de Deus. Somos um bando de crentes cada um com seus ideologismos nocivos que, ao invés de ajudar só atrapalha. Os cristãos só não avançam mais por serem desunidos, pois a grande maioria de líderes quer levar o “seu” evangelho e não o de Cristo. O povo fica em segundo ou terceiro plano. Porque o interesse deles não é levar as almas ao céu e sim o interesse financeiro. Está faltando um líder de fato. Um da estirpe do apóstolo Paulo. Na sua primeira viagem missionária ele, juntamente com Barnabé, fundou as igrejas de Antioquia, Icônio, Listra e Derbe (na Ásia Menor). Quando ele fez o caminho de volta com o intuito de fortalecer os crentes e exortá-los a permanecer firmes na fé (cf. At 14:22) lemos o seguinte: “E, promovendo-lhes, em cada igreja, a eleição de presbíteros, depois de orar com jejuns, os encomendaram ao Senhor em quem haviam crido” (At 14:23). Certamente Paulo e Barnabé sabiam que era importante que cada igreja tivesse uma liderança reconhecida, pois uma igreja sem liderança fica sem rumo. Ao mesmo tempo em que a responsabilidade é de todos não fica sendo de ninguém. Uns acham que fulano é da liderança, ao passo que outros acham que é sicrano. Uma igreja sem liderança fica à mercê de aproveitadores.  

 O evangelho da graça-12/07/2015  
O evangelho do senhor Jesus é baseado no amor. Amor às almas perdidas da humanidade. Por esse amor o Senhor se entregou numa cruz. Tudo para nos dar a nossa salvação, salvação essa que veio através do amor de Deus por nós e, por amor a essas mesmas almas expande-se esse evangelho nas comunidades do mundo inteiro. A salvação em Cristo, pela graça de Deus é oferecida a todos sem exceção e, pela Sua presciência, o Senhor sabe quem há de ser salvo ou não. E o homem, mesmo espiritualmente não alcança a dimensão de gratuidade para com o Autor da nossa fé. Vejam o apóstolo Paulo: Olhando com os olhos carnais tinha tudo para não ser alcançado por essa graça. Mas, se ele, com todos os seus terríveis defeitos foi alcançado que dirá os outros...? É só abrir o coração e deixar o amor de Deus fluir em seu ser, pois essa graça, esse amor imerecido restabelece a aliança de Deus conosco e, através dela opera restaurando a capacidade do homem de se arrepender e crer no evangelho (l Tm 4.1,2 e Mt 12. 31,32). A graça do Senhor Jesus liberta da religiosidade, das confrarias com finalidades humanas, dos vãos sacrifícios, dos modismos, dos tradicionalismos, das hipocrisias e das idolatrias dos púlpitos-altares. O Senhor nos estendeu a Sua mão cheia de amor para nos resgatar do poço em que estávamos e nos dar vida e vida com abundancia. Sem a graça do Senhor, que nos aceitou do jeito que éramos, seriamos como fantoches sem vida, vazios e fúteis vivendo uma vida de aparência. Mas, graças a Deus que nos dá a vitoria por nosso Senhor Jesus Cristo (l Cor 15.57).  

 Oração e recomendação às mulheres cristãs-19/07/2015  
Oração... Não são poucos os que a deixam em segundo plano de suas vidas. Por isso, Jesus deixou uma recomendação para os seus discípulos: Orai sem cessar. A oração simples e a oração intercessória repercutem e muito diante de Deus.  É fácil orar pelos nossos amigos, irmãos, conhecidos, parentes... É fácil orar por nós mesmos. Mas, quando o alvo de nossas orações são os nossos inimigos ou alguém de má reputação na comunidade... Torcemos o nariz. Oramos com veemência para com todos, mas quando chega a hora deles, achamos dificuldade de achar as palavras... E quando Deus não responde as nossas orações? Ou porque não temos um relacionamento sério com Ele ou porque nossos pecados ainda não foram totalmente perdoados. É preciso ter um relacionamento pessoal com Deus para receber d’Ele as bênçãos requeridas porque “certamente, o braço do Senhor não está encolhido para salvar, nem seu ouvido fechado para ouvir. Mas suas iniquidades separaram vocês de Deus. Seus pecados esconderam a face dele de vocês, então ele não os irá ouvir (Isaías 59:12).” Quando o assunto  é Deus, você realmente o conhece? É conhecido D’Ele? As mulheres cristãs do primeiro século com certeza conheciam Deus e eram conhecidas D’Ele. E a orientação de Paulo era que elas se comportassem no vestir e no trato com outros irmãos.  Na atualidade algumas se esqueceram desses ensinamentos. Esqueceram-se de que o seu corpo é Templo e como Templo deve ser resguardado e santificado. Isso vale para ambos os sexos. Mas à mulher é cobrado um pouco mais, apesar de que elas desfrutam de um grande valor no trabalho e edificação da igreja do Senhor.  

 Pastores e diáconos-26/07/2015  
A presença do pastor e do diácono na igreja é primordial. Mas, o que é ser um pastor? O que é ser um diácono?Tomando como exemplo o Senhor Jesus, veremos que o pastor é aquele que se dispõe a uma dedicação total. Uma entrega de corpo e alma a esse ministério sublime e é também aquele que renuncia ao seu bem estar pessoal e até mesmo aos momentos de lazer, que é crucial para um bom relacionamento com a família, para estar e atender as necessidades das suas outras ovelhas. Sim, porque os seus familiares também são ovelhas e precisam de atenção. Mais do que fluência nas palavras, capacidade administrativa ou diploma acadêmico, o mais importante é o seu caráter moral e espiritual. “O chamado pastoral vem de Deus e quem Ele chama tem a convicção do convite e o perfil que agrada ao Senhor”. Para alguns o pastor não pode ficar doente, isto é, não tem vida própria.  Quanto aos diáconos, foi uma indicação dos apóstolos inspirados pelo Espírito Santo, após uma murmuração por causa das viúvas helenistas que estavam sendo esquecidas na distribuição diária de alimentos. Tanto para evitar atritos internos e promover a paz quanto ao ensino da palavra “o fato de terem sido estes irmãos ordenados para a obra especial de olhar pelas necessidades dos pobres foram também amplamente qualificados para instruir a outros na verdade como ensinar e pregar o evangelho. Ao contrário, e se empenharam na obra com grande fervor e sucesso. Qualquer serviço que seja necessário para o bem estar dos membros deve ser uma preocupação dos diáconos. Ao lado do ministério da Palavra é o único cargo que recebe a ordenação Bíblica”. (Texto entre aspas foi extraído da Apostila do Diácono).  

