sábado, 2 de novembro de 2013

O comportamento dos salvos em Cristo


Andar com Cristo e em Cristo para muitos é difícil...! Alguns não suportam as tribulações que acompanham a trajetória cristã, por isso, aproveitam e levam a vida numa boa sem se preocupar com o futuro de sua alma. O crente deveria procurar  portar-se como manda a Palavra de Deus, mas o que vemos por aí, imaginamos que estamos vivenciando um evangelho de fachada. Sofrer por Cristo tornou-se coisa do passado, coisa dos primeiros anos de conversão... Hoje, o perfil cristão é outro: Vivemos no faz-de-conta-que-sou-crente. Poucos são os que assumem a cruz e vão seguindo o caminho em direção ao céu. A culpa é nossa, pastores do rebanho de Cristo, que estamos deixando a desejar. Paulo se preocupava com a vida espiritual dos filipenses: Tanto que se doava ao Senhor em ação de graças por amor a eles. E nós? Estamos nos derramando diante do Senhor, em lágrimas, pelos filipenses de hoje? Estamos nos oferecendo em sacrifício de cheiro suave por amor a eles? Seguramente não. Não estamos. Hoje, tanto quanto na época de Paulo, os falsos mestres deturpam a palavra de Deus em proveito próprio.  Brincam com as palavras da Bíblia, como se fosse um simples conto de estórias da carochinha. Com isso, estão levando milhares de cristãos para a longa fila do inferno, pois estão ensinando-os a buscar, não a Deus, mas ao dinheiro. O comportamento do crente está aquém. E isso é perigoso. Nós vivemos sob ataques constantes e, por isso, aderimos às coisas mundanas com tanta facilidade... É necessário que haja alguém verdadeiramente preocupado com a saúde espiritual do cristão. É preciso obreiros conscientes de salvar almas e não o próprio bolso! Obreiros da estirpe de Paulo, que não tenha sede de lucros financeiros. Porque, se não houver um lucro financeiro à frente... Altruísmo significa: Abnegação, desambição, desapego, desprendimento, renúncia, desinteresse, beneficência... Essas palavras parecem não fazer parte do dicionário cristão... São qualidades que fazem muita falta nos dias atuais... Paulo tinha tudo isso sobrando. Mas, Paulo era Paulo e não... Muitos querem ser como ele, sem ter cacife para isso. Muitos querem ser missionários, mas, ao chegar a campo, as pequenas ervas daninhas conseguem afugentá-los. A coragem dilui-se e voltam ao antigo aprisco cabisbaixos. Não tristes, pois agora serão chamados “missionários” (mesmo que sejam de araque)...  Na atualidade, o que mais se vê, são pregadores vendendo o seu peixe em forma de livretos, cds e dvds  de mensagens, que na maioria das vezes são páginas e mais páginas repetitivas e não trazem nenhum proveito espiritual. E tudo sob os auspícios dos pastores dirigentes... Foi-se o tempo em que os pregadores iam para os cultos cheios da unção de Deus, pregavam um evangelho simples e genuíno e os crentes ávidos por ouvir a Palavra de Deus, iam com espírito de adoração. Hoje, as igrejas enchem, pois o povo quer ver os “megasstars” de púlpito, pregando um evangelho fictício e que lhes afagam o ego. Estamos perdendo de goleada para Satanás... Estamos perdendo o alvo. Estamos na época do salve-se quem puder, pois o individualismo tomou conta da grande maioria. Quando lemos Fl. 2,4: “Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros”, vemos que o amor ao próximo foi esquecido. Estamos perdidos em meio a um tiroteio interminável e sem chance de refúgio. Precisamos com urgência voltar ao início de tudo. Precisamos com urgência deixar de sonhar e acordar para a realidade e voltarmos a ser exemplos de conduta para os que nos veêm, pois nos momentos atuais, estamos cooperando para que os objetivos dos falsos mestres se concretizem. Mas, graças a Deus, ainda existe um remanescente fiel que não dobrou os joelhos diante de Baal. E Deus, por misericórdia para com estes continua operando milagres e maravilhas no meio do povo.
Amém!!!
Que o Senhor  os abençoe abundantemente.
 

Quem é este, que até o vento e o mar lhe obedecem? Marcos 4.41(21/05/2013).


Apesar da convivência, os discípulos de Jesus ainda não O conheciam na intimidade. Um homem aparentemente comum aparece fazendo milagres, curas e expulsando demônios... As suas atitudes são completamente diferentes das de uma pessoa normal. Quem era ele?   Ele era Jesus, o Filho de Deus. Alguns se aproximavam dele por curiosidade, outros por necessidades alimentícias e outros, em busca de bênçãos. Tudo isso, muito comum nos dias atuais, pois as pessoas de dois mil e poucos anos atrás, não procuravam Jesus pelo que Ele era, mas, pelo que Ele podia fazer. Tanto lá como aqui acontecia o mesmo. O templo se esvazia se não houver milagres ou alguma manifestação do Espírito Santo. Resta aos dirigentes buscar pregadores de fora para encher as congregações, pois a prata da casa não enche templos e por isso, não tem nenhum valor...   (E dizem que não fazem acepção...) Jesus andou com os seus discípulos ensinando e orientando como agir no mundo tomado pelo pecado, mas também longe do costume totalmente contrário ao modús-vivendi da época. Só que Jesus não separava as pessoas: Recebeu pobres, ricos, autoridades das sinagogas, etc. Ainda hoje, em meio a tantas mensagens veiculadas pela mídia, alguns céticos não acreditam no Cristo e em seus milagres.  “Quem é este, que até o vento e o mar lhe obedecem”? Jesus operou milagres e milagres sob os olhares dos seus discípulos, mas mesmo assim ainda se perguntavam assombrados. Mesmo na sua condição de Mestre, Jesus se portou com humildade, sempre se colocando na posição de servo, coisa que hoje ninguém quer. E mesmo assim, perguntavam assombrados... Se fizermos uma analogia entre o ser humano e a natureza, veremos quem obedece a voz do Mestre: As árvores continuam dando os seus frutos e suas sementes no tempo certo como foi ordenado na criação, o mar continua chegando à praia, não ultrapassando os seus termos... Se em alguns lugares ele ultrapassa, a culpa é do homem que tira os seus limites.  O vento sopra do mesmo jeito e intensidade que antes. Mas..., e o homem? A desobediência, mesmo acreditando, mesmo com toda a fé do mundo, continua desobedecendo ao Senhor. Jesus veio a esse mundo unicamente para reconciliar o homem com o seu Criador. Deixou tudo por amor a mim e a você. E a nós Ele só pede uma coisa, como diz Lucas em Atos: Crê no Senhor Jesus e serás salvo tu e tua família. Atos 16.31. Nós cremos por fé. Cremos em milagres. Cremos no Senhor Jesus e no seu poder.   Hoje e sempre. Ele continua no meio de nós, em nossas reuniões, festas, na família... Onde nós permitirmos que Ele esteja. “Quem é este, que até o vento e o mar lhe obedecem”? Ele o Cristo, Filho de Deus que veio para nos dar vida e vida em abundância. 
Amém!!!
Que o Senhor os abençoe abundantemente.                                                                                          

