sexta-feira, 1 de agosto de 2014

A cura-14/05/2014 Há em Jerusalém, perto da porta das Ovelhas, um tanque que, em aramaico, é chamado Betesda, tendo cinco entradas em volta. Ali costumava ficar grande número de pessoas doentes e inválidas: cegos, mancos e paralíticos. Eles esperavam um movimento nas águas. De vez em quando descia um anjo do Senhor e agitava as águas. O primeiro que entrasse no tanque, depois de agitadas as águas, era curado de qualquer doença que tivesse. Um dos que estavam ali era paralítico fazia trinta e oito anos. Quando o viu deitado e soube que ele vivia naquele estado durante tanto tempo, Jesus lhe perguntou: “Você quer ser curado?” Disse o paralítico: “Senhor, não tenho ninguém que me ajude a entrar no tanque quando a água é agitada. Enquanto estou tentando entrar, outro chega antes de mim”. Então Jesus lhe disse: “Levante-se! Pegue a sua maca e ande”. João 5.2-8

 Trinta e oito anos! Trinta e oito anos sob a dependência de alguém! Trinta e oito anos na esperança de alcançar a benção! Geralmente não temos paciência de esperar pela resposta de Deus. Ao pedirmos uma benção queremos o retorno imediato. Mas, esse homem esperou, pois não havia ninguém que o ajudasse a entrar no tanque. Talvez tivesse falta de uma família. Talvez... Mas, a questão é que ele estava ali, à espera de um milagre. E o milagre acontecia sempre que o anjo agitava as águas e alguém entrava no tanque: O milagre acontecia e a pessoa era curada de sua enfermidade.  Alguns teólogos aventam a possibilidade de não haver nenhum anjo que movimentava as águas. Mas, a Bíblia diz que havia um anjo! Porque discutir isso? Se a Palavra de Deus diz, não há controvérsias. E mesmo Jesus não contestou a multidão, logo... A questão é que o homem ficou todo esse tempo à mercê da vontade de alguém ajudar. E ninguém se dignou a isso. Ninguém estendeu a mão... E          se diziam seguidores da lei. Nós temos as nossas dificuldades, nossos problemas... E necessitamos, às vezes, de ajuda. Olhamos para um lado e outro e ninguém se dispõe a ajudar.  Ninguém. Estamos caídos no chão e nenhuma mão se estende para nos levantar. Cada qual preocupado com o próprio espaço, não olha para o próximo que está no chão. E todos eram crentes, ou melhor, pertenciam a uma comunidade conhecida como povo de Deus.  Mas Cristo viu aquele homem.  Diferente de Bartimeu que não enxergava, mas, “viu” Jesus, Filho de Davi, o paralítico de Betesda não deixa transparecer que conhecia Jesus. A emoção de andar, dar os primeiros passos em trinta e oito anos é incontida. Mas, não só aquele homem necessitava dessa benção. Aquela multidão também estava doente e tinha uma necessidade enorme de cura. Buscavam a benção com ansiedade e ficavam ali em volta do poço por horas, dias e anos seguidos, sem atentar que o dono da cura estava bem próximo, a um passo deles. Assim, também o povo hoje, de maneira geral, percorrem longos caminhos em busca de curas de doenças incuráveis num desespero de alma incalculável à beira de poços imaginários, sem atentar que Ele está ali, bem juntinho, esperando apenas um toque...  A mulher que tinha um fluxo de sangue provou isso... Provou que tinha fé. E foi curada. Jesus está bem perto, ao alcance da fé, mas a humanidade incrédula não atenta para o fato de que Ele veio para nos dar vida e vida em abundância. Aquele homem me representa ou mesmo você. Nós temos as nossas atrofias e, ao invés de ir a Cristo, buscamos alternativas vãs que levam anos para serem curadas, como o paralítico de Berseba. Mas, como ele foi persistente recebeu a cura. De tanto ele insistir, de confiar na misericórdia de Deus, um dia a própria misericórdia viva, Jesus Cristo, veio e o encontrou! Glórias a Deus! Como é maravilhoso quando Jesus toca no seu problema, na sua dor. Assim como o homem paralítico do tanque de Berseba, espera no Deus da Providência. Ele se comove com a sua persistência. E mesmo que não haja alguém disposto a ajudar a chegar ao tanque, não desista. Ele sabe das nossas necessidades e, no tempo determinado Ele decreta a vitória.
Que o Senhor os abençoe abundantemente...

Amém!!!