quarta-feira, 26 de setembro de 2012

As dores do abandono



Você já observou o céu quando o temporal se aproxima? Pois é. O coração de uma alma abandonada fica do mesmo jeito: Sem brilho, sem gosto, sem cor... Um tremendo vazio. Às vezes somos deixados para trás na doença, nos vícios, na velhice, no desemprego, na igreja... Olha só: Onde deveríamos estar cercados de amigos e irmãos... É onde estamos mais abandonados. Olhamos para todos os lados e... Nada. Nem um Jônatas, aquele amigo de Davi, para emprestar o ombro amigo. Olhamos então para o alto e encontramos Aquele que nunca nos deixa só. Prometeu nos amparar sempre... E cumpre a promessa. A nossa volta existem muitos abandonados. É só olharmos nos olhos das pessoas nas ruas. Olhos carentes de afeto... De um abraço bem apertado...  De um toque. Você se habilita? De vez em quando aparecem os “amigos do abraço”: Aqueles que ficam nas ruas postados em posições estratégicas e, quando passa um despercebido, recebe um grande, forte e gostoso abraço. Vamos nos aproximar mais das pessoas... Estamos nos afastando perigosamente da comunhão fraternal. Ficar só dói. Dói demais. Só quem sentiu na pele sabe a intensidade da dor. E, não a deseja para o próximo. A dor é dele. Não deseja para ninguém. Você não quer ser um abandonado? Quer? Então comece a plantar as sementes hoje, agora: Na família, no trabalho, na escola (Faculdade), na igreja... Sim. Vamos cultivar o amor fraternal. Não importa se o seu vizinho, seu amigo ou parente é de outra crença. Adote-o.  Jesus o abençoará ricamente.

 Amém.

domingo, 23 de setembro de 2012

Inveja, um grave pecado





A inveja nasceu no coração de Lúcifer. Depois, teve lugar no coração de Eva, Caim, os irmãos de José, Miriam, Absalão... Temos os sacerdotes da sinagoga que, por inveja, mandaram prender e matar Jesus, os apóstolos, que também sofreram pela inveja de outros... O coração humano é suscetível a emoções malignas e se deixa levar por esse sentimento que afeta a nossa convivência com o semelhante. Deus deu a cada um de nós jeitos e maneiras diferentes de agir, falar, trabalhar, cantar, ensinar, etc. Se eu não tenho nenhum desses quesitos, procurarei desenvolver outros. O Senhor há de me capacitar. É só buscar a Sua face e não invejar meu irmão.  A inveja, ela tem lugar no coração dos incapazes. Aquele que não tem disposição de lutar por si mesmo cria “olho gordo” em cima do próximo. Isso acontece nas escolas, no trabalho, nas igrejas... É triste quando você devota amizade, carinho e amor por uma pessoa, um colega ou um irmão e, quando você percebe é tarde: Ele te dá uma rasteira e passa por cima que nem um rolo compressor.  Na área ministerial é um perigo! Quantos tentam derrubar o pastor para tomar o seu lugar. E ele às vezes nem percebe que a cobra está ali do seu lado. O Senhor condena esse sentimento. O que Ele disse a Caim? Se bem fizeres, não haverá aceitação para ti? E, se não fizeres bem, o pecado jaz à porta, e para ti será o seu desejo, e sobre ele dominarás (Gn 4.7). É um conselho para todos nós. Se somos fieis a Cristo, vamos ter o mesmo sentimento de amor, de carinho... Vamos olhar com os olhos de Cristo.                                                