 Apostasia, fidelidade e diligencia no ministério-02/08/2015.  
A igreja tem sofrido, desde o seu início, constantes ataques dos lobos travestidos de ovelhas na intenção de introduzirem ensinos apóstatas no âmbito cristão. No sentido lato da palavra, apostasia é desviar-se dos ensinos bíblicos- Alguns teólogos afirmam que apostasia é a prática da heresia. Ex: A heresia diz: Jesus é o salvador, mas Pedro foi o primeiro Papa e Maria é a mãe de Deus”. “O que aconteceu aqui foi uma heresia, porque houve um desvio de doutrina, da verdade da palavra de Deus e quando ocorre o desvio da doutrina cai-se na apostasia”- é afastar-se da verdade do evangelho ou afastamento doutrinário da fé cristã. Em sendo assim, apostatar da fé é cortar o relacionamento salvífico em Cristo, é apartar-se da união vital com Ele e da verdadeira fé n’Ele. A apostasia pode ser teológica e moral. A teológica é rejeitar os ensinos de Cristo e dos apóstolos e a moral, é aquele que deixa de permanecer em Cristo e volta a ser escravo do pecado e da imoralidade. Ao contrário da crença popular, não se refere apenas a um mero desvio ou um afastamento em relação à sua  e à prática religiosa. Pode manifestar-se abertamente ou de modo oculto. Por isso, os ministros do evangelho devem aprimorar-se cada vez mais nas escrituras para ensinar e doutrinar a igreja dentro dos parâmetros bíblicos, rejeitando as fábulas profanas e servindo como modelo para os fiéis exercitarem a sua fé. O apóstolo Paulo e os demais lutaram exaustivamente para afastar a apostasia nos tempos da igreja primitiva e, como líderes pregaram o evangelho e, acima de tudo, vivenciavam o que pregavam. O ensino a Timóteo, guarda o bom depósito, mediante o Espírito Santo que habita em nós” (2ª Tm. 1.13) Paulo se refere ao evangelho, à fé apostólica. O evangelho é tanto um padrão de sãs palavras, como um depósito precioso.  

 Conselhos gerais-09/08/2015
Para quem não está interessado em receber conselhos é desperdício de tempo dá-los, mas para os que se interessam em recebê-los, primeiro é preciso ensiná-los a importância desse conselho. Ex: Se quisermos que uma criança tenha bom comportamento é necessário ensinar a ela o que é bom comportamento: “Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem” (1ª Tm. 4.16).  A partir daí, o ensino de Paulo muda: “Procura, isto sim, apresentar-te aprovado diante de Deus, como obreiro que não tem do que se envergonhar e que maneja corretamente a Palavra da verdade”. (2ª Tm. 2.15) Esta palavra é dirigida a todos nós para que possamos viver digna e piedosamente em santidade para que a nossa vida seja testemunho para os que nos veem e ouvem. Paulo deu conselhos acerca do cuidado com as viúvas, idosos e ensinamentos sobre os presbíteros, como deveria ser a sua repreensão (deveriam ser repreendidos na presença de todos), ensinou sobre a intolerância à imoralidade, recomendou aos ricos a evitar a arrogância e não deixar a esperança na riqueza, sobre a disciplina que deveria ser com sabedoria e critério para não dispersar as ovelhas, enfim, encoraja o jovem obreiro a continuar no serviço de evangelista, pois, “somente aqueles que obedecem a Palavra de Deus e deixarem a Palavra de Deus produzir o fruto serão os obreiros do Senhor”. João 15: 1 – 5; João 1: 14; Ap. 19: 11 – 13.


 Eu sei em quem tenho crido-16/08/2015
Para levarmos adiante a mensagem de Cristo precisamos ter convicção da nossa da fé e crença no nosso Deus. O apóstolo Paulo tinha essa convicção. Ao invés de palavras eloquentes devemos ir com humildade em busca das ovelhas, levando-lhes a simplicidade do evangelho de Cristo que é: “Jesus salva, cura, batiza com o Espírito Santo e um dia voltará para nos levar para o céu”. Simples assim. Mas muitos fazem um aglomerado de palavras, gritam, gesticulam, pulam e... O coração das almas não é invadido pela mensagem, pois, no final, nem o próprio entende o que pregou... O apóstolo Paulo era simples no pregar o evangelho e essa simplicidade ele ensinou a Timóteo e a Tito, pois os tinha como filhos. Muitos hoje em dia olham para a vida de Paulo e gritam: "Eu queria ser como Paulo! Ser mestre da Lei, apóstolo de Cristo, ter servido às igrejas, ter levado o evangelho da salvação, ter presenciado muitos milagres, ser reconhecido pela igreja, ter minhas palavras perpetuadas pelo tempo...", porém, esquecem-se que a vida de Paulo - e de tantos outros! - não foi apenas isso.  O que eles sofreram na sua caminhada, as humilhações, privações e prisões muitos que querem ser como eles não querem sofrer. Só querem saborear os frutos e ter as rosas atapetando os seus caminhos, não querem os caroços e espinhos próprios da missão. O apóstolo Paulo sabia que se não fosse pelo Senhor, ele não iria a lugar algum e certamente teria perdido a fé. O meu Cristo, é Deus de milagres e, se pensássemos em um por cento do seu sofrimento por amor a nós naquela cruz, seríamos mais crentes e não meninos na fé.  
 Aprovados por Deus em Cristo Jesus-23/08/2015
 Os que semeiam em lágrimas segarão com alegria. Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará, sem dúvida, com alegria, trazendo consigo os seus molhos.  (Salmos 126:5, 6).  O presente versículo nos chama a atenção como deve ser o proceder de um servo de Deus.   Altruísmo e amor devem ser as suas armas. Mas, muitos se esquecem das sábias palavras do salmista. Muitas vezes encontramos em nossa caminhada pessoas tristes e carentes de uma palavra de incentivo, até de um abraço... E literalmente mortas. E não raro alguns cristãos procuram afastar-se delas para não se comprometer diante da sociedade ao vê-los conversando com elas por estarem incluídas no rol das pessoas excluídas da sociedade. A mesma sociedade hipócrita que abraça os que têm e jogam na sarjeta os que nada têm...  O (a) obreiro (a) aprovado (a) por Deus deve ter uma vida de consagração, oração, conhecimento da Palavra e cheio do Espírito Santo.  Deve ter em seu coração um desejo enorme de que vidas serão alcançadas por suas mensagens e levadas a salvação.  A mensagem, por isso mesmo deve ser de ida e volta: Tanto alimento para sua alma, quanto a dos que o ouvem. Para isso, obreiro deve ter intimidade com Deus. As mensagens saem de sua boca em meio a lágrimas, denotando o sentimento de compaixão que tem pelas almas, não se perdendo em conjecturas que não trazem proveito algum, tais como: “Com quem Caim se casou”, “Salomão foi salvo”?, etc.  O obreiro aprovado deve focar a sua mensagem simplesmente em ensinar o que é necessário para o seu ouvinte aprender e não se perder em questiúnculas desprovidas de nexo.  

