domingo, 25 de novembro de 2012

A graça nos livra do poder do pecado


Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça seja mais abundante? Rm 6.1
O pecado nos fere de tal maneira que nada no mundo é capaz de curar-nos... Se não fora o sacrifício do Nosso Senhor Jesus Cristo, estaríamos completamente desgarrados à deriva no alto mar da vida e num beco sem saída. Não havia ninguém que estendesse as mãos para nós. Quando o Senhor Jesus nos enviou o Seu Espírito Santo foi para nos convencer do pecado e nos consolar nas horas angustiantes em que o mesmo insiste em nos cutucar. E, se nos ferir com seus dardos envenenados, o Senhor é o bálsamo que unge as nossas feridas nos curando e restaurando a nossa fé, através do perdão. Os primeiros dias de conversão são um êxtase: Parece que estamos flutuando, parece que estamos nas nuvens... Depois, o amor entra numa geladeira, passa para o freezer e pronto: Está feito o desastre. Aí acontece o contrário. O pecado entra em nossa vida e vai destruindo, minando as nossas defesas e nos deixando completamente embriagados do vinho nefasto. A morte de Cristo foi um elo, nos ligando novamente ao Pai (elo outrora rompido por Eva, o verdadeiro pivô. Adão foi apenas coadjuvante... Mas, tem a sua parcela de culpa...). Quando O aceitamos, entregamos as chaves da nossa casa em Suas mãos. A partir de agora Ele é Senhor de nossas vidas. Ele adquiriu o direito sobre nós. Agora, imagine uma criança que você dá um presente: A criança fica feliz, eufórica, viajando de felicidade... Num segundo instante, tome o presente das mãos dessa criança: Ela fica desapontada, triste e pode até adoecer... Quando pegamos de volta as chaves que entregamos ao Senhor, Ele fica desapontado e triste... Penalizado: “Com amor eterno Eu te amei, também com amável benignidade te atraí (Jr 31.3b).”
Quando ouvimos estórias tristes, de casamentos desfeitos, casais abandonados... Dá para sentirmos como o Senhor fica quando O abandonamos. Como é possível, após conhecermos as maravilhas do amor de Deus, rejeitarmos esse amor e darmos as boas vindas ao pecado? O Apostolo Paulo nos alerta: “Porque, quando éreis escravos do pecado, estáveis isentos em relação à justiça. Naquele tempo, que resultados colhestes? Somente as coisas de que, agora, vos envergonhais; porque o fim delas e a morte (Rm 6.20,21)”.   É inadmissível o retrocesso. O pecado se apresenta de forma tão atraente e eficaz que poucos são os que o resistem.  Você já provou um prato daqueles... Irresistíveis? Pois é. O pecado é tão eficiente quanto. A gente começa a provar e de repente... O arrependimento já não nos faz efeito algum. Esquecemos que morremos para o mundo na crucificação de Cristo, pois fomos crucificados com Ele. O apóstolo nos afirma que, “De sorte que fomos sepultados com Ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo ressuscitou dos mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida. Porque, se fomos plantados juntamente com Ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição (Rm 6.4,5).”
A justificação é uma graça que alcançamos da parte de Deus por nos ter enviado Jesus Cristo. E Ele se entregou em sacrifício por nós. Você já deu ou sofreu uma martelada nos dedos?  Doeu? Acho que não. Se tivesse doído, daria mais valor ao sacrifício do Nosso Amado Mestre... Os pregos penetraram em sua carne; os espinhos enterraram-se em sua fronte... Encenação? Alguns acham que sim. E você?  A graça do Senhor Jesus será abundante à medida que andemos de fé em fé e não abrimos espaços para o pecado.  A graça será abundante quando aceitamos suportar as aflições do caminho, por amor a Ele. E a graça perderá a eficácia e será nula, se porventura apostatarmos da fé. Não existe caminho mais excelente que esse. As dores que sofremos por amor a Jesus Cristo, pelo que Ele sofreu no calvário, nos dá a convicta certeza que entraremos no céu de glória. Não importam as lágrimas, o abandono dos amigos, parentes... Nada importa se estivermos com Ele bem juntinho a nós e nós, agarrados em Suas vestes. Experimente atravessar o rio. Falta pouco, pois, o grande deserto já ficou lá atrás. Vislumbre o céu. Ele é seu. Ele é nosso.
Que o Senhor os abençoe abundantemente.
Amém!!!