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

O verdadeiro viver em Cristo - Tiago 4.1,2, 3 “Donde vêm às guerras e pelejas entre vós? Porventura, não vêm disto, a saber, dos vossos deleites, que nos vossos membros guerreiam? Cobiçais e nada tendes; sois invejosos e cobiçosos e não podeis alcançar, combateis e guerreais e nada tendes, porque não pedis”.

Os bancos das igrejas estão cheios de guerras, pelejas, cobiças, invejas, etc... Ninguém vê, mas estão ali escondidos debaixo de semblantes às vezes, carregado de consternação. Não conhecemos os nossos irmãos nem o que passa em seus pensamentos, por isso, às vezes, há um distanciamento na comunhão entre si. Muitos estão ali procurando uma aproximação verdadeira, outros, buscam satisfação própria e outros ainda, estão ali apenas como curiosos. O Espírito Santo nos mostra, através do apóstolo Tiago, o que realmente estava acontecendo na igreja de Jerusalém. Às vezes, as brigas, guerras e contendas não são contra ninguém mais que nós mesmos. Guerreamos em nosso interior por muitos dilemas: Uma hora é a falta de emprego; outra é a desunião em família; outra é o salário curto; outras vezes um irmão recém-chegado na igreja, oriundo do submundo, aceita a Cristo e, logo depois recebe uma oportunidade e estando lá na frente cantando, ficamos com inveja ou até mesmo contra quem lhe deu a tal da chance de estar ali. Esquecemo-nos que quem dá as oportunidades é o Espírito Santo de Deus. Ele sonda os nossos corações e sabe quem é quem nos bancos da igreja. Às vezes também, são questões que, naquela época eram culturais. Judeus e gentios discutiam costumes. Costumes esses definitivamente elucidados no Concilio de Jerusalém. Como o apóstolo enuncia em sua epístola, vêm de nós mesmos, do nosso interior. Como somos cobiçosos e invejosos! Não alcançamos de Deus as graças porque estamos com o coração cheio de imundícias do mundo lá fora. Esquecemo-nos também (e é o principal): Há uma batalha espiritual tremenda a nossa volta. Se pudessem ver com os olhos espirituais, muitos não se susteriam de pé ou até enlouqueceriam ante a visão tremendamente fora da nossa compreensão humana: São anjos e demônios numa luta eterna para proteger cada um de nós, servos do Deus Altíssimo. Eu vi! Fiquei uma semana de boca aberta tentando entender a visão. Não conseguia dormir direito, pois acordava sobressaltado! Eu era novo convertido e essa experiência muito me valeu... A vida cristã não é brinquedo novo de criança. É coisa seriíssima e dessa seriedade depende a nossa salvação. Os crentes de Jerusalém, como já disse, disputavam muitas coisas entre si, pois havia pessoas de costumes diferentes no rol de membros... Havia diferenças de cultura, o modo de vida, etc. Hoje não é diferente. Hoje temos muitos questionamentos. Ainda hoje, não aceitamos os diferentes modos de pensar de um e outro. Mas, ao invés de deixar o culto fluir em nós, ficamos observando os nossos irmãos: Como vivem, como se comportam... E nos esquecemos de nós mesmos. Por falta do que fazer, metemos o nariz na vida do próximo e não cuidamos da nossa.  Estamos nos esquecendo de que somos a igreja da última hora e que podemos perder tudo em poucos segundos. Quando provados mostramos realmente quem somos. As provações servem para nos fazer crescer, mas não as aceitamos de pronto. Ficamos questionando o tempo todo e perdendo as oportunidades que Deus nos coloca à frente. O tempo que perdemos guerreando contra nós mesmos e contra os nossos irmãos é o tempo em que deveríamos estar de joelhos em oração por nós e por eles. Que benção, pedir e receber! Só que estamos tão embevecidos em criticar, em observar, em fazer julgamentos vazios que esquecemos o principal: Saber pedir e pedir com o coração entregue ao Senhor.  Mas os nossos olhos estão fechados... Fechados para Deus. Se abríssemos os nossos olhos veríamos coisas inefáveis, como diria o amado irmão Paulo, de Tarso. Mas, as coisas do mundo são por demais fascinantes e não nos deixam perceber a presença de Cristo, o Seu perfume, a Sua voz... Porque? A televisão com suas novelas, filmes e programas são levados para o culto nos pensamentos dos membros. A internet anda em nossas mãos, nos celulares, tablets e smartphones. Sem contar que esses aparelhos são levados para o culto e com seus sons estridentes, ao chamar em plena pregação, tiram a atenção de todos. Tudo isso, misturados a outros problemas, transformam uma reunião gospel numa batalha espiritual interna e sem limites. E aí, começam as guerras, começam as pelejas. O nosso eu quer sair e ir embora, fugir dali não sei pra onde, mas o Espírito Santo ainda nos dá uma chance... Chance de recomeçar. Chance de voltar aos primeiros rudimentos da fé. Será que conseguiremos? Ou será que abandonaremos tudo o que passamos por amor a Cristo e voltar atrás? Nós somos humanos e como humanos temos as nossas dificuldades de aceitação no primeiro momento. Mas, que tal sermos crianças? A Bíblia nos exorta a ser como elas. Elas aceitam-nos de coração aberto sem reservas, sem julgamentos... Vamos tentar imitá-las? Só assim acabam-se as pelejas e guerras, as disputas em nosso meio: Quem prega melhor, quem canta e ensina melhor, quem dirige melhor o culto... Tudo isso esvazia a nossa ânsia de chegarmos a Deus. Onde vamos parar? Aceitamos a Cristo para vivermos em Cristo ou para disputar posições? O nosso alvo é o céu ou não temos alvo algum? Como crentes em Cristo temos deveres e o principal deles é um mandamento do Senhor: Amar ao próximo como a si mesmo...
O Senhor os abençoe abundantemente,