 A corrupção dos últimos dias-30/08/2015
“... os homens serão egoístas, avarentos, presunçosos, arrogantes, blasfemos, desobedientes aos pais, ingratos, ímpios, sem amor pela família, irreconciliáveis, caluniadores, sem domínio próprio, cruéis, inimigos do bem, traidores, precipitados, soberbos, mais amantes dos prazeres do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade”...  (2 Tm. 3:2-4). Meu Deus!  Nessa lista, o apóstolo Paulo mostra a Timóteo como será nos últimos dias, dias em que a igreja sofreria ataques de todos os lados. E muitos desses invadiriam a igreja para por em ação seus planos controversos.  Talvez cheguemos a pensar que esses tais descritos pelo apóstolo não seriam cristãos, mas são. E estão dentro das igrejas, hoje, fazendo o maior estrago e enganando os fiéis.  Um obreiro com tais características é impensável tê-lo à frente de uma igreja, pois Biblicamente falando ele não está preocupado com a salvação dos fiéis, com a expansão do evangelho e sim consigo mesmo. Parecia que Paulo antevisava os tempos atuais onde proliferam os falsos mestres amigos de si mesmo que tiram a lã das ovelhas e as deixam nuas. A ganância atingiu alguns homens de Deus e os transformaram em mercenários do evangelho. E aí de quem falar deles! “Estão tocando nos ungidos do Senhor”!  Mas, um ungido de Deus comete falcatruas em nome de Deus? Creio que não. A corrupção do mundo atingiu o meio cristão e transformou as mentes antes tementes a Deus.  Alguns posam de santinhos exteriormente, mas por dentro... Só o Senhor. Paulo diz que esses têm a forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder de Deus. Cantam louvores, dão ofertas, pregam ou ouvem as pregações, dão glórias a Deus e tudo, mas desconhecem Seu poder. Como conhecê-los? As pessoas iníquas, descritas pelo apóstolo Paulo, além do fato de serem extremamente religiosas, são as mais ativas propagadoras e defensoras do evangelho.

  O líder diante da chegada da morte-06/09/2015

“... para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho” (FL. 1:21). A morte do crente é a suprema vitória sobre o pecado, pois não é o fim, mas o começo de uma eternidade gloriosa. E o líder, que vive uma vida ilibada e consciente do trabalho na seara do Senhor, encara isso com tranquilidade por ter a certeza de que Cristo está presente em sua vida. Isso não quer dizer que não exista a dor da perda, as lágrimas, isso é natural, pois ninguém quer perder um familiar, mas a esperança de que esse semelhante está nas mãos de Deus deixa todos aliviados, pois “quem crê em mim, ainda que morra, viverá” (Jo. 11. 25). O apóstolo Paulo estava tranquilo, sereno, e, apesar da prisão, mesmo sabendo de sua partida e triste pelo abandono dos “companheiros”, aconselhava o seu discípulo às coisas relativas ao ministério. Tinha a certeza do dever cumprido. Lutou um combate árduo e foi vitorioso. Assim também os demais líderes não devem se abater diante da morte, isto é, se tiverem a convicção de terem combatido o bom combate e guardado a fé. Diante da morte, o líder sabe que sua vida sempre esteve nas mãos de Deus e não será agora que Ele o abandonará.  Paulo, em toda a sua vida dedicada à pregação do evangelho em suas viagens missionárias sempre tinha a sua vida como nada. Por amor a cristo e lutando contra o “pecado que tão de perto nos rodeia” (Hb. 12.1), o apóstolo seguiu até o fim. O assédio do pecado se levanta muito forte contra os líderes. O diabo, o sistema do mundo e os falsos irmãos são os três inimigos que os afrontam para derrubá-los. O líder deve ter sempre em mente que a vida terrena cessa, mas a vida eternal com Cristo começa. 

domingo, 9 de agosto de 2015

Confiança- "Assim diz o SENHOR: Maldito o homem que confia no homem, faz da carne mortal o seu braço e aparta o seu coração do SENHOR!" Jm. 17. 5-29/08/2015

  
 Confiança significa deixar nas mãos de outrem a sua sorte. No caso do Senhor, a nossa confiança N’Ele, consiste em entregar a nossa vida inteiramente em Suas mãos. Mas, muitos se comprometem por confiar demais em si próprio, na sua capacidade mental ou física, na sua autossuficiência, esquecendo-se que não somos nada sem a proteção, direção e ensinamento por parte do Senhor. À partir do momento que nos apartamos da direção do Espírito Santo incorremos em pecado. Vimos inúmeros casos bíblicos que nos mostram o que acontece com aqueles que se afastam do Deus Vivo. O homem, com o seu comportamento, se autodestrói, pois não tem força em si mesmo para vencer as hostes espirituais do mal. Até um gesto simples de pregar um prego na parede, dependemos do auxilio do Senhor. Alguns pensarão ser um exagero, mas os que esperam no Senhor sabem bem do que falo. Se não estivermos com a nossa mente focada espiritualmente nas coisas de cima fatalmente provocaremos acidentes sérios conosco ou com outras pessoas ao nosso lado. Nunca, em momento algum, devemos confiar em nós mesmos. Às vezes, num relance de criancice damos uma escorregada e... Adeus a tudo que o Senhor projetou para nós naquele momento. Sim, porque, às vezes oramos durante dez anos por uma benção e a perdemos em dez segundos, ou menos. Tudo por nos acharmos o tal. Por isso, depositar a confiança no Senhor é primordial para termos uma vida abundante de paz, amor e alegria. Por que o mundo está imerso de falsas promessas. E quem confia em si mesmo acaba por esquecer-se de Deus, porque para o homem soberbo não existe espaço para a sua soberbice e o seu coração se afasta dos caminhos traçados pelo Senhor. Devemos confiar somente no Senhor, pois assim estamos demonstrando o nosso amor por Ele, entregando todo o nosso ser e as nossas vontades a Ele, Autor e consumador da nossa fé (Hb. 12. 2).
O Senhor os abençoe abundantemente.

Amém!!!

sexta-feira, 5 de junho de 2015

A última ceia-14/05/2015

 Última refeição de Jesus com seus discípulos. Para eles foi uma reunião alegre. Mais uma oportunidade de ouvir as palavras do Mestre.  A reunião em si já era importante pela Sua presença, logo, todos estavam felizes e prontos a festejar com o Mestre aquela refeição. Guardavam ainda em suas mentes os últimos aconselhamentos D’Ele, mas, esperavam mais. E Jesus os brindou com ricos ensinamentos. Falou sobre amor, humildade, servidão, mas principalmente queria lhes mostrar algo mais e como participar dessa cerimônia: Com comunhão e alegria. Estavam reunidos ali, uns pensando no outro e não divididos como Judas ou como muitos no seio da igreja. Enquanto os discípulos estavam eufóricos, Jesus com certeza não estava. Ele sabia e conhecia o seu algoz. Ao fazer a pergunta, estava triste. Não pela sua morte, mas pela alma do traidor. Todos se perguntam, mas, Judas se aproxima do Mestre e... “Sou eu, Rabi”? Jesus responde: “Tu o disseste”... Ao oferecer o pão e o vinho estava na verdade entregando-se a Si mesmo. Ele desejou ardentemente estar ali com eles, pois sendo cem por cento homem e cem por cento Deus, sabia que no dia seguinte já não estaria com eles. O tempo era precioso e tinha muito que lhes falar... A santa ceia é um momento muito especial na vida do crente.  E quando a Bíblia diz que aquele “que come e bebe indignamente come e bebe para sua própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor”, ela é clara em dizer que, depois que a pessoa examinar-se interiormente, poderá participar da cerimônia; portanto, o “comer ou beber indignamente” é comer sem examinar-se interiormente, reconhecendo que é um pecador e que está verdadeiramente arrependido.  No caso dos ricos da época e também na nossa situação presente fica a ideia de que é desculpável o nosso proceder sem se importar se a celebração é santa ou não. Alguns de nós participam da cerimônia de cara limpa e nariz em pé como se fosse o rei da cocada preta e acima de qualquer suspeita fingindo uma santidade longe de possuir. Esquecem que Deus sonda os nossos corações e rins.
O Senhor os abençoe abundantemente
Amém!!!

