segunda-feira, 30 de abril de 2012

Um sonho que causa inquietação

Cantares 5.2-7
Eu dormia, mas, o meu coração velava; eis a voz do meu amado, que estava batendo: Abre-me, irmã minha, amiga minha, pomba minha, minha imaculada, porque a minha cabeça está cheia de orvalho, os meus cabelos, das gotas da noite. Já despi as minhas vestes; como as tornarei a vestir? Já lavei os meus pés; como os tornarei a sujar? O meu amado meteu a sua mão pela fresta da porta e o meu coração estremeceu por amor dele. Eu me levantei para abrir ao meu amado, e as minhas mãos destilavam mirra, e os meus dedos gotejavam mirra sobre as aldravas da fechadura. Eu abri ao meu amado, mas já o meu amado se tinha retirado e se tinha ido; a minha alma tinha-se derretido quando ele falara; busquei-o e não o achei; chamei-o, e não me respondeu. Acharam-me os guardas que rondavam a cidade, espancaram-me e feriram-me; tiraram o meu manto os guardas dos muros. (Ct. 5.2-7)

“O livro de Cantares é bastante peculiar: conta a história do amor entre o Rei Salomão e uma donzela judia (a Sulamita). Um romance espetacular visto do ponto de vista humano como alguns historiadores gostam de situá-lo. A bem da verdade, além de ser um belo romance de amor entre um homem e uma mulher é, também, uma alegoria do amor de Deus e Israel e, por extensão, a Sua Igreja. Aprendemos aqui sobre o amor, o casamento e o sexo, e vemos como a intimidade e a unicidade do relacionamento entre marido e mulher refletem o amor de Deus por seu povo (Ef. 5.22-33). Ao ler Cantares, lembre-se de que você é amado por Deus, e comprometa-se a olhar a vida, o sexo e o casamento do ponto de vista do Senhor.” (Bíblia de Estudo e Aplicação Pessoal)

Às vezes, quando estamos no melhor sono de nossas vidas, o Senhor nos dá um toque. Ele quer uma intimidade conosco... Quer conversar conosco, nos ouvir, nos aconselhar... Até sentimos Ele nos tocando... E chamando: Dá-me, filho meu, o teu coração, e os teus olhos observem os meus caminhos (Pv. 23.26). Mas... “Ah, Senhor. O sono tá tão gostoso... O sonho tá tão bom... Depois eu levanto e oro”. Salomão chamou, chamou... E a Sulamita não o atendeu. A desculpa? Já despi as minhas vestes; como as tornarei a vestir? Já lavei os meus pés; como os tornarei a sujar? Assim também agimos nós quando o Senhor nos desperta para a oração (Agora, Senhor? Eu estou tão cansado... Não pode ser outra hora?) e quando nos damos conta e despertamos do sono ou do sonho, o Senhor já se afastou, sentimos o Seu perfume, mas, Ele já não está ali. Assim também aconteceu com a donzela. Quando se deu conta do descaso, se levantou cheia de desejo: Eu me levantei para abrir ao meu amado, e as minhas mãos destilavam mirra, e os meus dedos gotejavam mirra sobre as aldravas da fechadura. Eu abri ao meu amado, mas já o meu amado se tinha retirado e se tinha ido; a minha alma tinha-se derretido quando ele falara. O nosso coração fica em pedaços. Fica como que um buraco no lugar do estomago. Um vazio imenso... Choramos em silencio a oportunidade perdida e ficamos pasmados diante do espaço do quarto que repentinamente fica frio. Onde está o Amado de minha alma? Onde? Ele se esquivou de mim por não buscá-lo no tempo oportuno...! Quando terei outra chance? E a preocupação vai aumentando, aumentando... Torna-se insustentável.

A Sulamita sai pelas ruas buscando e chamando o seu amor. Não o encontra. É espancada e ferida pelos guardas que faziam a ronda noturna e tiram o seu manto. Se ela tivesse aberto a porta para o seu amado poderia sair a qualquer hora que ninguém a importunaria. Porque? Ela estaria impregnada do perfume de Salomão e, os guardas, ao sentir o tal perfume... Epa! Não toquem nessa mulher! Ela pertence ao Rei...! Quando nós não buscamos ao Senhor e não temos intimidade com Ele, o Teu perfume não exala de nós. Somos confundidos com o mundo, espancados e feridos e até a nossa capa é tirada: Ela representa a nossa identidade, nossa semelhança, a nossa unção, a nossa comunhão... Perdemos tudo por não nos aproximarmos de Nosso Deus intermitentemente. Teu conselho? Guarda o que tens, para que ninguém roube a tua coroa. Ap. 3.11b. Não façamos como a Sulamita. Busquemos ao Senhor enquanto há tempo, enquanto temos fôlego para clamar. Quando Ele chamar, levantemos e abramos as nossas mentes, corações e braços e corramos ao encontro D’Ele. Achegemo-nos a Deus e Ele nos fortalecerá para prosseguirmos adiante. A Sulamita, no decorrer da história bíblica e em meio a provas e tribulações consegue o tão sonhado amor do seu amado. A igreja sofre reveses, baixas, perseguições e é até caluniada, mas o nosso Deus, o Amado de nossas almas está sempre por perto e, como a donzela, até num suspiro de alma, Ele entende o que estamos sentindo e nos concede além do que pensamos ou pedimos. Ef. 3.20

Quando você olhar para o livro de Cantares, lembre-se que Deus está ali. Em cada vírgula, ponto, reticências... Com o Seu olhar de amor esperando você. Não o deixe esperando... Corra para Ele, abrace-o, apaixone-se, morra de amor...

Que o Senhor os abençoe abundantemente
Amém!!!