Amém!!!

terça-feira, 27 de agosto de 2013

1ª Tm 6.17. Manda aos ricos desse mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos;


Nós cristãos, temos o costume de dizer e até acreditar que os ricos não herdarão o reino dos céus. Jesus disse: É mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha que um rico entrar no Reino de Deus.  Até aí tudo bem.   Um camelo nunca passaria pelo fundo de uma agulha, mas se olharmos essa questão bem de perto vamos ver duas coisas importantes: A agulha não era nada mais que uma alusão a um pórtico que ficava ao lado da porta principal de Jerusalém, em que um camelo só passaria arrastando-se ou sendo empurrado e sem a sua carga.  E o que Jesus estava querendo era fixar na mente dos seus ouvintes uma verdade divina com um exagero de linguagem... As parábolas que o digam... A riqueza tanto pode jogar um rico ou um pobre abastado no inferno, pois a salvação está posta para todo aquele que crer no Senhor Jesus independente de ser ou não rico. Aqui, o apóstolo Paulo dá uma admoestação a Timóteo: “Fale aos ricos desse mundo... Aconselhe para eles mudarem de atitude”. Sim... Deus, na sua infinita bondade quer que todos se salvem: Ricos ou pobres, altos, magros, brancos, negros, enfim: De toda língua, tribo ou nação. A riqueza em si não é pecado. O pecado está em tê-la como razão de vida. Quantos ricos na Bíblia alcançaram a salvação? Quantos aceitaram a Jesus?  Quantos usaram seus bens para a manutenção dos apóstolos e progresso do evangelho? Hoje, muitos ricos usam seus bens da mesma forma e, alguns direcionam uma parte dos seus bens para subsistência dos missionários e, os que assim fazem, e se entregam ao Senhor de coração, não ligam para a importância que estão disponibilizando para a obra de Deus.   Outros tocam trombetas (não são propriamente servos de Deus), são altivos sim, cheios de orgulho de uma coisa que não levarão para a outra vida. O Senhor também se preocupa com esses. O conselho de Paulo a Timóteo era o desejo de alcançá-los para o Reino.  Nós somos egoístas ao extremo de querer o céu só para nós, escolhendo quem vai ou não, como se fôramos o senhor de todos. Paulo está aconselhando a Timóteo para dizer aos ricos não deixarem o coração nas riquezas do mundo por que isso leva a perdição. Mas, muitos crentes que nada têm também sonham com riquezas para ficarem na farra. Vide a Teologia da prosperidade... Ao invés de buscar a prosperidade através do trabalho honesto e metódico, querem enricar de forma sobrenatural e com isso renegam a fé no Deus que tudo pode. Os ricos desse mundo têm carência de Deus e quem somos nós para barrar-lhes o caminho da salvação? O grande problema é que nos furtamos a buscá-los com a desculpa que “é mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha que um rico entrar no reino dos céus”. Aí eu pergunto: Se amanhã alguns desses crentes ficarem ricos perderão a salvação? Se acreditam nisso, porque correm atrás da riqueza a todo custo? Estão trocando a salvação pela riqueza? Se pensarmos assim, que os ricos não herdarão o reino dos céus, e logo após corremos atrás de riquezas, somos um bando de hipócritas!
Que o Senhor os abençoe abundantemente.

Amém!!!

sábado, 10 de agosto de 2013

Efésios 4.17-“E digo isto e testifico no Senhor, para que não andeis mais como andam também os outros gentios, na vaidade do seu sentido, entenebrecidos no entendimento, separados da vida de Deus, pela ignorância que há neles, pela dureza do seu coração”.