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

A perda dos bens terrenos



Temos, no livro de Jó um grande ensinamento: Ali, o Senhor nos mostra como devemos nos comportar com referência aos bens terrenos. Jó era riquíssimo, mas, não deixava o seu coração ser corrompido pelos bens materiais. Tinha uma família linda, mas, punha todos aos cuidados do Senhor. Ele sabia que tudo o que possuía era proveniente do Senhor...  Hoje, mais que nunca, está em voga o ter em contraposição ao ser. As pessoas correm de um lado a outro em busca de coisas, desnecessárias e não perguntam ao Espírito Santo se é da Sua Soberana vontade ou não. Se Deus ‘proveu o cordeiro para Abraão nos proverá também. Paulo estava preocupado com algo que o incomodava: Clamou ao Senhor e, qual foi a resposta? “A minha graça te basta...” (II Cor 12.9). O amor de Deus é grande e poderoso para preencher o vazio e a solidão que tentar invadir a nossa alma e a Sua graça é infinita e incomensurável. O homem natural se desespera diante de uma perda financeira, um emprego, oportunidades de carreira, etc. Já o homem espiritual não permite que nada disso interfira no seu relacionamento com o Altíssimo. Novamente Jó: “Nu saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá; o Senhor deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor (Jo 1. 21)”. É difícil perder alguma coisa? Lógico que é. Mesmo nós cristãos, não gostamos de perder. Nem aceitamos. Mas, não devemos nos esquecer de que Deus está no controle de nossas vidas. Eu posso falar disso com propriedade. Eu senti na pele a perda, mas, sabia também que Deus estava bem próximo de mim e não me abandonaria como não me abandonou. Glória à Deus! Tudo posso naquele que me fortalece. Como, às vezes nos esquecemos disso! À primeira intempérie, desmontamo-nos como um castelo de areia. Ficamos como geleia... Devemos lançar sobre o Senhor todas as nossas angústias e ansiedades. Não desista, insista. Ele cuida de você em todo o tempo e não se esquece dos seus. Porventura pode uma mulher esquecer-se tanto de seu filho que cria, que não se compadeça dele, do filho de seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse dele, contudo eu não me esquecei de ti (Is.49.15).
Amém.

domingo, 9 de setembro de 2012

A angústia das dívidas



Dívidas! Um tormento na vida do ser humano e, na maioria das vezes, o culpado é o próprio. O consumismo desenfreado tomou conta do povo por conta das incontáveis novidades que são despejadas no mercado. Mil novidades! Agora, esse mesmo consumismo, adentrou a igreja e são poucos os cristãos que agem com moderação. É preciso ter controle sobre os nossos gastos. Nós mais ainda! Por causa do mau testemunho diante dos não crentes. Nada de comprar por impulso ou porque “meu irmão tem, eu quero também”. Deus não se agrada da cobiça, da inveja e tudo que se correlacione com esse assunto. É preciso, é necessário viver uma vida em santificação também nessa área. É preciso ter disciplina e bom senso ao adquirir os bens de consumo. Cuidado com os cartões de credito, com cheques pré-datados para não ficar depois correndo atrás do pastor para ajudá-lo em oração “porque estou numa tribulação tremenda”. Tribulação essa que você mesmo procurou. Famílias são destroçadas por conta das dividas, casamentos destruídos, filhos se rebelam, etc. Tudo isso por não ter um orçamento financeiro para controlar os gastos. Para não ficar por aí gastando o que não pode gastar. Vamos parar de querer imitar os outros! Vamos viver a nossa própria vida! É tão simples fazer uma planilha de consumo mensal... É tão simples viver... Porque complicar?
Amém.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

A rebeldia dos filhos



Como herança do Senhor, os filhos são bênçãos em qualquer lar, quer seus pais sejam crentes ou não. A Bíblia nos insta a todo o momento dar aos filhos a devida orientação cristã: “Não retires a disciplina da criança” (Pv 23.13). A disciplina, aplicada na hora certa, forma o caráter. E essa formação moral, ativada no momento certo, vai acompanhá-los pelo resto de suas vidas. É no lar que se educa a criança, não com pancadas e violências e sim, com exemplos e diálogos coerentes com a idade delas. A falta de uma conversa franca acarreta em muitos males que poderiam ser evitados se o problema ou dificuldade momentânea fossem abordados no inicio. A falta de exemplo transtorna muitos lares. Temos na narrativa bíblica vários exemplos de rebeldia: Hofni e Fineias, por falta de uma ação por parte do seu pai Eli, morreram drasticamente; Caim, mesmo tendo uma boa educação moral, não seguiu os ensinamentos de seus pais Adão e Eva; Absalão tentou usurpar o trono de Davi, que nunca foi um pai presente. E sem contar os próprios Hebreus que varias vezes se rebelaram contra o Senhor, teu Deus, e tiveram como consequência: O cativeiro Assírio e Babilônico. A responsabilidade final recai sobre os pais. Somos nós os principais atores nesse enredo maravilhoso que Deus nos confiou. E Ele vai cobrar de nós se formos negligentes. Se aos filhos Ele aconselha: “Honra a teu pai e a tua mãe, como o Senhor, teu Deus, te ordenou...” (Dt 5.16). Aos pais, Ele dá um mandamento: “E estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração; e as intimaras a teus filhos e delas falaras assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te” (Dt 6. 6 e 7).
Amém.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

