sexta-feira, 20 de abril de 2018

Escapa-te por tua vida, não olhes para trás de ti e não pares na campina. Gn. 19.17- 14-04-18

Foi dada a Ló uma nova chance de salvar a sua vida e sua família. Abraão imaginava que a família de Ló tivesse alguns descendentes, por isso a sua oração foi tão veemente. Assim como Ló, incorremos em pecados que nos coloca em perigo e ficamos indecisos em romper as barreiras do pecado e seguir a direção que o Senhor nos mostra. 
É mais fácil acomodar-se e ficar usufruindo das benesses do mal, sem atinar para um tão grande livramento que o Senhor nos quer dar. A oração de intersecção que fazemos por nós e nós pelos irmãos são bem vistas por Deus. Uma decisão depende da oração intercessória de um cristão justo e pronto a interceder pelo próximo e o Senhor intervém. “A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos (Tg 5.17)”.   
Devemos deixar de ser egoístas e buscarmos no exemplo de Abraão o altruísmo, tão difícil de ver em na comunidade cristã, pra nos preocuparmos mais com os outros do que com nós mesmos. Se estou forte, talvez meu irmão não esteja na mesmo situação e necessita do meu apoio espiritual para que ele possa vencer a batalha espiritual que está vivendo. É fácil? Não, não é. Atualmente nós não temos tempo pra nos preocuparmos com o próximo.  Estamos mais preocupados com nossos problemas e sonhos que nos esquecemos de estender a mão e ajudar o nosso irmão do lado. Só pensamos no próximo quando somos nós mesmos os necessitados de oração. Aí, vamos enxergar o nosso próximo pra implorar e pedir a sua intercessão ao Senhor para nos livrar do mal. Jesus nos exortou a orar em todo o tempo, incansavelmente, incessantemente para que o mal não nos alcançasse e nem aos nossos irmãos. 
A igreja como um todo precisa se unir na oração uns pelos outros para que juntos, vençamos o mal. A união nos fortalece e nos faz mais que vencedores. Abraão intercedeu por Ló e pela cidade, pois achava que a família de Ló havia crescido e tinha muitos descendentes. Por isso a sua insistência. Mas, ele tinha intimidade com o Senhor. Uma intimidade tal que se atrevia a pedir com insistentemente. O relacionamento de Abraão com Deus era indiscutivelmente muito especial. E nós? O quão próximos estamos de Deus? Qual a nossa intimidade com Ele? 
É imprescindível que tenhamos essa intimidade com o nosso Deus. Dependemos D’Ele para viver e romper as barreiras das dificuldades. Dependemos D’Ele para vencer as hostes do Inimigo. Dependemos D’Ele, pois, somos D’Ele e só com Ele podemos escapar das ciladas malignas e preservar as nossas vidas. Devemos estar atentos para não sucumbir ao pecado e escapar da mira dele para não perdermos a nossa coroa.

O Senhor os abençoe abundantemente.

Amém!!!

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

As Manifestações do Espírito Santo-03-09-17

Antes de tecer considerações sobre as manifestações do Espírito santo, devemos considerar que, ser cheio do Espírito Santo não é ser batizado com o Espírito Santo, mas um depende do outro. O crente pode estar batizado, porém, não estar cheio do Espírito. Por essa razão vemos muitos crentes batizados com o Espírito santo, provocando escândalos no meio cristão, pois não são cheios do Espírito e, consequentemente não cultivam os frutos do Espírito. O ideal é que tenhamos as duas experiências em nossas vidas: Precisamos estar cheios e ao mesmo tempo batizados com o Espírito. Assim não escandalizamos ninguém e podemos ser usados para abençoar muitas pessoas. Já os dons do Espírito são dados por Deus à igreja para edificação dos santos. 
O Espírito Santo se manifesta na igreja de várias maneiras desde o pentecostes, quando desceu sobre os crentes de maneira evidente com sons como de vento e línguas como que de fogo. Os dons foram dados à igreja como presentes também para do propagação do evangelho. Essa experiência do batismo com o Espírito Santo se repete nos dias atuais na igreja como evidência da Sua presença em nossas vidas. Não tanto quanto nos dias de pentecostes, pois o som como que de vento e línguas como de fogo, não se repetirão mais em nosso meio. 
Não foi vento e tampouco fogo. O que encheu a casa foi o som, não algum vento. Aquilo foi apenas uma comparação e o fogo, não era literal provocado por algo em combustão, era um fogo transcendental e grandioso. Isso para evidenciar a ocasião. Para que os dons do Espírito se manifestem no crente e, para ele comportar-se decentemente, ele precisa ser cheio do Espírito.  Quando estamos cheios do Espírito Santo, nós produzimos os frutos do Espírito: amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio (Gálatas 5:22,23) e experimentamos a presença de Deus constantemente em nosso coração.