domingo, 17 de maio de 2015

A questão do perdão/ Então, Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu lhe perdoarei? Até sete? Mt.18.21 (17/05/2015)

 O perdão está para nós como um bálsamo benigno. Ninguém vive sem. Todos esperam essa graça especial de outrem.  Quando Jesus nos abraçou com seus braços de amor, Ele nos concedeu perdão dos pecados oriundos da falta praticada no Éden. Não questionou o que fizemos, não cobrou nada. Apenas nos amou. E esse amor veio cheiinho de perdão... Uma aceitação que até ainda há pouco não entendemos. Deus se fez homem/humano, para sentir na pele as nossas dores, fraquezas e mazelas e nos mostrar o caminho do perdão. Quem não libera o perdão vive completamente solitário, desprezado pelos cantos, sem satisfação pessoal. Porque o perdão é uma dádiva divina e tem poder de cura. Acalma o espírito, fazendo com que os fluidos positivos percorram todo o nosso corpo. Quantas pessoas foram curadas de suas enfermidades ao liberar o perdão contido em seu peito? E quantos estão nesse momento sufocados na ânsia de perdoar, mas têm medo de não serem aceitos? O perdão concedido abre portas inimagináveis: Porta da esperança, do amor, da fé, da alegria, oportunidades nunca vistas antes de liberá-lo. Até porta de emprego! Verdade! Pessoas secas, frias, tornam-se pessoas viçosas e dispostas a lutar por seus ideais, e com isso alcançam vitórias. Quando alguém nos pede perdão é porque não consegue mais se conter em si de arrependimento e, mesmo que ela erre novamente, o perdão deve ser concedido sempre e sempre à despeito de quantas vezes cometeu a falta contra nós. Pedro, ao inquirir o Mestre, já sabia da resposta divina. Porque ele afirma até sete se o costume dos rabinos era três? Porque ele sabia que Jesus ia contra todos os parâmetros da época. Jesus não ficava preso a nenhuma convenção, a nenhum conceito. Não sete, mas setenta vezes sete, foi a resposta de Jesus. Não é uma resposta definitiva. É uma resposta que fala para o infinito. Até mil, dez mil, um milhão de vezes Pedro, o perdão é possível se estivermos dispostos a perdoar. Se quisermos ser curados dos nossos problemas, se somos novas criaturas, se temos as marcas de Cristo... Da mesma forma que não existe problema que não tenha uma solução, não existe cura sem perdão. O texto em Hb 12.14,15 diz: Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor, tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem. A raiz de amargura deve se evitada, pois uma erva daninha, se não for tirada, mata a planta principal. Porque a amargura de uma decepção se transforme em ressentimento e gera rancores de mágoas passadas. Mas o Espírito Santo pode curar a mágoa que causa a amargura através do perdão.
Que o Senhor os abençoe abundantemente.
Amém!!!

domingo, 3 de maio de 2015

O toque feminino/ Mulheres que ajudaram Jesus-10/05/2015

 “Com o passar dos séculos, o ensinamento judaico foi colocando o homem como figura mais importante na sociedade, eliminando a prática da mensagem inicial de Deus. Essa distorção somente foi quebrada através de Jesus, que passou a dar à mulher um tratamento mais igualitário, de amor e carinho, de perdão e reconhecimento”. Ele soube como ninguém o fizera antes, tratar a mulher com o respeito e a dignidade merecidas por todo ser humano. As mulheres foram e são imprescindíveis na obra do Mestre. Desde o Seu nascimento, elas estiveram presentes em sua caminhada: A profetisa Ana; Maria que lhe enxugou os pés com os cabelos, após ungi-los com nardo; Joana esposa do procurador de Herodes; madalena, da qual saíram sete demônios; Suzana (não sabemos qual era o seu problema), mulher devota, que passou a seguir a Jesus e o servia. Todas essas mulheres estavam ao lado do Mestre para ajudá-lo e servi-lo, trazendo às vezes alimentos para Ele e os discípulos e ajudá-lo com os seus recursos financeiros. Mas, uma das cenas mais marcantes da Bíblia foi o encontro de Jesus com a samaritana no poço de Jacó, em Sicar. Uma mulher vista com maus olhos, dada a sua condição de rejeitada, pois vivia de modo desregrado.  Ali, Jesus demonstrou para nós porque não fazer acepção de pessoas. Ao acolhê-la, Ele abraçou todas as outras que viviam na mesma condição e não tinham coragem para aparecer. Aquela mulher tornou-se uma propagadora do evangelho, falando para o seu povo as maravilhas que o Senhor lhe tinha revelado. Ela, como tantas outras, devotou sua vida à obra evangelizadora iniciada por Jesus. Ao longo do tempo, o ministério feminino cresceu de forma tremenda, graças, sobretudo ao trabalho iniciado por aquelas mulheres no passado. O toque feminino está presente em todos os setores da igreja, mas, mesmo assim, hoje, passados dois mil anos, elas ainda são discriminadas dentro de algumas, por causa de uma palavra de Paulo em 1 Coríntios 14:33-35. O contexto da igreja coríntia é diferente do nosso. Alguns obreiros tentam trazer o contexto do passado ao presente e opinam que a mulher não deve ter nenhuma responsabilidade à frente da igreja. Vejam bem: Assim como em alguns lares as mulheres tomam a frente da administração do lar, pois o marido perdeu o pulso, na igreja faz necessário em muitos  casos a mão feminina. Muitos obreiros não querem ir a determinados campos ou região para pregar ou mesmo tomar a direção de alguma congregação e o Pastor presidente não pode ficar de mãos atadas esperando a boa vontade desses tais. Quem tiver o chamado do Senhor ocupa a brecha. Alguns questionam Deus, pois se Ele qualificou alguém para exercer autoridade porque restringir essa qualificação? Se Ele escolheu algumas para pastorear, porque impedir? Quem somos nós para contender com o Senhor? Se o Reino de Deus está se expandindo vamos ajudar a alargar as tendas e não encurtá-las  e o Senhor os abençoe em Cristo Jesus.