Um sonho que causa inquietação

Cantares 5.2-7 (15/04/2012)
Eu dormia, mas, o meu coração velava; eis a voz do meu amado, que estava batendo: Abre-me, irmã minha, amiga minha, pomba minha, minha imaculada, porque a minha cabeça está cheia de orvalho, os meus cabelos, das gotas da noite. Já despi as minhas vestes; como as tornarei a vestir? Já lavei os meus pés; como os tornarei a sujar? O meu amado meteu a sua mão pela fresta da porta e o meu coração estremeceu por amor dele. Eu me levantei para abrir ao meu amado, e as minhas mãos destilavam mirra, e os meus dedos gotejavam mirra sobre as aldravas da fechadura. Eu abri ao meu amado, mas já o meu amado se tinha retirado e se tinha ido; a minha alma tinha-se derretido quando ele falara; busquei-o e não o achei; chamei-o, e não me respondeu. Acharam-me os guardas que rondavam a cidade, espancaram-me e feriram-me; tiraram o meu manto os guardas dos muros. (Ct. 5.2-7)

“O livro de Cantares é bastante peculiar: conta a história do amor entre o Rei Salomão e uma donzela judia (a Sulamita). Um romance espetacular visto do ponto de vista humano como alguns historiadores gostam de situá-lo. A bem da verdade, além de ser um belo romance de amor entre um homem e uma mulher é, também, uma alegoria do amor de Deus e Israel e, por extensão, a Sua Igreja. Aprendemos aqui sobre o amor, o casamento e o sexo, e vemos como a intimidade e a unicidade do relacionamento entre marido e mulher refletem o amor de Deus por seu povo (Ef. 5.22-33). Ao ler Cantares, lembre-se de que você é amado por Deus, e comprometa-se a olhar a vida, o sexo e o casamento do ponto de vista do Senhor.” (Bíblia de Estudo e Aplicação Pessoal)

Às vezes, quando estamos no melhor sono de nossas vidas, o Senhor nos dá um toque. Ele quer uma intimidade conosco... Quer conversar conosco, nos ouvir, nos aconselhar... Até sentimos Ele nos tocando... E chamando: Dá-me, filho meu, o teu coração, e os teus olhos observem os meus caminhos (Pv. 23.26). Mas... “Ah, Senhor. O sono tá tão gostoso... O sonho tá tão bom... Depois eu levanto e oro”. Salomão chamou, chamou... E a Sulamita não o atendeu. A desculpa? Já despi as minhas vestes; como as tornarei a vestir? Já lavei os meus pés; como os tornarei a sujar? Assim também agimos nós quando o Senhor nos desperta para a oração (Agora, Senhor? Eu estou tão cansado... Não pode ser outra hora?) e quando nos damos conta e despertamos do sono ou do sonho, o Senhor já se afastou, sentimos o Seu perfume, mas, Ele já não está ali. Assim também aconteceu com a donzela. Quando se deu conta do descaso, se levantou cheia de desejo: Eu me levantei para abrir ao meu amado, e as minhas mãos destilavam mirra, e os meus dedos gotejavam mirra sobre as aldravas da fechadura. Eu abri ao meu amado, mas já o meu amado se tinha retirado e se tinha ido; a minha alma tinha-se derretido quando ele falara. O nosso coração fica em pedaços. Fica como que um buraco no lugar do estomago. Um vazio imenso... Choramos em silencio a oportunidade perdida e ficamos pasmados diante do espaço do quarto que repentinamente fica frio. Onde está o Amado de minha alma? Onde? Ele se esquivou de mim por não buscá-lo no tempo oportuno...! Quando terei outra chance? E a preocupação vai aumentando, aumentando... Torna-se insustentável.

A Sulamita sai pelas ruas buscando e chamando o seu amor. Não o encontra. É espancada e ferida pelos guardas que faziam a ronda noturna e tiram o seu manto. Se ela tivesse aberto a porta para o seu amado poderia sair a qualquer hora que ninguém a importunaria. Porque? Ela estaria impregnada do perfume de Salomão e, os guardas, ao sentir o tal perfume... Epa! Não toquem nessa mulher! Ela pertence ao Rei...! Quando nós não buscamos ao Senhor e não temos intimidade com Ele, o Teu perfume não exala de nós. Somos confundidos com o mundo, espancados e feridos e até a nossa capa é tirada: Ela representa a nossa identidade, nossa semelhança, a nossa unção, a nossa comunhão... Perdemos tudo por não nos aproximarmos de Nosso Deus intermitentemente. Teu conselho? Guarda o que tens, para que ninguém roube a tua coroa. Ap. 3.11b. Não façamos como a Sulamita. Busquemos ao Senhor enquanto há tempo, enquanto temos fôlego para clamar. Quando Ele chamar, levantemos e abramos as nossas mentes, corações e braços e corramos ao encontro D’Ele. Achegemo-nos a Deus e Ele nos fortalecerá para prosseguirmos adiante. A Sulamita, no decorrer da história bíblica e em meio a provas e tribulações consegue o tão sonhado amor do seu amado. A igreja sofre reveses, baixas, perseguições e é até caluniada, mas o nosso Deus, o Amado de nossas almas está sempre por perto e, como a donzela, até num suspiro de alma, Ele entende o que estamos sentindo e nos concede além do que pensamos ou pedimos. Ef. 3.20

Quando você olhar para o livro de Cantares, lembre-se que Deus está ali. Em cada vírgula, ponto, reticências... Com o Seu olhar de amor esperando você. Não o deixe esperando... Corra para Ele, abrace-o, apaixone-se, morra de amor...

Que o Senhor os abençoe abundantemente
Amém!!!