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com vós todos. Amém (2ª cor 13.13).



Com a benção da Trindade, o apóstolo Paulo nos ensinou como devemos conviver. Na sociedade, como na igreja, somos diferentes: Na cultura, na cor da pele, na situação financeira, nos gostos, nos pontos de vista...  E temos de conviver com essas diferenças, pois se não fosse assim, o mundo seria um verdadeiro campo de batalha. Um verdadeiro cabo de guerra. Do outro lado do planeta, as guerras se sucedem porque um não quer dar razão ao outro. As opiniões se divergem, mas a vontade de alguns poucos, querem descê-las garganta abaixo da maioria sem dar chance de escolha. A democracia dá o exemplo: Milhões de pessoas, diferentes uma da outra, convivem juntas, namoram e se casam sem conflitos, pois entendem que, se alimentarem os conflitos vão acabar sozinhos. E ninguém quer ficar só... Conflitos existirão por muitos anos, se Jesus não vier buscar a sua igreja. E o amor, onde fica no meio de tudo isso? Amar é confrontar ideias, voltar atrás, corrigir rotas e chegar a um lugar comum, pedir desculpas, mesmo que o outro não aceite.  E aí está a graça. A graça do Senhor Jesus Cristo é a nossa aceitação da parte dele. Assim como Ele nos aceitou, sem reservas, sem perguntas, sem cobranças, devemos também estender essa graça para com os nossos semelhantes. Nós temos o grande defeito de separar pessoas. Os que agradam, ficam do lado de cá. Os que não agradam, ficam do outro lado e assim vamos vivendo e fingindo que estamos com a salvação garantida. Graça é um presente de Deus em Jesus Cristo para nós. Quem somos nós que amamos uns e aniquilamos outros? Que graça do Senhor está em mim se não aceito meu semelhante do jeito que ele é? Com seus defeitos, porque eu também tenho os meus; com suas manias, eu também tenho as minhas; com suas fraquezas, como sou fraco! Mas, eu tenho em mim uma falsa santidade e quero que meu irmão seja santo a qualquer custo não importa as lágrimas que, por ventura ele venha derramar. A benção apostólica atinge um universo cristão enorme.  Quando entendermos a mensagem, vamos agir diferente... Vamos deixar os egoísmos e aceitar as diferenças dos nossos irmãos porque um dia nós fomos eles. Lembram-se? Quantos de nós não se sentiram acuados dentro da igreja com vontade de sair correndo sem olhar pra trás? Hein? O que nos segurou na presença de Deus foi o Seu grande amor que não nos deixou desamparados. E esse amor imensurável supera todas as barreiras, cura todas as feridas, ameniza todos os sofrimentos, enxuga toda lágrima e nos dá a certeza de termos paz com Ele. E a comunhão? Comunhão é confraternização. É o ato de tomar parte, aceitar, participar, estar de acordo... Quando isso acontece em nosso meio? Será que quando estamos reunidos, verdadeiramente estamos em comunhão com nossos irmãos? O apostolo Paulo em sua carta aos Efésios 4. 1-6, diz: Rogo-vos, pois eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, procurando guardar a unidade do Espírito pelo vinculo da paz; há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos, e em todos. Formamos um único corpo. Ao invés de nos concentrarmos naquilo que nos divide, devemos nos lembrar daquilo que nos une: Um corpo, um Espírito, um Senhor, uma fé, um batismo, um Deus. Nós, somos capazes de nos complementar uns aos outros através do amor de Cristo.
Que o Senhor os abençoe abundantemente.