domingo, 19 de abril de 2015

Jesus escolhe seus discípulos-03/05/2015

  Um discípulo... Uma cruz... Um destino.  O discípulo de um Rabi, não era qualquer pessoa. Ele deveria conhecer as Escrituras Hebraicas, memorizar as leis e ser o aluno mais promissor do sistema de educação judaica para poder seguir a um Mestre. Mas, Jesus vai contra os estereótipos da época e convida homens simples e, de certa maneira com alguma aceitação na sociedade da época. Uma preocupação d’Ele foi vislumbrar dentre as pessoas do meio em que pregava e separar alguns para um aprendizado mais profundo. Antes de receberem qualquer incumbência ministerial, os discípulos foram chamados para estar com o Mestre. Ele sabia que precisava investir em suas vidas para transmitir-lhes princípios de retidão, fé e amor. Somente um investimento bem planejado poderia fazer com que eles frutificassem de forma satisfatória. Esses homens eram operários do dia a dia e não desocupados ou rejeitados pela sociedade, como o rei Davi com os seus 400 valentes. Jesus conhecia de antemão a índole daqueles homens, mas eles também sabiam que, ao seguir aquele homem, estavam colocando as suas vidas em perigo. Para ser um discípulo há um preço à pagar, pois um discípulo é diferente de um aluno.  O discípulo passa a conviver com o Mestre, andar com ele, seguir seus passos e, no caso de Jesus, mudança de destino, de rumo, de vida. Seguir com Jesus é seguir para a morte, morte para o mundo. É perder a liberdade. Seguir com Jesus é ter sempre a cruz diante dos olhos. O verdadeiro discípulo é aquele que aprende para ensinar e pregar, trazendo cura e libertação para as almas oprimidas pelo pecado. A escolha dos doze prefigura a restauração do povo de Deus agora em torno de Jesus. Israel havia se afastado de Deus e foi preciso o exílio para que enxergassem onde estava a sua salvação. O povo de Judá foi escravizado na babilônia e, quando retornaram procuraram por certo tempo seguir ao Senhor, mas logo o abandonaram e rejeitaram. E o Senhor os espalhou entre as nações. As outras dez tribos foram levadas para a Assíria. Perderam-se para os registros da humanidade. Obviamente que não estão perdidas para Deus. No devido tempo o Senhor as restauraram.
O Senhor os abençoe e guarde.
Amém 

sábado, 18 de abril de 2015

A excelência do amor “Ainda que eu falasse as línguas dos homens e a dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine”. (I Cor. 13. 1)-15-04-2015

 A excelência do amor                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                            “Outro dia me veio uma questão trazida por uma irmã: Uma jovem, antes de sua conversão, morou com um jovem por três anos. Ao se separar dele, aconteceu a sua conversão a Cristo. Passados alguns anos, conheceu outro jovem na igreja e se apaixonou. Namoraram, noivaram... Fizeram todos os preparativos para o casamento e, quando chegaram ao pastor para abençoá-los presidindo a cerimônia, o mesmo não aceitou e proibiu a jovem alegando-a impura para se casar, pois já não era virgem. A jovem saiu da igreja envergonhada e nunca mais foi vista”... Nós pregamos o amor em todos os momentos de nossas vidas. E vivemos com o peito estufado dizendo-nos cheios do mesmo amor para com todos. Mas não demonstramos esse sentimento no cotidiano.   Às vezes nos esquecemos de que os relacionamentos são movidos pelo amor. Os relacionamentos solitários são destrutivos. É mais um egoísmo social que deve ser trabalhado para ser banido do nosso meio. É tão simples amar! Aceitar o outro sem interesse... Sem olhar se é bonito, feio, gordo, magro, branco, negro, amarelo... Deus, quando fez o homem, colocou no coração dele o afeto para ser espalhado por todos indistintamente. Primeiro para com os animais e depois, com o ser igual. O amor possui uma mágica incrível para curar tristezas, angústias, ressentimentos, ódio... Uma história, um filme, um livro, enfim, qualquer periódico não se sustenta sem o tema maior: Amor. Não o amor que mata, pois esse não é amor. Mas, o amor que constrói, que alimenta e vivifica. O amor de Deus por nós! O versículo acima citado fala desse amor. Um amor que não cobra. Ama simplesmente. Se não fosse o amor de Deus não estaríamos aqui. Um amor que entregou o próprio Filho pela humanidade... E esse amor altruísta levou homens e mulheres a deixar famílias, cidades, países, somente com o intuito de salvar vidas. De se entregarem por amar outras pessoas diferentes no idioma, na cultura, nos gostos e costumes... Amar vai alem do falar. É sentimento. Se eu falar de amor sem senti-lo na essência de nada vai me valer. Vai ficar como um vazio no ar. O amor move as pessoas para o bem, para o altruísmo, para algo bem maior: A atenção com os idosos, crianças, deficientes... As boas maneiras no trato de uns com outros... Como seria se ao lidar com pessoas de diferentes culturas, não tivéssemos um mínimo de amor por elas? Como nos receberiam se partíssemos para cima delas com paus e pedras? Jesus, quando conversava com as pessoas (e olhe que eram difíceis de lidar com elas), Ele sempre as tratava de um jeito especial. Até com Pilatos, Jesus tratou-o com educação. O fato de Jesus ficar mudo diante do governador deixou-o admirado e, por isso, tentou libertá-lo. Se seguíssemos os ensinamentos de Cristo, o mundo seria bem melhor. Mas, somos egoístas o bastante para não aceitar, pois a sociedade confunde amor com luxúria.  Amor com libertinagem. E não é assim. O amor visa a felicidade do outro sem egoísmos.  O amor continua sendo a razão de viver.
Que o Senhor os abençoe e guarde.
Amém!!!                                                                

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Crescemos à semelhança das crianças-10/10/2014


Se quisermos adorar em espírito e em verdade, precisamos redescobrir a capacidade de nos maravilharmos, a qual Deus colocou dentro de cada um de nós. Ela foi distorcida pelo pecado, de forma que nossas percepções foram confundidas. O oposto preciso de maravilha é ceticismo, e eu duvido que alguma vez  houve um  tempo mais caracterizado  por ceticismo que este em que vivemos. Se não tivermos cuidado, cairemos nesta armadilha. Afinal de contas, o ceticismo está no ar cultural que respiramos diariamente. A menos que você viva em uma ilha deserta, passa mais tempo exposto a atitudes céticas do que comendo ou se exercitando. Pense em nossos programas de televisão. Considere os filmes a que nossos jovens assistem e a música que pulsa em seus fones de ouvido.
Depois do dia 11 de setembro de 2001, houve muita discussão na mídia sobre “a morte da ironia”, mas na realidade pouco mudou. Há uma cultura do sarcasmo que tem, há décadas, se infiltrado em nossa mídia e chega até nós através de muitos de nossos líderes a fim de infectar a todos. Frequentemente digo que não vejo como um servo comprometido com Cristo pode manter uma atitude sarcástica a título de humor, porém temos muito poucos outros modelos diante de nós. Depois de um tempo, não nos maravilhamos mais com Oz, o Grande e Poderosos – estamos  esticando nossos pescoços para achar o pequeno homem encolhido atrás da cortina. Estamos certos de que deve haver um, pois tudo parece ser uma fraude ou subterfúgio. Enquanto o pregador está nos falando sobre Deus, estamos desejando saber quanto pagam a ele para pregar o sermão. O ceticismo é uma infecção mortal que corrói nossa habilidade pueril de sermos surpreendidos e nos maravilharmos. Ele corrói nossos canais de adoração, e esta é uma doença terminal.
Este não é um problema novo, naturalmente. Jesus enfrentou os céticos a cada esquina. Não só os fariseus eram incapazes de participar da experiência maravilhosa dos seus milagres e ensinos, mas até mesmo os seus próprios discípulos constantemente falhavam em alcançar um entendimento maior. Tantas das suas parábolas convidavam os seus ouvintes a se maravilharem ante a grandeza do Reino de Deus, mas quase todos não entenderam o essencial. Finalmente, como não pudessem ver o quadro maior, Ele lhes deu um pequeno. Pôs em seu colo uma criancinha. Os discípulos foram surpreendidos; eles achavam que as crianças não eram merecedoras do tempo do Mestre, e geralmente as mantinham à parte.
Mas Jesus, as chamando para si, disse: Deixai vir a mim os pequeninos e não os impeçais, porque dos tais é o Reino de Deus. Em verdade vos digo que qualquer que não receber o Reino de Deus como uma criança não entrará nele. (Lc. 18.16, 17)
O tema principal aqui, naturalmente, é a humildade. (Mt 18.1-5, nos fala que os discípulos estavam discutindo – outra vez – sobre quem seria o maior no reino de Deus.  Todavia humildade e maravilha andam de mãos dadas. Nossa fé precisa ser pueril, não infantil. Precisamos redescobrir o temor de Deus. Muito do cristianismo contemporâneo, como nós percebemos, se refere a Deus em termos casuais, como o principal Melhor Amigo – o que, naturalmente, Ele é. Mas, se não tivermos cuidado, nós o colocamos do nosso tamanho. Então nosso Deus se torna muito pequeno.
Não precisamos de um Deus conveniente e compacto. Precisamos DaquEle que  faça nossos olhos brilharem com seu fogo e nos despeça como pessoas transformadas.  E precisamos deste Deus a cada momento do dia. (Jeremiah, David. O Desejo do meu coração. CPAD: Rio de Janeiro, 2006.) 

