sábado, 8 de fevereiro de 2014

Combatendo a aflição Está alguém entre vós aflito? Ore. Está alguém contente? Cante louvores. Tg 5. 13 (08/02/2014)


Quando olho para a carta de Tiago, me vem à mente a visão de um Pastor ensinando aos seus membros acerca de coisas que raramente damos a devida atenção nos outros. É uma carta como nenhuma outra e, aqui, ele nos dá um pequeno lembrete.  Como irmão do Mestre, ele segue fielmente os ensinos de Jesus...  A aflição de espírito é uma coisa tremenda. Ela vem quando menos esperamos e nos deixa tristes, desesperançosos, esmagados e amargos e com uma solidão de doer a alma. Gostaríamos de sempre estar sorrindo, felizes, sem dores, sem preocupação alguma, mas não... Não é bem assim. Jesus disse que no mundo teríamos aflição, sentiríamos dores, angustias... Ficaríamos tristes... Há momentos em que pensamos até em desistir... Algumas pessoas reagem de maneira drástica, outras menos. Mas, no interior da gente ela age do mesmo jeito: A aflição de espírito nos fere de tal maneira que nos sentimos abandonados e que ninguém está disposto a nos estender as mãos. Sentimo-nos o último ser humano na terra... Nessas horas, levantamos os olhos aos céus e clamamos a misericórdia do Senhor.   Começamos a buscar a face do Mestre nos sentindo amados do Pai... E aí observamos que não só nós, mas outras pessoas estão passando pelo mesmo processo, pela mesma situação... Já para nos alegrar, bastam poucas coisas: Um sorriso, um carinho qualquer em forma de palavras... Um gesto de mãos direcionadas pelo coração... Um abraço... Isso nos faz bem, nos alegra a alma e aí cantamos... Louvamos ao Senhor por tudo que nos tem feito de bom... Por que as pessoas não se doam de verdade? Porque as pessoas são distantes umas da outras e cada qual por si? Se fossemos mais sociáveis, o mundo não seria o caos que é atualmente. As pessoas andam nas ruas com o coração aos pedaços e ninguém se oferece para juntá-los pedaço a pedaço. Estão mais interessadas no seu ego... Em satisfazê-lo em detrimento de outrem. As pessoas estão tristes e não enxergamos isso. É cada qual no seu quadrado, não é assim?  A aflição do próximo pode ser a minha. A dor do meu vizinho pode ser a minha. Por que não aprendemos a ajudar? Puro egoísmo! Estamos aflitos? Oremos. Estamos contentes? Cantemos. Mas, oremos também por aqueles que não sabem orar (como se nós soubéssemos), que não sabem como chegar perto de Deus (como se nós soubéssemos). E, se vamos cantar... Chame um irmão, um amigo e cante com ele. Alegrem-se em Cristo.  Encha a alma de alegria e alegre outras pessoas.  É isso que Tiago diz nas entrelinhas... Ele escreveu para os cristãos judeus, mas, servem principalmente para nós...
Que o Senhor o abençoe abundantemente

Amém!!!

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

O relacionamento com Deus-01/02/2014 Em apoc. 3.20 está escrito: “Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele e ele comigo”.

