segunda-feira, 19 de maio de 2014

A grande Redenção- “Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o seu filho Unigênito para que todo aquele que N’Ele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16). 17/04/2014


O amor de Deus é infinitamente além do que podemos imaginar. É um amor tão maravilhoso que não achamos explicação para isso. Ele não ama só a nós, teus filhos que um dia aceitaram a Cristo como seu suficiente Salvador, mas a toda a humanidade, apesar de seus pecados. Isto porque Deus abomina o pecado, mas ama o pecador... E é um amor sem fronteiras raciais, linguísticas ou étnicas. Um amor imenso, cheio de calor e ternura, buscando um relacionamento com o homem. Buscando uma aproximação com a sua criação. Um relacionamento quebrado no Jardim do Éden. Imagine a dor profunda no coração de Deus ao abrir mão do Seu Filho por amor a um povo... Rebelde. Por amor a todos nós. O homem comum não vislumbra esse amor e nem imagina o porquê de estar aqui. O homem comum nem sequer pensa nisso. E nós cristãos? Imaginamos a imensidão desse amor?  Retribuímos o mesmo por nossos irmãos? Dedicamos aos nossos semelhantes o mesmo amor recebido da parte de Deus? Compartilhamos com eles a mesma graça? A mesma comunhão? Fomos criados à imagem e semelhança de Deus, mas não demonstramos essa semelhança em relação a eles. Ser chamado de filhos de Deus é uma coisa muito especial. Ser herdeiros do céu... Melhor ainda. A Bíblia diz que “nós somos filhos, somos logo herdeiros também, herdeiros de Deus, e co-herdeiros de Cristo...” Rm 8.17. Durante muito tempo ficamos afastados do Senhor, sem chances de nos aproximarmos D’Ele, mas na plenitude dos tempos nos enviou Jesus para ser o elo entre nós e o Pai. E como Ele queria essa aproximação! Como Ele desejava isso! O nosso Deus sempre esteve perto de nós. Nunca nos abandonou. Nunca abandonou o seu povo escolhido do meio de tantas nações mais prósperas e mais numerosas. No entanto escolheu um povinho mixuruca e os trouxe com mão forte durante quarenta anos pelo deserto. E o estabeleceu em Canaã! Nunca o deixou só. (Mesmo no período inter-bíblico Ele não desamparou o Seu povo. Sempre deu um escape para o povo judeu não perecer até completarem-se os dias da sua redenção). E com isso, a graça chegou até nós, os gentios, no tempo determinado. Jesus veio para nos dar a liberdade de estar com o Pai. Para sermos um com o Pai, assim como Cristo é um com Ele. E Ele não pede nada em troca e nem cobrança faz, apenas que o sirvamos e o adoremos em espírito e em verdade. Apenas que nos coloquemos na posição de servos e a-d-o-r-a-d-o-res. Se colocarmos na mente a imagem do inferno, que está reservada para o diabo e seus anjos, vamos ver que grande livramento nos veio da parte do Senhor! O nosso Deus nos abraçou com laços de um amor imenso.  Esse mesmo amor nós devemos demonstrar pelos nossos semelhantes... No mesmo grau e intensidade. Pois, se Deus me amou de forma incondicional, sem me cobrar nada e ainda enviou Seu Filho para morrer em meu lugar, como posso não amar meu semelhante, o meu próximo? Como posso não aceitá-lo e ter comunhão com ele? O meu relacionamento com Deus começa com os meus semelhantes. O meu aceitar por parte de Deus começa aqui. O texto da benção apostólica fala disso. Fala de união... De confraternização... A nossa salvação depende disso. A nossa eternidade com Deus passa por isso em primeiro lugar. Que adianta ficarmos anos a fio na igreja sem demonstrarmos amor e comunhão com aqueles que estão sentados do nosso lado, servindo ao mesmo Deus? Não serviu de nada o sacrifício da cruz? Jesus nos deu a sua vida em vão? A morte de Cristo foi muito significante para nós. Estávamos completamente soltos no mundo como náufragos a deriva.  E quando nos veio a redenção, nos colocamos como seres superiores, acima de qualquer suspeita. Nos achando as criaturas mais poderosas do universo. Como se nada fosse nos atingir. Mas, Jesus veio com a missão de nos reconciliar com o Pai e não nos dar boa vida. Uma de suas mensagens para nós é: “... No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo: Eu venci o mundo” (Jo.16. 33). Precisamos com urgência rever os nossos conceitos. Se Deus amou o mundo de tal maneira... Porque não retribuirmos essa dádiva? Deus não ama mais a mim que ao meu irmão descrente... O amor do Pai transcende a tudo e nós, mortais, não somos nada sem esse amor. Mas nossos olhos continuam fechados. Nossos olhos ainda não conseguem vislumbrar a imensidão desse amor. Precisamos entender para poder amar?  Crianças nada entendem, mas amam assim mesmo... Será que depois que deixamos de ser crianças... “Emburrecemos”? Só pode ser...
O Senhor os abençoe abundantemente.

Amém!!!