terça-feira, 14 de abril de 2015

A promessa Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, credes também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito, pois vou preparar-vos lugar. (Jo 14. 1, 2)-10/03/2015


Quando Jesus se entregou na cruz, Ele não olhou para a aparência, credo, cultura ou classe racial de ninguém. Ele olhou para toda a humanidade, sem nenhuma acepção. Mesmo sendo pisado, esbofeteado, chicoteado, cuspido e humilhado! E com muito amor Ele nos oferece um lugar no céu para vivermos bem junto de Si. Ele está-nos preparando um lugar para vivermos eternamente ao Seu lado, usufruindo as delícias do paraíso perdido por Adão e Eva. Os eventos que se sucederam logo após a queda jogaram o homem cada vez mais longe do Criador. O pecado entranhou-se de tal forma que não enxergava nada alem do seu nariz. Então o Senhor compadeceu-se do homem e estendeu-lhe a mão e, na Sua Infinita misericórdia nos enviou o Seu Filho Jesus, para nos redimir da infração cometida. Deus nos perdoou em Cristo com um imensurável amor. Não foi por merecimento, pois, não merecíamos nada. Foi simplesmente um amor que nós não conhecemos... Que não está ao alcance de nós. Jesus ofereceu-se a si mesmo em sacrifício vivo para nos garantir a salvação e, ao nos fazer essa promessa, deixou muitos pensando em um Jesus carpinteiro ou empreiteiro de obras. Ele não foi construir nada, amados. Ele simplesmente foi nos preparar o lugar assim como no Jardim do Éden, para nos receber, receber a Sua noiva linda. Preparar um lugar para os santos significa prestar contas ao Pai de toda a realização aqui em nosso meio para completar a nossa redenção que vai muito alem da nossa imaginação. Jesus simplesmente não chegou ao céu e se colocou ao lado do Pai. Houve, com certeza, um diálogo. Essa espera de mais de dois mil anos para a Trindade não é nada. Daqui há pouco a  trombeta soará, Jesus aparecerá nas nuvens e os mortos ressuscitarão e nós, os que estiverem vivos, serão transformados. Nenhuma letra vai cair de tudo que o Senhor disse. Tudo se cumprirá. Não adianta querermos adiantar o relógio de Deus, pois, ele não funciona como o nosso. Para Deus, a duração dos dias não é igual aos nossos que tem um período de vinte e quatro horas.  Ele nos fez uma promessa que se cumprirá no momento certo, pois Ele é fiel.
O Senhor os abençoe e guarde.
Amém!!!

sábado, 31 de janeiro de 2015

Quem tem promessa não morre? estudobiblico.org/pt/estudos.../491-quem-tem-promessa-nao-morre