O mundo nos oferece muitos atrativos. Atrativos que, mesmo após recebermos a Cristo como nosso Senhor e Salvador, ainda ficam em nós. E quando optamos por Cristo ainda ficam alguns resquícios.  São arestas que devemos aplainar para não tornarem-se vícios cristãos. E se não tomarmos cuidado elas tomam conta do nosso entendimento, cauterizam nossa mente e, daqui a pouco deixam de ser pecados em nossa concepção. Muitos cristãos vivem na ilusão da riqueza imediata e prazeres carnais, como os gentios e esquecem-se da condição que vivem agora: Em novidade de vida. O pecado tem muitas facetas que conseguem nortear a nossa vida cristã. Não podemos permitir que hajam brechas em nós  a ponto de nos levar para o abismo.  A teologia da prosperidade é uma dessas brechas e, seguramente é um dos maiores impedimentos para o cristão viver em comunhão com Deus. Porque? O olho grande na riqueza ou na posse de bens tiram o foco do alvo principal. Deixa-nos inquietos e até oprimidos. A nossa terra não é aqui! O nosso futuro está em Cristo! Para que juntar tesouros? Vamos juntar tesouros espirituais...   Deixar os prazeres momentâneos... O homem mundano se apega a isso com todas as forças e não as deixa de forma alguma. Até na hora da morte fica penalizado, não por deixar a família, mas por deixar os bens materiais. O apóstolo Paulo nos alerta do perigo. O viver em Cristo é o maior ganho que podemos alcançar. É a maior riqueza... Se aprendermos boas coisas com Ele, vamos viver o que aprendemos e deixar de lado os desejos mundanos. Os sentimentos de outrora foram transformados em sentimentos puros. Fomos renovados em nosso entendimento e em novas criaturas.  O trato com os nossos irmãos na fé, não devem ser como o trato do mundo. Não deve haver mentiras, dissoluções, invejas...  Não deve haver entre nós nada que deixe dúvidas quanto a nossa condição cristã e o amor que dizemos sentir. Do contrário, estaremos vivendo uma fé falsa, uma vida cristã de mentira.  A nossa unicidade nos torna um em Cristo! “Trata-se de uma experiência única que nos leva à eternidade e uma união ilimitada com o Criador e toda a criação”.   A unicidade nos torna capaz de, com nossas ações, influenciar os que ainda não conhecem a Cristo para que recebam também a dádiva da Graça de Deus. E isso não pode ser imposto. Ninguém pode forçar ninguém a coisa alguma. Ela deve ser colocada de tal modo e forma que os induza a buscar de todo coração, com toda a força do seu ser... Com todas as forças de sua alma. Jesus disse isso em Mc 12. 30: “Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma...” Houve uma época que... Ser cristão era sinônimo de suicídio. Éééé...  Não acreditam? Eram poucos os que se aventuravam com a Bíblia nas mãos pelas ruas. Hoje não... Hoje é chic! Hoje ser crente dá status. O crente chega na igreja com ar de superioridade: “Eu sou ‘o Bom’...  Não existe mais ninguém... Crente de gogó... São poucos os que realmente se importam com o testemunho cristão e andam dignamente na presença do Mestre. “Não andeis como  andam os gentios... Cheios de vaidade, cheios de...  Desinteresse pela vida cristã. (Grifo nosso) O que acho triste nisso tudo, é que esses mesmos não ganham uma alma para o Reino dos Céus. O que é uma pena... Ser cristão é abandonar o velho homem e se revestir do que é novo: Novo homem, nova mulher. Na maioria das vezes nós nos esquecemos de onde viemos e tentamos fazer que   outros tenham  uma postura que não temos.  Como disse Jesus? Pomos carga nos ombros do próximo e nós mesmos não carregamos. Por que será? O nosso coração muitas vezes se torna um granito em nosso peito. Assim são alguns dos gentios. O coração não se constrange em ser amável. Às vezes usamos até de mentiras para conseguir o que queremos. Às vezes mentimos até no púlpito, que é o lugar de verdades divinas e... E deixamos a igreja sem saciar a sua fome da palavra. Vivemos de mentiras, cheios de vaidades... Sentimentos que turbam o nosso entendimento e nos separa de Deus. Tornamo-nos ignorantes e arrogantes. Nós somos A Igreja do Senhor. E como tal, devemos andar no caminho do mestre. Sem mentiras, sem falsidades, sem vaidades... limpos de toda maldade.