 Em toda a Bíblia, Deus nos mostra que quer ter um relacionamento com a sua criação. Relacionamento esse que foi quebrado no Jardim do Éden e restaurado na cruz de Cristo, mas ainda que fomos   reconciliados com Deus através de Jesus Cristo, o relacionamento com Ele ainda não foi restaurado totalmente. Relacionar-se com Deus é ter plena confiança N’Ele. É deixar-se levar sem se importar com as circunstâncias que a vida nos apresenta. Quando Jesus apareceu aos apóstolos andando sobre o mar, Pedro se adiantou e pediu ao mestre para ir até Ele andando também por sobre as águas. Não conseguiu. Por quê? Porque o seu relacionamento com o Pai estava quebrado.  Só tempos depois ele conseguiu restaurar o seu relacionamento e realizar milagres. Até então ele era só mais um. Como nós hoje. A igreja está perdendo o contato, esse contato precioso, por falta do nosso relacionamento verdadeiro com o Senhor da criação. “Eis que estou à porta...” Ele quer entrar e fazer morada permanente e não só alguns dias ou algumas horas... Ele bate e quer ficar e nós não temos forças para pedir que Ele fique. Temos que travar com o Pai, o diálogo parecido com aquele de Cantares: Uma hora era o noivo, outra hora era a noiva: Um buscava o outro por amor, com respeito, com responsabilidade e por necessidade...  Nós alijamos o Senhor dos nossos corações e colocamos lá dentro coisas e personalidades do mundo que não tem valor algum... Nós nos colocamos distantes e queremos, precisamos nos relacionar com Ele. Mas, só nos relacionamos com o Senhor quando sentimos uma dor profunda. E é só aí... Só aí que acontece: Uma dor profunda no coração da gente provoca uma necessidade profunda no coração de Deus: Ana pediu durante vinte e cinco anos por um filho... E Deus não respondeu durante vinte e cinco anos...  Vinte e cinco anos não são vinte minutos nem vinte horas, tampouco vinte dias... Vinte e cinco anos são vinte e cinco anos! E, com uma dor profunda no coração, ela pediu mais uma vez e ofereceu o filho que ainda não tinha ao serviço do Templo. E Deus o concedeu! Aleluia! Por quê? Por que viu a dor do seu coração em se despojar de um filho que ainda não havia concebido, em favor do Templo... Por que ela sabia que na presença de Deus, seu filho Samuel, estaria melhor do que com ela e Elcana. O que falta em nós é propósito para reatar o nosso relacionamento e abrir a porta do nosso coração. O que falta em nós é santificação. Disposição de servir, de estar com Ele e viver para Ele. E deixar que Ele viva em nós. Que maravilhoso seria se, ao chegássemos à igreja, o próprio Senhor Jeová nos recebesse à porta, como um diácono da igreja, nos abraçasse com um carinho enorme e dissesse: “Como Eu te amo! Estava esperando ansiosamente esse encontro com você!” Que bom seria! Que bom seria! Mas, nós não nos santificamos o suficiente para falar com Ele... Não nos santificamos para estar com Ele... Os escribas hebreus, ao recuperar as cópias dos rolos canônicos, se purificavam toda vez que a palavra YHWH aparecia no texto e eles tinham de copiá-la para um novo rolo. Alguns paravam e lavavam os pés e mãos e outros tomavam banho completo! Aí, voltavam e escreviam a palavra YHWH. E mesmo com todo esse cerimonial, com toda essa pompa, eles não conseguiram ter um relacionamento com Deus. Por quê? Porque Deus é santo. Ele é a própria Perfeição. E para se ter um relacionamento com Ele tem-se que chegar, no mínimo, perto disso. “... Se alguém ouvir a minha voz...” Pena. Ouvimos tantas vozes conhecidas e desconhecidas, confiamos até nas vozes de lobos travestidos de ovelhas... Mas, a voz do Pai... Não é conhecida de muitos irmãos por esse mundo afora. A voz do Pai não se faz ouvir dentro das igrejas, porque ali o que fala mais alto são os instrumentos musicais. E, Deus quer falar através de um hino e... Não ouvimos. Ele quer entrar em nós, mas, mantemos a porta lacrada com sete chaves: A malícia, a indiferença, a inveja, a fofoca, o adultério, a imoralidade, a mentira... Sem contar também com o falso testemunho, a injúria, a desconfiança, a falta de amor, o ciúme, a murmuração, a soberba e, por aí vai um festival de sandices que cometemos na presença do Pai Celestial. Quando nos preocupamos com nossos filhos e queremos o melhor para eles, nos subtraímos para que eles cresçam, nós estamos fazendo o papel que o nosso Pai exerce em todo o tempo: Ele se preocupa conosco e quer estar conosco, mas, não pode nem se aproximar de nós. Por quê? Por que estamos sujos, imundos... E, ao invés de nos limparmos, nos sujamos ainda mais. O filho pródigo estava sujo, imundo, se sentindo o último dos seres humanos, mas, quando se lembrou do seu pai... Levantou-se da sua inutilidade e... Voltou para casa. Voltou para o antigo relacionamento com o seu pai. Quando vamos voltar para casa? Quando vamos ter um verdadeiro e eterno relacionamento e ficar nos braços do Pai? Quando? Quando for tarde demais?
Que o Senhor nos desperte enquanto é tempo...
Amém