·        Todos os homens são falhos e nenhuma promessa de Deus esteve ou estará vinculada a fidelidade do homem. Abraão, um exemplo de fé, mesmo após receber o testemunho de que creu em Deus, cometeu várias falhas. Na tentativa de auxiliar Deus a cumprir a sua promessa apresentou o seu servo damasceno Eliéser (Gn 15:3 -4), o seu filho Ismael ( Gn 17:18 ) e riu-se da promessa ( Gn 17:17 ).
 "E todos estes, tendo tido testemunho pela fé, não alcançaram a promessa..." (Hb 11:39).
"Porque toda a carne é como a erva, e toda a glória do homem como a flor da erva. Secou-se a erva, e caiu a sua flor" (1Pe 1:24)
Tem razão o poeta em dizer que quem tem promessa não morre?
A mesma ideia que invalida a morte por um período de tempo para aqueles que têm promessa, sem assim fosse também invalidaria a volta de Cristo por igual período. Se fosse desta maneira, muitos que esperam o cumprimento de alguma ‘promessa’ teriam a certeza de que não seriam surpreendidos pela volta de Cristo por um determinado período de tempo (1Ts 5:1).
A Bíblia contraria o argumento do poeta, uma vez que quem tem promessa de Deus também morre!
Ela demonstra que Abraão, Isaque e Jacó tinham uma promessa de Deus, porém, morreram sem alcançá-las: "Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas; mas vendo-as de longe, e crendo-as e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra" ( Hb 11:13 ). O texto destaca que o mais importante não é 'receber' a promessa, antes permanecer na fé. Enquanto sobre a terra, permaneceram confessando que eram estrangeiros e peregrinos, de modo que viam-na de longe e, por crer abraçavam-nas.
Por que morreram sem alcançar a promessa? Porque Deus não invalida a palavra que diz: toda carne é como a erva, ou seja, não há homem neste mundo que não esteja sujeito a morte física.
O escritor aos Hebreus também demonstra que muitos tiveram uma vida vitoriosa. Ex: Moisés, Raabe, Gideão, Baraque, Sansão, Jefté, Davi, Samuel e alguns profetas são exemplos de fé, pois venceram as adversidades confiados em Deus e alcançaram livramento conforme as promessas de Deus ainda em vida (Hb 11:32 -34).
Do mesmo modo, ou seja, pela fé, muitos outros experimentaram a morte, a tortura, o escárnio, os açoites, as prisões, o apedrejamento, foram serrados, mortos à espada, outros eram necessitados, aflitos, maltratados, etc., o que demonstra que, muitos, embora crendo, não alcançaram livramento das agruras deste mundo.
Dentre estes servos de Deus, muitos recusaram o livramento de Deus, segundo a sua promessa, visando alcançar superior ressurreição (Hb 11:35 b-38).
O escritor aos hebreus apresenta aos seus leitores um contraste, pois pela fé muitos venceram reinos, fecharam a boca dos leões, apagaram o poder do fogo, e outros pela mesma fé somente receberam forças para suportar toda sorte de reveses na vida. Isto demonstra que Deus faz-se presente na vida de seus servos em todas as situações e circunstâncias.
O amor e a graça de Deus são concedidos por intermédio do evangelho de igual modo para todos os que creem, porém, o livramento de Deus diante das agruras desta vida não alcança a todos. Embora muitos tenham recebido bom testemunho pela fé, não foram vitoriosos segundo a concepção humana.
A concepção de alguém vitorioso hoje é a de uma pessoa bem sucedida financeiramente, empreendedor, cheio de bens materiais, mas, não é assim a vitória que o crente conquistou em Cristo, visto que, muitos pela fé viveram maltratados, aflitos e necessitados. Isto demonstra que a promessa de Deus vai além de questões vinculadas a livramentos com relação às agruras deste mundo "Porque não queremos, irmãos, que ignoreis a tribulação que nos sobreveio na Ásia, pois que fomos sobremaneira agravados mais do que podíamos suportar, de modo tal que até da vida desesperamos" ( 2Co 1:8 ).
Quem tem promessa de Deus morre, pois para Deus vivem todos! (Lc 20:38 ). A morte física não é empecilho para cumprimento de suas promessas e Abraão verá o cumprimento cabal das promessas de Deus. Do modo que se expressou o poeta entende-se que a morte põe termo às promessas de Deus, e NÃO é assim, pois Deus não é Deus de mortos.
Quem foi mais vitorioso: o evangelista João, que morreu velho e de morte natural ( Jo 21:22 ), ou Estevão, que foi apedrejado no início do seu ministério? (At 7:55 -58). Quem teve maior fé, Moisés que rejeitou ser chamado filho da filha de Faraó ou Tiago, irmão de João, que foi morto ao fio da espada? (At 12:2 ).
Pela fé ‘todos’ os personagens bíblicos citados anteriormente pelo escritor da carta aos Hebreus morreram sem alcançar as promessas "E todos estes, tendo tido testemunho pela fé, não alcançaram a promessa..." (Hb 11:39 ).
Há acepção de pessoas em Deus? Ele é injusto por dar livramento para alguns e outros não? A promessa de Deus não é para todos os homens?
A ideia de que quem tem promessa não morre surge de uma falta de compreensão sobre o que é a promessa de Deus e como alcançá-la. Para uma melhor compreensão é preciso entender estes dois versos: “Portanto não lanceis fora a vossa confiança, que tem uma grande recompensa. Necessitais de perseverança, para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus, alcanceis a promessa” (Hb 10:35 -26).
‘Não lançar fora a confiança’ é o mesmo que ‘perseverar na fé’. Qual fé? Ora, a mesma fé que uma vez foi dada aos santos: a verdade do evangelho (Jd 1:3 ). É necessário a todos que creem na mensagem do evangelho perseverar, pois esta é a obra perfeita que a fé produz no cristão: a perseverança (Tg 1:4 ).
A fé sem perseverança é morta, pois esta é a obra perfeita que a fé produz no cristão!
Só alcança a promessa de Deus aqueles que fazem a sua vontade! Qual é a vontade de Deus que o homem deve fazer (executar)? Sacrifícios, rezas, imprecações, orações, jejuns, etc.? Não! A vontade de Deus é esta: ‘Que creiais naquele que Ele enviou’ (Jo 3:23 ).
Ora, somente alcança a promessa de Deus aqueles que creem no nome do seu Filho Jesus Cristo. É pela fé que se alcança a promessa de Deus. Ou seja, ‘fazer a vontade de Deus’ é o mesmo que ‘crer em seu Filho’. Através da crença (fé) o homem torna-se participante de uma promessa, e só é possível alcançá-la perseverando na fé.
Há uma grande diferença entre a promessa de um homem e a promessa de Deus. Enquanto o homem é falho, Deus é todo poder para cumprir com a sua palavra. Ora, desta forma temos que a promessa de Deus vincula-se a sua palavra. A promessa de Deus é firme, pois ele não pode mentir, jurou pela sua palavra e o seu eterno poder constitui-se em garantia para aqueles que nele esperam.
A bíblia apresenta aos homens uma promessa de Deus que é antes dos tempos eternos "Em esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos dos séculos" (Tt 1:2).
Paulo demonstrou que a promessa de Deus é atemporal, visto que foi feita antes dos tempos que se medem de séculos em séculos, ou seja, na eternidade. No A. T. as promessas de Deus apontavam para o Messias, a esperança de vida eterna para a humanidade que jazia em trevas. Ele também demonstrou que todas as promessas de Deus cumprem-se em Cristo "Porque todas quantas promessas há de Deus, são nele sim, e por ele o Amém, para glória de Deus por nós" (2Co 1:20).
Observe que todas quantas promessas que Deus fez cumpre-se em Cristo para a sua própria glória. Como é isto?
Ora, quando lemos acerca de Abraão, Isaque, Jacó, Moisés, Davi, vemos que eles foram vencedores em inúmeras batalhas. Mas, qual o propósito de Deus em conceder-lhes vitória? Eles eram melhores que os demais homens? Tiveram uma fé superior? Não! Antes, as vitórias que conquistaram tinham como foco principal preservar a linhagem de Cristo.
Se considerarmos que Deus escolhe dentre os homens alguns para satisfazer os seus caprichos pessoais é porque nos esquecemos do propósito eterno de Deus, que é o de ‘convergir em Cristo todas às coisas’ (Ef 1:10).
Ora, todas as promessas do Antigo Testamento visavam preservar a linhagem do Messias. Embora muitos não tenham visto o cumprimento desta promessa, morreram na fé. Estes que morreram na fé, em alguns momentos de sua vida terrena foram agraciados com livramentos pontuais, outros, porém, mesmo na fé, não tiveram igual livramento.