sábado, 15 de junho de 2013

O verdadeiro viver em Cristo

  Tiago 4.1,2, 3 “Donde vêm às guerras e pelejas entre vós? Porventura, não vêm disto, a saber, dos vossos deleites, que nos vossos membros guerreiam? Cobiçais e nada tendes; sois invejosos e cobiçosos e não podeis alcançar, combateis e guerreais e nada tendes, porque não pedis”. 25/05/2013
Os bancos das igrejas estão cheios de guerras, pelejas, cobiças, invejas, etc... Ninguém vê, mas estão ali escondidos debaixo de semblantes às vezes, carregado de consternação. Não conhecemos os nossos irmãos nem o que passa em seus pensamentos, por isso, às vezes, há um distanciamento na comunhão entre si. Muitos estão ali procurando uma aproximação verdadeira, outros, buscam satisfação própria e outros ainda, estão ali apenas como curiosos. O Espírito Santo nos mostra, através do apóstolo Tiago, o que realmente estava acontecendo na igreja de Jerusalém. Às vezes, as brigas, guerras e contendas não são contra ninguém mais que nós mesmos. Guerreamos em nosso interior por muitos dilemas: Uma hora é a falta de emprego; outra é a desunião em família; outra é o salário curto; outras vezes um irmão recém-chegado na igreja, oriundo do submundo, aceita a Cristo e, logo depois recebe uma oportunidade e estando lá na frente cantando, ficamos com inveja ou até mesmo contra quem lhe deu a tal da chance de estar ali. Esquecemo-nos que quem dá as oportunidades é o Espírito Santo de Deus. Ele sonda os nossos corações e sabe quem é quem nos bancos da igreja. Às vezes também, são questões que, naquela época eram culturais. Judeus e gentios discutiam costumes. Costumes esses definitivamente elucidados no Concilio de Jerusalém. Como o apóstolo enuncia em sua epístola, vêm de nós mesmos, do nosso interior. Como somos cobiçosos e invejosos! Não alcançamos de Deus as graças porque estamos com o coração cheio de imundícias do mundo lá fora. Esquecemo-nos também (e é o principal): Há uma batalha espiritual tremenda a nossa volta. Se pudessem ver com os olhos espirituais, muitos não se susteriam de pé ou até enlouqueceriam ante a visão tremendamente fora da nossa compreensão humana: São anjos e demônios numa luta eterna para proteger cada um de nós, servos do Deus Altíssimo. Eu vi! Fiquei uma semana de boca aberta tentando entender a visão. Não conseguia dormir direito, pois acordava sobressaltado! Eu era novo convertido e essa experiência muito me valeu... A vida cristã não é brinquedo novo de criança. É coisa seriíssima e dessa seriedade depende a nossa salvação. Os crentes de Jerusalém, como já disse, disputavam muitas coisas entre si, pois havia pessoas de costumes diferentes no rol de membros... Havia diferenças de cultura, o modo de vida, etc. Hoje não é diferente. Hoje temos muitos questionamentos. Ainda hoje, não aceitamos os diferentes modos de pensar de um e outro. Mas, ao invés de deixar o culto fluir em nós, ficamos observando os nossos irmãos: Como vivem, como se comportam... E nos esquecemos de nós mesmos. Por falta do que fazer, metemos o nariz na vida do próximo e não cuidamos da nossa.  Estamos nos esquecendo de que somos a igreja da última hora e que podemos perder tudo em poucos segundos. Quando provados mostramos realmente quem somos. As provações servem para nos fazer crescer, mas não as aceitamos de pronto. Ficamos questionando o tempo todo e perdendo as oportunidades que Deus nos coloca à frente. O tempo que perdemos guerreando contra nós mesmos e contra os nossos irmãos é o tempo em que deveríamos estar de joelhos em oração por nós e por eles. Que benção, pedir e receber! Só que estamos tão embevecidos em criticar, em observar, em fazer julgamentos vazios que esquecemos o principal: Saber pedir e pedir com o coração entregue ao Senhor.  Mas os nossos olhos estão fechados... Fechados para Deus. Se abríssemos os nossos olhos veríamos coisas inefáveis, como diria o amado irmão Paulo, de Tarso. Mas, as coisas do mundo são por demais fascinantes e não nos deixam perceber a presença de Cristo, o Seu perfume, a Sua voz... Porque? A televisão com suas novelas, filmes e programas são levados para o culto nos pensamentos dos membros. A internet anda em nossas mãos, nos celulares, tablets e smartphones. Sem contar que esses aparelhos são levados para o culto e com seus sons estridentes, ao chamar em pleno culto, tiram a atenção de todos... Tudo isso, misturados a outros problemas, transformam uma reunião gospel numa batalha espiritual interna e sem limites. E aí, começam as guerras, começam as pelejas. O nosso eu quer sair e ir embora, fugir dali não sei pra onde, mas o Espírito Santo ainda nos dá uma chance... Chance de recomeçar. Chance de voltar aos primeiros rudimentos da fé. Será que conseguiremos? Ou será que abandonaremos tudo o que passamos por amor a Cristo e voltar atrás? Nós somos humanos e como humanos temos as nossas dificuldades de aceitação no primeiro momento. Mas, que tal sermos crianças? A Bíblia nos exorta a ser como elas. Elas aceitam-nos de coração aberto sem reservas, sem julgamentos... Vamos tentar imitá-las? Só assim acabam-se as pelejas e guerras, as disputas em nosso meio: Quem prega melhor, quem canta e ensina melhor, quem dirige melhor o culto... Tudo isso esvazia a nossa ânsia de chegarmos a Deus. Onde vamos parar? Aceitamos a Cristo para vivermos em Cristo ou para disputar posições? O nosso alvo é o céu ou não temos alvo algum? Como crentes em Cristo temos deveres e o principal deles é um mandamento do Senhor: Amar ao próximo como a si mesmo...
O Senhor os abençoe abundantemente,

Amém!!!

quarta-feira, 12 de junho de 2013

A família e a Escola Dominical

 

A Escola Dominical é a melhor instituição para formar líderes. No lar e na igreja. E nesse particular, quero louvar as irmãs que tomaram para si essa incumbência. É tarefa difícil, mas fazer discípulos não é fácil. As crianças devem aprender, no lar e na igreja, para que cresçam sadias no Senhor. Se imaginarmos quão difícil foi o início da implantação da EBD, primeiro na Inglaterra, pelo jornalista Robert Raikes e, no Brasil pelo casal escocês, Robert e Sarah Kalley, hoje a Escola Dominical é um sucesso em termos de abrangência. Em quase todos os países onde se tem o estudo das Sagradas Escrituras, existe uma escola especial para um ensino diferenciado. E essa escola é a Escola Bíblica Dominical. Esse ensino é muito importante e nós devemos olhar para trás, para Raikes, e nos orgulharmos desse abnegado homem de Deus, que faleceu em 1811, deixando 400.000 alunos inscritos. Os alunos da EBD são ávidos por saber e, nós professores temos de trazer para eles o conhecimento correto da Palavra de Deus. Mas, o que me entristece é que alguns pais não se interessam em trazer o filho para frequentar a EBD. Se todos esses se juntassem aos pais que já estão na luta, o resultado seria 1000%. Eu creio. A EBD além de formar discípulos, lá na Inglaterra, diminuiu a criminalidade: “Em 1792 não houve um só caso julgado pela comarca de Gloucester”. Devemos incentivar o ensino cristão, mesmo que todas as circunstancias sejam contrárias. Esse ensinamento só trás benefícios: Para a família, a igreja, a comunidade... A Nação.