domingo, 30 de julho de 2017

Ester, a esperança -08-11-16


Havia uma festa. Nos momentos finais dessa festa o rei Assuero, já bastante alterado pela bebida desenfreada, queria mostrar a sua rainha aos príncipes, talvez para despertar a inveja deles, pois ela era uma mulher muito bela. Mas, a rainha Vasti recusou-se a se apresentar ao rei, pois ali no recinto pomposo estavam todos bêbados pelo consumo desenfreado e irrestrito de álcool (Et 1:7, 8) que  não era incomum nessas ocasiões. O que o rei queria era entreter os seus convidados com a presença da rainha, presença essa totalmente masculina e bastante embriagada e ela não estava disposta a servir de espetáculo. O rei não aceitou e, incentivado por conselheiros, a destituiu do cargo, isto é, divorciou-se dela e buscou no império, algumas jovens lindas e virgens. Assuero, pelo visto, não tinha muito amor por sua esposa. Só em pensar em ridicularizá-la pelos príncipes e depois, ao ouvir os conselhos, deixa claro que não tinha amor pela esposa. Isto abriu caminho para Ester. Ela não foi voluntariamente ao palácio do rei. A convocação se deu por decreto real. A jovem Hadassa nem de longe poderia supor que a sua estada na Babilônia iria salvar o seu povo. A razão por Mardoqueu não deixar a menina revelar a sua origem era para salvaguardar a sua vida ali na imponente Susã. No palácio havia jovens de diferentes partes do império e, cada uma delas tinha o propósito ou sonho de se tornar a rainha daquele império ou, na pior da hipótese, favorita do rei. Guardar segredo, nesse caso, foi o melhor conselho que ela recebeu, pois a prudência é uma virtude. A história não conta, mas, pode ter acontecido muitas armações entre elas tentando derrubar a possível oponente. Rivalidades nesse tipo de seleção são muito comuns nos dias atuais, que dirá naqueles dias...   Ao se tornar rainha, através do primo Mardoqueu, descobre o complô contra os judeus, e imediatamente convoca, através dele, três dias de jejum e oração para poder chegar ao rei. Mesmo assim com certo receio, pois havia trinta dias que o rei não a chamara. Missão cumprida, ela se apresenta ao rei. Apesar do livro de Ester não mencionar o nome de Deus, Ele está implicitamente ligado a cada ação do povo ali no cativeiro e, por que não dizer, na vida da jovem judia. Tudo o que transcorreu naquele lugar foi na direção do Senhor e na glorificação do Seu nome. Todos os atos, até o mais simples foi direcionado por Deus, pois Ele preparou a situação e o seu povo decidiu agir. Em todo o livro vemos a Mão de Deus guiando as atitudes daqueles que estão dispostos a não ceder à luta. Ester e Mardoqueu mostraram que num mundo que respirava idolatria, a fé em um único Deus pode fazer a diferença. Ao sentir que a prima estava reticente, Mardoqueu então lhe responde: “... Não imagines no teu íntimo que, por estares na casa do rei, escaparás só tu entre todos os judeus. Porque, se de todo te calares neste tempo, socorro e livramento de outra parte sairá para os judeus, mas tu e a casa de teu pai perecereis; e quem sabe se para tal tempo como este chegaste a este reino? (Et 4:13,14)”. Lembremos-nos de Ester, como um instrumento nas mãos de Deus a fim de livrar o povo hebreu da destruição iminente. Todos nós somos instrumentos de Deus e, mesmo que às vezes Ele fica em silêncio e não responde de imediato as nossas orações, Ele está bem perto de nós nos ouvindo e nos guardando. Devemos estar preparados, pois não sabemos o momento que Ele vai nos usar para os Seus propósitos. Hadassa foi para Susã sem saber ao certo o porquê e pra onde estava indo, mas Deus, onisciente, já tinha tudo preparado. Em Todo o tempo Ele está presente pra livrar o Seu povo. Mesmo quando muitos de nós pensamos que não está perto Ele está bem presente. Ester contribuiu para que a nação judaica não fosse aniquilada no cativeiro babilônico. Deus, em sua Presciência, providenciou um fato veraz importante: A continuação do Seu povo dentro da Babilônia e, consequentemente a sua preservação. E, por gerações e gerações, Ester é reverenciada como a mulher que, se expondo ao risco, deixou a fé falar mais alto.
Que o Senhor os abençoe abundantemente.

Amém