Portanto os cristãos não devem embaraçar-se com negócios desta vida, pois o que importa é a fé que opera pelo amor de Deus revelado em Cristo, pois em Cristo todas as promessas cumprem-se.
Observe o que disse o apóstolo João: "E esta é a promessa que ele nos fez: a vida eterna" (1Jo 2:25). A promessa de Deus é específica: a vida eterna. Agregado a promessa de vida eterna àqueles que permanecem em Cristo, temos a promessa da presença de Cristo em todos os dias "Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém" (Mt 28:20).
A ordem para ensinar a guardar as coisas que Cristo mandou tem como foco a promessa de vida eterna. A promessa para guardar os mandamentos de Cristo promove a vida eterna, bem como nunca será abandonado àqueles que nele confiam.
Cristo prometeu estar com os seus todos os dias até a consumação dos séculos e está é uma promessa válida a todos os cristãos, e mesmo assim Estevão morreu apedrejado. Ele estava só? Não!
Isto demonstra que a preocupação dos cristãos não deve se fixar em problemas, promessas pontuais ou com a morte, visto que: "Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. De sorte que, ou vivamos ou morramos, somos do Senhor" (Rm 14:8).
É de conhecimento que a promessa que Deus fez é a promessa de vida eterna. Ora, tal promessa é para que amemos a sua vinda e não estejamos embaraçados com as coisas desta vida "Ninguém que milita se embaraça com negócios desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra" ( 2Tm 2:4 ).
Paulo recomenda que aqueles que usam deste mundo, que vivam como se dele não abusassem “E os que usam deste mundo, como se dele não abusassem, porque a aparência deste mundo passa” ( 1Co 7:31 ).
Agora chegamos à questão principal: Sobre qual tipo de promessa escreveu o poeta? De onde surgiu à concepção de que não morre quem tem promessa? De onde pode surgir uma nova promessa?
Se for por meio de profecias temos uma ressalva do apóstolo Paulo que diz: "Mas o que profetiza fala aos homens, para edificação, exortação e consolação" ( 1Co 14:3 ). A finalidade da profecia hoje não é estabelecer novas promessas, e sim exortação, consolação e edificação, pois já temos a promessa: a vida eterna!
Não é da vontade de Deus que o cristão se fixe nas coisas desta vida, e as suas promessas não dizem de coisas passageiras, tais como: bens materiais, relacionamentos humanos, viagens, ministérios, dons, etc., antes é preciso viver hoje como se Cristo voltasse agora.
Há um grande misticismo no mundo! Os homens vivem em procura de prognósticos, adivinhações, oráculos, promessas, etc. Deus não contraria a sua palavra, concedendo uma promessa pontual para o amanhã, uma vez que o dia de amanhã não nos pertence "Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal" ( Mt 6:34 ); "Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque, que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece" ( Tg 4:14 ).
Deus não invalida a sua palavra através de uma promessa pontual. Como conciliar uma promessa tendo em vista questões deste mundo com o que diz a sua palavra: o homem viverá do suor do seu rosto ( Gn 3:19 ); tudo sucede igualmente a todos os homens ( Ec 9:2 ); o tempo e a sorte ocorrem a todos e o homem não sabe a sua hora ( Ec 9:11 -12); o homem não tem como descobrir o que há de ser ( Ec 7:14 ).
Alguém pode citar Simeão. Dele temos que era homem temente a Deus e que esperava a consolação de Israel ( Lc 2:25 ). Ora, foi lhe revelado pelo Espírito, que antes de morrer haveria de ver a Salvação de Israel. Temos uma revelação, da mesma forma que teve José e Maria.
Tal revelação de Deus a Simeão serviu de sinal e testemunho aos pais do menino Jesus e àqueles que estavam no templo ( Lc 2:33 ). De igual modo serviu de sinal ao povo o anunciado pela profetiza Ana. Ora, o anunciado pela profetiza Ana e a revelação que teve Simeão foram a respeito do Cristo, e não de questões particulares.
Perceba que a revelação de Simeão serviu de sinal e testemunho ao povo de que o menino é a consolação de Israel ( Lc 2:34 -35), porém, ele morreu e não viu o seu povo consolado, pois a promessa ainda se dará no futuro.
A única profecia acerca da preservação de uma vida foi feita ao rei Ezequias: "Vai, e dize a Ezequias: Assim diz o SENHOR, o Deus de Davi teu pai: Ouvi a tua oração, e vi as tuas lágrimas; eis que acrescentarei aos teus dias quinze anos" ( Is 38:5 ), mas tal promessa era factível à época, pois não havia a promessa da iminente volta de Jesus.
O que muitos cristãos pensam em nossos dias também subiu ao coração de Ezequias: “Pois pensava: Haverá paz e segurança em meus dias” ( Is 39:8 ).
Não há promessas condicionais, visto que todas as promessas de Deus têm em Cristo o cumprimento (o sim) "Porque todas quantas promessas há de Deus, são nele sim, e por ele o Amém, para glória de Deus por nós" ( 2Co 1:20 ).
Quando se estabelece alguma condição para receber algo, já não é promessa, e sim uma recompensa. Não há promessas condicionais, pois se assim fosse estabeleceria uma dívida entre o Criador e a criatura ( Rm 4:4 ).
Todos os homens são falhos e nenhuma promessa de Deus esteve ou estará vinculada a fidelidade do homem. Abraão, um exemplo de fé, mesmo após receber o testemunho de que creu em Deus, cometeu várias falhas. Na tentativa de auxiliar Deus a cumprir a sua promessa apresentou o seu servo damasceno Eliéser ( Gn 15:3 -4), o seu filho Ismael ( Gn 17:18 ) e riu-se da promessa ( Gn 17:17 ).
Os cristãos são fiéis por estarem em Cristo, ou seja, ninguém é fiel a Cristo, antes, por estar em Cristo, na condição de nova criatura, é fiel EM Cristo ( Ef 1:1 ). Por andar na presença de Deus Abraão foi declarado perfeito (justificado) ( Gn 17:1 ). Como andar como Abraão? Por fé!
As promessas de Deus são incondicionais para que o homem possa descansar nele, pois é Ele quem trabalha para os que nele esperam (crêem) ( Is 64:4 ).
Algumas pessoas consideram o capítulo 28 de Deuteronômio como promessas condicionais, porém, é uma expressão da lei. Por que expressão da lei? Porque só é possível servir a Deus (ou obedecê-lo, ou cumprir os seus mandamentos) por meio da fé. Se fosse possível aos ouvintes da lei cumpri-la, não haveria necessidade da vinda do Messias, pois o mandamento de Deus só é possível cumprir por intermédio de Cristo.
As promessas de Deus são todas sustentadas pela sua fidelidade e Ele não fica a mercê das realizações pessoais de homem algum ( Hb 6:13 ; Am 6:8 ).
É factível que a promessa da vinda de Cristo seja protelada pela ‘promessa’ particular de que Deus dará um filho a alguém? A ‘promessa’ de uma vida farta neste mundo, ou como dizem, ‘Deus virará o seu cativeiro’, mudará os tempos que Deus estabeleceu por seu próprio poder?
O que Jesus realmente prometeu? “E Jesus, respondendo, disse: Em verdade vos digo que ninguém há, que tenha deixado casa, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou mulher, ou filhos, ou campos, por amor de mim e do evangelho, Que não receba cem vezes tanto, já neste tempo, em casas, e irmãos, e irmãs, e mães, e filhos, e campos, com perseguições; e no século futuro a vida eterna” ( Mc 10:29 -30).
Enquanto Jesus disse que no mundo os seus seguidores teriam aflições, muitos cristãos se valem de pretensas promessas para reclamar de Deus como fez Baruque “Ai de mim! Acrescentou o Senhor tristeza à minha dor; estou cansado do meu gemido, e não acho descanso” ( Jr 45:3 ).
Porque fizeram algo, como fez Baruque ao ser escriba de Jeremias, pensam que Deus lhes deve alguma coisa. O descanso que procuram é concernente a esta vida, e desprezam o verdadeiro descanso do Senhor!
Para estes diz o Senhor: “Procuras grandezas? Não as busques. Pois eu trarei mal sobre toda a humanidade, diz o Senhor, mas a ti darei a tua alma por despojo, em todos os lugares para onde fores” ( Jr 45:5 ).
Se o homem for infiel, Deus permanece fiel. Se o homem não o invocar, não será perdoado, porém, Deus permanece bom. Deus não pode negar-se a si mesmo, Ele é imutável. Como pode ser isto? Deus permanece ‘bom’ mesmo quando castiga os transgressores? Sim! A bíblia é categórica: "Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação" ( Tg 1:17 ); "Porque eu, o SENHOR, não mudo; por isso vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos"( Ml 3:6 ).