domingo, 28 de abril de 2013

Família


 Família, criação de Deus
A família, como criação de Deus, tem sido um alvo constante do inimigo de nossas vidas. O casamento é uma instituição sagrada.  Mas, os casais se esquecem disso e já não se fortalecem na oração e no jejum como faziam nossos pais espirituais da fé. Querem copiar os casamentos mundanos, os casamentos longe da vontade de Deus. Ao invés de defender o campo de lentilhas, entregam de mão beijada àquele que se opõe ao Senhor. O casamento não é um laboratório de pesquisas onde podemos experimentar se vai dar ou não certo. Para isso existe o namoro, em que os casais aprendem a se conhecer, a conviver com as diferenças. Nós nos esquecemos de que temos cada um, histórias de vida diferentes uma da outra e que levamos para o casamento a nossa história particular. Durante a convivência matrimonial estamos escrevendo a história de amor a dois e, aquela história do passado vai ficar guardada na memória de cada um. Sem desconfianças e ciúmes... Devem, os casais, respeitar a história do seu cônjuge e não deixar que ela influa na história presente que estão a construir. Isso é um casamento. De outra forma, se não houver esse respeito, deixa de ser um casamento e passa a ser um ajuntamento... Enquanto existir amor, (e esse deve durar “enquanto a morte não os separe”) deve haver respeito mútuo. Para que o amor cresça e se fortaleça, Jesus tem de estar presente. E com Jesus, Inimigo nenhum terá força para derrotar-nos. Nada... Ninguém pode invadir o nosso campo de lentilhas... Se Jesus estiver presente.   

 O casamento bíblico
O casamento bíblico constitui o tripé: namoro, noivado e casamento. Tudo dentro dos princípios e padrões que regem a Bíblia. Mas, neste presente século, nem no meio cristão estamos vivenciando essa regra. O casamento é uma ideia de Deus, e vindo de Deus é uma benção. É um compromisso essencial para uma união bem sucedida, onde os casais se respeitam mutuamente e, assim fazendo, respeitam também a comunidade cristã em que está inserida. Quando os limites são respeitados, as barreiras não são ultrapassadas. Quando são ultrapassados os limites, quebradas as regras e derrubadas as barreiras, os protagonistas dão a nítida impressão de que não estão ligando para os padrões morais que nos trouxeram até aqui e, para isso,  o inimigo luta de várias maneiras tentando derrubar essa instituição divina. A palavra de Deus não é um compêndio cheio de letras e palavras que podem ser jogadas ao vento e que podemos reinventá-la ao nosso bel prazer. O que foi escrito ali é para o nosso bem estar espiritual, mas, também, para o nosso bem estar físico e moral. A entrega física de um para o outro só deve ser feita no âmbito do casamento: Os dois revestidos de pureza. Homem e mulher, segundo o olhar de Deus, um não pode viver sem o outro, pois, juntos são mais excelentes do que cada um pode ser separadamente. E juntos escrevem a mais linda e sublime história de amor.  

 As bases do casamento cristão
Amor. Respeito. Diálogo. Responsabilidade. Fidelidade. Santidade. Eis as bases do casamento cristão. Aí temos: O amor que os proponentes ao casamento devem ter um pelo outro. Sem amor as possibilidades de felicidade chegam à zero. Depois vem o respeito que devem dispensar mutuamente. Sem esse respeito, seria bom nem começar um relacionamento. O diálogo é primordial em todas as fases do matrimônio. Aquela conversa franca do início do namoro deve acompanhá-los por toda a vida a dois. Sobre responsabilidade, a mais frequente deficiência nos casamentos não é na área de “afinação sexual”, nem nas áreas badaladas pelos intelectuais, mas sim na de um assumir o outro como se estivesse assumindo a si próprio na direção do Espírito Santo: Responsabilidade em todos os sentidos. Quanto à fidelidade e santidade, Na epístola aos Hebreus: Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula... (HB. 13.4). O casal deve ser fiel um ao outro e manter a santidade no (e do) casamento. Porventura andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?(Am. 3.3)  

 A família sob ataque
Jardim do Éden... Ali começou a sanha de Satanás contra a família. Hoje, ela sofre diversos ataques de ângulos diferentes, mas, todos focados em destruí-la. Satanás continua usando de todos os meios para isso. Vejamos: “A Televisão: Os programas que tratam da matéria são feitos com a intenção de escarnecer dos valores morais que sempre regeram a família e exaltar a prática homossexual, que a Escritura chama de um erro, uma torpeza, uma abominação, uma disposição mental reprovável, uma paixão infame, algo contrário à natureza (Rm 1.24-28). A suprema corte brasileira, o Supremo Tribunal Federal, por unanimidade, legitimou os direitos da relação homoafetiva. A nação brasileira já colocou o pé na estrada do relativismo moral. O Ministério da educação: Com os recursos suados dos trabalhadores brasileiros que, com dignidade lutam para o progresso da nação, o ministério da educação está lançando um kit gay, para ser distribuído nas escolas públicas, cuja finalidade, mais uma vez, não é esclarecer crianças e adolescentes sobre a sexualidade, mas induzi-los à prática homossexual. Querem tirar das famílias o privilégio de orientar seus filhos. O Congresso Nacional: Está na pauta do congresso nacional um projeto de lei que visa criminalizar aqueles que se manifestarem contra a prática homossexual, contrariando, assim, a constituição federal, que nos faculta a liberdade de consciência e de expressão”. E nós, ao invés de orarmos e lutarmos na defesa da nossa família, aplaudimos de pé aqueles que nos atacam.  