A despensa vazia



É difícil imaginar uma situação adversa. Mas, inexoravelmente ela vem ao nosso encontro. Deus, o Senhor de nossas vidas não nos esquece e nem desampara e sempre tem uma solução para os nossos problemas. Mas, e nós? Temos agradado ao Senhor com as nossas demonstrações de amor? Onde está esse amor? Quando alguém chega necessitado, o despedimos com um “o Senhor é o dono do ouro e da prata” e de mãos vazias. Existem no meio da igreja vários irmãos que necessitam da nossa ajuda material, e não apenas das orações. É necessário que os ajudemos: Essa é a prática do verdadeiro amor fraternal que fala o nosso irmão João em seu evangelho: Jo 15. 9-17. Acredito que duas coisas comovem o coração de Deus: a prática do amor fraternal e a intercessão, coisas esquecidas em algumas igrejas. Não devemos esquecer                                                                                                                                                                                                                      que isso faz parte da nossa missão. Se eu amo o meu próximo, quero o melhor para ele como também para mim. Como me sinto sem chão se sei de alguém quem não tem provisões em casa para si e seus filhos! Eu já passei por isso. Foram dois dias, mas foram dias terríveis! O Senhor disse: ”Ame o seu próximo como a ti mesmo”. Então? Estender as mãos hoje pode lhe trazer uma benção amanhã... Vamos investir mais no Reino de Deus “enquanto temos tempo, façamos o bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé” Gl 6. 10. O Senhor quer operar um grande milagre em nossas vidas. Não será essa a chance D’Ele nos abrir as portas das bênçãos? 

O Senhor os abençoe. Amém

sábado, 1 de setembro de 2012

As aflições da viuvez



O estado de viuvez significa abandono, desamparo, solidão... Por isso, Deus em Sua palavra, deixou leis que amparassem os viúvos. Muitas vezes eles ficam em situação difícil quando perdem o seu (sua) parceiro (a): Tanto espiritual quanto material e até emocional e, por isso, carecem do apoio incondicional das pessoas próximas: parentes ou irmãos em Cristo.  A igreja local tem um papel significativo diante dessa questão (pois a Bíblia assim ordena), com o amparo psicológico, aconselhamentos...  E ajuda financeira, se for o caso. Por outro lado, uma pessoa nessas condições, se estiver centralizada na Bíblia e uma família no centro da vontade do Senhor, encontra refúgio e refrigério em Cristo Jesus. Dessa maneira consegue ultrapassar esses instantes amparados pela graça do Senhor, pois Ele tem um cuidado especial para com elas. Mesmo assim, precisam do apoio dos irmãos em Cristo. Já outros, sem apoio da lei, veem-se em situação difícil. Paulo, em sua primeira epístola a Timóteo, 5.16 aconselha: “Se algum crente ou alguma crente tem viúvas, socorra-as, e não sobrecarregue a igreja, para que se possam sustentar as que deveras são viúvas”. Obs.: Na época da igreja primitiva, as viúvas não tinham pensão alimentícia, seguro social, seguro de vida e havia ainda a dificuldade de trabalhos honrados e, com isso, ficavam impossibilitadas de se sustentar. Por essa razão, Paulo dá esse conselho à Timóteo. Amém.