 Conflitos na família  
Desde que o homem separou-se de Deus os conflitos familiares passaram a fazer parte da família. Se Adão olhava para Eva e não enxergava defeitos, agora tudo nela era motivo para desestabilizar a união. Por sua vez, Eva fazia o mesmo.  Hoje, os desentendimentos, a falta de confiança, dívidas, infidelidade e até o trabalho da mulher são motivos para conflitos. A influência sobre os filhos é inevitável. A ausência dos pais na educação das crianças acarreta transtornos futuros (vide o rei Davi na falta da relação com os filhos...). Na atualidade, os pais deixam a orientação dos filhos nas mãos de babás, psicólogos, educadores mau preparados na educação infantil e por aí vai... Achando possível que esses substitutos podem fazer a parte que Deus lhes outorgou. Os conflitos começam na mente e não são babás, médicos e pedagogos que vão curar isso.  Ao aflorar, os conflitos desencadeiam uma multidão de problemas difíceis de serem sanados. Por esse motivo, deve existir na família uma estrutura firme o bastante para extirpar ou pelo menos amenizar os conflitos que aparecerem.   Os pais devem desde cedo, educar os filhos no caminho do Senhor. Tendo a presença do Espírito Santo os conflitos deixariam de existir. Neste quesito, dou graças ao bom Deus: Os conflitos ficaram longe do meu lar... E que fiquem bem longe, em nome do Senhor.




sábado, 6 de abril de 2013

Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna? Lc 18. 18



Algumas pessoas não entendem um principio bíblico: Para herdar o reino dos céus é necessário renunciar a tudo que não condiz com a posição cristã. Que farei para herdar a vida eterna? Perguntou o jovem. Ele sabia o que era necessário fazer. Perguntou por desencargo de consciência... Jesus respondeu-lhe: Sabes os mandamentos: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não dirás falso testemunho, honra a teu pai e a tua mãe... Ah! Isso tudo eu faço desde a minha meninice. Quando perguntamos às pessoas sobre o reino dos céus, elas logo respondem: Não fumo, não bebo, não trapaceio, não falo palavras de baixo calão e por aí vai... Honra aos pais? A cabeça abaixa e a vergonha toma conta, porque nesses casos, pai e mãe são como nada. E, quando o assunto é renunciar a vida mundana e se entregar a Cristo...  Ah! Eu já sou de Cristo... Ele me aceita do jeito que sou... Certo. Certíssimo. Mas, e a parte de declarar publicamente confessando com os lábios que Jesus é o Senhor da sua vida? Não! Eu não preciso levantar as mãos pra ir para o céu! Não? Tem certeza?    Vai, vende tudo o que tem  dá aos pobres...  É necessário fazer isso? Eu tenho de me desfazer das minhas propriedades? Quer que eu fique pobre?  Não era isso que Jesus queria e sequer pensou nisso... Jesus queria uma real entrega daquele jovem.  Ele amava mais os bens materiais... E por eles estava disposto a perder a vida eterna. Algumas coisas, às vezes, se tornam um empecilho à vida eterna: Às vezes, um bom emprego, uma boa e confortável convivência com os amigos e parentes, não que isso seja pecado... As pessoas podem e devem querer essas coisas. Só não podem deixá-las tomar o lugar de Deus em suas vidas.  Jesus o olhou no fundo do coração e enxergou nele o que estava escondido. Enxergou nele o que ele mesmo não conhecia. Jesus viu qualidades e o Amou, mas, também viu defeitos e entristeceu a ponto de coloca-lo contra a parede: Vai, vende tudo o que tem dá aos pobres, e terás um tesouro no céu. O olhar de Jesus é profundo. É penetrante... Vai até a alma. Impossível evitar o Seu olhar. E nós? Jesus também nos olha através da alma. Ele perscruta o nosso íntimo... Nada... Nada fica escondido: Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo... Como? A novela ou Deus? Quando estamos diante da TV, lembramos às vezes de Deus... Quando assistimos a um filme, damos boas gargalhadas sem lembrar-nos do nosso próximo, que pode ser um vizinho que está com dificuldades financeiras... Somos o homem natural nas coisas naturais, mas, quando o é para ser nas espirituais aí a distancia é imensa. Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna? Muitos se perguntam: O que fazer? Aceite o Senhor Jesus hoje e tu e a tua casa será salva. Mas, o que tenho de dar em troca? Seu corpo, seu espírito, sua alma, seus pensamentos, seus sentimentos, seu íntimo... Sua vida! Só isso. Ela é preciosa aos seus olhos? Então não tem remédio para você. Por amor a vida muitos perderam a vida eterna. E, por desprezar a vida, ganharam a vida eterna. Para herdar o reino dos céus, deve haver renuncia, altruísmo, filantropia... Deve-se despojar do eu interior... Para herdar o reino dos céus, deve haver acima de tudo... Sinceridade.     
Que o Senhor os abençoe abundantemente.
Amém!                                                

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Elias no Monte da transfiguração


Elias no Monte da transfiguração- 
A lei e os profetas... Moisés e Elias... Tanto a lei como os profetas, apontava com veemência para a pessoa do Senhor Jesus, pois, nele se cumpriram todos os vaticínios contidos nas Escrituras do Antigo Testamento. Assim como a lei e os profetas era a ponte para Cristo, a transfiguração seria a ponte entre o calvário e a ressurreição. Já a presença de Moisés e Elias aponta-nos a igreja que passará pela morte física (Moisés) e a igreja que será arrebatada (Elias) e Jesus, o autor e consumador da fé, lembra a sua natureza divina, coisa que os apóstolos pela natureza pecaminosa, tinham a tendência de olhar para Ele como homem. Com a cena, Pedro ficou boquiaberto. Não se importou consigo mesmo, nem com família, com nada... Só queria usufruir da presença divina. Tanto que queria fazer um abrigo para cada um deles... Os crentes de hoje (não são todos) ficam na igreja com o pensamento longe: Em casa, nos negócios, nos amigos, etc e esquecem-se de desfrutar a presença de Deus. E Ele estava presente: Este é o meu filho amado. A Ele ouvi (Mc 9.7). Nada de morar no monte. Nada de fazer tendas. Devemos ouvir a voz de Cristo. Ele dá conselhos sábios. Por isso, o Grande Eu Sou, ordenou: A Ele ouvi. Ouçamos a Sua Voz.

Que o Senhor os abençoe  abundantemente.
Amém

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

A armadura de Deus



 Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo: (Ef. 6.11).
As potestades do mal são fortes e o seu alvo principal são o povo de Deus. Alguns cristãos deixam a vigília permanente e abrem rupturas perigosas no seu relacionamento com o Altíssimo. Por isso são atacados no contra pé. O inimigo de nossas almas sabe o que está reservado para nós e, de maneira alguma deseja que alcancemos as mansões celestiais. Por isso, não devemos nunca nos esquecer de que estamos numa batalha feroz, onde a nossa salvação está em jogo. E nesse jogo, quem baixa a guarda perde. Um soldado, quando vai para a batalha, não desvia o seu foco do alvo. Ele vai em frente e, nada e nem ninguém o desvia da rota. Enquanto que nós, estamos olhando para os lados ou para traz, esquecendo que o passado já foi... Já aconteceu. O que interessa agora é o hoje, o momento presente. E no momento presente existe um regimento de milhares de entidades malignas tentando derrubar-nos e nos tirar da presença do Pai. E o que fazemos? Jejuamos? Oramos? Fazemos estudo da Palavra? Vigiamos?  Não! Não! Não! Brincamos de faz de conta. Faz de conta que sou crente...  Faz de conta que sou filho de Deus... Faz de conta que sou membro de uma igreja... Estamos perdendo muito tempo com brincadeiras. Estamos perdendo contato. Estamos perdendo terreno. Perdendo a espiritualidade... Onde vamos parar? Revestir-se da armadura de Deus significa se apossar da provisão da cruz e do sacrifício de Cristo. Significa renunciar ao “eu” e deixar-se conduzir pelo Espírito Santo. A nossa batalha será vitoriosa no momento que reivindicarmos a presença do nosso General para nos conduzir nessa luta. Só Ele nos garante a vitória. Já existem muitas meninices por aí. Não vamos fazer mais uma... A nossa vida é preciosa aos olhos de Deus. O crente em Cristo é nova criatura e como novas criaturas, estamos em guerra constante contra os principados e potestades. O amado apóstolo, inspirado pelo Espírito Santo, nos brinda com uma pérola, como sempre, de grande valor: “Revesti-vos de toda a armadura de Deus...” Como dispomos essa armadura? Na cabeça, o capacete da salvação para não permitir que nada atinja nossa mente; no peito a couraça da justiça, para proteger o nosso coração e mantê-lo limpo diante de Deus; no braço o escudo da fé para rebater as inverdades e as calunias do inimigo; na mão, a espada do Espírito, para defesa da nossa fé, a Palavra de Deus; na cintura, o cinturão da verdade. Sem o cinto a armadura não se sustém. É a verdade de Deus, no coração e mentes do cristão, contra as mentiras de Satanás; nos pés os sapatos da preparação do evangelho. O cristão deve estar pronto ao ide de Jesus, mas envolto com a armadura. Um guerreiro, quando veste a sua armadura, está protegido da cabeça aos pés, das flechas, lanças e quaisquer dardos que lhe lançarem. Sai para a batalha confiante que não será atingido. E nós? Confiamos ao ponto de deixar tudo nas mãos D’Aquele que se entregou por amor à nós? Estamos convictos da vitória? Estamos fortalecidos na oração? Cada dia que passamos na presença do Senhor é um dia próspero. E cada dia longe D’Ele é um dia perdido.
Quando olho a vida do profeta Elias, vejo quão distantes estamos daquilo que chamamos intimidade com o Senhor. Muitos pensam que orar ao Senhor e receber D’Ele uma benção os fazem íntimos do Mesmo. Não é bem assim. Deus concede a benção por misericórdia, não por merecimento. Entre pedir e receber acontecem muitas coisas que nos fazem esquecer do Deus que servimos. Entre pedir e receber nos afastamos do Senhor. Ele usa de Sua Infinita misericórdia para nos abençoar. Então? As palavras do Mestre nos exortando a “orar sem cessar” não quer dizer uma oraçãozinha de trinta minutos e pronto! Quer dizer “em todo tempo sejam alvos os teus vestidos; e nunca falte o óleo sobre a tua cabeça” Ec. 9.8. Em todo tempo o homem e mulher, servos do Senhor, devem estar ligados ao céu. Em todo tempo, seja na fartura ou na falta do pão, na saúde ou na falta dela o crente deve estar com o pensamento no Deus vivo. Mas o crente só lembra-se de prostrar-se aos pés da cruz no tempo de crise financeira, no momento que a saúde definha ou as prateleiras começam a racionar os alimentos. Para se conseguir um emprego em determinada empresa, às vezes o telefone nem descansa na base. Porque é diferente na vida espiritual? Quando queremos uma benção, em todo tempo e fora de tempo estamos em continua oração/petição. Depois de recebida a resposta, o chão quase ou nunca beija nossos joelhos para, pelo menos... Agradecer!
 Com a armadura, não é para irmos a qualquer lugar sem discernimento. A armadura é para nos dar ânimo e coragem para prosseguirmos no caminho, é para nos proteger das astutas ciladas das trevas. A armadura, além de nos dar proteção, ensina-nos a adorar. Ensina-nos a viver a verdadeira intimidade com o Senhor. A oração também é adoração.
Amém!!!
Que o Senhor os abençoe abundantemente.